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2012 APITA NA CURVA, E O PT DE PORTO ALEGRE NÃO PODE PERDER ESTE TREM!

Rumo à Estação Porto Alegre
   As lideranças petistas começam, felizmente, a se dar conta de que – sim, o PT pode e deve! – ter candidatura própria na eleição para a prefeitura de Porto Alegre.
     Após um período pensando que a única saída seria entregar a cabeça de chapa para algum aliado da esfera estadual (PCdoB, PSB e, pasmem, o PDT), os petistas começam a acordar para uma realidade que se impõe: o PT é a maior força política da Capital, já governou Porto Alegre por 16 anos, tem a maior bancada de vereadores, e ainda detém os governos estadual e federal. Além disso, como se abordará adiante, os aliados não estão com esta bola toda para que o PT se rebaixe a uma posição de mero coadjuvante em 2012.
     Na verdade, a tonteira inicial deveu-se ao imenso trabalho realizado para a recomposição da antiga Frente Popular, visando a reagregação – com sucesso – do PCdoB e do PSB ao bloco de esquerda para enfrentar a eleição estadual. Como sabido, estes partidos, queixosos sobre a forma como o PT os teria tratado ao longo do tempo, relegando-os a posições secundárias nas candidaturas majoritárias e nos governos, não vinham acompanhando o PT nas últimas eleições, levando este a um isolamento que gerou resultados eleitorais desfavoráveis nos últimos anos. E, de quebra, o ingresso do PDT no governo estadual, depois de disputar a vaga, através da candidatura Fogaça, com o próprio Tarso. Sinal dos tempos...
     Nesta esteira, desde a eleição de 2010 passou a vigorar um estranho quase-consenso de que o PT deveria abrir mão da cabeça de chapa em favor de algum dos aliados estaduais, havendo quem, inclusive, defendesse o apoio à reeleição de José Fortunati, o ex-petista que herdou a Prefeitura de Porto Alegre após a desastrada renúncia de José Fogaça para tomar uma surra de Tarso Genro ainda no primeiro turno da eleição estadual. A maluquice foi tamanha que já tinha gente (grande) do PT se escalando para cargos no Governo Fo-Fo (Fogaça-Fortunati), pois o apoiando este último, o PT receberia, como hors d’oeuvre, cargos já no atual governo, este coberto de escândalos.
     Mas parece que a razão começa a sua – às vezes lenta e acidentada – jornada rumo ao triunfo.
     Em primeiro lugar, começa a se diluir a convicção (absoluta, logo após a eleição de 2010) de que a deputada federal Manuela D’Ávila, do PCdoB, seria imbatível na eleição de 2012, mercê dos quase 500 mil votos obtidos na eleição do ano passado. Esta votação estupenda disseminou verdadeiro pânico entre os políticos com base em Porto Alegre, chegando-se ao extremo de considerar a eleição como já resolvida!
     Mas Manuela, que tinha feito uma votação espetacular na sua primeira candidatura à Câmara dos Deputados, em 2006 (mais de 270 mil votos), foi candidata à Prefeitura da Capital gaúcha em 2008 e, numa aliança esquisita, na qual teve como vice o ex-deputado Berfran Rosado, membro da tropa de choque das privatizações do execrado governo estadual de Antônio Britto (1995-1998), sequer foi para o segundo turno e ainda por cima não fez nenhuma cadeira na Câmara de Vereadores. Ademais, o PCdoB é praticamente inexistente em Porto Alegre, Manuela não tem atuação pública na Capital, não conhece os problemas da cidade e, quando foi vereadora, por apenas dois anos, entre 2005 e 2006, dava a impressão de que continuava no grêmio estudantil. Também na Câmara Federal não tem atuação de destaque. Assim, já não tão estreante na vida pública, pois detém mandatos desde 2005, Manuela ainda não superou a condição de apenas mais um rostinho lindo a figurar na propaganda eleitoral e na urna eletrônica. E isto dá voto em eleição proporcional, especialmente quando grande parte dos eleitores não se sente atraída pelas candidaturas decorrentes de um sistema partidário fracassado como o atualmente existente no Brasil. Prova disso são alguns colegas da Manuela que fizeram votações igualmente espetaculares...
     Quanto a Fortunati, então, a idéia de um apoio – desculpem – é digna de jerico. Herdeiro de um governo incompetente e carregado de denúncias de irregularidades, este se afunda a cada dia pela degradação dos serviços públicos e pelos escândalos que vicejam em seu entorno. Apenas para dar um exemplo, a CPI instalada na Câmara de Vereadores para investigar denúncias do desvio de milhões de reais do PROJOVEM, programa desenvolvido com recursos do Governo Federal destinado à formação de jovens para o mercado de trabalho, tem origem numa briga de foice no escuro travada entre dois vereadores do PDT que ocuparam sucessivamente a Secretaria da Juventude, criada por Fogaça especialmente para os trabalhistas. Apenas para se ter uma idéia do tamanho da coisa, os adjetivos utilizados pelo vereador Mauro Zacher e pela ex-vereadora e atual deputada estadual Juliana Brizola, neta do próprio, para se acusarem mutuamente, vão de “quadrilheiros” a “assassinos”!
     Fortunati também herdou os escândalos da saúde, objeto também de CPI municipal – esta temporariamente suspensa pela Justiça -; de irregularidades envolvendo obras do Programa Socioambiental  - PISA e, de quebra, viu seu governo se transformar em valhacouto dos derrotados na eleição de 2010 – recentemente teve que trazer para o seu secretariado o ex-deputado Luiz Fernando Zácha, do PMDB, ex-secretário do governo Yeda e antipetista ferrenho; a também ex-secretária do governo tucano, Ana Pellini, e Edmar Tutikian, espécie de tarefeiro dos governos Yeda e Fogaça para a privatização do cais do porto. E dizer que havia petistas defendendo a entrada do PT neste ajuntamento que alguns teimam em chamar de “governo”.
     Felizmente, começa se consolidar, com vigor, a tese de que o PT precisa ter candidatura própria na eleição de 2012 à prefeitura da Capital. E a lição dada pela eleição de Tarso Genro aponta para a necessidade do início do encaminhamento da questão com larga antecedência, de forma a eliminar disputas fratricidas como as já ocorridas anteriormente. Além disso, o PT porto-alegrense precisa urgentemente iniciar um debate sobre a precária situação dos serviços públicos da cidade e apresentar propostas para a sua recuperação. Ônibus lotados e atrasados, lixo pelas ruas, escassez de médicos em postos de saúde, a selvageria que começa a revestir as obras da Copa, com a ameaça de expulsão de populações pobres para as periferias, são alguns dos temas que devem constar de um plano de governo decente para Porto Alegre. E cancha para enfrentar estas questões, o PT tem de sobra.
     Mas o PT da Capital gaúcha precisa começar a se movimentar, pois embora o trem da eleição de 2012 ainda não tenha chegado à estação, seu apito começa a ser ouvido cada vez mais forte. Depois, não adianta correr atrás da máquina...
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BAIXO CLERO BARRA (MOMENTANEAMENTE) NA JUSTIÇA A CPI DA SAÚDE DA CÂMARA DE VEREADORES DE PORTO ALEGRE

Abraçados para abafar a investigação das maracutaias...

     Após um verdadeiro festival de trapalhadas que fizeram o deleite da oposição por quase dois meses, a incompetente base aliada do prefeito José Fortunati (PDT) na Câmara de Vereadores de Porto Alegre conseguiu, ao menos momentaneamente, barrar na justiça o funcionamento da CPI destinada a investigar uma fraude na gestão da saúde em Porto Alegre que pode chegar a dez milhões de reais.
     O passaporte para a vigarice foi a contratação ilegal do Instituto Sollus, de São Paulo, a quem o ex-prefeito e atualmente desempregado José Fogaça entregou a “gestão” do Programa da Saúde da Família na Capital gaúcha em 2007/2009.
     Do enredo da novela de terror constam 5,4 milhões de reais em notas de despesas irregulares com fornecedores e outros quatro milhões de reais que seriam destinados às rescisões dos trabalhadores contratados pelo Instituto para a prestação dos serviços da Saúde da Família em Porto Alegre. Resultado: postos de saúde fechados e falta de atendimento médico a milhares de porto-alegrenses. A fraude é escancarada: o próprio órgão de auditoria da Prefeitura apontou detalhadamente diversas irregularidades que Fogaça e Fortunati não querem investigar, embora tenham rescindido o contrato com o Instituto Sollus.
     A oposição (PT, PSOL e PSB), com o apoio de duas vereadoras do próprio PDT – uma delas nada menos do que Juliana Brizola, neta do fundador do PDT –, conseguiu protocolar, em dezembro de 2010, um requerimento de CPI para investigar a roubalheira.      
     Ocorre que há o questionamento da assinatura da vereadora Neuza Canabarro, do PDT, porque ela é suplente e, embora tenha firmado o documento quando se encontrava no exercício do mandato, o mesmo foi protocolado posteriormente, isto porque a última das 12 necessárias para validar a CPI – exatamente a de Juliana Brizola - foi conseguida somente no final de 2010.
     Baseada em parecer da Procuradoria da Câmara que considerou válida a assinatura de Neuza, a presidente do Legislativo porto-alegrense, Sofia Cavedon (PT), determinou a constituição da CPI e, diante da negativa da maioria governista em indicar os membros decidiu, corajosamente, ela mesma indicar os faltantes, todos da base furreca do prefeito-de-segunda-mão José Fortunati (ele assumiu depois que Fogaça renunciou ao mandato para perder a eleição para Tarso Genro ainda no primeiro turno).
     A partir daí, o pavoroso baixo clero que constitui a base do prefeito começou a bater cabeça tentando, sem sucesso, através de recursos apresentados na própria Câmara, anular a CPI (é que havia diversos vetos trancando a pauta de votações e os recursos teriam que esperar para apreciação em plenário). Além disso, como a constituição de CPI é direito das minorias, não pode a maioria barrar, por qualquer artifício, o funcionamento da investigação.
     A todas estas a oposição, mesmo com a ausência dos governistas, instalou a CPI, passando a deitar e rolar até que, passados quase dois meses, a bancada do PTB (aliás partido do secretário da saúde, Eliseu Santos, assassinado, na mesma época, em circunstância nebulosa envolvendo outro contrato da Secretaria, o da vigilância dos postos de saúde), ingressasse com mandado de segurança que, para azar deles, teve liminar negada de forma contundente no primeiro grau.
     Finalmente hoje (22/03), através de liminar em recurso ao Tribunal de Justiça, foi suspensa a CPI, provisoriamente, ao menos até o julgamento do mérito da ação pelo juiz de primeiro grau, cujo teor do despacho negando a liminar permite antever a improcedência da ação, eis que a questão é apenas de direito (a validade da assinatura da vereadora Neuza).
     Momentaneamente, o baixo clero comemora, mas a alegria poderá durar pouco.
     Resta a pergunta: afinal, porque o prefeito José Fortunati e os vereadores da sua base querem  abafar a investigação de um escândalo de desvio de milhões que cruza com o assassinato do secretário da saúde, num caso em que até os postes de Porto Alegre sabem que cheira muito mal?
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Secretárias e Secretários de Estado do RS

Para a nominata e fotos do futuro secretariado do Governo Tarso Genro [PT/RS], acesse o blog rs13. Registramos a nossa inconformidade com a nomeação de um senhor bem conhecido em Canoas e outra de representante do incompetente governo Fogaça entre o grupo.

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ilustreBOB: O Brasil não é bicolor

Bruno O. Barros realiza mais um trabalho em prol da compreensão da política partidária para pessoas que só entendem, quando se desenha!

Em que pese a discussão, promovida por Emir Sader, do índice considerado alto dos votos em José Serra [PSDB], evidencia-se que a derrota da candidata do PT, cantarolada desde 2009, até o início da campanha eleitoral oficial, era uma falácia, assutando, inclusive, esta blogueira. Escaldada com as eleições de Rigotto, Yeda e Fogaça [duas vezes], perdemos a confiança no eleitorado.  



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FOGAÇA E RIGOTTO DÃO BEIJO DA MORTE EM SERRA NO RS

Rigotto chegando para apoiar Serra. Fogaça vem atrás, de patinete.

Finalmente aconteceu! A pouco mais de uma semana da eleição, a dupla de até então "imparcialmente ativos"* José Fogaça e Germano Rigotto, do PMDB guasca, respectivamente os perdedores da eleição para o governo do Estado e para o Senado,  acabaram com a angústia de milhões de gaúchos, que aguardavam ansiosamente o posicionamento dos líderes da marcha-a-ré no RS para definir seus votos no próximo dia 31.

É verdade que a declaração de amor somente ocorreu depois de uma "encostada" dada por deputados do PMDB num almoço realizado ontem na capital gaúcha, mas isso não vem ao caso. O que importa agora é que eles passaram a ser "parcialmente inativos".

Mas não se afobem. Se alguém pensou que agora eles vestirão a camisa do "bolinha de papel na careca" e sairão por aí, pedindo votos para a volta à Idade Média, se enganou redondamente. Fiéis ao estilo que compartilham, Fogaça e Rigotto disseram disse que não irão para a linha de frente da campanha observando, modestamente, que "Abrirmos o voto já é uma sinalização". Diante de um sinal do além destes, os eleitores correrão para votar na Dilma! 

Falta apenas mais um ás do PMDB gaúcho abrir seu voto para o Zé-ladeira-abaixo: o inigualável "Pedro em cima do muro Simon", mas este deixará os gaúchos com os nervos à flor da pele, pois declarará o seu voto apenas no dia 31. Mais precisamente às 17h05min!!

* a "imparcialidade ativa" (a expressão é deles), mantra do "credo do muro", foi a idiotice criada por Simon, Fogaça e outros espertos do PMDB guasca, para tentar tirar uma casquinha por todos os lados na eleição presidencial. Deu no que deu.
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PERDEDORES NO RS APOIAM SERRA

Foto: Cacalos Garrastazu/Obrito News/Divulgação

Muito sorriso e nada de apoio...

Em agenda cumprida nesta semana em Porto Alegre, Serra conseguiu um  feito: o apoio daqueles que foram mandados para casa pelo voto dos gaúchos que resolveram, já no primeiro turno, confiar a Tarso Genro a hercúlea tarefa (nada fácil, depois dos governos de Rigotto e Yeda) de restaurar a dignidade do Rio Grande do Sul. 

Os apoios são de peso (tão pesados que afundaram nas urnas): PSDB (este, apesar de parecer óvio, não é tão assim - lembrem-se que Serra, quando vem ao Estado, passa longe da Yeda), DEM, PP (não todo, especialmente após o apoio nacional à Dilma), alguns nanicos e - deixado de propósito para o fim, porque merece menção especial,  - PMDB.

Ocorre que até as águas do Guaíba sabem que, além do Dep. Mendes Ribeiro Filho (que estava na reunião de mobilização pluripartidária a favor da petista ocorrida ontem, nesta Capital, e que contou com mais de 2.500 participantes) e um grupo considerável de prefeitos e vereadores, todos os demais caciques (quase todos derrotados nas urnas) do PMDB já apoiavam Serra desde sempre, incluindo o "imparcialmente ativo" José "Quick" Fogaça.

Mas, segundo um arguto observador da cena peemedebista, mesmo tendo Serra convidado Fogaça para o seu ministério, com a criação da pasta da "Imparcialidade Ativa"*, este não declarou o apoio no ato (que dificuldade!), prometendo fazê-lo nos próximos dias. Alguém tem que avisar Fogaça que ele tem apenas quinze dias para se declarar, porque eleição é que nem enterro, não adianta chegar atrasado.


* a "imparcialidade ativa" (a expressão é deles), mantra do "credo do muro", foi a idiotice criada por Simon, Fogaça e outros espertos do PMDB guasca, para tentar tirar uma casquinha por todos os lados na eleição presidencial. Deu no que deu.
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Histórica vitória de @tarsogenro sobre a governadora do RS e o prefeito da capital

Agradecimento de Tarso Genro à militância 2.0, que muito fez pelo candidato da Unidade Popular pelo Riogrande no período eleitoral.

A vitória em 1º turno foi, nada mais, nada menos, do que a vitória sobre a governadora do RS e do prefeito de Porto Alegre. Derrotas escandalosas, para governos escandalosos e desastrosos. Conforme o ditado, "aqui se faz, aqui se paga"!

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NEM A TURRONA, NEM O BONZINHO: GAÚCHOS APOSTAM NA COMPETÊNCIA E NO DIÁLOGO

A estupenda vitória de Tarso Genro para governador do RS no primeiro turno (algo impensável por aqui), remete a algumas reflexões acerca das transformações na forma de fazer política no RS.

Nesta eleição, além de Tarso, disputaram dois velhos conhecidos dos gaúchos: a atual governadora Yeda Crusius (PSDB) e o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).

A primeira, turrona e bravateira, fez um governo medíocre, marcado por escândalos de corrupção (somente a Operação Rodin, da PF, levantou desvios de 44 milhões no DETRAN gaúcho), além de um mal-explicado investimento imobiliário (comprou uma mansão logo após ganhar a eleição, tendo um salário - ela e o ex-marido - de professores universitários aposentados), justificado com uma labiríntica operação de compra e venda de outros imóveis com familiares de um secretário do seu governo. Além disso, passou o governo todo em pé-de-guerra com a maior parte do funcionalismo público do Estado. Perseguiu freneticamente o "equilíbrio fiscal", cortando programas sociais e contigenciou verbas para a educação e a saúde. Termina o governo com o escândalo da arapongagem na Casa Militar, onde servidores de escalões inferiores do órgão e até - pasmem - jornalistas da "ética" RBS detinham senhas de acesso ao Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança, que permitiam o acesso a informações sigilosas de quaisquer cidadãos.

Fogaça encarnou a figura do bonzinho, com uma conversinha mole de "união do Rio Grande" e que iria "aproveitar as boas iniciativas dos governadores que o antecederam", versão aprimorada do famoso "fica o que está bom, muda o que não está", bordão que já tinha lhe rendido duas eleições para a Prefeitura da Capital gaúcha. Governante medíocre e sem a menor aptidão para a exercício do Executivo, deixou sua administração correr frouxa, permitindo o surgimento de "ilhas" ocupadas por grupos cujas ações resultaram em graves denúncias de corrupção, como os escabrosos casos da Secretaria da Saúde, um deles envolvendo o assassinato do próprio secretário e as conversas gravadas envolvendo o seu Secretário mais próximo e um empresário local interessado nas licitações no milionário "Programa Integrado Sócio-Ambiental" (PISA), destinado ao tratamento de esgotos. Famoso por ficar sempre em cima do muro, conseguiu a façanha de ficar "imparcialmente ativo" (seja lá o que isso signifique) na eleição presidencial, não apoiando publicamente nenhum candidato, coisa que gaúcho detesta.

Tarso chegou à campanha trazendo uma volumosa bagagem de projetos exitosos desenvolvidos nos ministérios que ocupara no governo federal, tais como o ProUni e PRONASCI. Tarso, além de apresentar projetos de governo consistentes, se qualificou como o único interlocutor capaz de estabelecer um diálogo com todos os setores da sociedade gaúcha, dos pequenos agricultores ao empresariado industrial, propondo parcerias com o governo federal para o desenvolvimento do Estado.

Os gaúchos, cansados de uma espécie de bipolaridade que colocava o Rio Grande quase sempre de costas para o Brasil, nem hesitaram: votaram maciçamente em Tarso, liquidando a fatura ainda no primeiro turno. Mostraram que não querem mais nem turrões, nem bonzinhos, querem se reconciliar com um Brasil que progride, melhora a vida de milhões de pessoas e aposta no futuro.
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AGORA MARINA VAI AFUNDAR NO RS: SIMON DECLAROU APOIO A ELA

O velho muçum ensaboado fez outra das suas: depois de dizer na ZH que "o melhor para todos é Dilma como Presidente [...]", agora aparece apoiando Marina, a nova namoradinha da UDN.

Desesperado depois que seu candidato ao governo, o "imparcialmente ativo" José Fogaça*, naufragou com aquela conversinha insossa de "vamos unir do Rio Grande" (no Datafolha, Tarso está com o dobro de Fogaça - 46% a 23%), Simon tenta agora criar um fato político declarando apoio à Marina faltando uma semana para a eleição, como é de seu costume.

O que Marina não sabe é que o apoio de Simon, considerando a situação do RS, onde o PMDB, mercê de ter ficado em cima do muro na eleição presidencial - algo que gaúcho abomina -, é bola fora.

* a "imparcialidade ativa" (a expressão é deles), mantra do "credo do muro", foi a idiotice criada por Simon, Fogaça e outros espertos do PMDB guasca, para tentar tirar uma casquinha por todos os lados na eleição presidencial. Deu no que deu.
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POR QUE OS ELEITORES ESTÃO CONFUSOS COM O NÚMERO DE FOGAÇA

Segundo a pesquisa Datafolha divulgada hoje, os eleitores gaúchos não sabem o número eleitoral do candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo PMDB, José Fogaça.
De acordo com a notícia estampada no tabloide venal Zero Hora, “entre os eleitores de Fogaça, 73% não sabem qual o número do candidato”.
Este Cloaca News, cioso de seu compromisso com a difusão da informação isenta e correta, descobriu os motivos da confusão.
Como se sabe, o imparcialmente ativo José Fogaça é investigado em três ações criminais do Ministério Público, abertas com base em documentos das operações Solidária e Rodin, da Polícia Federal. Em uma delas – o caso do Projeto Socioambiental – , há suspeitas de direcionamento das licitações nas obras do projeto. Orçadas em R$ 586 milhões, as licitações teriam sido direcionadas e as obras divididas para beneficiar empresas integrantes do esquema. O MPF apontou o valor de R$ 350 milhões nos contratos fraudados. Em outro caso, o do Projovem, o inquérito aponta que o programa deveria ser executado pela Fundae, mas foi repassado a uma empresa privada, caracterizando fraude em licitação. A Polícia Federal também identificou no ProJovem irregularidade no contrato de fornecimento de lanches, que foi prorrogado diversas vezes em caráter emergencial. No caso Sollus, ninguém esqueceu o desvio de R$ 9,6 milhões de reais do Programa Saúde da Família, durante a gestão de Fogaça como prefeito da capital gaúcha. O dinheiro, até agora, não apareceu. Neste cenário, boa parte do eleitorado associa o candidato a certo artigo do Código Penal, como se vê na imagem acima.
De outra parte, parcela significativa da massa eleitora associa o candidato ao legado de sua gestão à frente da Prefeitura de Porto Alegre, período durante o qual a cidade vegetou sob o mais completo abandono. Nenhum dos entrevistados, a propósito, conseguiu dizer, de memória, uma única obra relevante tocada na administração do peemedebista – o que explica o numeral apresentado na imagem acima, à direita.
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Fortunati quer mais cimento na orla do Guaíba


Espigões na Orla do Guaíba: eles não desistem!
  A preservação da cobiçada orla do rio Guaíba, em Porto Alegre, sofreu mais um duro revés hoje.

É que, graças aos votos da base do governo José Fortunati (PDT), composta por vereadores do PDT, PMDB, PSDB PTB, PPS, PP, DEM e PRB, foi mantido o veto do prefeito à emenda ao projeto de revisão do Plano Diretor que estabelecia a proibição para a realização de construções numa faixa de 60 metros da margem do rio.

Votaram pela derrubada do veto apenas os vereadores do PT, do PSOL e do PSB, este último partido do autor da referida emenda, Ver. Airto Ferronato, bem como dois ou três membros da base do governo.

A justificativa dada pelo prefeito para vetar a emenda seria risível não fosse a má-fé que a embala: segundo o alcaide, que subiu ao poder em face da renúncia do então prefeito José Fogaça (aquele que vai perder a eleição para Tarso Genro possivelmente ainda no primeiro turno), a emenda deveria ser vetada porque não previa a preservação das construções já existentes a menos dos 60 metros da orla (hoje o limite é de 30 metros) e que este fato geraria a obrigação do Município de indenizar os proprietários, demolir as consruções existentes e outras asneiras mais.

Na verdade, tal argumento é mentiroso e Fortunati e o Secretário do Planejamento, vereador Márcio Bins Ely (PDT) que são formados em Direito, bem o sabem (caso não tenham matado a aula no dia em que a matéria foi dada): a lei vige sempre para o futuro, não atingindo situações consolidadas em face da legislação anterior. É o bom e velho direito adquirido. Esta regra está na Lei de Introdução do Código Civil (que é só de 1942) e é uma das primeiras coisas que se aprende na faculdade de Direito.

Mas - reitere-se - o caso não é de desconhecimento das leis, mas de escandalosa má-fé. Escaldados pela fragorosa derrota que sofreram quando da votação do famoso Pontal do Estaleiro, quando dezessete operosos edis da mesma base do então governo Fogaça apresentaram um "projetinho" autorizando a construção de torres de apartamentos de luxo na área do antigo Estaleiro Só, bem na beira do rio, ocasião em que, por cochilo da atilada base, passou também uma emenda prevendo a preservação da faixa de 60 metros, bem como a proibição do aterramento das margens do rio (evitando que a faixa "caminhasse"), agora a bancada do concreto se adiantou e tratou de barrar a emenda que garantiria a preservação das margens do rio da Usina do Gasômetro até o Bairro Lami, numa faixa de cerca de 74km.

Trata-se de mais uma triste vitória dos interesses econômicos da construção civil, cujo poder de "persuasão", como amplamente sabido, é formidável.

Lamentavelmente, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre, atualmente dominada pelo "baixo clero" vive, sem sombra de dúvida, o pior momento da sua história, sem comparação nem com o tempo da ditadura militar, quando se cassavam vereadores da oposição para que esta não pudesse derrubar os vetos dos prefeitos nomeados pelos gorilas.

Ah, o Secretário do Planejamento é também corretor de imóveis...
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Por que Fogaça está perdendo a eleição

conversinha de bom moço já era... 

O ex-prefeito José Fogaça, o bom moço que só entrava em eleição se tivesse a certeza de que vai ganhar, marcha para dar com os burros n'água nesta eleição para o governo do RS.

A última pesquisa do Ibope, realizada nos dias 31/08 e 02/09 mostram que Tarso subiu para 41%  (ganhando 4 pontos) e Fogaça caiu para 23% (perdendo nada menos do que 7 pontos).

Diferentemente de 2004 quando, embalado por um frentão de partidos de oposição, enfrentou um PT desgastado por 16 anos no comando da Prefeitura da Capital,  e de 2008, quando repetiu a mesma aliança e pegou pela frente uma campanha fraca do PT, em que pese as amplas qualidades da sua candidata, agora Fogaça se ressente de não contar com o PTB e o PP (que tem potência no interior), além de pagar caro por um erro comezinho no Rio Grande do Sul: ficar em cima do muro na eleição presidencial, num pleito em que Dilma Roussef, a candidata do seu partido (sim, o PMDB inclusive entrou com o vice, Michel Temer) estoura nas pesquisas.

Resultado: Fogaça segue o mesmo caminho de Serra, despencando ladeira abaixo.

Contribui ainda para a situação o fato de que, na Prefeitura, Fogaça fez um governo que se caracterizou pela queda na qualidade dos serviços públicos (como exemplos basta lembrar que dois jovens morreram nos casos da parada de ônibus eletrificada e no do asfalto utilizado para tapar um buraco, que se esfarelou), e também por denúncias de graves irregularidades, sosb investigação do MP e da PF, como os casos do Instituto Sollus, do Projovem, do PISA, todos  envolvendo desvio de recursos e favorecimento de empresas privadas, e do mal esclarecido assassinato do ex-secretário da saúde Eliseu Santos, que segundo o MP, foi vítima de uma quadrilha que envolvia os contratos de vigilância dos postos de saúde.

Assim, a campanha de Fogaça não encontrou um discurso capaz de mobilizar o povo gaúcho, o qual tem demonstrado que, após o desastrado governo Yeda, quer ver o Rio Grande do Sul  participando do momento virtuoso que o Brasil vive sob o governo Lula, que terá continuidade Dilma, cuja eleição ainda no primeiro  turno é coisa praticamente certa. E isto, o eleitorado já percebe: somente Tarso é capaz de fazer esta conexão.

Neste quadro, candidato tem que ter mais bala na agulha do que aquele papinho surrado de "unir o Rio Grande", "fica o que está bom, muda o que não está", e outras baboseiras sem conteúdo que colaram em outros tempos, mas que agora não tem mais significado frente a um Brasil que diminui a pobreza, prospera e ganha reconhecimento internacional.
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Enquanto Serra expõe a filha, Fogaça com a fraude no Banrisul parece dar cartada arriscada para tirar Yeda do páreo (parte I)

Semelhança pouca é bobagem, o caso da violação do imposto de renda de Verônica Serra e o recente escândalo no setor de Marketing do Banco do Estado do Rio Grande do Sul – BANRISUL, guardam mais semelhanças que a vão observação pode enxergar. Em ambos os casos tem-se uma combinação de tucanos “posados” de vítima, uma tática de desespero, e alguma candidatura nos bastidores apostando no tudo ou nada. Descobrindo-se qual é essa candidatura desatam-se os nós de ambas as crises? Não, nada é tão simples assim.

Por Lucio Uberdan no Brasil Autogestionário

Em ambos cenários, estado e país, a coligação liderada pelo PT aparece nas pesquisas de intenção de voto com índices que apontam vitória no 1º turno (Ibope: Dilma 50% e Tarso Genro: 41%), estão em reta ascendente, com baixa rejeição e liderança na expectativa de vitória. Para Dilma e Tarso, qualquer crise e escândalo é conteúdo tóxico e desfavorável, para eles a normalidade é o melhor cenário. Sendo assim:

A) Por que as candidaturas líderes que despontam favoritas para ganhar no 1º turno, seriam promotoras desses eventos a menos de 30 dias da eleição? Tanto lá como aqui os “tucanos” posados de vítimas acusam o PT pelos atos.

B) O que ganharia o PT em ambas as situações com esse cenário de crise? Ou até mais, quem esta usando e supostamente colhendo dividendos com ambos os escândalos?

C) Quem está em uma condição difícil nas pesquisas e teria motivos para um tudo ou nada nesse período? Ou seja, quem ganha diretamente atacando Dilma Roussef e Yeda Crusius?

Vale ressaltar também que os escândalos são muito diferentes, o 1º, do IR de Verônica Serra, além de requentado é midiático apenas, recheia ao mesmo tempo a grande mídia e os programas eleitorais de quem se diz vítima, não tendo reflexo algum na vida diária da população. Sua importância (se é que teve) estava diretamente ligada ao cenário de 2009 quando o sigilo supostamente foi violado, na época, a disputa de José Serra era com seu colega de partido Aécio Neves. Se esticado a violação de sigilo da filha de Serra ganhará aroma de queijo. É um “escândalo” produzido (agora) unicamente pelo desespero.

O 2º – fraude no BANRISUL – não é requentado, mas também não é novo, é um estágio de uma investigação que há tempos vem sendo conduzida pela Polícia Federal no Rio Grande do Sul, seu ponto de partida é a gravação que Paulo Feijó (vice-governador do RS) fez do ex-chefe da Casa Civil, Cézar Busatto. Na gravação Busatto sugere que o BANRISUL é a estatal responsável pela capitalização do PMDB. O banco na época era administrado por Fernando Lemos, supostamente indicado pelo Senador Pedro Simon, ainda que PMDB, PSDB e PP compartilhem sua gestão, seria verdade o que Busatto disse ao vice Feijó?

Diferente do IR da filha de Serra, a fraude no BANRISUL atinge o bolso do contribuinte diretamente, seja pela possível queda das ações do Banco, seja pelo desvio de aproximados 10 milhões de reais. Vale ressaltar que 3,4 milhões já foram recuperados pela Polícia Federal. As fotos foram amplamente divulgadas e três pessoas estão presas, sendo um diretor (marketing) do Banco e dois representantes de agências de publicidade que supostamente superfaturavam os serviços. Diferente do 1º, a fraude no BANRISUL enterra de vez as chances de Yeda Crusius crescer e ameaçar José Fogaça na 2ª colocação, bem em um momento em que a mesma diminuía sua rejeição e crescia nas pesquisas. Estranho não? Que sorte teve Fogaça.

Prossegue em breve.
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A empulhação política guasca tem endereço

Enganam-se as pessoas de boa fé, que consideram, atualmente, o Palácio Piratini, ou o paço Municipal, ou os legislativos municipal e estadual, como representantes da chinelagem portoalegrense<->guasca.

A empulhação política a que gente de boa fé tem sido submetida nos últimos 25 anos, e que fez o RS eleger Pedro Simon [PMDB], José Gogaça [PMDB], Antônio Britto {PMDB/PPS], Germano Rigotto [PMDB], Sergio Zambiasi [RS] e Yeda Cruisus {PSDB], entre tantos e tantas, tem esse endereço:

Avenida Ipiranga, 1075, Porto Alegre, RS

  
É este o endereço onde a direita guasca organiza seu discurso empulhador, mistificador, quando não mentiroso, que ajuda a sustentar políticos de meia tijela e/ou chinelos. É aqui, que governos altamente suspeitos se mantem, sem sofrerem qualquer constrangimentos midiáticos. Pelo contrário! Ainda são protegidos, através de editoriais, notas, reportagens.

É aqui, que governos com recorte popular são detonados, bombardeados dia sim, outro também. A novidade, que, diferente dos anos 90, temos a Internet como espaço democrático e cidadão.

E uma mentira produzida pela velha mídia monopolizada/oligopolizada não se sustenta[rá] por muito tempo. 
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Grupo RBS apadrinha o que há de pior na política do RS

Escreveram por aí, que uma coisa não dá para reclamar do gover-ninho Yeda Rorato Crusius: foram 4 anos de intensas emoções! 

Cada vez mais me entristeço, que parte do eleitorado guasca votou nessa criatura. Mais, que a outra alternativa de voto, em 2006, era Olívio Dutra. Ouvi gente de cabelos brancos afirmar, ou seja, a priori,  idosos deveriam ser mais inteligente, pois o diabo é sábio porque é velho, que Olívio é bom, mas que deveríamos dar uma chance. 

Chance a isso que acompanhamos todos esses anos? Yeda, do PSDB, do FHC, presidente da república proscrito pelo próprio partido, pela sua vergonhosa política pública de transferência de patrimônio público a preço de banana [privataria], da quebra financeira, do apagão energético.

Yeda, ex-comentarista de economia da RBS TV, mais uma candidata a cargo executivo no RS, apoiada pelo Grupo RBS, que tem Pedro Parente e Armínio Fraga entre cargos executivos da empresa. Claro, coincidência [?], ambos quadros do governo FHC. Parente, que não cumpriu quarentena obrigatória exigida a detentores de cargo público, antes de assumirem funções em empresas privadas. Fraga, que se tornou sócio  do Grupo há uns dois anos atrás.

Há ainda o candidato do PMDB, José Fogaça, que o povo portoalegresnse,  nos dois anos inciais de mandato, não sabia mais quem era o Prefeito de Porto Alegre. E que, ao renunciar o cargo para concorrer a vaga do executivo estadual, seguida de duas mortes relacionadas à omissão de sua administração pública do munciípio, passou de lombo liso! Não foi sequer citado pela morte do jovem eletrocutado em parada de ônibus, muito menos pela morte de motoqueiro, provocada por um buraco em plena via, ambas situações que refletem o descaso de sua administração com a coisa pública.

E o que dizer de Ana Amélia Lemos, candidata do PP ao senado, nesses anos todos em que assinou coluna de política em jornal, como também era comentarista de rádio e TV? O direito à filiação partidária é de qualquer brasileira/brasileiro, mas de quem era a voz, o pensamento da articulista? Dela ou de seu partido? Por que esconder essa filiação? Pessoas públicas tem responsabilidades com seu público, ainda mais, quem trabalha em mídia. Donde se vê que responsbailidade social é blá blá blá errebesseano.

O que há de pior na política guasca é apadrinhado por esta empresa midiática. As matérias publicadas em seus veículos dão prova disto. Este blog, como os demais da lista ao lado, denunciam a manobra política partidária do grupo há anos.

Façamos o seguinte: observemos a RBS e os políticos facilmente identificáveis como seus queridinhos. E escolhamos aqueles em que a sacanagem escancarada: 1) da manchete, 2) da escolha da imagem, 3) a página escolhida para divulgar notícia, 4) da diagramação, no mínimo,  nos faça desconfiar das intenções da empresa. As manobras editoriais são tão manjadas, que uma criança é capaz de identificá-las, de tão pueris que chegam a ser.

Não dá mais para aguentar escândalos vergonhosos de administrações públicas apoiadas pelo Grupo RBS. Cada vez que assumem, a estrutura do estado fica mais atrofiada pelas nomeações espúrias nos cargos executivos em qualquer escalão do governo, bem como o dinheiro público é drenado para contas privadas. Ações essas bem investigadas e documentadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.



Com informações dos blogues RSurgente, Diário Gauche, Tomando na Cuia, Zero Fora, jornal eletrônico Sul2 e Twitter.
Imagem: A Fábula da Corrupção é um curta de 8 minutos que nasceu de um edital lançado pela Controladoria Geral da União e UNODC. Produção Cartunaria.
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Dia político agitado no RS

 O consórcio político formado pelos partidos PMDB-PSDB-PP tem muito a declarar sobre suas responsabilidades a respeito da fraude no Banrisul, uma vez que os cargos executivos de maior importância, a começar pela Presidência do banco, foram indicação destes partidos, e/ou acolhidos pela governadora Yeda Rorato Crusius.

Mas como tais partidos são blindados pela mídia corporativa guasca, em especial o Grupo RBS, esta também tem que se manifestar a respeito de suas responsabilidades por esticar a mão amiga nos momentos em que era necessário o bom e velho jornalismo investigativo. No entanto, os funcionários da velha mídia só se prestaram a divulgar releases do Palácio Piratini, durante os Governos Antonio Britto [PMDB/PPS], Germano Rigotto [PMDB e candidato ao senado em 2010], José Fogaça [PMDB ex-prefeito de Porto Alegre e candidato ao governo do RS] e Yeda Crusius [PSDB e candidata à reeleição].

Não nos olvidemos de que uma das funcionárias da RBS, Ana Amélia Lemos, é candidata ao senado pelo PP.

Aguardamos, sentados, as declarações da mídia, dos partidos e, obviamente, do padrinho político de toda essa gente: o senador parlapatão Pedro Simon [PMDB].

Acompanhem os blogues RSurgente, Diário Gauche e demais da lista ao lado sobre a #FraudenoBanrisul.

Nossa solidariedade às funcionárias e aos funcionários concursados do banco, que são obrigados a conviver com a sujeira de certos cargos políticos nomeados para a direçãoexecutiva, que enlameiam o Banrisul e parte de sua estrutura.

Atualizado às 20h25min.
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Fogaça, um muro que cai

Muros, de vez em quando, caem. Para um lado ou para o outro. Não foi, no entanto, o que aconteceu aqui, no RS, quando houve a inusitada queda de um muro exatamente sobre quem estava... EM CIMA DELE! Mas – calma – não procurem a explicação para o estupendo fato nas ciências exatas, mas sim na política, ramo no qual o impossível pode, sim, acontecer.

A vítima, José Fogaça, conhecido por ser um verdadeiro radical da cautela criou, com o auxílio de seu mentor e também craque na arte de subir em muros, o senador Pedro Simon, a fantástica teoria da “imparcialidade ativa”, segundo a qual o PMDB gaúcho não se posicionaria no pleito federal porque seus deputados apoiam maciçamente a candidatura de Serra, ao passo que o PDT, partido do seu vice, apóia Dilma. Assim, comodamente, Fogaça fez o que mais gosta: subiu no muro, esperando descê-lo somente após a eleição, de forma a ficar bem com quem ganhasse a eleição para presidente.

Ocorre que Simon e os deputados do seu partido contaram a Fogaça uma pequena fábula: os prefeitos do PMDB estariam fechados com Serra. Além disso, o candidato atucanado estava bem à frente de Dilma no RS, fatores a aconselhar uma segura distância de qualquer definição.

Mas Fogaça não contava com dois pequenos azares na sua tranqüila vida de candidato que só entra para ganhar: os prefeitos do PMDB não estavam com Serra, e Dilma disparou nas pesquisas, projetando aquele que poderá ser o maior massacre eleitoral numa eleição brasileira. Além do mais, Fogaça igualmente desconheceu aquele que é, talvez, a mais marcante característica do povo gaúcho:  aqui ninguém gosta de homem que fica em cima do muro.

O resultado não foi outro: os prefeitos do PMDB, que não querem sobrar na barca, pensando no futuro dos seus municípios, promoveram um verdadeiro levante, encurralando Fogaça, Simon e os deputados peemedebistas que, agora, não sabem como fazer para desenrolar o imbroglio em que meteram o partido. Os reflexos já são sentidos com o contínuo crescimento de Tarso nas pesquisas, sinalizando que a eleição podem também ser decidida no RS ainda no primeiro turno.

O esmero na burrice foi tão grande que não há conserto possível para o estrago: se Fogaça, Simon e o PMDB gaúcho declararem apoio à Dilma, passarão por oportunistas, uma vez que a eleição presidencial está praticamente decidida; se declararem apoio a Serra, correrão mais rápido para a morte e, se permanecerem no muro... bem, esta hipótese não existe mais, porque graças a um terremoto chamado Dilma, o muro já caiu... sobre Fogaça.
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Sobre a pesquisa eleitoral do IBOPE

Resultado de pesquisa eleitoral no RS é traumático: já apontou o prefeito de Porto Alegre Olívio Dutra como último colocado na preferência dos votos, bem como o governador Rigotto com 14% da preferência do eleitorado guasca, quando foi a de 5% sobre o candidato do PT Tarso Genro em 2002. Depois de 2002, ao que parece, os escândalos dos erros em pesquisa eleitoral deixaram de ser pauta, com a confirmação de suas previsões nas urnas*.

Agora, a novidade é a de que Tarso Genro baixa dois pontos percentuais, mantendo-se na liderança da intenção de votos, mas Fogaça sobe... dois pontos percentuais! Tudo dentro da margem de erro, naquele instituto do senhor Carlos Montenegro.

Achamos que tem gato nessa tumba e se chama financiamento de campanha. É interessante passar em frente ao comitê estadual da campanha de José Fogaça [PMDB-PRBS] - um prédio de esquina na Av. Farrapos, antiga revendedora de automóveis - e ver as paredes externas pichadas. Há algum tempo atrás, seria impensável uma sede sem pintura nova na fachada!

Pode parecer bobagem, uma frescura, mas esse "detalhe" remete à falta de recursos financeiros e uma campanha eleitoral bem sucedida, nos moldes atuais, necessita de grana, dindim, pila, dinheiro. Não é à toa que a campanha da Yeda Crusius, conforme o Diário Gauche no post Arrecadação de campanha eleitoral, pretende arrecadar 23 milhões. Além disso, a campanha de Tarso Genro [PT/Unidade pelo Riogrande] arrecadou o dobro de Fogaça!

Por isso, não "combina" esse acréscimo fogacista ao mesmo tempo em que Dilma Rousseff [PT] passa Serra [PSDB] no RS. Temos a impressão de que há uma "mão amiga" do IBOPE aí para ir atrás dos financiadores de campanha para o candidato do PMDB.

E não adianta o argumento de que o vice da Dilma é o Michel Temer [PMDB] para tentar analisar essa subida, sempre dentro da margem de erro, do Fogaça. Até o reino mineral sabe, que o PMDB da imparcialidade ativa é Serra no RS.

*Referimo-nos, evidentemente, à situação de Porto Alegre, onde residimos e temos mais informações. Deixem comentários, a respeito de erros eleitorais em pesquisa de intenção de votos.
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Aquele pré-candidato

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Anedotário guasca


"Imparcialidade Ativa"
José Fogaça - ex-prefeito de Porto Alegre
Pré-candidato ao Governo RS PMDB/PRBS
Porto Alegre
16/06/2010


Leiam também sobre o mero ex-prefeito no Opinião Singela; o troféu rolando lero no RSurgente e aplicações do conceito "imparcialidade ativa" no Animot. Imagem: Diário Gauche.

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