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Charge

Lápis e aquarela
Publicado in Sul21 (Porto Alegre/RS, jan/11)
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Mídia guasca: o retorno do discurso da insegurança

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Charge

Caneta (nanquim) e aquarela.
Publicado in Sul 21 ( P.Alegre, dez/2010)
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O mundo das altas finanças

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Polêmica do aborto poderia ter sido abortada

É impressionante como o PT sempre cai nas arapucas que a direita lhe arma. Esta questão do aborto é caso clássico. Já se arrasta há 1 semana e não se resolve! 
No 1º turno, foram os documentos falsos e a tentativa de apresentar a Dilma como terrorista. Não colou.  Agora, tentam emparedar a Dilma numa questão moral.
A saída para isso é tão simples, quanto óbvia: bastaria que Dilma dissesse, que quem irá resolver essa questão é o Legislativo e que ela acatará a decisão que vier dali. Que, em última instância, é o que o povo brasileiro decidiu, pois foi ele quem elegeu os políticos que votarão sobre esse tema. 
De quebra, poderia ter insistido naquilo que ela já disse, ou seja, que a norma técnica que o Serra assinou sobre o aborto foi uma medida acertada. E que as perguntas, sobre esse tema, deveriam ser encaminhadas a ele. Sempre fazendo a ressalva, de que o Serra é uma pessoa em quem não se pode confiar, pois,
assim como ele assinou, poderá dizer que não assinou, assim como ele disse que não conhecia Paulo Preto, para em seguida afirmar ao contrário. Ou, ainda, lembrar que o Serra assinou um documento, comprometendo-se a não deixar a Prefeitura de São Paulo, mas o fez.
Tivesse feito isso, Dilma teria liquidado essa falsa polêmica no nascedouro.
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Baixaria Midiática

Edgar Vasques no Sul21
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Charge

Bico de pena ( nanquim), cor eletrônica.
Publicado in Sul 21 ( P.Alegre/RS)
09/2010
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Marido biônico


A educação fundamental e o ensino médio tem sido um desastre nesse Estado, pelo visto, tanto em escolas públicas, como em escolas privadas. Ao ver jovens fazendo campanha para a Ana Amélia Lemos,  candidata ao senado, gente dos seus 20 e poucos anos, e relacionar com a minha vida, em que até os 24 anos vivi sob regime de ditadura civil-militar, choca-me a completa ignorãncia da juventude com o significado da sigla PP!

Ana Amélia é representante da antiga ARENA, sigla de apoio civil aos militares! E tem jovem que faz campanha e vota nela! O que faz a RBS nesse estado: camufla a origem partidária desta senhora, que se passa de democrática, com credibilidade e ligada na juventude!

Este mundo está perdido!

Claudia
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Gorou!

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PIRIPAC

Simch, Sul21

Mais PIRIPAC no RSurgente.
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Jornalismo de Esgoto I e II

Edgar Vasques, Sul21


JORNALISMO DE ESGOTO


Laerte Braga


Os dias que antecedem as eleições presidenciais de outubro têm sido pródigos em denúncias de irregularidades envolvendo figuras do governo Lula.

As primeiras denúncias contra a ministra Erenice Guerra, chefe da Casa Civil foram feitas pelo jornal FOLHA DE SÃO PAULO. Um “empresário” apareceu como testemunha de uma ação criminosa num processo de financiamento do BNDES (BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL).

Quadrilhas funcionam como empresas, ou empresas funcionam como quadrilhas. São iguais. Diferem no fato de empresas se constituírem no chamado mundo institucional, do qual têm o controle e operarem dentro de leis montadas de um jeito que os “negócios” tenham a chancela de legalidade.

Como aquele certificado de qualidade, que a princípio era conferido a quem de fato oferecesse qualidade e hoje se adequou ao mundo das elites econômicas, pagou levou.

Qualquer quadrilha tem um contador. Beira-mar tem. Um departamento jurídico. Beira-mar tem. E assim por diante.

No caso da mídia privada no Brasil o papel exercido pelos grandes jornais e pelas grandes redes de tevê e rádio é o de executar. Tarefa que nas quadrilhas que não conseguiram nem a chancela de “operações legais”, muito menos o certificado de qualidade do produto, fica com o chamado pistoleiro.

FOLHA DE SÃO PAULO, por exemplo, à época da ditadura, operava na desova de cadáveres de presos políticos assassinados nas prisões da repressão. Os caminhões que entregavam os jornais às bancas, ou os levava para outras cidades, jogavam corpos num e noutro canto. A polícia chegava depois, tudo montadinho e um legista de nome Harry Shibata (foi cassado pelo Conselho Regional de Medicina, indigno do exercício da profissão) atestava, após “autópsia”, que a morte se dera por fraturas múltiplas provocadas por atropelamento.

Os caixões eram entregues às famílias lacrados e com expressa proibição de ser aberto. O velório era “honrado” com a presença de esbirros da ditadura para evitar qualquer problema. Tipo abrir o caixão e perceber que vítima tinha sido torturada, estuprada, etc.

Procedimento padrão dos coronéis da ditadura. Coronéis como Brilhante Ulstra (fervoroso “patriota”) e a corja que o seguia. Inclusive o delegado Sérgio Fleury.

O jornalista Luís Nassif, de indiscutível seriedade, dignidade no exercício da profissão, desmontou a acusação feita pelo jornal – FOLHA DE SÃO PAULO – contra a ministra Erenice, parte do esquema de forçar a barra com mentiras diárias até que o candidato José Arruda Serra, representante da grande quadrilha tucana/DEM possa sair da UTI das pesquisas, do balão de oxigênio e tenha alguma chance de vir a ser eleito presidente da República.

É só ler o que está abaixo.

FOLHA
A mentira na primeira página -  Nassif desmonta acusação do jornal
O que a Folha está fazendo é algo inédito, que nunca testemunhei em quarenta anos de jornalismo, mesmo com todos os exageros dos anos 90. Ontem, apresentou um suposto empresário, sócio de uma empresa, a EDRB, que teria pleiteado um financiamento de mais de R$ 9 bilhões no BNDES.
Em um boxe pequeno, o jornal admitia que esse poço de virtudes – cuja palavra era a única prova que apresentava – tinha dois inquéritos por golpes na praça (interceptação de carga roubada e posse de dinheiro falso) e passara dez meses preso em 2007. Essa é a única fonte na qual o jornal se baseou para a denúncia.

Está em 


Em 2006 a GLOBO armou dois esquemas para tentar eleger Geraldo Alckimin. O primeiro foi tal CARAVANA DA CIDADANIA. O ex-governador Roberto Requião, Paraná, chamou o jornalista Pedro Bial de mentiroso, Miriam Leitão de leviana e a GLOBO se viu na contingência de pedir desculpas, já que mentira (a REDE e os jornalistas mentiram sobre o porto Paranaguá e mentiram deliberadamente, sabendo que estava mentindo, com propósitos políticos)

Às vésperas do pleito, na sexta-feira, deixou de lado um acidente aéreo de grandes proporções para exibir um dossiê falso, produto de um delegado corrupto aposentado por esse motivo, para tentar tirar Alckimin da tal UTI das pesquisas.

Tudo, evidente, no JORNAL NACIONAL.

O jornalismo da mídia privada no Brasil é venal. Podre, feito nos esgotos dos grandes criminosos chamados de empresários e geradores do progresso.

É necessário atentar para um detalhe que os jornais e as redes de tevê não tocam. Atiram contra autoridades do governo, mas não citam que empresas teriam ido atrás de vantagens.

As empresas é que pagam a mídia privada.

Nassif mostra o caráter do tal empresário que denunciou a ministra. Como o delegado aposentado do dossiê de 2006.

Quebrado, sem dinheiro, sem perspectivas, foi convocado a fazer um serviçinho para o candidato tucano DEM através de um jornal marrom como a FOLHA DE SÃO PAULO. O resto é a repercussão em VEJA, JORNAL NACIONAL, etc.

Pegou um trocado, logo some na poeira, desaparece, ninguém mais lembra.

Que tal noticiar o superfaturamento descoberto pelo Tribunal de Contas de São Paulo nos governos Alckimin e Serra?

Ou o estupro abafado e praticado por um filho de um diretor da RBS, maior rede de tevê do sul do País e afiliada da GLOBO?

Foi um crime tão hediondo como o do goleiro Bruno, ou dos Nardoni?

Na ordem natural das quadrilhas que operam o PSDB/DEM, no esquema FIESP/DASLU, o momento é pegar o caixão de José Arruda Serra e tentar de todas as formas adiar o enterro, para tentar ressuscitar o defunto num eventual segundo turno.

E aí vale tudo, desde desovar cadáveres, até vender a mãe.

José Arruda Serra foi dar uma entrevista a um grupo de jornalistas e perguntado sobre o problema da quebra do sigilo fiscal levantou-se, deu um chilique, disse não falava sobre o assunto, queria ir embora, só discutiria programa de governo.

Uai! Uma semana antes ele só falou nisso, inclusive no horário gratuito. Mudou?

Ah! Mudou sim. Descobriram que a quebra de sigilo fora feita por grupos ligados a Aécio Neves na guerra interna do PSDB para escolher o candidato presidencial. E pior, vai virar livro do jornalista Amauri Ribeiro Júnior, logo depois das eleições.

Mostrar todas as trapaças de José Arruda Serra.

No esquema dessa gente, tucanos e DEM, das grandes empresas do esquema FIESP/DASLU, o feio é perder, ganhar é o importante, não importa como.

É o que a mídia vai tentar fazer agora, tem tentado, é a parte que lhe cabe nos “negócios” da grande quadrilha que quer o Brasil de todas as formas para que prosperem os “negócios”.

Já pensou quanto esses caras não embolsam vendendo a PETROBRAS, agora com pré-sal? O BANCO DO BRASIL?

Não tem diferença nenhuma para o Beira-mar. Ou por outra, operam no limite da lei, para fora. Para dentro vale tudo e de quebra têm até representantes no Judiciário, tipo Gilmar Mendes.

Procurem saber para que campanha está indo o dinheiro de Daniel Dantas?

Disfarçado evidente, saindo do caixa dois. Ou o do banqueiro Cacciola, ex-genro de Índio da Costa, atualmente na prisão da Papuda em Brasília?

O que a mídia privada faz é jornalismo de esgoto. 


JORNALISMO DE ESGOTO – II


Laerte Braga


A melhor maneira de evitar a discussão de um assunto, um tema, evitar um debate, é colocar um rótulo no antagonista. Há tempos um psiquiatra fez uma experiência interessante. Em meio a onze pessoas cochichou com uma delas que uma outra determinada pessoa tinha o hábito de levar talheres dos almoços ou jantares a que comparecia como souvenir.

Duas horas após ter dito isso as nove pessoas restantes já sabiam do fato, inclusive a que teria esse hábito. E antes que um mal estar tomasse proporções maiores psiquiatra tratou de saber quantas acreditaram na veracidade do que ele havia dito e percebeu que sete assim o fizeram e as três restantes, excluiu-se evidente, não tinham tanta certeza. Ou seja, consideravam a hipótese do hábito ser real.

Uma das pessoas inclusive se “lembrava” de ter visto um comportamento estranho do “acusado” num jantar em que estavam juntos.

O psiquiatra explicou que se tratava apenas de um teste, uma forma de explicar a credulidade leviana das pessoas em engolir “verdades” fabricadas, montadas, pondo-se a explicar os motivos determinantes desse tipo de comportamento.

A credulidade dirigida, construída pela alienação.

Sônia Montenegro teve o cuidado de levantar algumas das manchetes do jornal O GLOBO durante o governo do presidente Juscelino, JK. Registre-se que O GLOBO era ligado à antiga UDN, principal partido de oposição a JK.

Vejamos.



18/Fev/1956 - Envolvido já o novo governo por uma onda de intranqüilidade e
descrédito. (no 18º dia do governo JK, cuja posse foi em 31/Jan/1956)

8/Mar/1956 - Anistia sim, para Prestes, não. (dispensa comentários)

19/Mar/1956 Juscelino não sabe o que vai fazer, como fazer e quando fazer,
diz Baleeiro

21/Mar/1956 - Juscelino age de um modo, enquanto na mensagem afirma agir de
outro.

4/Mai/1956 - Não basta criticar. Temos também de agir.

15/Mai/1956 - Juscelino propõe aumento de impostos. (“o artifício de
criar o medo, também muito usado nos dias atuais”)

7/Jun/1956 - Providências inoportunas do governo têm agravado a tremenda
crise econômico-financeira vivida pelo país.

29/Jun/1956 - Ameaçada de crise a indústria carioca.

5/Jul/1956 - Providências urgentes para evitar demissões em massa e
encarecimento do custo de vida9/Jul/1956


16/Jul/1956 - Intranqüilas as classes produtoras em face dos novos níveis
salariais. (“pagar salários dignos nunca foi do agrado do PIG”)

31/Jul/1956 - Erros e contradições do PSD na política interna e externa

26/Nov/1956 - Acusado o sr. João Goulart de ter fornecido dinheiro aos
comunistas. (“factóides & factóides ltda”)

2/Mai/1957 - O analfabetismo deve ser extinto e não premiado com direito a
voto (“de preferência, afogando os analfabetos”)

21/Fev/1958 - Possuo documentos irrefutáveis de que a União Soviética
prepara a nova guerra mundial. (“e cadê a guerra?”)

26/Jun/1958 - Moscou já deu início à sua conquista da América do Sul. (“isso,
todos nós vimos. Os filmes, as músicas, as marcas, tudo com espantoso
predomínio do idioma russo”)

6/Ago/1958   Os Estados Unidos estão vitalmente empenhados no progresso do
Brasil! (“claro! Os EUA são tão bonzinhos... me engana que eu gosto!!!”)


18/Set/1958 - Um bilhão de cruzeiros para debelar a crise dos
bancos. (“isso eu vi com o FHC”)

O prêmio à pusilanimidade de Roberto Marinho, ou fidelidade canina aos interesses de grupos estrangeiros no Brasil veio com os recursos para a TEVÊ GLOBO, hoje a maior rede de televisão do País e parte do esquema que se montava para o golpe de 1964.

A GLOBO escondeu a tortura, a campanha das diretas, fabricou Collor de Mello, omitiu-se em boa parte da campanha pelo impedimento do mesmo Collor, foi o principal veículo em defesa da ditadura militar, envolveu-se numa tentativa de fraudar as eleições para o governo do Rio de Janeiro em 1982, no escândalo que ficou conhecido como PROCONSULT, editou o debate Lula versus Collor em 1989 para favorecer Collor, inventou a tal caravana da cidadania para tentar levantar a candidatura de Alckimin, forjou dossiê Roseana Sarney para arrancar 250 milhões de dólares do BNDES no governo FHC e evitar o pedido de falência do grupo nos EUA, agora, evidente, começa a tentativa de num primeiro momento tirar o candidato José Arruda Serra da UTI das pesquisas (está quase sem fôlego) e levar as eleições para um segundo turno e então, no denuncismo mentiroso de sempre, tentar levar o prêmio, quer dizer, a grana.

Só que a grana é a nossa, o País é o nosso.

As denúncias forjadas em 2006 começaram nesse mesmo período da campanha.

A GLOBO e Arruda Serra são deles.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo decidiu encerrar uma lista de discussões e debates na internet, sob a alegação que ali não se estava debatendo assuntos relativos à categoria, mas política.

Jornalismo de esgoto. A GLOBO controla os principais veículos naquele extinto estado, hoje latifúndio ARACRUZ/VALE/SAMARCO, etc, os jornalistas, em esmagadora maioria, no viés de “profissionalismo”, mas de calças abaixadas, não querem debate, querem submissão aos interesses dos donos.

É assim na mídia privada inteira. Em qualquer estado brasileiro.

Fica entendido que jornalista deve debater mulher melancia.

Devem inventar fatos até os dias das eleições, repercutir todas as denúncias falsas à exaustão, no afã de ludibriar a opinião pública, virar as eleições e garantir que OMO continue lavando mais branco, não sei o que tirando todas as manchas e o dinheiro entrando pelos canais competentes, só que, saindo dos bolsos dos brasileiros.

Não admitem o fim das senzalas.

É o grande desafio do País, dos movimentos sociais. Debater a comunicação e rever esse modelo podre que leva um jornalista sem pudor algum chamar o telespectador de idiota, como fez William Bonner ao referir-se àqueles que assistem ao JORNAL NACIONAL.

Homer Simpson. O cara pensa em inglês.

É puro jornalismo de esgoto, os golpes hoje são midiáticos, chegam pela mídia podre e venal, a privada.

Não é por coincidência, isso não existe, que a palavra é privada. A água escorre para o esgoto.

Ah! A candidata boazinha, ecológica financiada por empresários predadores da Amazônia, Marina da Silva, cometeu um ato falho em Vitória, extinto Espírito Santo. Pediu aos eleitores que votassem no número 45, o de José Arruda Serra. Aí se atrapalhou toda e disse que erros acontecem, que confundiu os números.

Tadinha!
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Espionagem

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Yeda dá choque!

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Banco dos gaúchos?

Hals para o Sul21
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Tem gente que finge que não vê

Eugênio Neves para o Sul21
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Charge


Caneta e aquarela
Publicado in Sul 21 ( agosto/2010)
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“COM PEDAÇOS DE PAU E PEDRAS”


Laerte Braga

O presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad disse em discurso na inauguração da usina nuclear de Bushehr, em presença de autoridades russas e de seu país (a usina tem tecnologia russa e se destina à produção de energia) que a defesa da revolução islâmica no caso de um ataque norte-americano ou por parte de Israel, que “nossas opções não terão limites, envolverão todo o planeta”.

Documentos liberados pelo site WikiLeaks e criados pela unidade especial da CIA – CENTRAL INTELIGENCY AGENCY – apontam casos em que cidadãos norte-americanos financiaram atividades terroristas. [1]

Em documentos anteriores o mesmo site, perto de noventa e dois mil documentos sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, mostra que o governo dos Estados Unidos exporta terrorismo na forma de seqüestros, assassinatos seletivos, prisões indiscriminadas em qualquer parte do mundo, práticas acentuadas no governo de George Bush como reação ao ataque às torres gêmeas do World Trade Center.

Uma das grandes dificuldades do atual presidente dos EUA Barack Obama é desmontar esse aparato repressivo, bárbaro, que, no todo, acaba se vendo presa fácil de quadrilhas de grande porte no tráfico de drogas, de mulheres e agora tráfico de petróleo a partir do México.

As políticas de terceirização de atividades de inteligência e militares postas em curso por Bush geraram distorções de tal ordem que nem a Casa Branca sabe mais a real extensão de todo o conjunto de insensatez do governo anterior.

Essas dificuldades se apresentam visíveis na reação de republicanos comandados agora pelo senador John McCain, derrotado nas eleições presidenciais por Obama e deixam claros os novos contornos do que era uma nação e hoje é um conglomerado de interesses privados de bancos, corporações do petróleo, das armas, com tentáculos capazes de paralisar o Estado e transformar a maior nação do mundo numa grande empresa voltada para o terrorismo.

Obama até agora não conseguiu entrar no salão oval.

A guerra global é uma realidade e pode ser entendida na afirmação feita por Hans Blinx, mês passado, sobre as advertências feitas a Bush que não existiam provas da presença de armas químicas e biológicas no Iraque. Blinx fala que os norte-americanos estavam “em estado de embriaguez pelo poder do arsenal que dispunham”. E continuam a dispor. Blinx foi um dos inspetores da ONU no Iraque à época que precedeu a invasão daquele país pelos EUA, à revelia do Conselho de Segurança da ONU.

Só que agora boa parte do que se convencionou chamar de forças armadas é controlada por empresas privadas e muitas ações pertinentes àquelas forças, são executadas por essas empresas. Generais norte-americanos são fachadas para executivos de companhias que tanto operam contra os Talibãs no Afeganistão, como traficam drogas, mulheres, armas, petróleo, lavam dinheiro, toda a sorte de operações criminosas de grande porte e possíveis.

A união de todas as máfias sonhada e desejada por cada chefe mafioso na história dessas organizações criminosas. Chegaram ao topo. Vendem democracia, drogas, mulheres, lavam dinheiro e têm milhares de ogivas nucleares capazes de destruir o planeta pelo menos cem vezes.

A vala com corpos de cidadãos latino-americanos que foi encontrada no México exibe o estado de caos que permeia aquele país. Ou “ex-país”. Colônia dos EUA desde a assinatura do NAFTA (tratado de livre comércio entre EUA, Canadá e México).

Uma das conseqüências ou exigências para que o conglomerado terrorista formado pelos EUA e por Israel opere é a presença de governantes dóceis e isso se consegue com corrupção. Foi o caso de FHC no Brasil, Menem na Argentina, Uribe na Colômbia e é agora com Calderón no México. Para citar apenas latino-americanos.

O chamado mundo institucional é a face visível em cor laranja dos operadores do terrorismo de estado.

No Brasil trabalham a partir do PSDB, DEM, PPS, mídia privada (GLOBO, FOLHA DE SÃO PAULO, RBS, VEJA, ÉPOCA, etc) e corporações de banqueiros, empresas nacionais e multinacionais e latifúndio. Se abrigam simbólica e realmente na sigla FIESP/DASLU.

O golpe militar em Honduras e a farsa democrática montada com o governo terrorista de Pepe Lobo (mais um jornalista foi assassinado hoje, quinta-feira, dia 26 de agosto, o nono neste ano), não difere de ações na Colômbia a partir do governo central, ou no México, tanto quanto o massacre de palestinos por Israel e as guerras do Iraque e do Afeganistão.

Despejam seus dejetos em containers democráticos no mar da Somália, ou em navios que enviam ao Brasil.

São perto de quinhentas bases militares dos EUA em todo o mundo e uma série de operações em todo o planeta para manter intato o poder dos grupos que controlam a mega empresa EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Ahmadinejad não disse nada diferente do que acontece na prática, disfarçada de democracia cristã e ocidental. Quis apenas mostrar que seu país está pronto para reagir a esse terrorismo e tem condições militares de fazê-lo.

O Irã detém a terceira maior reserva de petróleo do mundo. Ao transformar-se numa potência coloca em risco os “negócios” das grandes corporações que detêm o controle acionário de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

São assassinatos de civis no México, na Colômbia, em Honduras, no Iraque, no Afeganistão, ou de líderes de movimentos de resistência por agentes de Israel com documentos oficiais, mas nomes falsos, de países controlados pelos EUA (Grã Bretanha, Itália e Alemanha) e tudo isso mostrado ao mundo em forma de torta de maçã com canela pela mídia privada e corrompida.

Ou como disse a um grupo de professores e alunos de uma universidade paulista em visita à redação do JORNAL NACIONAL, o apresentador do dito cujo, sobre determinada notícia. “Esta não, pois contraria os nossos amigos americanos”.

Um dos fatos mais significativos desse estado de terrorismo oficial está no último discurso do presidente Lula ao referir-se ao diretor da FOLHA DE SÃO PAULO como alguém que queria saber se ele falava inglês. Se não fala, como vai governar o País? É que a FOLHA pensa em inglês, e empresta caminhões para que mortos por tortura sejam desovados em pontos de São Paulo. Preconceito puro, estampado em cores vivas na imbecilidade dos subordinados ávidos de poder.

O que tem uma coisa a ver com a outra? O discurso de Lula, o Irã, a guerra global?

Todos os fatos se encadeiam num projeto terrorista gerado em Washington desde o fim da guerra fria, para controle do resto do mundo, o que Fidel Castro chamou de “governo mundial”.

Quem acha que Hitler perdeu está equivocado. Por enquanto, em boa parte do mundo está ganhando e levando. Só mudou de bandeira. Tem as estrelas do Tio Sam e a de Davi.

E de nome.
Quem tiver boa memória vai se lembrar dos momentos que antecederam ao anúncio da invasão do Iraque. O terrorista George Bush apareceu em rede mundial de tevê sendo maquiado. Transformado por pós e cremes em anjo de guarda da democracia. Dias depois, quando ainda era viva a resistência iraquiana à invasão, proclamou que se necessário fosse “para evitar a destruição em massa do planeta, os EUA usarão armas atômicas no Iraque”.

Essa destruição em massa está acontecendo desde que Ronald Reagan assumiu o governo dos EUA. O papel de presidente bonzinho vivido por Jimmy Carter terminou com o próprio.

No filme DOCTOR STRANGELOVE, do extraordinário cineasta Stanley Kulbrick, um general comandante de uma base nuclear norte-americana decide por conta própria atacar a ex-URSS. Afirma que o comunismo está chegando ao seu país “pela água”.

O terrorismo norte-americano/sionista chega por bases militares (a Europa Ocidental hoje é colônia dos EUA), por golpes de estado, pela mídia privada vendendo idéias e factóides montados para transformar o ser humano em mero objeto.

Reduzir o Irã, a Venezuela, a Coréia do Norte, a Bolívia, Cuba, Nicarágua e alguns outros países a classificação de “ditaduras” é parte desse jogo de dominação, é a guerra global em curso.

Assassinar civis latino-americanos e jogá-los em covas rasas (México, Colômbia e Honduras) é apenas construir outras formas de muros para que o genocídio de palestinos se transforme em algo corriqueiro.

E palestinos restamos sendo todos nós.

Comemorar a morte de civis iraquianos com expressões como “matamos os bastardos”, quer dizer apenas que boçais fardados tomaram o petróleo do Iraque. Que os “negócios” vão continuar prosperando.

Sustentar governos de fachada como na Colômbia, no México, em Honduras, Costa Rica (“sem a polícia, sem a milícia...” A canção cantada por Milton Nascimento já não tem mais sentido, só saudades, uma base militar dos EUA já está sendo montada em San José), Afeganistão, Iraque, etc, controlar os países europeus, avançar sobre a América Latina, matar a África de fome, isso é a guerra global.

A barbárie capitalista. Tem sede em Washington e em Tel Aviv e filiais em todos os cantos do mundo.

No Brasil a mídia privada vende vinte e quatro horas por dia a idéia que Hollywood é o paraíso.

Se você conseguir pular o muro e escapar dos “grupos organizados de extermínio”.

A não ser que seu nome seja William Bonner, Boris Casoy, ou outros menores como Miriam Leitão, Lúcia Hipólito, Pedro Bial, Reinaldo Azevedo, Diogo Mainardi, um monte. E lógico, o tal Frias da FOLHA da ditabranda.

Com sorte, consegue virar ex-BBB e escapar para as cavernas, pois a próxima guerra, a quarta, a terceira está em curso, como dizia Einstein, será travada “com pedaços de pau e pedras”.

O que Ahmadinejad disse foi apenas que seu povo resistirá. E está pronto para isso.



[1] Leia também o Ficha Corrida: VEJA quem defende o terrorismo de estado no Brasil

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ZH protege Yeda?

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Charge

Bico de pena (nanquim)
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Julho 2010
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Entrevista do candidato do PSOL ao Piratini

O candidato Pedro Ruas do PSOL [Partido Socialismo e Liberdade] concedeu entrevista ao jornal eletrônico Sul21:

Pedro Ruas sabe que dificilmente será eleito governador. Para o candidato do Psol (Partido Socialismo e Liberdade), o debate público no período eleitoral é um momento de propaganda das idéias do partido, para construí-lo como força política. Mira o futuro, mas age no presente. Assim, vai centrar sua participação eleitoral na denúncia. E avisa: todos os demais partidos serão seu alvo. Ruas é advogado há 30 anos, especializado na área trabalhista e presidente da Associação Gaúcha dos Advogados Trabalhistas (Agetra). Antes do Psol, Ruas foi vereador pelo PDT em 1986-1988; 1993-1997/1997-2001. Foi Secretário estadual de Obras e Saneamento (1999-2000) e Secretário municipal de Indústria e Comércio de Cachoeirinha (2003-2004). Em 2005 deixou o PDT. No ano seguinte, concorreu a deputado estadual pelo Psol. Nesta primeira entrevista com os candidatos ao governo do RS, com texto de Rachel Duarte e fotos de Eduardo Seidl, Ruas fala de suas propostas de governo e das denúncias que o notabilizaram.

Leia a entrevista direto no Sul21 AQUI.

Foto: Eduardo Seidl/Sul21
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