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LEITOR REVELA A BLOG ESQUEMA DE BANDALHEIRA EM CONCURSO DO SENADO

O blog Café & Aspirinas acaba de publicar importante denúncia de leitor sobre as falcatruas que envolvem a realização de concurso para provimento de cargos no Senado Federal. O esquema envolve ninguém menos que a Fundação Getúlio Vargas (FGV), responsável pela banca organizadora, que, pelas contas do site Congresso em Foco, arrecadou a baba de R$ 32 milhões para "organizar" o certame. Clique aqui para ler e ficar de cabelos em pé.
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Pesquisa sobre parlamentares negros eleitos em 2010


Negros/as eleitos

Confira a pesquisa da Educafro!



A pesquisa da Educafro sobre as negros/as eleitos, chegou aos seguintes dados:

Senadores afro-brasileiros =  4  equivale a 5%
Dep Fed. afro-brasileiros =  17  equivale a 3%
Estes dados revelam o descaso dos partidos com a Comunidade negra. Em alguns Partidos como o PSDB não encontramos um único afro-brasileiro eleito SENADOR  ou DEPUTADO FEDERAL. Motivo? Vários! O principal: os líderes comunitários negros/as são usados para captar  quantidade de votos em suas comunidades. Os donos dos partidos prometem, sempre,  muito investimento financeiro nas suas campanhas. Estes pobres coitados acreditam.  

Pegam o que tem em suas pequenas reservas e já investem em material,   confiando que irão despejar muito dinheiro para a campanha deles.  Isto não acontece... é só enrolação! Eles, os donos dos partidos,  sabem que estes pobres coitados nunca serão eleitos,  mas a soma dos votos de cada um (que cai nesta armadilha), elege "os donos dos partidos" que, sempre são eurodescendentes. Isto se repete há anos! Este uso abusivo da comunidade negra é uma atitude exageradamente desonesta por parte destes partidos.
O que fazer?
Sonhamos com um fundo financeiro para investir em campanhas de candidatos afro-brasileiros! Esta é uma das possiveis soluções. OBS: alguns partidos não investiram em nenhum negro, financeiramente. Por exemplo: quantos deputados federais negros foram eleitos pelo PSDB? E pelo DEM? Etc...

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Paulo Paim [PT], um dos representantes da comunidade negra no Senado, foi eleito pelo estado do RS.

Na página, não há dados sobre a representação de mulheres negras. Encontrar esses dados na página do TSE é uma dificuldade! Confira AQUI. Quem souber detalhes, por favor, deixe comentários!
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UAI! AÉCIO PRESIDENTE DO SENADO? POR QUE? TIRIRICA O DA CÂMARA?

Laerte Braga


A escolha dos presidentes da Câmara dos Deputados e Senado Federal, historicamente, tem obedecido ao critério de proporcionalidade das bancadas. Não é um modelo, digamos assim, que se restrinja ao Brasil, mas a vários países do mundo onde não exista o bi-partidarismo. Simples. Com dois partidos o majoritário indica os presidentes das duas casas.

Num modelo partidário como o que temos o que se faz é colocar as bancadas na balança e compor as mesas diretoras de acordo com peso de cada uma, mas sempre através de acordos, nunca de imposições.   

Severino Cavalcanti, recentemente, atropelou esse processo e se elegeu presidente da Câmara derrotando o petista Virgílio Guimarães. O próprio Aécio Neves rompeu esse critério contra Inocêncio Oliveira, acordo entre as bancadas e candidato oficial de FHC. Venceu. Mas mesmo assim, diferente de Severino, buscou equilibrar a sua chapa observando o critério da proporcionalidade.

Não há sentido em falar na candidatura do senador eleito Aécio Neves para a presidência do Senado por conta da votação que obteve em seu estado, ou como compensação para o PSDB derrotado nas urnas nas eleições de 2010.

Se for para ser levado em conta o percentual de votação do mais votado para o Senado, ou para a Câmara, Tiririca terá que ser o presidente da Câmara. Aécio no Senado, Tiririca na Câmara.  

Tem dois lados essa manobra, ou esse balão de ensaio. O primeiro deles é colocar o senador eleito por Minas na condição de uma das vestais do poder Legislativo, um cargo chave e facilitar a construção efetiva de sua candidatura presidencial em 2014. É não pensar no Brasil e apenas num projeto político pessoal, no máximo de uma ou duas regionais do seu partido.

Outro lado é a tentativa de colocar na presidência do Senado um líder da oposição ao futuro governo Dilma Roussef e para isso Aécio joga com um fator importante. Dilma vai ter que se desdobrar para montar o Ministério dentro do leque partidário que a elegeu (O PMDB tem um apetite pantagruélico) e segurar os que eventualmente não tenham sido contemplados.

Na prática é a exibição pública da falência do modelo político brasileiro.

Terminada uma eleição já se começa a trabalhar para outra, buscando criar dificuldades para o vencedor.

São os tais patriotas.

PT e PMDB devem decidir junto com os demais partidos da coligação que elegeu Dilma Roussef os nomes que vão presidir a Câmara e o Senado. O PSDB é oposição, minoria e não creio que neste momento Aécio tenha essa bola toda, mais ou menos a de assumir a posição de condestável da República.

O peso da oposição tanto na Câmara como no Senado servirão para definir eventuais e proporcionais cargos nas respectivas mesas diretoras.

Noutro plano o senador eleito por Minas Gerais mostra-se disposto a enfrentar desde agora o problema Geraldo Alckimin. A seção paulista do PSDB não desistiu de tentar retomar o controle do Brasil e o governador eleito de São Paulo pode vir a ser o nome do esquema Serra/FHC para as eleições de 2014.

Esse é o pulo do gato.

No meio dessa embrulhada toda, que é meramente tucana, a perspectiva é que Aécio saia do PSDB e funde um outro partido, seria mais ou menos a trajetória de Collor, que sem respaldo nos grandes partidos fundou o seu PRN – PARTIDO DA RECONSTRUÇÃO NACIONAL – e deu no que deu. A candidatura à presidência do Senado junta tudo isso num balaio só.

A voracidade com que Aécio se atira – sempre através de alguns “amigos” – à busca de posições no centro do palco sugerem que o mineiro esteja mais para qualquer outra coisa que político mineiro. A não ser que tudo não passe de jogo de cena, ou Aécio esteja apenas se colocando dentro do seu partido. Quem sabe avisando a sua saída?

Chegou a dizer isso antes das eleições.

Um professor do ensino fundamental em Minas Gerais recebe pouco mais que 900 reais de salário. O tal choque de gestão de Aécio foi uma extraordinária máquina publicitária em torno da imagem do então governador, neto de Tancredo Neves, nada além disso. “Aécio é neto e não Tancredo”, a afirmação foi feita várias vezes por FHC.

A saúde em Minas, depois de quase oito anos de atuação do secretário Marcus Pestana (eleito deputado federal na base de ambulâncias) é um setor privatizado em função de empresas de amigos tucanos, muitas das quais onde o próprio ex-secretário se faz representar por laranjas.

Aécio é uma dessas balelas muito bem vendidas por um forte esquema publicitário e não leva em conta que os estragos de oito anos de nada, mas muros pintados como se tudo tivesse sido feito, terão que ser organizados agora por Antônio Anastasia, um sujeito que entre outras coisas foi o responsável pela criação do fator previdenciário, ou seja, aquele que liquidou com as aposentadorias e pensões no Brasil (era assessor de ministério de deputados e senadores no Congresso Nacional Constituinte, o que à época se chamou CENTRÃO).

No caso específico das eleições em Minas a ordem do bom senso era correr do cruz credo e o cruz credo tanto era o senador Hélio Costa, como o governador Anastasia. Uma constatação que é possível não existir o menos pior.

E de quebra ainda levaram para o Senado o patético Itamar Franco. Um projeto pessoal e mais nada.

O ex-quase prefeito de Aracaju.

A preocupação de Aécio é também a de sumir na poeira em meio a outros senadores. Deixa de ser o número um de um importante estado da Federação, Minas e virar um entre oitenta e um senadores.

O Senado, com um ou outro momento de exceção, via de regra escândalo, além de ser um clube de amigos e inimigos cordiais é uma igreja com sino de madeira. Bate bate e não ecoa.  Só nos escândalos.

Aécio precisa de eco para sua movimentação.

Sugiro mandar um currículo para a GLOBO e candidatar-se ao BBB-11, ou tentar uma telenovela da mesma rede.

Ou quem sabe tomar posse com a clássica melancia pendurada no pescoço.

São alternativas para manter-se na ordem do dia, ecoar em todo o Brasil e tentar manter-se vivo tanto dentro do PSDB, como no cenário geral da política.

Essa gente não absorve derrota, não tem características democráticas, são filhos de elites políticas que dominam o Brasil desde Cabral, só pensam em eleições e conquistas de poder, nada além disso.

Se a coisa aperta têm sempre pronta uma frase de efeito, uma aparente saída digna.

Mas o professor mineiro continua ganhando salário de fome no milagre que chamam de “choque de gestão”.

Há anos atrás havia a mania de faquires. Um brasileiro de nome Silki, se exibia em várias cidades do País e chegou a bater o recorde de dias em jejum, recorde mundial. É uma alternativa, quem sabe?

Pode entrar para ao OPUS DEI também. A turma está louca para tomar o poder no Brasil e reviver a Idade Média. É uma opção. 
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PERDEDORES NO RS APOIAM SERRA

Foto: Cacalos Garrastazu/Obrito News/Divulgação

Muito sorriso e nada de apoio...

Em agenda cumprida nesta semana em Porto Alegre, Serra conseguiu um  feito: o apoio daqueles que foram mandados para casa pelo voto dos gaúchos que resolveram, já no primeiro turno, confiar a Tarso Genro a hercúlea tarefa (nada fácil, depois dos governos de Rigotto e Yeda) de restaurar a dignidade do Rio Grande do Sul. 

Os apoios são de peso (tão pesados que afundaram nas urnas): PSDB (este, apesar de parecer óvio, não é tão assim - lembrem-se que Serra, quando vem ao Estado, passa longe da Yeda), DEM, PP (não todo, especialmente após o apoio nacional à Dilma), alguns nanicos e - deixado de propósito para o fim, porque merece menção especial,  - PMDB.

Ocorre que até as águas do Guaíba sabem que, além do Dep. Mendes Ribeiro Filho (que estava na reunião de mobilização pluripartidária a favor da petista ocorrida ontem, nesta Capital, e que contou com mais de 2.500 participantes) e um grupo considerável de prefeitos e vereadores, todos os demais caciques (quase todos derrotados nas urnas) do PMDB já apoiavam Serra desde sempre, incluindo o "imparcialmente ativo" José "Quick" Fogaça.

Mas, segundo um arguto observador da cena peemedebista, mesmo tendo Serra convidado Fogaça para o seu ministério, com a criação da pasta da "Imparcialidade Ativa"*, este não declarou o apoio no ato (que dificuldade!), prometendo fazê-lo nos próximos dias. Alguém tem que avisar Fogaça que ele tem apenas quinze dias para se declarar, porque eleição é que nem enterro, não adianta chegar atrasado.


* a "imparcialidade ativa" (a expressão é deles), mantra do "credo do muro", foi a idiotice criada por Simon, Fogaça e outros espertos do PMDB guasca, para tentar tirar uma casquinha por todos os lados na eleição presidencial. Deu no que deu.
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Por qual motivo Ana Amélia Lemos não retribui os afagos de Yeda Crusius?

Por Lucio Uberdan no Brasil Autogestionário


Tudo junta e reunida como diz o alemon #EleicoesRS Placa de rua Yeda Crusius, José Serra e Ana Amélia Lemos (Clique para ampliar)

Nos últimos dias a campanha política da governadora Yeda Crusius (PSDB) intensificou a sua ligação com a candidata ao senado Ana Amélia Lemos (PP), é material impresso (imagem), placas de rua (imagem) e um logo tempo de exposição da candidata ao senado no programa majoritário de Yeda. Por outro lado Ana Amélia Lemos não retribui os afagos da amiga que apóia e vota. Assistindo todos os programas de TV de Ana Amélia Lemos disponibilizados no seu site, não vemos em nenhum momento a orientação direta do apoio para Yeda. A governadora em nenhum momento aparece no programa de TV da jornalista da RBS, o que de forma indireta é possível.


Material impresso Yeda Crusius, José Serra e Ana Amélia Lemos (Clique para ampliar)

Ana Amélia concorre nessa eleição pelo PP, um dos principais partidos que dão sustentação ao governo do PSDB/RS. O PP administra várias secretarias e governou juntos com Yeda Crusius por todo o mandato. Nessa eleição o Partido não lançou candidato a governador e apóia integralmente a governadora. Por outro lado o PSDB não lançou candidato ao senado e apóia integralmente. Ana Amélia Lemos por sua vez abriu sua 1ª suplência no senado a um dos nomes mais fortes e próximos de Yeda, José Alberto Wenzel, que foi Chefe da Casa Civil do governo de Yeda pós-escândalos em 2009.


De braço, pedindo voto nas duas (ou dois Yeda + Serra) e de broche de Serra.

Sendo assim, a não retribuição dos afagos por parte de Ana Amélia Lemos para com a amiga Yeda Crusius, guarda apenas duas leituras possíveis: 1) Ana Amélia Lemos traí Yeda Crusius, seu partido e sua coligação, rompendo o acordo de apóio mútuo que se subentende existir quando partidos coligam; 2) Ana Amélia Lemos trai seus eleitores quando tendo lado na eleição majoritária estadual e nacional, prefere esconder de seus eleitores o seu voto e apoio a Yeda Crusius e José Serra, por certo devido a alta rejeição da amiga apoiadora.
Em ambos os casos a ética e a boa política ficam comprometidas.
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Marido Biônico 2

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Marido biônico


A educação fundamental e o ensino médio tem sido um desastre nesse Estado, pelo visto, tanto em escolas públicas, como em escolas privadas. Ao ver jovens fazendo campanha para a Ana Amélia Lemos,  candidata ao senado, gente dos seus 20 e poucos anos, e relacionar com a minha vida, em que até os 24 anos vivi sob regime de ditadura civil-militar, choca-me a completa ignorãncia da juventude com o significado da sigla PP!

Ana Amélia é representante da antiga ARENA, sigla de apoio civil aos militares! E tem jovem que faz campanha e vota nela! O que faz a RBS nesse estado: camufla a origem partidária desta senhora, que se passa de democrática, com credibilidade e ligada na juventude!

Este mundo está perdido!

Claudia
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PSOL PASSA A APOIAR PAULO PAIM

Na tarde de hoje (23/09), o Cloaca News, ligado como sempre, deu um furo exclusivo: um dos candidatos ao Senado pelo PSOL, prof. Lucas, renunciou à candidatura, passando a apoiar a reeleição de Paulo Paim.

O candidato a governador pelo PSOL, Pedro Ruas, igualmente declarou seu apoio a Paulo Paim no segundo voto.

Trata-se de invulgar manifestação de maturidade das forças de esquerda, pois o povo do Rio Grande não pode trocar um militante da luta social com a folha de serviços prestados aos trabalhadores e idosos da qualidade de Paim por uma Ana Amélia ou um Rigotto.

Clique aqui para ver a matéria completa no Cloaca.
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Aposentados

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Ana Amélia Lemos: a candidata do P[PRBS]

Pergunta para boi dormir, mas arriscamos: alguém pode nos responder, como um eleitorado, que vota em Tarso e Dilma, também poderá eleger a candidata do Partido Progressista e do Grupo RBS, Ana Amélia Lemos, ao Senado?



Ela é ex-funcionária da RBS, a empresa de comunicação que tem senha do Guardião:

Ela faz campanha para a Yeda Crusius [PSDB] e vice-versa:

Mônica Leal, Secretária da Cultura do Governo Yeda é do PP

Ela é do mesmo partido da turma presa na Operação Rodin e de gente com processo por improbidade administrativa:



E de um dos ex-diretores do DCE da UFRGS, demitindo-se assim que houve a denúncia de desvio de dinheiro da instituição:


A Yeda briga à tapa com o Fogaça [PMDB] para chegar ao segundo turno, porque os guascas compreenderam, que não podem reelegê-la.

Quem explica isso?
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Grupo RBS apadrinha o que há de pior na política do RS

Escreveram por aí, que uma coisa não dá para reclamar do gover-ninho Yeda Rorato Crusius: foram 4 anos de intensas emoções! 

Cada vez mais me entristeço, que parte do eleitorado guasca votou nessa criatura. Mais, que a outra alternativa de voto, em 2006, era Olívio Dutra. Ouvi gente de cabelos brancos afirmar, ou seja, a priori,  idosos deveriam ser mais inteligente, pois o diabo é sábio porque é velho, que Olívio é bom, mas que deveríamos dar uma chance. 

Chance a isso que acompanhamos todos esses anos? Yeda, do PSDB, do FHC, presidente da república proscrito pelo próprio partido, pela sua vergonhosa política pública de transferência de patrimônio público a preço de banana [privataria], da quebra financeira, do apagão energético.

Yeda, ex-comentarista de economia da RBS TV, mais uma candidata a cargo executivo no RS, apoiada pelo Grupo RBS, que tem Pedro Parente e Armínio Fraga entre cargos executivos da empresa. Claro, coincidência [?], ambos quadros do governo FHC. Parente, que não cumpriu quarentena obrigatória exigida a detentores de cargo público, antes de assumirem funções em empresas privadas. Fraga, que se tornou sócio  do Grupo há uns dois anos atrás.

Há ainda o candidato do PMDB, José Fogaça, que o povo portoalegresnse,  nos dois anos inciais de mandato, não sabia mais quem era o Prefeito de Porto Alegre. E que, ao renunciar o cargo para concorrer a vaga do executivo estadual, seguida de duas mortes relacionadas à omissão de sua administração pública do munciípio, passou de lombo liso! Não foi sequer citado pela morte do jovem eletrocutado em parada de ônibus, muito menos pela morte de motoqueiro, provocada por um buraco em plena via, ambas situações que refletem o descaso de sua administração com a coisa pública.

E o que dizer de Ana Amélia Lemos, candidata do PP ao senado, nesses anos todos em que assinou coluna de política em jornal, como também era comentarista de rádio e TV? O direito à filiação partidária é de qualquer brasileira/brasileiro, mas de quem era a voz, o pensamento da articulista? Dela ou de seu partido? Por que esconder essa filiação? Pessoas públicas tem responsabilidades com seu público, ainda mais, quem trabalha em mídia. Donde se vê que responsbailidade social é blá blá blá errebesseano.

O que há de pior na política guasca é apadrinhado por esta empresa midiática. As matérias publicadas em seus veículos dão prova disto. Este blog, como os demais da lista ao lado, denunciam a manobra política partidária do grupo há anos.

Façamos o seguinte: observemos a RBS e os políticos facilmente identificáveis como seus queridinhos. E escolhamos aqueles em que a sacanagem escancarada: 1) da manchete, 2) da escolha da imagem, 3) a página escolhida para divulgar notícia, 4) da diagramação, no mínimo,  nos faça desconfiar das intenções da empresa. As manobras editoriais são tão manjadas, que uma criança é capaz de identificá-las, de tão pueris que chegam a ser.

Não dá mais para aguentar escândalos vergonhosos de administrações públicas apoiadas pelo Grupo RBS. Cada vez que assumem, a estrutura do estado fica mais atrofiada pelas nomeações espúrias nos cargos executivos em qualquer escalão do governo, bem como o dinheiro público é drenado para contas privadas. Ações essas bem investigadas e documentadas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.



Com informações dos blogues RSurgente, Diário Gauche, Tomando na Cuia, Zero Fora, jornal eletrônico Sul2 e Twitter.
Imagem: A Fábula da Corrupção é um curta de 8 minutos que nasceu de um edital lançado pela Controladoria Geral da União e UNODC. Produção Cartunaria.
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Dia político agitado no RS

 O consórcio político formado pelos partidos PMDB-PSDB-PP tem muito a declarar sobre suas responsabilidades a respeito da fraude no Banrisul, uma vez que os cargos executivos de maior importância, a começar pela Presidência do banco, foram indicação destes partidos, e/ou acolhidos pela governadora Yeda Rorato Crusius.

Mas como tais partidos são blindados pela mídia corporativa guasca, em especial o Grupo RBS, esta também tem que se manifestar a respeito de suas responsabilidades por esticar a mão amiga nos momentos em que era necessário o bom e velho jornalismo investigativo. No entanto, os funcionários da velha mídia só se prestaram a divulgar releases do Palácio Piratini, durante os Governos Antonio Britto [PMDB/PPS], Germano Rigotto [PMDB e candidato ao senado em 2010], José Fogaça [PMDB ex-prefeito de Porto Alegre e candidato ao governo do RS] e Yeda Crusius [PSDB e candidata à reeleição].

Não nos olvidemos de que uma das funcionárias da RBS, Ana Amélia Lemos, é candidata ao senado pelo PP.

Aguardamos, sentados, as declarações da mídia, dos partidos e, obviamente, do padrinho político de toda essa gente: o senador parlapatão Pedro Simon [PMDB].

Acompanhem os blogues RSurgente, Diário Gauche e demais da lista ao lado sobre a #FraudenoBanrisul.

Nossa solidariedade às funcionárias e aos funcionários concursados do banco, que são obrigados a conviver com a sujeira de certos cargos políticos nomeados para a direçãoexecutiva, que enlameiam o Banrisul e parte de sua estrutura.

Atualizado às 20h25min.
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Não se pode permitir que outro Pedro Simon se crie no Senado


Algumas das razões por que não se deve votar em Germano Rigotto [PMDB]

Para refrescar a memória das gaúchas e dos gaúchos, sempre tão desatentos à história e às coisas da política, citamos 3 fatos relativos à atuação deste político do PMDB, quando foi governador do RS.

Educação

Empréstimo bancário para o magistério poder receber o 13º salário.

Saúde

Rigotto, ao assumir em 2003, nomeia Osmar Terra para a Secretaria da Saúde. Desde então, o estado o RS deixa de investir o mínimo constitucional na área da saúde, como pode ser lido aqui, aqui e aqui, já que o mesmo secretário permanece no cargo no governo Yeda Crusius.

Segurança

A atuação de Rigotto na área de segurança não foi menos danosa para o estado. Foi ele quem nomeou, em 2003, para Secretaria da Segurança, José Otávio Germano [PP], que teve seu nome envolvido no rumoroso escândalo do Detran, cujo processo ainda tramita na Justiça de Santa Maria/RS, e que também foi alvo de duas CPI na Assembleia Legislativa do RS [aqui e aqui].

A sua administração foi pífia, sem crescimento econômico e penalizando a população via tarifaços. Além de tudo, sua chegada ao Governo do RS, deu-se através de uma manobra cretina, onde ele se apresentava como o "pacificador" [discurso que mantém até hoje], num momento em que o necessário debate se polarizava entre dois projetos políticos distintos, representados por Britto [PPS] e Tarso.[PT]. Rigotto, uma figura anódina, através desse artifício, buscou um distanciamento entre os dois candidatos, sendo ele próprio uma mera continuidade do brittismo! Tudo isso, logicamente, com apoio e blindagem da mídia corporativa, em especial, do Grupo RBS.

Atualizado às 23h43min.
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VOTAÇÃO PARA O SENADO NO RS PREOCUPA

Por Kiko Machado no seu blog Tomando na Cuia

O que mais me preocupa é a eleição ao Senado.
Tem muita gente achando que votanto em Paim e escolhendo o seu segundo voto entre A.Amélia ou Rigotto não estará colocando em risco a eleição de PAIM (PT).
Tenho certeza que há entre as cúpulas dos partidos de A.Amélia (PP) e Rigotto (PMDB) uma intensa articulação para troca de votos de forma casada entre as duas candidaturas.
Se o eleitor der o seu primeiro voto para Paim e o segundo para um dos outros dois, está automaticamente eliminando Paim, nesse quadro técnico de empate.
A saída é explicar de forma urgente essa situação para a população e é claro, votar na Abgail (PCdoB).
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Minas: Diminui a vantagem de Hélio Costa (PMDB)

A primeira pesquisa IBOPE após o horário eleitoral em Minas Gerais apontou queda na vantagem de Hélio Costa (PMDB) contra o tucano Antônio Anastasia (PSDB). A diferença caiu de 18% para 11%. O peemedebista mantém a liderança com 38%, contra 27% do candidato tucano. Na pesquisa anterior, Hélio Costa tinha 39% (menos 1%) e Anastasia aparecia com 21% (mais 6%). 

Em Minas, as eleições são de continuidade, tanto no plano federal quanto estadual. Os governos de Lula e de Aécio Neves obtêm altos índices de aprovação no Estado, o que favorece a continuidade. Essa é a principal explicação para a subida de Dilma Rousself (PT) nas pequisas em Minas Gerais, ultrapassando José Serra (PSDB). Nesse sentido, era apenas uma questão de tempo a subida de Anastasia após o início do horário eleitoral. Afinal, o candidato tucano possui como principal cabo eleitoral justamente Aécio Neves, com seus altos índices de aprovação. 

A pergunta a ser respondida é se Anastasia conseguirá levar a eleição para o segundo turno, tendo em vista que os demais candidatos são inexpressivos. Caso se configure segundo turno, Anastasia entraria com franco favorito, podendo derrotar dois ex-ministros de Lula (Hélio e Patrus). 

Na disputa para o Senado, Aécio lidera com folga com 69% (contra 70% da última pesquisa). O segundo colocado, o ex-presidente e ex-governador Itamar Franco (PPS) subiu 4 pontos e atingiu 43%. Já o petista Fernando Pimentel teve leve alta, de 18% para 19%, mas ainda distante do segundo. A eleição de Pimentel está cada vez mais difícil, desenhando um quadro que pode dar tripla vitória para Aécio: sua própria eleição, o governo estadual e a eleição de Itamar. 

Em verdade, a coligação formada em Minas favorecia o Dilmasia, não a eleição estadual. O PT tinha os dois melhores candidatos para interromper o ciclo tucano no Estado (Patrus e Pimentel), mas como não houve entendimento, a eleição caiu no colo do PMDB de Hélio Costa. O problema é seu alto índice de rejeição, além da grande volatilidade verificada nas suas intenções de voto. 

Considerando a aliança PMDB-PT, como ocorreu, o melhor candidato ao Senado era o vice-presidente José de Alencar (PRB), atualmente o político mais popular de Minas depois de Lula e Aécio Neves. Com Alencar na disputa, dificilmente Itamar encararia o pleito, e mesmo que fosse candidato, dificilmente seria eleito. Assim, o futuro governo Dilma, caso seja confirmado nas urnas, teria um senador de oposição a menos. 

A presença de Alencar na chapa reforçaria enormemente a campanha da dupla Hélio-Patrus. Pimentel, por outro lado, puxaria votos para a Câmara Federal, ajudando a eleger uma grande bancada do PT e aliados (em Pernambuco, o popularíssimo ex-prefeito de Recife, João Paulo, desempenhará o papel de puxador de votos para o PT). 

Resta saber se o vice-presidente aceitaria a incumbência de candidatar ao Senado ou simplesmente foi alijado do processo eleitoral mineiro em virtude das ambições políticas de Pimentel. Pelo trator imposto ao PT mineiro pelo grupo de Pimentel, a segunda opção é mais provável. Sobrou voluntarismo e faltou cálculo político.
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Dia 13, #OndaVermelha na Esquina Democrática


Amanhã, sexta-feira 13 de agosto, é dia de mobilização da Unidade Popular Pelo Riogrande na Esquina Democrática [Borges de Medeiros com Andradas, Porto Alegre].

O candidato a Governador Tarso Genro e seu vice Beto Grill realizarão ato político das 12h às 13h30min no mesmo local.

A candidata à Presidência da República Dilma Rousseff participará do Encontro de Lideranças, com as presenças de Paulo Paim e Beto Albuquerque na AMRIGS [Teatro da AMRIGS - Av. Ipiranga, 5311, Porto Alegre] às 10 horas.

No final da tarde, às 18h, na Barros Cassal, 68 [comitê de campanha], será realizado o Ato de lançamento das propostas de governo para as mulheres, com as presenças de Abgail Pereira, Paulo Paim e Tarso Genro.

No Brasil todo, é dia de #OndaVermelha. Participe ou acompanhe em:
www.dilma13.com.br
www.galeradadilma.com.br
www.mulherescomdilma.com.br
www.participabr.com.br


PREPARE-SE:
Dia 15/08, domingo, abraço ao BRIQUE
da Unidade Popular pelo Riogrande!

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Comunicação e políticos

A página os Donos da Mídia apresenta dados a respeito da relação Comunicação e Políticos:

No Brasil, 271 políticos são sócios ou diretores de 324 veículos de comunicação. O Projeto Donos da Mídia cruzou dados da Agência Nacional de Telecomunicações com a lista de prefeitos, governadores, deputados e senadores de todo o país para mapear quais deles são proprietários de veículo de comunicação. Nesta página, o usuário encontrará gráficos estatísticos e as listas dos políticos separados por cargo, partido, localização ou tipo de veículo. O gráfico ao lado mostra o número de políticos sócios divididos por cargo.

OBS 1: Os dados referentes a este levantamento não incluem os resultados das eleições municipais de 5 de outubro de 2008. Portanto, os prefeitos aqui listados são aqueles cujos mandatos irão até janeiro de 2009.

OBS 2: Até a conclusão do levantamento, a relação de políticos pode conter imprecisões devido ao grande número de homônimos na lista de sócios. Aconselha-se apuração adicional principalmente nos casos onde a localidade do veículo não corresponde à base eleitoral do político.

Pela Constituição Federal, concessão pública, de qualquer natureza, é proibida para quem exerce cargos de deputada/o e senador/a:

Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

O nome do senador José Sarney [PMDB/AP] não consta nos gráficos abaixo, muito menos o estado do Amapá, no levantamento da página Donos da Mídia. No entanto, os filhos do senador Roseana e José Sarney Fº aparecem no gráfico relativo ao Maranhão.




Estes dados são importantes para relacionar a Globo a esses políticos, que ela faz de conta que critica, quando precisa atacar o Governo Lula, ou a candidata Dilma.
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CPI da Kátia não achou irregularidade NENHUMA no MST. E ela quer prorrogar

A Globo e o Serra foram lá garantir a grilagem da Cutrale

Paulo Henrique Amorim no Conversa Afiada


O Conversa Afiada reproduz as conclusões e as recomendações do relatório da CPI do MST, montada por Kátia Abreu e Ronaldo Caiado, como parte do processo de criminalização do MST.

Essa é a terceira CPI que se monta contra o MST.

Gastam dinheiro, tempo, e concluem a mesma coisa: o MST não rouba.

A propósito, as organizações ligadas à Confederação Nacional da Agricultura da senadora Kátia Abreu recebe, do Governo Federal, VINTE E CINCO VEZES – clique aqui para ler – mais dinheiro do que o MST.

Já se esgotou o prazo desta CPI.

A Senadora Kátia, porém, quer prorrogá-la por mais seis meses.

Deve ser para arranjar uma “crise” que ajude a malograda candidatura do jenio.

Afinal, o jenio mandou a polícia garantir a posse das terras griladas pela Cutrale no interior de São Paulo.

O interessante é que a Senadora Kátia não costuma frequentar as sessões da CPI.

Leia as conclusões e as recomendações do relator Gilmar Tatto, do PT/SP:


5. CONCLUSÕES
Esta Comissão buscou o entendimento aprofundado dos temas que abrangeu, quais sejam, os delimitados no Requerimento nº 24/2009-CN – “o diagnóstico e análise da estrutura fundiária, em especial, a promoção e execução da reforma agrária; e a apuração das causas, condições e responsabilidades relacionadas aos convênios e contratos firmados entre a União e organizações ou entidades de reforma e desenvolvimento agrários; a investigação do financiamento clandestino e da evasão de recursos para invasão de terras”. O trabalho foi pautado pela realização de audiências públicas com a presença de técnicos qualificados e representantes das entidades envolvidas, bem como do Poder Público e pela análise dos convênios auditados, de modo a subsidiar uma ação mais propositiva por parte desta CPMI.
Diante da pobreza e da desigualdade social que ainda assolam o meio rural brasileiro, situação que foi identificada pela Comissão de modo bastante categórico, é obrigação de nossa geração identificar novas formas de combater esse estado de coisas, reforçar as iniciativas que estão obtendo resultados positivos e rever as que não alcançaram seus objetivos. Para isso, são necessárias intervenções educacionais, sócio-econômicas e fiscalizatórias, medidas mais eficazes quando implementadas simultaneamente.
A mudança social profunda necessária para se eliminar a pobreza, a desigualdade e a exclusão que são alimentadas pela grilagem de terras, pelos conflitos agrários e pela escassez de crédito e de assistência técnica
e extensão rural claramente não estão dentro das possibilidades de ação da CPMI. Tampouco é possível sanar as questões formais envolvidas nos problemas existentes na execução e prestação de contas dos convênios por meio de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. No entanto, ela pode ser uma ferramenta valiosíssima para alavancar estes processos. Não se pode perder de vista que o primeiro ponto para tratar as questões é reconhecê-las, e este foi um dos objetivos do trabalho da Comissão.
Neste contexto, buscou-se ouvir testemunhas que pudessem contribuir com a discussão em torno dos temas tratados pela CPMI. As oitivas e as investigações conduzidas por esta Comissão reavivaram velhas questões já discutidas em outros fóruns, entre outras oportunidades, como por ocasião da CPMI da Terra. Agora, novamente apresentaram-se problemas complexos que abrangem não só os de ordem administrativa, mas também recorrentes mazelas advindas da má gestão pública e da verdadeira inaplicabilidade da legislação frente às questões inerentes ao trabalho com comunidades rurais localizadas nos rincões deste país, onde o acesso à informação e o cumprimento de toda a burocracia exigida pela máquina pública é quase impossível.
Ademais, mesmo reconhecendo que o orçamento da reforma agrária tenha tido um crescimento expressivo no governo Lula, ainda assim é patente a insuficiência das dotações orçamentárias e a falta de pessoal qualificado em quantidade suficiente para implementar as diversas ações previstas na Política Nacional de Reforma Agrária, como, por exemplo, a desapropriação, o crédito fundiário, a regularização fundiária, o combate à grilagem de terras, a implantação dos projetos de assentamento, o acesso ao crédito e o acompanhamento e fiscalização dos convênios firmados tanto com Estados e Municípios quanto com entidades civis, entre outras inúmeras ações.
Os dados censitários mostraram de forma cabal que a estrutura agrária mantêm-se inalterada a despeito do esforço do governo em assentar um maior número de famílias de agricultores sem terra, o que evidencia a necessidade de se rever o modelo agrícola brasileiro concentrador de renda e de terra.
Os movimentos sociais, como evidenciado, surgem justamente da continuidade desta contradição, em que os excluídos passam a
exigir seus direitos, dentre estes a realização da reforma agrária em áreas que não cumprem sua função social, conforme previsão constitucional.
Albergado na própria Constituição brasileira encontra-se a matriz, a fonte de legitimidade e de legalidade dos movimentos sociais agrários, porque fundados no direito de livre associação e organização que caracteriza qualquer Estado democrático de direito.
Conclui-se assim, pela inexistência de qualquer irregularidade no fato de as entidades manterem relações e atenderem público vinculado a movimentos sociais, pois a despeito de se constituírem ou não em pessoa jurídica com criação formal ou de fato, são sujeitos históricos detentores de reconhecidos direitos e deveres fundamentais.
Tal legitimidade, no entanto, não exime as entidades que apoiam os movimentos do cumprimento da legislação que rege a aplicação de recursos públicos. Neste particular, as investigações não evidenciaram a existência de irregularidades que se caracterizem favorecimento ilícito ou crime contra a administração pública. (Ênfase minha – PHA)
Quanto aos convênios auditados, conclui-se que os objetos foram realizados. E quando não o foram integralmente deveu-se a decisões judiciais que impediram a continuidade do repasse dos recursos. As inconsistências examinadas caracterizam-se como falhas formais, não se evidenciando dano ao erário, benefícios indevidos nem inexecução dos objetos avençados.
Destarte, consideramos fundamental que o Tribunal de Contas, de posse do Relatório produzido por esta CPMI, continue auditando as transferências voluntárias realizadas pelo Poder Executivo.

E aqui as recomendações:

145 6. RECOMENDAÇÕES
6.1 Acerca dos convênios
- O Poder Legislativo deve estudar aperfeiçoamentos na legislação que regula os convênios, de forma a assegurar que os mesmos gerem produtos mais eficazes, com menor dificuldade burocrática na implementação. Minuta de projeto de lei nesse sentido, a ser apresentado pela CPMI do MST, encontra-se em anexo (Anexo V).
- O TCU e a CGU devem continuar realizando auditorias de acompanhamento da execução dos convênios.
- O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, em parceria com a Controladoria Geral da União, deve promover cursos de capacitação voltados para as entidades civis que firmam convênios com entes federais, visando melhorar o atendimento dos requisitos formais que envolvem os convênios. O treinamento deverá focar a melhoria de qualidade tanto dos projetos elaborados por elas, quanto as normas que regem a despesa pública e as prestações de contas.
- O Ministério do Desenvolvimento Agrário deve dar continuidade à parceria firmada com a Escola Nacional de Administração Pública – ENAP visando qualificar os servidores e os membros dos conselhos para o controle da gasto público.
- O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, em parceria com a Controladoria Geral da União, deve promover ações de combate à terceirização ilegal nos órgãos da administração pública.
- O Poder Executivo deve dar continuidade ao processo de aprimoramento das ações e adequação das normas relativas às transferências de recursos da União mediante convênios e contratos de repasse.
- O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG- organize uma força tarefa para analisar o estoque de mais de 50 mil processos em que as prestações de contas não foram analisadas, fato que consta do Relatório do
Tribunal de Contas da União que analisou as contas do Governo da República exercício de 2009.
6.2 Acerca da questão fundiária e da reforma agrária
Ao Poder Executivo
- Envidar esforços no sentido de dotar o Incra, em especial as Superintendências Regionais, de recursos humanos e materiais necessários ao desempenho adequado de suas atribuições.
- Realizar concursos públicos para recompor o efetivo humano do Incra e do MDA, com a garantia de que sejam lotados nas atividades fim da instituição.
- Regulamentar a Lei nº 12.188/2010, que institui a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária.
- Promover o fortalecimento institucional dos órgãos estaduais de ATER, com a garantia de que se aporte recursos para a ação específica de assistência técnica aos assentados da reforma agrária.
- Incrementar a implementação da regularização fundiária na Amazônia Legal, nos moldes do Programa Terra Legal.
- Agilizar as ações de georreferenciamento dos imóveis com áreas abaixo de 4 módulos e a certificação dos demais imóveis.
- Observar a Lei nº 5.709/71, o Decreto 94.965/74, bem como o art. 23 da Lei nº 8.629/93, nas aquisições e nos arrendamentos de imóveis rurais por empresas nacionais com capital majoritariamente estrangeiro.
- Desenvolver programas de recuperação das áreas degradadas e de regularização ambiental dos assentamentos.
- As políticas de desenvolvimento agrário devem ser concebidas e implementadas de forma articulada com as outras políticas setoriais, como as referentes à proteção ambiental, agricultura, ciência e tecnologia, indústria e comércio, entre outras.
- Incrementar e aperfeiçoar os órgãos governamentais de mediação de conflitos agrários.
- Rever os índices de produtividade;
Ao Poder Legislativo
- A Câmara dos Deputados deve priorizar a votação em segundo turno da PEC do Trabalho Escravo. (*)


(*) Essa expressão “trabalho escravo” provoca um frisson na CNA. É a mesma coisa que falar em Ricardo Sergio de Oliveira a bordo do avião do Serra (enquanto no ar).
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A confiança dos eleitores na Internet


Rachel Duarte para o Sul21

rachelduarte@sul21.com.br


O DataSenado realiza pesquisas qualitativas e quantitativas para ouvir a população sobre assuntos em discussão dentro e fora do Senado Federal. Em setembro de 2009, a Secretaria de Pesquisa e Opinião Pública do Senado Federal realizou uma pesquisa nacional sobre a Internet nas Eleições Brasileiras.

Foram ouvidos, por telefone, 1.088 eleitores, distribuídos pelas 27 capitais. O levantamento mostrou que a internet já é o segundo meio de comunicação mais usado pelo cidadão para informar-se sobre política, atrás apenas da TV. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.

Dois em cada três (59%) entrevistados consideram que a rede mundial terá grande impacto no próximo pleito, sendo que entre os cidadãos que usam regularmente sites de notícias e participam de redes sociais (Orkut e Twitter, por exemplo), esse percentual sobe para 64%.

Quase metade dos eleitores ouvidos (46%) acredita que a principal vantagem da internet nas eleições será a troca de informações e idéias entre os eleitores. A possibilidade de facilitar a comunicação entre candidatos e eleitores aparece em segundo lugar, com 28%, o mesmo percentual dos que responderam "divulgar as propostas dos candidatos".
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Corrupção ou patrimonialismo?

Um ótimo artigo publicado no Blog Entrelinhas, pelo autor do blog, a ser publicado no Valor Econômico.
É público, é privado
Parlamento: Patrimonialismo, corrupção e burocracia fazem a receita de distorção sistemática de fins e meios que alimenta a vida política brasileira.
Por Luiz Antonio Magalhães, para o Valor, de São Paulo
Descoberto como patrocinador de viagens áreas de convidados seus ao carnaval fora de época realizado na cidade de Natal, em 2007, o deputado Fábio Faria (PMN-RN) acabou devolvendo o dinheiro correspondente às passagens, todas pagas pelo Congresso dentro da cota a que os parlamentares têm direito - menos as cedidas a Adriane Galisteu, sob a alegação de que, na época, ela era sua "companheira" e teria, portanto, direito ao benefício, segundo ele. Maia também fez o reembolso do valor correspondente a uma passagem usada pela mãe de Adriane em viagem aos Estados Unidos, em janeiro do ano passado.
A eleição de José Sarney (PMDB-AP) e Michel Temer (PMDB-SP) para as presidências do Senado e da Câmara parece ter destampado uma espécie de caixa de Pandora na política nacional. Depois que o PMDB assumiu, no início de fevereiro, o comando do Congresso Nacional, os brasileiros vêm assistindo a uma sucessão de denúncias de episódios pouco edificantes envolvendo parlamentares de diversos partidos e até mesmo as duas casas legislativas, na qualidade de instituições. Quase todos os personagens acusados, porém, alegam inocência e afirmam ter agido dentro dos marcos da legalidade. O fenômeno ganha, então, outros contornos, talvez aqueles definidos pelas ciências sociais no conceito de patrimonialismo.A facilidade que os parlamentares encontram para misturar a esfera pública com a privada nos atos praticados em seus mandatos é o traço comum de praticamente todos os episódios. Essa não é uma característica do Poder Legislativo, somente. Envolve toda a administração pública e tem origens históricas. Foi Sérgio Buarque de Holanda quem introduziu no país o conceito weberiano de patrimonialismo, depois aprofundado e difundido por Raymundo Faoro em "Os Donos do Poder" (1958). Buarque empregou o conceito justamente para caracterizar o tal "homem cordial" brasileiro, que na vida pública não era capaz de distinguir o interesse privado do interesse coletivo.
"O quadro familiar torna-se, assim, tão poderoso e exigente, que sua sombra persegue os indivíduos mesmo fora do recinto doméstico. A entidade privada precede sempre, neles, a entidade pública. A nostalgia dessa organização compacta, única e intransferível, onde prevalecem necessariamente as preferências fundadas em laços afetivos, não podia deixar de marcar nossa sociedade, nossa vida pública, todas as nossas atividades", escreveu Buarque em "Raízes do Brasil", obra de 1936 que se tornou um clássico da historiografia nacional.Jereissati: abatido pela acusação e com vontade de ir para casa
Voltando ao Brasil do século XXI, a lista de denunciados já é tão grande que levou o senador Tasso Jereissati (CE) a ocupar a tribuna do Senado para se confessar abatido pela acusação de ter utilizado verba de gabinete para pagar fretamento de jatinhos: "Vontade dá, de ir pra casa, por que isso aqui está ficando insustentável, insuportável", afirmou o ex-presidente nacional do PSDB.
Jereissati não foi o primeiro a se queixar, nem a alegar inocência, comportamento padrão entre os acusados. No início de março, o primeiro escândalo da série no Senado derrubou o então poderoso diretor-geral, Agaciel Maia, que omitiu na declaração de imposto de renda a sua casa, avaliada em R$ 5 milhões. Pouco antes, na Câmara, o deputado Edmar Moreira (DEM-MG) nem chegou a assumir a segunda vice-presidência, fulminado pela divulgação das fotos de seu "castelo", avaliado em R$ 25 milhões e ausente da declaração prestada à justiça eleitoral.
Foi o Senado, no entanto, o palco da maior parte dos episódios. Além de Jereissati, Roseana Sarney (PMDB-MA) e Tião Viana (PT-AC) se enrolarem com passagens de avião e contas de telefone mal explicadas, Heráclito Fortes (DEM-PI) viu Luciana Cardoso, filha do ex-presidente Fernando Henrique, assumir que é funcionária de seu gabinete sem, no entanto, dar expediente. No caso mais institucional, a divulgação da existência de 131 diretores, que depois saltaram para 136 e por fim para 181, levou Sarney a contratar consultoria da Fundação Getulio Vargas para a reestruturação dos cargos no Senado. Na Câmara, a questão foi doméstica. Ou domésticas. Dois deputados, um do DEM e outro do PPS, exoneraram as empregadas que prestavam serviços em suas residências, mas eram contratadas pelos gabinetes.
Foram várias as denúncias sobre os descaminhos do Poder Legislativo federal em período tão curto - pouco mais de dois meses - mas ainda não está clara a motivação por trás do tiroteio. Uma boa parcela das acusações divulgadas teve origem não em apuração de jornalistas, mas em dossiês já prontos para divulgação e entregues por emissários dos interessados na disputa de poder no Congresso. Os próximos passos do jogo devem deixar mais evidentes as motivações dos protagonistas da contenda. Enquanto isso não acontece, resta analisar a questão por outra ótica.
A justificativa dos acusados é sempre a de que agiram dentro dos limites legais. Não seria ilegal a nomeação de 136 ou 181 diretores no Senado, como não é proibido contratar uma filha de ex-presidente para trabalhar fora do gabinete. Tampouco é ilegal pagar hora extra em janeiro ou utilizar a verba para passagens de avião da maneira que Roseana, Jereissati e Maia fizeram. É estranho alocar uma funcionária de gabinete para trabalhar como doméstica, mas também não seria irregular. Omitir bens em declaração do imposto de renda é um delito, mas do tipo que pode ser corrigido por uma simples retificação.
Assim, a questão que emerge desses atos supostamente legais, mas nitidamente imorais, diz respeito às fronteiras entre corrupção e a tal herança patrimonialista, praga que insiste em permanecer presente na sociedade brasileira.
Professor titular de Ética e Filosofia Política na USP, Renato Janine Ribeiro concorda com a atualidade do conceito de patrimonialismo e reclama do desrespeito aos valores básicos da República. "O que mais me chama atenção é o acinte. Todos acham que não têm de dar satisfação a ninguém. Uma entrevista como a de Luciana Cardoso é recebida como algo inteiramente normal", se espanta o filósofo.
Procurado pelo Valor, o senador Heráclito Fortes informou que a orientação para Luciana não frequentar o gabinete partiu dele próprio. Negou que a filha do ex-presidente Fernando Henrique seja uma funcionária-fantasma e confirmou que ela presta serviços na catalogação de seus documentos pessoais. "Ela é casada com um funcionário do Itamaraty e precisa do salário para sobreviver. Há muitos funcionários de gabinetes que ficam nas bases [nos Estados de origem dos parlamentares] e ninguém diz nada. Se ela não fosse filha do ex-presidente nada disso teria acontecido", entende o primeiro-secretário do Senado. Fortes, no entanto, concorda com Janine Ribeiro sobre a entrevista concedida por Luciana a Mônica Bérgamo, da "Folha de S. Paulo": "Foi um desastre, há dúvida até se ela sabia com quem estava falando", disse o senador.
O sociólogo Francisco de Oliveira, professor aposentado na USP, também vê uma "linha de continuidade" da herança patrimonialista no comportamento dos parlamentares e funcionários dos altos escalões da burocracia brasileira, mas afirma que, hoje, a questão deve ser analisada sob a perspectiva "da disputa pelo acesso aos fundos estatais". Segundo Oliveira, desde o suicídio de Getúlio Vargas todas as grandes crises políticas tiveram como pano de fundo o conflito em torno do acesso aos recursos do Estado.
Para Cláudio Weber Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil, a discussão deveria ser colocada de outra maneira. "O patrimonialismo se baseia em corrupção", diz ele. Abramo afirma que os casos denunciados desde fevereiro podem ser caracterizados como corrupção pura e simples. "A captura do Estado por interesses partidários é definida como corrupção. É tudo corrupção lascada."
"Corrupção não é só aquilo que é ilegal. Atos legais também podem incluir corrupção", diz Abramo, referindo-se às nomeações de diretores no Senado e à contratação de funcionários que prestam serviços particulares a parlamentares.
O historiador Marco Antonio Villa concorda com Abramo: "Usar o conceito de patrimonialismo, de raiz ibérica, não me parece correto para explicar a política brasileira do século XXI. A utilização dessas categorias deixaria Max Weber envergonhado."Janine Ribeiro também diz desconfiar um pouco das explicações históricas, por que podem "acabar nos 'desresponsabilizando', dando a impressão de que não somos culpados", ou ainda levar a uma lamentação estéril, expressa em frases do tipo 'que pena que o Brasil é assim' ".
Para Villa, o desvio de recursos públicos para fins diferentes do que os originalmente destinados caracteriza corrupção. "É preciso dar transparência aos gastos com os funcionários dos gabinetes, não pode ficar escondido", reclama o historiador, que defende uma diminuição no número de cargos de confiança, preservando o estritamente necessário para que os governantes possam conduzir seus planos de governo. "A máquina estatal é impermeável a mudanças, emperra as modificações. O Estado brasileiro é petrificado."
Se no mito grego de Pandora todos os males foram libertados e a Esperança permaneceu no fundo da caixa, no caso brasileiro parece ter sido a Ética a ficar presa no fundo do baú. "O Estado brasileiro não está constituído para funcionar eticamente", analisa Janine Ribeiro. O professor diz que medidas adotadas no sentido de dar mais transparência aos atos da administração pública e permitir maior fiscalização de eventuais deslizes são positivas, mas insuficientes. "É bom, mas eu acho muito triste, por que significa a renúncia a uma esperança ética."
Na mitologia política brasileira, já entrou para a história o mote de que "a esperança venceu o medo". A eleição, em 2002, de um ex-operário com passado esquerdista de fato teve esse significado. Quando a ética conseguirá sair do fundo da caixa e vencer o patrimonialismo e a corrupção, porém, ainda é questão em aberto. "Talvez a solução seja de longo prazo, envolvendo um processo educacional forte para disseminar os valores éticos nas novas gerações", afirma Janine Ribeiro.
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