Yeda, ainda

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  • sábado, 15 de janeiro de 2011
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  • O tal do Novo Jeito de Governar acabou, mas seu vazio permanece, ou ao menos mudou de endereço, pois passou das ideias pros cofres do estado do Rio Grande do Sul, arrombados em R$ 150 milhões. Só sabemos disso porque a oposição venceu. Do contrário, a falta de transparência manteria no ar a mentira do défice zero.

    *

    Yeda estava certa ao dizer que sua administração iria entrar pra história do estado do Rio Grande do Sul. Mas ela poderia ter nos avisado que os historiadores se debruçariam sobre boletins de ocorrência.

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    O Diário gauche publicou o texto definitivo sobre a despedida de Yeda do poder. Meu trecho preferido: «O ponto alto do seu discurso de despedida do Piratini, entretanto, foi a afirmação segundo a qual o general Bento Gonçalves da Silva teria sido o primeiro governante guasca a ser inquilino do Palácio Piratini, tendo o cuidado até de precisar a data. Para a governadora tucana o fictício acontecimento ocorreu no ano de 1921, quando todos sabem que o dirigente farrapo morreu em julho de 1847. Não é de estranhar mesmo esses exercícios súbitos de ficção em Yeda, mas sim, do silêncio solidário da mídia amiga do Rio Grande.»


    Atualizado 9h30.
     
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