Grupo RBS apadrinha o que há de pior na política do RS

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  • sexta-feira, 3 de setembro de 2010
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  • Escreveram por aí, que uma coisa não dá para reclamar do gover-ninho Yeda Rorato Crusius: foram 4 anos de intensas emoções! 

    Cada vez mais me entristeço, que parte do eleitorado guasca votou nessa criatura. Mais, que a outra alternativa de voto, em 2006, era Olívio Dutra. Ouvi gente de cabelos brancos afirmar, ou seja, a priori,  idosos deveriam ser mais inteligente, pois o diabo é sábio porque é velho, que Olívio é bom, mas que deveríamos dar uma chance. 

    Chance a isso que acompanhamos todos esses anos? Yeda, do PSDB, do FHC, presidente da república proscrito pelo próprio partido, pela sua vergonhosa política pública de transferência de patrimônio público a preço de banana [privataria], da quebra financeira, do apagão energético.

    Yeda, ex-comentarista de economia da RBS TV, mais uma candidata a cargo executivo no RS, apoiada pelo Grupo RBS, que tem Pedro Parente e Armínio Fraga entre cargos executivos da empresa. Claro, coincidência [?], ambos quadros do governo FHC. Parente, que não cumpriu quarentena obrigatória exigida a detentores de cargo público, antes de assumirem funções em empresas privadas. Fraga, que se tornou sócio  do Grupo há uns dois anos atrás.

    Há ainda o candidato do PMDB, José Fogaça, que o povo portoalegresnse,  nos dois anos inciais de mandato, não sabia mais quem era o Prefeito de Porto Alegre. E que, ao renunciar o cargo para concorrer a vaga do executivo estadual, seguida de duas mortes relacionadas à omissão de sua administração pública do munciípio, passou de lombo liso! Não foi sequer citado pela morte do jovem eletrocutado em parada de ônibus, muito menos pela morte de motoqueiro, provocada por um buraco em plena via, ambas situações que refletem o descaso de sua administração com a coisa pública.

    E o que dizer de Ana Amélia Lemos, candidata do PP ao senado, nesses anos todos em que assinou coluna de política em jornal, como também era comentarista de rádio e TV? O direito à filiação partidária é de qualquer brasileira/brasileiro, mas de quem era a voz, o pensamento da articulista? Dela ou de seu partido? Por que esconder essa filiação? Pessoas públicas tem responsabilidades com seu público, ainda mais, quem trabalha em mídia. Donde se vê que responsbailidade social é blá blá blá errebesseano.

    O que há de pior na política guasca é apadrinhado por esta empresa midiática. As matérias publicadas em seus veículos dão prova disto. Este blog, como os demais da lista ao lado, denunciam a manobra política partidária do grupo há anos.

    Façamos o seguinte: observemos a RBS e os políticos facilmente identificáveis como seus queridinhos. E escolhamos aqueles em que a sacanagem escancarada: 1) da manchete, 2) da escolha da imagem, 3) a página escolhida para divulgar notícia, 4) da diagramação, no mínimo,  nos faça desconfiar das intenções da empresa. As manobras editoriais são tão manjadas, que uma criança é capaz de identificá-las, de tão pueris que chegam a ser.

    Não dá mais para aguentar escândalos vergonhosos de administrações públicas apoiadas pelo Grupo RBS. Cada vez que assumem, a estrutura do estado fica mais atrofiada pelas nomeações espúrias nos cargos executivos em qualquer escalão do governo, bem como o dinheiro público é drenado para contas privadas. Ações essas bem investigadas e documentadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.



    Com informações dos blogues RSurgente, Diário Gauche, Tomando na Cuia, Zero Fora, jornal eletrônico Sul2 e Twitter.
    Imagem: A Fábula da Corrupção é um curta de 8 minutos que nasceu de um edital lançado pela Controladoria Geral da União e UNODC. Produção Cartunaria.
     
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