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Suspeita de badernaço em SP
Escreve o Azenha em seu blog:
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A denúncia do leitor Fernando
Sou morador de São Paulo do bairro Santa Cecília, que fica próximo a avenida São João, e ontem ouvi duas pessoas em um bar que fui nesta avenida, falando baixinho ( até certo ponto ), sobre a armação que tá sendo criada para o dia 29 de outubro.
Segundo estas pessoas um número x de camisas foi mandada ser feita com a insignia do PT, a estrelinha, e muitas pessoas vão estar na passeata que FHC promove neste dia, o 29 de outubro, criando um badernaço sem igual e que terá grande mídia cobrindo, com estas camisas sempre aparecendo.
Falavam as duas pessoas que toda a grande mídia já sabe deste fato, e que isso quer fazer as pessoas pelo JN dar cobertura, e outras mídias também, de isso fazer o voto mudar, por sentimentalismo das imagens demonstradas, como eles falavam, de total vandalismo no centro de São Paulo, por parte de petistas. Serão apresentadas muitas pessoas ensanguentadas.
Escrevi para o Blog do Altamiro Borges, e estou escrevendo para quem pode fazer alguma coisa, no sentido de nos reunirmos e fazermos uma vigilia pública em local também público de São Paulo, por que o PSDB vai querer colocar fogo nas eleições, desacreditando a Dilma. Desacreditando no PT.
E preciso que alguém me ajude nisso.
Temos que colocar um local no centro de São Paulo, permanentemente visivel para todos, para que possamos fazer o que precisa ser feito, nesta reta final de eleições. escrevi para o Altamiro Borges no sentido do mesmo fazer um novo encontro pela liberdade de expressão, e em local público para que isso possa ser contido.
Não podemos dar bobeira alguma.
Eu ouvi estas pessoas conversando no bar e fiquei bastante preocupado, por causa de como elas tratavam disso, e pareciam saber demais para não ser verdade o que falavam.
Meu cel é: (11) 8606 XXXX
Me chamo Fernando e estou a disposição.
Abraços
PS do Viomundo: O Rodrigo Vianna atestou que o leitor Fernando existe e ele confirmou a denúncia por telefone.
Espalhe a verdade: cuidado com pesquisas de intenção de voto na reta final
Da página Espalhe a Verdade:
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Cuidado com os boatos de pesquisas nesta reta final
O candidato a vice na chapa de José Serra, Índio da Costa (DEM), registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um novo pedido de pesquisa eleitoral a ser realizada pelo Instituto GPP durante esta semana. Alguém aí conhece esse Instituto?
O candidato a vice na chapa de José Serra, Índio da Costa (DEM), registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um novo pedido de pesquisa eleitoral (acesse http://www.tse.gov.br/sadAdmPesqEleAvisos/procPesquisaBySession.jsp?index=21 e busque pelo protocolo número 37295/2010) a ser realizada pelo Instituto GPP durante esta semana. Alguém aí conhece esse instituto?
Segundo a revista IstoÉ, o GPP é de Cesar Maia, que também é do DEM. Em sua página oficial na internet, lê-se apenas que o instituto “foi idealizado por um grupo de profissionais oriundos da Unicamp e concretizado por diferentes outros, de formação multidisciplinar, provenientes de distintos centros brasileiros de referência: Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE; UFF e UFRJ”. Muito esclarecedor.
Esta pesquisa, registrada no último dia 21/10 e que será realizada entre os dias 23 e 25/10, não é a primeira com cara, pinta e roupa de boato. Um recente levantamento divulgado pelo CNT/ Sensus foi na contramão de todos os institutos de maior credibilidade do país: enquanto Ibope, DataFolha e Vox Populi apontaram diferença entre 10 e 12 pontos entre Dilma e Serra, o Sensus trouxe um levantamento diferente, com vantagem de 5 pontos.
Outro dado que confere estranheza ao fato: para que uma pesquisa possa ser divulgada publicamente, ela deve ser registrada no TSE. Do contrário – se for usada apenas para uso interno – não é necessário o registro. Ou seja, é bem possível que tentem difundir na opinião pública os dados deste instituto pra lá de suspeito.
Será esta mais uma medida desesperada de nossos opositores nesta reta final de campanha?
Fique alerta! Espalhe a verdade!
A pauta religiosa da campanha eleitoral
Através da lista de discussão da Rede Mulher e Mídia, soubemos que a candidata Dilma Rousseff afirmou, no Jornal Nacional da Rede Globo, que vetaria qualquer pauta religiosa. Quer dizer, alguém da Globo trouxe a agenda imposta pelos demotucanos, que é o trato religioso.
Está aí uma coisa que a Dilma pode afirmar, porque ela sabe que, antes de chegar no Executivo, passará pelo Legislativo e nós ainda não sabemos o tamanho da bancada evangélica na sua atual composição.
Não foi nem 1, nem 2 vezes, que o Governo Lula voltou atrás nas suas decisões, porque não teve coragem do enfrentamento. Nem por isso deixou de melhorar as condições de vida do povo brasileiro. Não será a Dilma que, em plena campanha eleitoral, fará isso. Aliás, ela poderia responder de forma diferente. Suponhamos que a questão do aborto não tenha vício de origem, ou seja, não é assunto a ser encaminhado pelo Poder Executivo, mas seja competência do Poder Legislativo, que achamos ser o caso, frente a resposta da candidata.
O que ela deveria responder?
O fulaninho, ou fulaninha, esse tema não será prerrogativa do Executivo, por isso, não sei a razão desta pergunta ser feita a mim. Você deveria questionar cada parlamentar eleita/eleito sobre o que pensam a respeito. É deles a decisão, não minha e, quando chegasse na minha mesa, se chegasse, minha decisão seria pautada pelo anseio do povo brasileiro, afinal, foi o povo que escolheu os seus representantes do Legislativo.
Pronto! Dava um chega para lá no assunto e seguia-se em frente! Por isso, o que nos cansa é ver a campanha da Dilma morder a isca e permitir a imposição da pauta. Cansa-nos saber que ela vai, ou faz entrevista para o JN, sendo a Globo uma das empresas de comunicação da campanha terceirizada do Serra, um crime eleitoral escancarado que, se existisse Justiça nesse país, já teria tirado do ar a concessão pública da família Marinho.
Estamos em frente a uma luta de classes, pois esta eleição, desde o princípio, foi pautada pelo desespero da extrema-direita em ficar mais 4 anos fora do poder do Estado e longe das trocentas maracutaias que a fez enriquecer ilegitimamente. Por isso, trazer a pauta da TFP, mais a evangélica, para tentar detonar com a representante dos comunistas que comem criancinhas, cinicamente, não é problema para essa gente escrota.
Esse tema é um legítimo pega ratão! Como os denuncismos não tiveram o efeito desejado, pois a mentira tem perna curta, o negócio foi apelar para a religião e a discussão do projeto programático do Governo Lula e da candidata fica, mais uma vez, adiado, para a felicidade geral do demotucanato.
Leiam, também, o artigo no Leandro Fortes FHC e a Contra-Reforma Tucana.
Atualizado às 7h40min.
Leiam, também, o artigo no Leandro Fortes FHC e a Contra-Reforma Tucana.
Atualizado às 7h40min.
As meninas e os canalhas
Por Jorge Furtado em 09 de outubro de 2010 em seu blog
No ano passado, em Recife, uma menina de 9 anos, grávida de gêmeos após abusos do padrasto, realizou o aborto legal. Na época, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, anunciou a excomunhão da garota, da mãe e dos médicos que atenderam a menina. O estuprador não foi excomungado.
José Serra, Indio da Costa e seus companheiros da imprensa demotucana tentam retomar o poder no Brasil, país que governaram por oito anos, antes de Lula. É difícil para a direita usar argumentos racionais, já que seu governo, que alterou a constituição em causa própria, manteve praticamente imóvel a desigualdade social, quebrou o país três vezes, provocou altas taxas de desemprego com índices de crescimento muito baixos e promoveu grossa - e nunca investigada - corrupção nos porões da privataria, terminou seu mandato com baixíssimo índice de aprovação popular.
A situação do Brasil hoje, depois de oito anos do governo petista, é outra: o país cresceu, distribuiu renda, gerou 15 milhões de empregos e incluiu no mercado consumidor mais de 30 milhões de brasileiros saídos da pobreza. As perspectivas são boas, com o petróleo do pré-sal trazendo ao país investimentos que geram empregos e com o governo aprovado por 80% dos brasileiros.
Portanto, sem poder falar de política ou do mundo racional, José Serra, Indio da Costa, alguns nazipastores, a direita e sua imprensa, apelam para o misticismo mais tacanho, tentando ganhar votos com argumentos religiosos.
No primeiros seis meses deste ano, 54.339 mulheres brasileiras foram hospitalizadas em decorrência de tentativas de interrupção de gravidez, abortos provocados. Os métodos mais utilizados são os medicamentos abortivos (falsificados, fabricados sem qualquer controle, vendidos em camelôs), além de chás caseiro e práticas estranhas, como "beber três goles de água e ficar pulando", até procedimentos altamente perigosos e contundentes, como a introdução de agulhas e talos, ou a utilização de permanganato de potássio e de substâncias cáusticas. Todos os anos, 250 mulheres brasileiras morrem em decorrência de abortos provocados.
José Serra, Indio da Costa, os nazipastores e a imprensa demotucana acham que este assunto é bom para ganhar votos. A campanha petista prefere não manter este assunto na pauta, prefere falar de outra coisa.
Em nome das 100 mil brasileiras que, todos os anos, são submetidas a uma legislação absurda que quer mandar para a cadeia meninas em pânico com uma gravidez indesejada e que, por isso, agridem o próprio corpo com agulhas de tricô ou soda cáustica, declaro aqui que sou inteiramente a favor da descriminalização do aborto no Brasil.
Não sou - nem nunca fui - filiado a partido algum, não faço parte de qualquer campanha que não pode, portanto, ser responsabilizada por minha opinião.
Quanto aos canalhas oportunistas que, em sua cobiça de poder, se utilizam da saúde alheia e da religiosidade que até ontem desprezavam, espero que, se houver um inferno, sejam todos mandados para lá.
Para saber mais sobre este grave problema de saúde pública:
Aborto induzido em mulheres de baixa renda — dimensão de um problema:
Aborto supera câncer de mama em internações pelo SUS:
Foto: Eduardo Seidl/Sul21
Enquanto pregam mentiras contra a candidata Dilma...
A candidata Dilma Rousseff criou página para desmascarar as mentiras que circulam pela rede mundial de computadores e impressos:
Mas enquanto pregam mentiras e baixarias contra Dilma, o candidato da oposição José Serra [PSDB/DEMo] e seu partido estão envolvidos em escândalos de corrupção, todos eles relatados, inclusive, pela velha mídia que faz campanha política terceirizada e completamente ilegal [se houvesse controle público do Poder Judiciário, o único poder que não passa pelo crivo de uma eleição direta por parte da população brasileira, gostaríamos de saber, se o Ministério Público faria vistas grossas a esses casos escandalosos promovidos por Civita, Marinho, Frias, Mesquita].
O Conversa Afiada fez levantamento [veja AQUI] de alguns desses escândalos e nós complementamos as informações AQUI.
CAMPANHAS ELEITORAIS
Laerte Braga, jornalista
A enxurrada de mails com “denúncias” e “piadas” em torno da candidata Dilma Rousseff sugere o que poderia vir a ser um eventual governo José Arruda Serra. Pornografia política. E erros simples de divisão, aritmética. Numa aula onde “explicava” os dados e cálculos que usou para chegar ao salário mínimo de 600 reais as contas expostas no quadro, ou lousa como gostam de dizer no esquema FIESP/DASLU, estavam erradas.
É só ir lá e olhar.
É o reflexo do que fez pela educação prefeito e governador em mandatos inacabados (a despeito do compromisso assinado de cumpri-los até o fim).
Ou do desespero diante da perspectiva de derrota.
A falta de argumentos ou programa é absoluta. Sobra a maledicência, a calúnia, o modo sujo de fazer campanha e a mania de denúncias feitas sem qualquer base ou comprovação.
Como aquela de 200 mil reais num envelope pardo. Nem tocam mais no assunto quando se provou que no tal envelope de VEJA não caberiam 200 mil reais. E muito menos os contratos assinados no governo de Serra com a EDITORA ABRIL, sem licitação e com evidente caráter de compra da opinião do grupo.
Do contrário, fossem as denúncias reais, o jornalista Diogo Mainardi não teria fugido do Brasil para evitar sua prisão. É que, em denúncias anteriores, questionado e desafiado a prová-las na Justiça, o dito cujo não provou nada, está indenizando as vítimas de calúnias e escapando do processo criminal.
Era o menino de ouro de VEJA.
Nem a FOLHA DE SÃO PAULO teve como evitar o volume de restrições e ressalvas feitas às contas de José Arruda Serra em 2009. Está lá, na edição de domingo, 25 de setembro. Tribunal de Contas de São Paulo.
”Vendam seus candidatos como o mundo dos negócios vende seus produtos”. Leonardo Hall, presidente do Partido Republicano em 1956. Putz! Em 2010 o PSDB e o DEM com o PPS agarrado num conselho qualquer, seguem à risca a lição.
O diabo é a data de validade. Ou o produto que estão tentando “vender”.
“O produto passa a ser o candidato. Sua embalagem é seu aspecto físico, sua maneira de falar, de sorrir, de se mexer. Sua definição, seu posicionamento é seu programa”.
Serra é untuoso, aquele tipo glostora, não importa que seja careca, aliás, queria dois carecas, ele e José Roberto Arruda.
Ernest Dichter, psiquiatra, fundador do Instituto for Motivational Research tinha como objetivo principal “desvendar as motivações ocultas dos clientes a fim de melhor orientá-los para este ou aquele produto”. É dele a citação acima.
Em 1939, lá atrás mesmo, a propósito do sabão Ivory. “o sabão não era avaliado tanto pelo preço, pela aparência, pela espuma, ou pela cor e sim pelo conjunto dessas qualidades somadas a outra, imponderável e quase evanescente e que denominei personalidade do sabão.”
José Arruda Serra, uma espécie de escorpião que escorrega e tem a capacidade de se transformar em tira manchas mesmo que as manchas não saiam e tenham sido geradas por ele e seus miquinhos amestrados.
Ou Marina da Silva, a verde que vira marrom e toma a forma de um camaleão.
A revista VEJA exala ares de indignação com a resposta de vários setores sociais a esse jornalismo marrom, podre, que pratica. Fala em liberdade de expressão.
Liberdade de informar, de comunicação.
É óbvio. Mas e mentir?
“Do automóvel à televisão, todos os bens selecionados pelo sistema espetacular são também suas armas para reforço constante das condições de isolamento das multidões solitárias. O espetáculo encontra sempre mais e de modo mais concreto, suas próprias pressuposições.”
Mais ou menos a história do ladrão de galinhas que consegue montar um galinheiro, um complexo de abatedouros e frigoríficos, etc, etc, e no final da história mantém aquele negócio de roubar galinha por hobby. O delegado puxa a cadeira e manda o cara sentar, pede desculpas e pergunta se quer cafezinho.
FHC por exemplo.
A afirmação acima é de Guy Debord em A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO (Contraponto).
Arruda Serra é “evanescente”.
VEJA é o espetáculo da indignação do bandido.
“Sou culpado majestade, pago a minha dívida com a sociedade”
“Soltem esse homem, é o único que fala a verdade aqui”. Um califa em visita a um presídio onde até então todos eram inocentes.
VEJA já colocou vaca dando leite sabor baunilha em furada jornalística sem tamanho, falando em avanço espetacular da ciência.
E a GLOBO?
Que tal as conclusões do Tribunal de Contas de São Paulo sobre os superfaturamentos de Arruda Serra?
Há uma tentativa de depreciar a candidata Dilma Roussef, que não se estende a Marina da Silva, na sua condição de mulher. Enxergam Marina dócil ao modelo, ao sistema, é esse o papel que cumpre.
Na cabeça dessa gente, VEJA, GLOBO, etc, como diabos u’ a mulher pode pretender governar o Brasil? E ainda mais indicada por um trabalhador, um presidente de origem na classe operária?
Pô! Cumé que fica a elite FIESP/DASLU e todas as parafernálias em torno com esse negócio de festa junina em junho, todo mundo de chapéu de palha?
Por trás do preconceito contra Dilma está o preconceito contra a própria liberdade que defendem como se fossem os detentores da chave da porta da democracia.
São pilantras.
Candidato sabão.
Jacqueline Kennedy, pouco antes do marido ser assassinado, chegou a enviar um bilhete a uma assessora, estava começando a campanha da reeleição de John Kennedy, relatando as agruras de ser apenas mulher numa sociedade machista.
“Chego até a achar que se Pierre (Salinger) resolver me fazer aparecer com as crianças na capa de Look, mergulhada num banho de espuma, eu não terei como fugir a isso” (O ESTADO ESPETÁCULO, Roger-Gérard Schwartzenberg, Difel, 1978)
Hoje esse tipo de coisa assusta e evanesce no candidato sabão e as tecnologias geradoras de mulher Melancia, mulher Melão, mulher Pera, o pomar inteiro.
Qual o sentido disso?
Peçam uma idéia a esses veículos ditos de comunicação ou a essa chuva de mails dizendo que Dilma é isso, Dilma é aquilo, peçam uma idéia?
No máximo um penduricalho no cérebro.
Transformar a mulher num objeto?
É repugnante a mídia privada no Brasil. Dizer isso não fere nem a liberdade de expressão, nem o direito de informar e comunicar, fere o caráter criminoso de organizações sustentadas por elites econômicas e mentirosas.
Todas as vezes que esse assunto liberdade de expressão vem a baila eu gosto de perguntar – que tal a legislação dos EUA por aqui? Será que a GLOBO topa?
É só uma comparação, uma pergunta. Por lá esse tipo de monopólio apesar de FOX, CNN, é destroçado em pouco tempo. E rádios comunitárias são abertas aos montes.
O que eles querem é a “liberdade de expressão deles”. Só isso.
No duro mesmo? Arruda Serra e só um Tiririca metido a FHC. Com uma diferença . O original deve ter mais de um milhão de votos por conta exatamente do modelo gerado por esse monte de Faustão que nos defende de bactérias e coisas que tais.
Ou a turma do BBB, Boninho, jogando água suja em mulheres que passam e ao talante dessas deslumbrantes personalidades, “nossos heróis”, não têm conduta adequada aos padrões Barra da Tijuca.
Então, tome pancada. É isso que pensam desde os tempos da ditadura militar.
E cá prá nós, por desastre que Tiririca possa ser (num sei, só o conheço de ouvir falar), pior que Arruda Serra não é. Não tem como.
Jornalismo de Esgoto I e II
Edgar Vasques, Sul21
JORNALISMO DE ESGOTO
Laerte Braga
Os dias que antecedem as eleições presidenciais de outubro têm sido pródigos em denúncias de irregularidades envolvendo figuras do governo Lula.
As primeiras denúncias contra a ministra Erenice Guerra, chefe da Casa Civil foram feitas pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Um “empresário” apareceu como testemunha de uma ação criminosa num processo de financiamento do BNDES (BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL).
Quadrilhas funcionam como empresas, ou empresas funcionam como quadrilhas. São iguais. Diferem no fato de empresas se constituírem no chamado mundo institucional, do qual têm o controle e operarem dentro de leis montadas de um jeito que os “negócios” tenham a chancela de legalidade.
Como aquele certificado de qualidade, que a princípio era conferido a quem de fato oferecesse qualidade e hoje se adequou ao mundo das elites econômicas, pagou levou.
Qualquer quadrilha tem um contador. Beira-mar tem. Um departamento jurídico. Beira-mar tem. E assim por diante.
No caso da mídia privada no Brasil o papel exercido pelos grandes jornais e pelas grandes redes de tevê e rádio é o de executar. Tarefa que nas quadrilhas que não conseguiram nem a chancela de “operações legais”, muito menos o certificado de qualidade do produto, fica com o chamado pistoleiro.
FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, à época da ditadura, operava na desova de cadáveres de presos políticos assassinados nas prisões da repressão. Os caminhões que entregavam os jornais às bancas, ou os levava para outras cidades, jogavam corpos num e noutro canto. A polícia chegava depois, tudo montadinho e um legista de nome Harry Shibata (foi cassado pelo Conselho Regional de Medicina, indigno do exercício da profissão) atestava, após “autópsia”, que a morte se dera por fraturas múltiplas provocadas por atropelamento.
Os caixões eram entregues às famílias lacrados e com expressa proibição de ser aberto. O velório era “honrado” com a presença de esbirros da ditadura para evitar qualquer problema. Tipo abrir o caixão e perceber que vítima tinha sido torturada, estuprada, etc.
Procedimento padrão dos coronéis da ditadura. Coronéis como Brilhante Ulstra (fervoroso “patriota”) e a corja que o seguia. Inclusive o delegado Sérgio Fleury.
O jornalista Luís Nassif, de indiscutível seriedade, dignidade no exercício da profissão, desmontou a acusação feita pelo jornal – FOLHA DE SÃO PAULO – contra a ministra Erenice, parte do esquema de forçar a barra com mentiras diárias até que o candidato José Arruda Serra, representante da grande quadrilha tucana/DEM possa sair da UTI das pesquisas, do balão de oxigênio e tenha alguma chance de vir a ser eleito presidente da República.
É só ler o que está abaixo.
FOLHA
A mentira na primeira página - Nassif desmonta acusação do jornal
O que a Folha está fazendo é algo inédito, que nunca testemunhei em quarenta anos de jornalismo, mesmo com todos os exageros dos anos 90. Ontem, apresentou um suposto empresário, sócio de uma empresa, a EDRB, que teria pleiteado um financiamento de mais de R$ 9 bilhões no BNDES.
Em um boxe pequeno, o jornal admitia que esse poço de virtudes – cuja palavra era a única prova que apresentava – tinha dois inquéritos por golpes na praça (interceptação de carga roubada e posse de dinheiro falso) e passara dez meses preso em 2007. Essa é a única fonte na qual o jornal se baseou para a denúncia.
Está em
Em 2006 a GLOBO armou dois esquemas para tentar eleger Geraldo Alckimin. O primeiro foi tal CARAVANA DA CIDADANIA. O ex-governador Roberto Requião, Paraná, chamou o jornalista Pedro Bial de mentiroso, Miriam Leitão de leviana e a GLOBO se viu na contingência de pedir desculpas, já que mentira (a REDE e os jornalistas mentiram sobre o porto Paranaguá e mentiram deliberadamente, sabendo que estava mentindo, com propósitos políticos)
Às vésperas do pleito, na sexta-feira, deixou de lado um acidente aéreo de grandes proporções para exibir um dossiê falso, produto de um delegado corrupto aposentado por esse motivo, para tentar tirar Alckimin da tal UTI das pesquisas.
Tudo, evidente, no JORNAL NACIONAL.
O jornalismo da mídia privada no Brasil é venal. Podre, feito nos esgotos dos grandes criminosos chamados de empresários e geradores do progresso.
É necessário atentar para um detalhe que os jornais e as redes de tevê não tocam. Atiram contra autoridades do governo, mas não citam que empresas teriam ido atrás de vantagens.
As empresas é que pagam a mídia privada.
Nassif mostra o caráter do tal empresário que denunciou a ministra. Como o delegado aposentado do dossiê de 2006.
Quebrado, sem dinheiro, sem perspectivas, foi convocado a fazer um serviçinho para o candidato tucano DEM através de um jornal marrom como a FOLHA DE SÃO PAULO. O resto é a repercussão em VEJA, JORNAL NACIONAL, etc.
Pegou um trocado, logo some na poeira, desaparece, ninguém mais lembra.
Que tal noticiar o superfaturamento descoberto pelo Tribunal de Contas de São Paulo nos governos Alckimin e Serra?
Ou o estupro abafado e praticado por um filho de um diretor da RBS, maior rede de tevê do sul do País e afiliada da GLOBO?
Foi um crime tão hediondo como o do goleiro Bruno, ou dos Nardoni?
Na ordem natural das quadrilhas que operam o PSDB/DEM, no esquema FIESP/DASLU, o momento é pegar o caixão de José Arruda Serra e tentar de todas as formas adiar o enterro, para tentar ressuscitar o defunto num eventual segundo turno.
E aí vale tudo, desde desovar cadáveres, até vender a mãe.
José Arruda Serra foi dar uma entrevista a um grupo de jornalistas e perguntado sobre o problema da quebra do sigilo fiscal levantou-se, deu um chilique, disse não falava sobre o assunto, queria ir embora, só discutiria programa de governo.
Uai! Uma semana antes ele só falou nisso, inclusive no horário gratuito. Mudou?
Ah! Mudou sim. Descobriram que a quebra de sigilo fora feita por grupos ligados a Aécio Neves na guerra interna do PSDB para escolher o candidato presidencial. E pior, vai virar livro do jornalista Amauri Ribeiro Júnior, logo depois das eleições.
Mostrar todas as trapaças de José Arruda Serra.
No esquema dessa gente, tucanos e DEM, das grandes empresas do esquema FIESP/DASLU, o feio é perder, ganhar é o importante, não importa como.
É o que a mídia vai tentar fazer agora, tem tentado, é a parte que lhe cabe nos “negócios” da grande quadrilha que quer o Brasil de todas as formas para que prosperem os “negócios”.
Já pensou quanto esses caras não embolsam vendendo a PETROBRAS, agora com pré-sal? O BANCO DO BRASIL?
Não tem diferença nenhuma para o Beira-mar. Ou por outra, operam no limite da lei, para fora. Para dentro vale tudo e de quebra têm até representantes no Judiciário, tipo Gilmar Mendes.
Procurem saber para que campanha está indo o dinheiro de Daniel Dantas?
Disfarçado evidente, saindo do caixa dois. Ou o do banqueiro Cacciola, ex-genro de Índio da Costa, atualmente na prisão da Papuda em Brasília?
O que a mídia privada faz é jornalismo de esgoto.
JORNALISMO DE ESGOTO – II
Laerte Braga
A melhor maneira de evitar a discussão de um assunto, um tema, evitar um debate, é colocar um rótulo no antagonista. Há tempos um psiquiatra fez uma experiência interessante. Em meio a onze pessoas cochichou com uma delas que uma outra determinada pessoa tinha o hábito de levar talheres dos almoços ou jantares a que comparecia como souvenir.
Duas horas após ter dito isso as nove pessoas restantes já sabiam do fato, inclusive a que teria esse hábito. E antes que um mal estar tomasse proporções maiores psiquiatra tratou de saber quantas acreditaram na veracidade do que ele havia dito e percebeu que sete assim o fizeram e as três restantes, excluiu-se evidente, não tinham tanta certeza. Ou seja, consideravam a hipótese do hábito ser real.
Uma das pessoas inclusive se “lembrava” de ter visto um comportamento estranho do “acusado” num jantar em que estavam juntos.
O psiquiatra explicou que se tratava apenas de um teste, uma forma de explicar a credulidade leviana das pessoas em engolir “verdades” fabricadas, montadas, pondo-se a explicar os motivos determinantes desse tipo de comportamento.
A credulidade dirigida, construída pela alienação.
Sônia Montenegro teve o cuidado de levantar algumas das manchetes do jornal O GLOBO durante o governo do presidente Juscelino, JK. Registre-se que O GLOBO era ligado à antiga UDN, principal partido de oposição a JK.
Vejamos.
18/Fev/1956 - Envolvido já o novo governo por uma onda de intranqüilidade e
descrédito. (no 18º dia do governo JK, cuja posse foi em 31/Jan/1956)
8/Mar/1956 - Anistia sim, para Prestes, não. (dispensa comentários)
19/Mar/1956 Juscelino não sabe o que vai fazer, como fazer e quando fazer,
diz Baleeiro
21/Mar/1956 - Juscelino age de um modo, enquanto na mensagem afirma agir de
outro.
4/Mai/1956 - Não basta criticar. Temos também de agir.
15/Mai/1956 - Juscelino propõe aumento de impostos. (“o artifício de
criar o medo, também muito usado nos dias atuais”)
7/Jun/1956 - Providências inoportunas do governo têm agravado a tremenda
crise econômico-financeira vivida pelo país.
29/Jun/1956 - Ameaçada de crise a indústria carioca.
5/Jul/1956 - Providências urgentes para evitar demissões em massa e
encarecimento do custo de vida9/Jul/1956
16/Jul/1956 - Intranqüilas as classes produtoras em face dos novos níveis
salariais. (“pagar salários dignos nunca foi do agrado do PIG”)
31/Jul/1956 - Erros e contradições do PSD na política interna e externa
26/Nov/1956 - Acusado o sr. João Goulart de ter fornecido dinheiro aos
comunistas. (“factóides & factóides ltda”)
2/Mai/1957 - O analfabetismo deve ser extinto e não premiado com direito a
voto (“de preferência, afogando os analfabetos”)
21/Fev/1958 - Possuo documentos irrefutáveis de que a União Soviética
prepara a nova guerra mundial. (“e cadê a guerra?”)
26/Jun/1958 - Moscou já deu início à sua conquista da América do Sul. (“isso,
todos nós vimos. Os filmes, as músicas, as marcas, tudo com espantoso
predomínio do idioma russo”)
6/Ago/1958 Os Estados Unidos estão vitalmente empenhados no progresso do
Brasil! (“claro! Os EUA são tão bonzinhos... me engana que eu gosto!!!”)
18/Set/1958 - Um bilhão de cruzeiros para debelar a crise dos
bancos. (“isso eu vi com o FHC”)
O prêmio à pusilanimidade de Roberto Marinho, ou fidelidade canina aos interesses de grupos estrangeiros no Brasil veio com os recursos para a TEVÊ GLOBO, hoje a maior rede de televisão do País e parte do esquema que se montava para o golpe de 1964.
A GLOBO escondeu a tortura, a campanha das diretas, fabricou Collor de Mello, omitiu-se em boa parte da campanha pelo impedimento do mesmo Collor, foi o principal veículo em defesa da ditadura militar, envolveu-se numa tentativa de fraudar as eleições para o governo do Rio de Janeiro em 1982, no escândalo que ficou conhecido como PROCONSULT, editou o debate Lula versus Collor em 1989 para favorecer Collor, inventou a tal caravana da cidadania para tentar levantar a candidatura de Alckimin, forjou dossiê Roseana Sarney para arrancar 250 milhões de dólares do BNDES no governo FHC e evitar o pedido de falência do grupo nos EUA, agora, evidente, começa a tentativa de num primeiro momento tirar o candidato José Arruda Serra da UTI das pesquisas (está quase sem fôlego) e levar as eleições para um segundo turno e então, no denuncismo mentiroso de sempre, tentar levar o prêmio, quer dizer, a grana.
Só que a grana é a nossa, o País é o nosso.
As denúncias forjadas em 2006 começaram nesse mesmo período da campanha.
A GLOBO e Arruda Serra são deles.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo decidiu encerrar uma lista de discussões e debates na internet, sob a alegação que ali não se estava debatendo assuntos relativos à categoria, mas política.
Jornalismo de esgoto. A GLOBO controla os principais veículos naquele extinto estado, hoje latifúndio ARACRUZ/VALE/SAMARCO, etc, os jornalistas, em esmagadora maioria, no viés de “profissionalismo”, mas de calças abaixadas, não querem debate, querem submissão aos interesses dos donos.
É assim na mídia privada inteira. Em qualquer estado brasileiro.
Fica entendido que jornalista deve debater mulher melancia.
Devem inventar fatos até os dias das eleições, repercutir todas as denúncias falsas à exaustão, no afã de ludibriar a opinião pública, virar as eleições e garantir que OMO continue lavando mais branco, não sei o que tirando todas as manchas e o dinheiro entrando pelos canais competentes, só que, saindo dos bolsos dos brasileiros.
Não admitem o fim das senzalas.
É o grande desafio do País, dos movimentos sociais. Debater a comunicação e rever esse modelo podre que leva um jornalista sem pudor algum chamar o telespectador de idiota, como fez William Bonner ao referir-se àqueles que assistem ao JORNAL NACIONAL.
Homer Simpson. O cara pensa em inglês.
É puro jornalismo de esgoto, os golpes hoje são midiáticos, chegam pela mídia podre e venal, a privada.
Não é por coincidência, isso não existe, que a palavra é privada. A água escorre para o esgoto.
Ah! A candidata boazinha, ecológica financiada por empresários predadores da Amazônia, Marina da Silva, cometeu um ato falho em Vitória, extinto Espírito Santo. Pediu aos eleitores que votassem no número 45, o de José Arruda Serra. Aí se atrapalhou toda e disse que erros acontecem, que confundiu os números.
Tadinha!
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