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Sobre a entrevista do Governador Tarso Genro na Carta Maior

A Carta Maior, com repercussões no RSurgente, VioMundo, Blog do Saraiva, entre outros, apresenta entrevista do Gov. Tarso Genro [RS], a respeito do editorial do jornal Zero Hora do Grupo RBS [acesso exclusivo a assinantes]. Tal editorial manifesta opinião a respeito da conferência proferida pelo Governador no Congresso do Ministério Público do Rio Grande do Sul.

Nestes trechos da entrevista o Governador está impecável:


1. O governador acusou a RBS de querer interditar o debate manipulando o conteúdo de sua conferência ao “não publicar nem mencionar o trecho acima que dá sentido à toda a exposição”.

Prática comum das empresas de comunicação em geral, tanto para apoio, como para divergir de alguma posição política.

2. "Esta atitude da RBS, pretendendo interditar o debate com ameaças de campanhas difamatórias que estão subjacentes no mesmo editorial, marca o ápice da petulância e da arrogância que poucas empresas de comunicação têm a coragem de expor publicamente. Mentem, quando dizem que sou contra o jornalismo investigativo, quando o que sou contra é julgamento sumário de pessoas, independentemente de que sejam culpadas ou não. Mentem quando contrastam dois textos meus sobre assuntos diferentes, mesmo tendo, na Conferência, manifestação explícita da minha parte que confirma a minha posição de princípio a favor da total liberdade da imprensa e de respeito irrestrito ao trabalho dos jornalistas,"

Utilizar o termo "mente" no lugar do comum "inverdade" foi colocar as coisas nos seus devidos lugares. Geralmente, figuras políticas importantes costumam evitar o emprego da expressão "mentira".

Mas, neste trecho, há de se fazer reparos:

Por fim, Tarso Genro afirmou que não mudará um milímetro a relação que mantém com a RBS e nem com a imprensa em geral. “Essas controvérsias são boas para a democracia."

 O significado de controvérsia, conforme o iDicionario Aulete:


(con.tro.vér.si:a)

sf.

1. Diferença de opiniões ou discussão quanto a uma ação, afirmação, teoria, proposta ou questão; POLÊMICA

2. P.ext. Ação de negar, contradizer ou de se opor a algo; CONTESTAÇÃO; IMPUGNAÇÃO

3. P.ext. Debate de ideias; POLÊMICA

[F.: Do lat. controversia, ae.]



Com efeito, o Governador está corretíssimo ao relacionar "controvérsia" com "democracia". Numa sociedade, os antagonismos são reais e as contendas se resolvem pelo voto, nas democracias, ou nas armas, em situações tensionadas pelo arbítrio e/ou autoritarismo.

Mas, no momento, em que a informação - um bem público - é deliberadamente adulterada pela mentira e, ainda por cima, a responsável pelo fato é uma empresa de comunicação detentora de monopólio nessa área, entramos no campo perigoso da provocação, típica do autoritarismo, que desrespeita a maior autoridade do Estado eleito legitimamente pelo voto. Portanto, não se trata de uma controvérsia na acepção da palavra.

Trata-se de um ataque à democracia, ao voto vencedor. Se fosse editorial que destacasse a divergência da empresa de comunicação, seu posicionamento contrário à conferência do Governador no Congresso do Ministério Público do Estado, isto sim seria uma controvérsia.

A mentira, devidamente denunciada pelo Gov. Tarso Genro, não teve nada a ver com isso. Façamos este reparo e estejamos atent@s!

Foto: Governador Tarso Genro, durante conferência proferida no Ministério Público do RS (Caco Argemi/Palácio Piratini)
Atualizado às 23h07min de 23/10/11. 
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Mídia guasca: o retorno do discurso da insegurança

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Quando um anencéfalo advoga em favor de um descerebrado

Lendo, a partir do RSurgente, a canhestra tentativa de defesa do Luiz Carlos Prates [RBS/SC] feita por David Coimbra [RBS/RS], faz-se necessário conceituar ideologia:

Ideologia é o uso de formas simbólicas para criar ou produzir relações de dominação, conforme definição de John Thompson. Ou, ainda, pode ser o conjunto de ideias que predominam em uma sociedade e que, via de regra, representam os interesses do grupo social dominante.

Toda a vez que os tais deformadores de opinião da RBS são colocados contra a parede, por conta das imbecilidades que proferem, recorrem ao seu truquezinho predileto, que é acusar os críticos de estarem agindo, a partir de uma  motivação ideológica. Repetem isso, como uma espécie de mantra, enunciado axiomático, sempre ao alcance da mão como um salvavidas, que os permite continuar boiando no mar de estupidez que eles mesmos criam. Ideologia na concepção dos celetistas da RBS é um conceito aplicável, apenas, para seus desafetos, particularmente, os que se situam a esquerda do espectro ideológico. 

No entanto, os tais "pensadores" da RBS jamais se enxergam como parte de uma sinistra engrenagem ideológica, que também produz conceitos e formas simbólicas de dominação. Não eles, tão puros de intenções e sem nenhuma outra preocupação, que não seja a de analisar a realidade, a partir de uma perspectiva isenta e racional.

A esquerda - sempre a esquerda - "obcecada pela ideologia", é que insiste em meter o dedo nessa ferida e fazer espirrar o pus da parcialidade, da manipulação e do indisfarçável alinhamento ideológico à direita, que caracteriza a RBS e o seu quadro de empregados. Aliás, ser indubitavelmente de direita, é uma condição sine qua non para os que pretendem ascender profissionalmente nesse monopólio midiático.

A tentativa estapafúrdia de David Coimbra ao defender Prates, desvinculando essa ação de qualquer comprometimento ideológico, tanto seu, quanto dele, só pode ser coisa de um descerebrado. Ele não percebe o óbvio: a sua obsessão em negar o vínculo do Prates com o ideário da direita é, por si só, uma postura ideológica. Talvez isso seja explicável, do ponto de vista de David Coimbra, porque ele se percebe como alguém que se encontra num estado de graça, onde o natural é agir como se age há 500 anos no Brasil; onde uma autoproclamada elite põe e dispõe sobre a vida do restante da população, como se propriedade sua fosse. Qualquer tentativa de alterar essa "ordem natural das coisas", seja ela a eleição de um presidente do qual não se gosta, ou a entrada no mercado de consumo de automóveis daqueles a quem, historicamente, estava reservada uma posição subalterna, é vista como uma  alteração desse "estado natural", uma verdadeira ameaça aos "homens de bem" desse país. E isso, na cabeça insana do Coimbra e seus coleguinhas amestrados, nada tem a ver com ideologia. 

Da nossa parte, só nos resta recomendar a esses deformadores de opinião, algumas leituras básicas, como por exemplo, O que é ideologia, da Coleção Primeiros Passos [baixar AQUI]. É uma leitura razoavelmente simples e imaginamos, que até um beócio, como David Coimbra, pode entender. 

Tais leituras teriam uma dupla vantagem: tira-lo-ia desse mundinho de simplificações grosseiras da realidade, que é o grupo RBS, e cortaria, pela raiz, a reprodução dos anencéfalos que infestam esse estado.

Resta uma dúvida: Coimbra escreveu essa barbaridade de livre e espontânea vontade, ou foi escalado, da mesma forma que Marcelo Madureira é escalado pela Globo, quando se precisa de alguém para salvar o Titanic?




Atualizado 24 de novembro de 2010 às 3h30min.
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Sobre especialistas e cogumelos

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RBS anuncia geração espontânea de problemas no RS

De repente, não mais que de repente, os problemas no RS surgem por geração espontânea como cogumelos que nascem na bosta, depois da chuvarada. 

Especialista da RBS nesse tipo de "cogumelos", Laissez-Faire Martins, depois do dia 3 de outubro de 2010, deu por encontrar problemas, imaginem [!!!], na educação, saneamento e infraestrutura, como se pode ver no fac-simile abaixo, pescado do blog Diário Gauche.


Onde estávamos, nesse Estado, que ninguém lembrou de recorrer a esse cidadão de inteligência superior, para ir a campo no levantamento desses mesmos problemas cogumelos-bostas nos desgovernos Rigotto, Crusius, Fogaça-Fortunati? 

Ah! Nesses governos os jardins eram floridos e os campos verdinhos de abundância... Bastou a chuva torrencial dos votos em Tarso Genro, elegendo-o governador no 1º turno, para que os problemas-cogumelos,  em solo guasca, surgissem como praga.
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OS “MISERÁVEIS” E O AUTOMÓVEL

Laerte Braga



Uma jovem francesa de nome Sabrina foi trocada pelos pais como parte do pagamento por um carro usado. À época tinha 23 anos e hoje tem 30. Doente, foi deixada à porta de um hospital em estado lastimável.  O fato não aconteceu no Irã, mas na França, na cidade de Melun.

O jornal francês LE POST cita os nomes dos proprietários do carro, Franck Franoux e Florence Carrasco. O valor estimado da prestação paga em forma de Sabrina foi de 750 euros, algo como 1 760 reais.

Sabrina viveu em cativeiro entre 2003 e 2006, acorrentada a um abrigo. Tomava conta dos filhos do casal, foi queimada várias vezes com pontas de cigarros, ferro quente, espancada com barras de ferro e obrigada a manter relações sexuais com outros homens que pagavam ao casal para isso (naturalmente por conta de outras prestações atrasadas).

Quando largada às portas de um hospital em Paris ela não tinha dentes, pesava 34 quilos e foi submetida a várias cirurgias para reconstrução de nariz, orelhas e ainda hoje se encontra em “estado físico e psicológico deploráveis”.

Os pais e os que receberam Sabrina em pagamento estão sendo julgados e podem ser condenados a até 15 anos de prisão, mas dependendo das tais prestações, quem sabe, a pena mínima é de dois anos.

Luís Carlos Prates é um comentarista da RBS/GLOBO em Santa Catarina. Segundo ele “esse governo espúrio popularizou o automóvel e quem nunca leu um livro tem um carro”. Comentava o número de acidentes e mortos no feriadão do dia 15 de novembro. O livro a que se refere deve ser MEIN KAMPF, o único que provavelmente folheou. Leu as orelhas, mas absorveu o espírito. Registre-se que o comentário foi em estilo furibundo, salvador da pátria, faltou só o anauê ao final.

Na opinião do distinto os onze mortos em acidentes no feriadão de finados e os vinte nesse da proclamação da República se devem a isso. Para Luís Carlos Prates as pessoas ficam desatinadas para sair a qualquer custo. Maridos que não se entendem com mulheres, ou vice versa, tentam, através do automóvel, vencer curvas invencíveis na frustração do casamento fracassado.  Já imaginou ficar um feriadão olhando a cara metade, ou o cara metade? É o raciocínio do comentarista padrão global.

E é bem o padrão GLOBO, aquele do BBB onde o diretor tem o hábito de jogar água suja nas pessoas que julga vadias. Nem Lúcia Hipólito no dia que estava bêbada.

O comentário do cidadão está em



O prefeito da cidade de Detroit, a maior concentração da indústria automobilística em todo o mundo, está abrindo mão de 40% da área do município abandonada por desempregados hoje vivem em abrigos, nas ruas, em trailers, num país onde a taxa oficial de desemprego é de pouco mais de nove por cento, mas o governo nos bastidores admite que ultrapassa a vinte por cento. Qualquer semelhança com manipulação de números durante a ditadura militar ou o governo FHC não é mera coincidência.

É  culpa da China.

A consultoria ECONOMATICA fez um levantamento sobre empresas na América Latina e nos EUA e concluiu que a PETROBRAS é a segunda maior empresa latino americana e nos EUA, com um patrimônio líquido de 175,5 bilhões de dólares.

O desespero do comentarista deve ser rescaldo da derrota de José FHC Serra. É que esse patrimônio foi recuperado pelo governo brasileiro e a perspectiva é que a empresa se torne a maior do setor petrolífero do mundo nos próximos anos.

Não vira PETROBRAX como queriam os tucanos. 

Breve nos classificados de jornais de alto gabarito aquele anúncio troco filha loura, um metro e setenta, forma física de assombrar, carinhosa e meiga, faz serviços domésticos e de cama, por OPALA em boas condições, tratar pelo telefone 00000000.

O espetáculo “é o momento histórico que nos contém” (DEBORD).

E vai daí que, sem saída, o modelo falido, os norte-americanos decidiram apelar para a máquina de imprimir dinheiro, despejar toneladas de dólares verdadeiros/falsos mundo inteiro, no afã de recobrar o status de Disneyworld dos “miseráveis”, na falácia da “guerra do ópio” neoliberal.

Um relógio produzido em compartimentos segmentados de trabalho escravo, mão de obra barata e vendido na Quinta Avenida a não miseráveis que concentram todo o poder e riqueza do mundo, enquanto Obama finge que governa alguma coisa.

Leão desdentado é um trem, leão enfurecido é outra coisa, leão fracassado é um perigo maior ainda. O risco de perder a juba torna os EUA um conglomerado doentio e ameaçador.

No chamado vale do silício, na Califórnia, executivos de grandes empresas falidas na crise da soberba capitalista, abençoados por Bento XVI, como o fora por João Paulo II, passam o chapéu e alguns, os que aprenderam, ensaiam acordes em violões desafinados sem a menor sintonia com o sentido João Gilberto de ser.

As empresas? Imensos desertos varridos pela loucura dos arsenais capazes de destruir o mundo cem vezes.

O ser humano?

No filme O INCRÍVEL EXÉRCITO BRANCALEONE, de Mário Monicelli, o notável Vitório Gassman, quando percebe esgotadas todas as tentativas de ascender ao baronato, toma o rumo da Terra Santa. À frente um profeta e um sino à moda daquelas tropas de burros.

O problema todo é que a Terra Santa é propriedade privada do terrorismo sionista, escritura outorgada pelo Todo Poderoso, o deles evidente e lá se cobra ingresso para pedir perdão e para espetáculos de palestinos/palestinas sendo torturados, estuprados. Assassinatos custam um pouco mais caro, afinal os custos são altos e com a crise do patrocinador, os EUA, é preciso fechar o balanço no mínimo empatando a casa das despesas com a das entradas.

Se o distinto turista tiver sorte e dispuser de informações privilegiadas pode ser seduzido por uma agente do MOSSAD. Existem autorizações expressas na lei e nos fundamentos do sionismo para esse tipo de ação. O diabo é depois.

Acaba morto num quarto de hotel em Dubai.

Há anos atrás o programa GLOBO REPÓRTER mostrou uma simulação interessante produzida por um tevê norte-americana. Se todos os carros saíssem a um só tempo numa determinada cidade, acho que New York, nem haveria como chegar e nem haveria como voltar.

Cerca de 15% da população dos EUA teve dificuldades em colocar comida à mesa no ano de 2009. Passaram fome. Como registra Milton Temer, já imaginou se isso fosse em Cuba onde a saúde e a educação pública de boa qualidade alcançam a totalidade das pessoas?

O que a REDE GLOBO não faria?

Balela? Informação do próprio Departamento de Agricultura do governo do império.

Nos castelos de  Wall Street tudo bem, lagosta.

Nos arredores de Detroit quem sabe calangos?

Será que a indignação do comentarista da RBS/GLOBO, assim como alguém que se revolta com uma baita injustiça foi a mesma quando o filho de um diretor da empresa da qual é empregado estuprou com alguns amigos uma colega?

Foi não, enfiou a viola no saco. A indignação com “miseráveis” andando de automóvel é puro preconceito e a dedução sobre maridos e mulheres insatisfeitos é patologia comum a globais de qualquer dimensão. No caso, ele é de quinta ou sexta.

Importante são as receitas de Ana Maria Braga e os passeios de Susana Vieira no shopping com os cãezinhos e o namorado.

Um dia, quem sabe não custa ter esperança, televisão brasileira chega a um estágio em que a debilidade mental que resulta do ódio e do preconceito não seja a regra. Sem robôs como Bonner e sem comentaristas do naipe de Luís Carlos Prates.

Olhe, houve um tempo que num só jornal se juntaram, Nélson Rodrigues, Sérgio Porto, Antônio Maria, Luís Jatobá, isso apesar de Flávio Cavalcanti, mas noutro canal.

Que pena, a invenção de Ford para as elites saírem do pesadelo das diligências acabou nas mãos de “brasileiros miseráveis”, por obra e graça de um governo “espúrio”.

Cretinice não é bem a palavra, nem canalhice, difícil mensurar.  

Deve estar pensando em servir em São Paulo, em posição de sentido para o esquema FIESP/DASLU. Só pode. Ou então nas pessoas que comem por conta do “governo espúrio”. Medo de faltar caviar.

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Sobre a política de isenção de IPI dos automóveis, uma boa leitura crítica pode ser feita no Diário Gauche AQUI.

E sobre o "Caso Prates" leiam o Raul Longo e o Mirgon.

Atualizado às 2h10min.
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Depois das mayaras, os palhaços da vez são alunos de cursinhos

A RBS cria uma nova modalidade de comédia, depois da farsa: a trapaça.

Segue artigo de Gilmar Crestani em seu blog:

O carnaval fora de época da RBS


Tiriricas
O CLICRBS mostra as menininhas com nariz de palhaço sob patrocínio de… “ClicVestibular”… ENEM disfarçam!
A pergunta que os professores dos cursinhos pré-vestibulares deveriam fazer às patricinhas: qual foi o problema do ENEM para os alunos gaúchos?

1) Afinal, pelo que se tem notícia, não houve nenhum problema por estas plagas. Está é a primeira parte da lição…

2) Os cartazes contém todos a mesma caligrafia, as mesmas cores e os portadores, os mesmos narizes de palhaço. São fruto de uma mesma fonte! Zero em criatividade.

3) Os “çábios cursinhandos” sabem que se tentou criar uma Universidade Estadual – UERGS, que foi boicotada pelos patrocinadores da tiriricada atual?

4) Como podem alunos de escolas particulares culparem o estado pela qualidade de ensino que têm nas privadas? Se as privadas fossem eficientes, continuariam estudando nas privadas, ao invés de pleitearem a UFRGS.

5) Como explicar que a UFRGS, sendo pública, esteja melhor rankeada que as particulares? Ao esconder isso, a RBS mostra que é adepta da cultura da trapaça!

editorialinecifienteOs alunos que gazearam as aulas para servirem de massa de manobra precisam interpretar a seguinte frase da lavra dos celetistas da RBS: “O atual impasse em torno do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) é emblemático para os brasileiros por reunir num mesmo episódio fatores que entravam ou dificultam o desenvolvimento do país: a ineficiência do Estado, as resistências setoriais às mudanças, a má qualidade da educação e a cultura da trapaça, esta manifestada pelos estudantes que tentaram burlar as provas utilizando recursos eletrônicos de comunicação.”

Por partes:

a) a ineficiência do estado – os erros contidos nas provas foram perpetrados pela gráfica, licitada, e por ela assumidos. A ineficiência do Estado, portanto, está em achar que a iniciativa privada tem, primeiro, competência; segundo, comprometimento; e terceiro, honestidade. Eficiência, por outro lado, é fazer uma matéria para desancar o ENEM, que é um método de evitar o vestibular, sob patrocínio do … “Clic VESTIBULAR”… O estado é tão ineficiente que querem todos cursar universidade… do Estado. Por que não vão estudar em escolas particulares… que são mais eficientes? Lição de casa: comparem o respeito da UFRGS com qualquer outra instituição de ensino e, se souberem, respondam. Não a mim, mas à RBS.

b) resistências setoriais às mudanças: – quando a RBS desancou o Governo Olívio por criar a UERGS, estava não só demonstrando resistência à mudança, mas fazendo papel de advogado das privadas. A RBS demonstrou não só resistência à mudança, quando Olívio foi governador, como usou diuturnamente a cultura da trapaça para atingir o então Secretário de Segurança.

c) má qualidade da educação: – onde estão as reportagens da RBS a respeito das escolas de lata da ex-funcionária da casa, Yeda Crusius? Por que as patricinhas não saíram às ruas com nariz de palhaço para protestarem? Simples, são alunas de escolas particulares… Má educação é atribuir à “ineficiência do estado” erros cometidos por gráficas particulares. No ano passado, foi a gráfica Plural, da Folha de São Paulo, que vazou. Também aí a má qualidade do Estado foi atribuir tamanha responsabilidade aos que exploram os meios de informação como forma de subsistência;

d) cultura da trapaça – eis um tema do qual a RBS entende. Não tenho tempo, mas é fácil consultar quantas vezes a RBS já foi condenada judicialmente, no RS e em Santa Catarina, por sua cultura da trapaça. Neste caso, a trapaça consiste em esconder que as manifestações partiram de escolas particulares, que agora disputam com alunos de escolas públicas espaço nas universidades públicas sem necessidade de custear cursinhos. A confissão da incompetência de uma Tiririca gaudéria: “4 milhões de candidatos para 80 mil vagas”.  Confessa que o ensino recebido numa instituição privada não a prepara para conseguir um das 80 mil vagas. Cultura da trapaça é isso aí, querer uma vaga no grito.

Cheira à trapaça o uso de adolescentes com nariz de palhaço, para protestarem contra o ENEM. Na verdade, são vítimas da união do mau jornalismo com o mau ensino das escolas particulares, as quais defendem.

No Ceará, há o Fortal. Na Bahia, a Micareta. Nós, os gaúchos, somos ainda mais inventivos. A RBS que o diga. No carnaval à moda gaudéria, as meninas são cavalgadas pelos cursinhos pré-vestibulares. Aí reside o motivo do nariz vermelho. Mas quem fatura é a RB$. O jornalismo da RBS é falso como um carnaval fora de época. Um Simulão!



Leia mais sobre o assunto no Diário Gauche.
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Daquele chargista que desenha mal pra caramba

Mas que é dono absoluto do espaço há mais de 30 anos, o que é completamente natural, considerando-se a ruindade editorial do jornal Zero Hora.


A deselegância de Marco Aurélio com as mulheres de importantes cargos do Partido dos Trabalhadores é antigo. Quando a então Vereadora Margarete Moraes assumiu a Prefeitura de Porto Alegre, sendo ela Presidente da Cãmara Municipal, substituindo o prefeito e o vice ausentes, este sujeito teve a capacidade de escrever a palavra Porto, com dois pingos inseridos dentro de cada letra "O", numa explícita alusão a seios. Lamentavelmente, não temos mais, em nossos arquivos, a tal "charge".

Agora, ele comete esse desenho acima. Um conhecido chargista riograndense, ao analisar qualquer charge do Marco Aurélio, afirma que o desenho ruim, muitas vezes inintelegível, é o menor dos seus problemas. A questão é a abordagem, quase sempre preconceituosa e conservadora, para com o campo político que o desagrada e omissa ao campo político com o qual simpatiza.

JornalismoB, Somos Andando e Blog do Mirgon escreveram sobre o tema.
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Banco estadunidense passa a ser sócio do monopólio midiático guasca

Enquanto Rafael Correa toma medidas para conter o poder econômico dentro da mídia, no Brasil, a bandalheira é total.

Banco americano passa a integrar ações societárias da RBS


JP Morgan assumiu o controle da Gávea Investimentos, proprietária de ações no Grupo RBS
O banco americano JP Morgan assumiu o controle societário da Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Na transação, JP Morgan passa a responder por 55% da Gávea, que será integrada à Highbridge, empresa de investimentos do banco americano. Desta forma, o banco americano passa a ter, mesmo que indiretamente, participação societária no Grupo RBS. Acontece que a Gávea Investimentos é proprietária de 12,65% das ações do grupo.


O acordo firmado prevê a continuidade de Armínio Fraga na presidência da empresa pelos próximos cinco anos. O fato o impede de ocupar cargo público.
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Marido Biônico 2

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Marido biônico


A educação fundamental e o ensino médio tem sido um desastre nesse Estado, pelo visto, tanto em escolas públicas, como em escolas privadas. Ao ver jovens fazendo campanha para a Ana Amélia Lemos,  candidata ao senado, gente dos seus 20 e poucos anos, e relacionar com a minha vida, em que até os 24 anos vivi sob regime de ditadura civil-militar, choca-me a completa ignorãncia da juventude com o significado da sigla PP!

Ana Amélia é representante da antiga ARENA, sigla de apoio civil aos militares! E tem jovem que faz campanha e vota nela! O que faz a RBS nesse estado: camufla a origem partidária desta senhora, que se passa de democrática, com credibilidade e ligada na juventude!

Este mundo está perdido!

Claudia
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Os mandatos de esquerda e a mídia

“Tem dia que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. Se o dono do jornal lesse o seu jornal e o dono da revista lesse a sua revista, eles ficariam com vergonha do que eles estão escrevendo exatamente neste instante. E eles falam em democracia.”
Presidente Lula, 16/09/2010

Essa declaração do Presidente Lula foi feita em Campinas, SP, no dia 16 de setembro de 2010. Fica difícil saber, se ele estava sendo irônico, se estava brincando, ou falando sério. E, se foi a sério, e tudo leva a crer que era, tanto pior. Porque parece, que os celetistas da mídia corporativa tem completa autonomia para fazerem jornalismo ao seu talante. Lula, como ex-sindicalista, deveria saber que numa empresa privada – e isso vale também para a mídia – quem manda é o patrão. Tudo o que é editado e publicado só é feito de acordo com a vontade do dono. Esses empregados, que se tem na conta de jornalistas, são meros paus mandados e só fazem o que o patrão ordena, ou permite. Assim, não se entende, nesse momento tão crítico da vida brasileira, o porque desse rodeio do Lula para dar nome aos bois. Estaria ele, mais uma vez, evitando um confronto direto e inadiável com a mídia corporativa? Foi o que nos pareceu.

No entanto, como sempre, os donos da mídia não se sensibilizaram com seu gesto de boa vontade de jogar a culpa nos paus mandados, a fim de isentá-los da responsabilidade desse grotesco udenismo tardio e golpista. Tanto que Lula teve que voltar a carga, uma semana depois, e dizer, com todas as letras, aquilo que os movimento pela democratização das comunicações denunciam, à exaustão, há 20 anos:

"Temos nove ou dez famílias que dominam toda a comunicação desse país"

Seja lá como for, tais declaração saem de sua boca com, pelo menos, 8 anos de atraso. E agora? Depois de ter feito essa contundente denúncia, o que nós deveremos esperar do Lula e de Dilma Rousseff, caso se confirme as previsões das pesquisas, que a apontam como a nova Presidenta do Brasil? Sim, porque ela é tão vítima, quanto o Presidente Lula dessa megaoperação de desestabilização institucional. Devemos entender tais palavras como prenúncio de que o problema “mídia” será, finalmente, enfrentado no Brasil, ou isso é mais um desabafo no calor da campanha eleitoral? Terminada as eleições, Lula e/ou Dilma enfrentarão essa permanente ameaça midiática, da qual nossa vida republicana é refém, ou rastejarão, pedindo perdão pela ousadia de ter denunciado as práticas golpistas desse oligopólio?

Dilma, caso eleita, deixará claro, para a mídia, que o que lhe fizeram não ficará no barato, ou inebriada pela vitória, dará uma entrevista exclusiva para a Rede Globo? Dilma sinalizará, para o baronato midiático, de que nada mais será como antes, ou passará mais 4 anos, empurrando com a barriga, as resoluções da I CONFECOM? Conferência esta que o Lula postergou o quanto pode e só garantiu a sua realização no apagar das luzes do seu segundo mandato e, ainda por cima, da maneira imposta pelas empresas de comunicação.

Presidente Lula, candidata Dilma Rousseff, Partido dos Trabalhadores e quetais aprenderam, finalmente, nessa campanha, que a mídia é inimiga estratégica e figadal do campo progressista? Entenderam, que as medidas que precisam ser tomadas são impostergáveis, sob pena de um próximo governo ser inviabilizado pelo denuncismo sistemático?

Se temos dúvidas e preocupações ao quanto disso tudo que aconteceu, em termos de [mau] comportamento midiático, foi assimilado pela esquerda, ao ponto de provocar uma mudança de postura em relação à mídia, aqui, no RS, as coisas não andam melhores. Pois não foi o candidato Tarso Genro dizer, em programa de televisão, que a mídia no RS é independente?!?!?!? Independente em relação ao que? 

Para entender o sentido da declaração do candidato, ou quem sabe, até para tentá-lo fazer entender o sentido da sua própria declaração, é conveniente fazer uma rápida recapitulação do panorama político do RS nos últimos tempos. Não é segredo, para ninguém, que a atual governadora foi alçada ao poder com apoio irrestrito das empresas de comunicação no estado, particularmente, do famigerado Grupo RBS, de quem Yeda Crusius [PSDB] foi funcionária.

Tendo chegado ao poder, essa personagem nos brindou com aquilo que pode ser considerado o governo mais corrupto da História pós-ditadura civil-militar, quiçá, o mais corrupto de toda a nossa História mesmo! Yeda Crusius não mediu esforços para atropelar os princípios republicanos mais comezinhos. Seu governo foi uma sucessão interminável de escândalos, culminando com o maior de todos, que é o uso do serviço de segurança do Estado para espionar seus adversários políticos, entre os quais, encontra-se o próprio Tarso.

Não bastasse isso, senhas do Guardião, segundo denúncias do Ministério Público Estadual, foram entregues a jornalistas da RBS. Assim, se uma empresa de mídia ajuda a eleger uma governadora, pactua com ela, ao ponto de blindar o seu governo contra as sucessivas denúncias de corrupção, e ainda se utiliza do aparato do estado para sabe-se lá que uso fazer dele, como é que esta mídia pode ser independente de alguma coisa?

Estaria o candidato tentando “apaziguar” a mídia, com o objetivo de ser poupado por ela? Fazendo isso, está cometendo o mesmo erro que o Presidente Lula, pois foi exatamente desta maneira que ele agiu nos quase 8 anos de seu mandato e, agora, colhe os frutos da sua vacilação em regulamentar a atuação da mídia no país.

Se Tarso Genro ainda tem dúvidas de como a mídia irá trata-lo, caso eleito governador do RS, basta rever um videozinho que anda correndo pela Internet, em que o agenciador de salames coloniais, Lasier Martins, entra de sola no candidato, ressuscitando José Dirceu e “mensalão”, mesmo com a empresa, onde ele é pau mandado, atolada até o pescoço nesse escabroso episódio da arapongagem no Piratini.

E, se ainda assim, fica difícil do candidato entender as relações espúrias e nebulosas, que fazem com que a nosso mídia não possa ser independente jamais, colocamos as coisas de uma forma mais simples: a mídia elege Yeda, que coloca o aparelho do estado a serviço de interesses privados, que espiona os cidadãos, entre eles, Tarso Genro. Portanto, a mídia, sendo copartícipe dessa façanha que não deve servir de modelo a nossa terra, também atenta contra a cidadania. Exatamente em que momento a mídia é independente?

Só se for independente de compromissos éticos com a qualidade da informação e com o cumprimento das leis. 

Eugênio Neves
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Não contamine seu lixo

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Ana Amélia Lemos: a candidata do P[PRBS]

Pergunta para boi dormir, mas arriscamos: alguém pode nos responder, como um eleitorado, que vota em Tarso e Dilma, também poderá eleger a candidata do Partido Progressista e do Grupo RBS, Ana Amélia Lemos, ao Senado?



Ela é ex-funcionária da RBS, a empresa de comunicação que tem senha do Guardião:

Ela faz campanha para a Yeda Crusius [PSDB] e vice-versa:

Mônica Leal, Secretária da Cultura do Governo Yeda é do PP

Ela é do mesmo partido da turma presa na Operação Rodin e de gente com processo por improbidade administrativa:



E de um dos ex-diretores do DCE da UFRGS, demitindo-se assim que houve a denúncia de desvio de dinheiro da instituição:


A Yeda briga à tapa com o Fogaça [PMDB] para chegar ao segundo turno, porque os guascas compreenderam, que não podem reelegê-la.

Quem explica isso?
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2014 na mira da RBS?

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PT contraria o ditado: a dor NÃO ensina a gemer!

Publicamos, abaixo, artigo do Vermelho.org sobre os protestos do PT sobre o silêncio da mídia corporativa no caso da arapongagem no Piratini. 

Antes de brindá-los com a leitura desse edificante texto, faremos algumas considerações. 

Não é à toa que a mídia não tem o menor respeito pelos partidos que representam o campo popular. E por que teriam? No "flagrante" abaixo, o Pres. Lula participa da inauguração de uma nova rotativa do Grupo RBS. Isso, sem antes ter ouvido uma preleção sobre a liberdade de imprensa do nelsinho sirotsky.


A mídia tem a absoluta certeza, de que pode dizer e fazer o que bem entende, pois sabe que tem campo livre para isso. Qual era a necessidade política, ou de outra natureza, para o Presidente da República participar dessa pantomima? Ainda mais, quando se sabe, que cada vez que a mídia capitalista incorpora novos recursos, isso potencializa a sua capacidade de atacar o campo popular. 

O resultado nós estamos vendo aí! Uma empresa que chega ao cúmulo de se valer de senhas para acessar informações confidenciais do próprio Estado. 

Quando, insistentemente, afirmamos, nesse blog, que os políticos do campo popular devem manter distância do Grupo RBS, somos confirmados pelos fatos! É preciso muito mais do que eventuais protestos indignados, toda a vez que a mídia apronta uma atrás da outra. É preciso, pelo menos, ter um pouco de respeito próprio. Já nem vamos falar em políticas de comunicação...

E, se não for por outro motivo, que seja, simplesmente, por uma questão de higiene, pois não é prudente, ao Presidente da República, ficar ao lado de gente tão suja!

Abaixo, por dever de solidariedade, a tediosa choradeira do PT:

PT critica omissão da mídia sobre arapongagem do PSDB no RS


A espionagem de políticos, jornalistas, advogados e policiais na Casa Militar do Governo Yeda Crusius (PSDB) é, praticamente, dez vezes maior do que se imaginava. Em vez das 10.000 consultas já reveladas, o sargento César Rodrigues de Carvalho, atualmente preso, acessou 95.000 vezes os dados do Sistema de Consultas Integradas.

A informação foi dada à rádio Guaíba pelo promotor de Justiça Amilcar Macedo, encarregado da investigação. Macedo foi além: adiantou que a listagem que possui em mãos inclui muitos nomes novos, que não revelou, e a violação de sigilo de "autoridades de maior status".

Foram 51.000 acessos em 2009 - ou seja, 4.250 por mês. Em 2010, ano eleitoral, a atividade de arapongagem, que já era grande, aumentou expressivamente. Até o dia 10 de agosto, o total bateu em 44.000 acessos. Na tarde passada, o promotor Macedo foi barrado no Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho. Ele pretendia conversar com a chefia da Casa Militar. Após 1h20m, o promotor conseguiu cruzar o portão. Dali, seguiu para uma garagem que abriga os carros da Casa Militar onde realizou diligência.

O líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), qualificou como um "absurdo" o fato ocorrido no governo tucano do Rio Grande do Sul e estranhou o comportamento da mídia nacional em relação ao caso. "Tudo que resvala nos tucanos é omitido, a exemplo da reportagem da revista Carta Capital que mostra a participação de Verônica Serra e de sua sócia Verônica Dantas na violação do sigilo bancários de 60 milhões de brasileiros no governo Fernando Henrique", disse o líder.

Para Ferro, a omissão da mídia tanto no Rio Grande do Sul como do resto do País em relação à arapongagem no governo Yeda Crusius "mostra claramente a parcialidade da maior parte dos meios de comunicação do Brasil. Falam, sem nenhum fundamento, que o governo Lula seria uma ameaça à imprensa, mas a maior ameaça é o próprio comportamento da mídia, que ignora os princípios mais elementares do jornalismo. Na prática, a mídia brasileira foi ‘mexicanizada'. Isto é, criou-se uma espécie de PRI (Partido Revolucionário Institucional) da mídia, com um pensamento único prevalecendo, sem espaço para o contraditório".

O deputado Fernando Marroni (PT-RS) também mostrou perplexidade com os escândalo da arapongagem tucana no Rio Grande do Sul e com falta de disposição da mídia local e nacional de investigar o caso. "Dá-se uma enorme cobertura a denúncias falsas com suposto envolvimento do PT, como no caso da violação de dados da Receita Federal em São Paulo, mas no caso do Rio Grande do Sul, com provas claras de cometimento de um crime, há um silêncio sepulcral. Que liberdade de imprensa é esta? É um caso estarrecedor de omissão e posicionamento partidário da mídia".

Marroni lembrou que há dez dias a Polícia Federal prendeu três pessoas suspeitas de fazerem parte de um esquema fraudulento que teria causado um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul - Banrisul. "O grupo foi nomeado por Yeda Crusius, mas a mídia gaúcha refere-se aos suspeitos como quadrilha, como se nada tivesse a ver com a governadora", comentou o parlamentar.

O araponga do PSDB disse ao promotor que agia obedecendo determinações de superiores e, também, por curiosidade. Já o ex-ouvidor Paiani afiança que a ordem para espionar adversários políticos parte do núcleo de poder do governo tucano.

Usando sua senha do Sistema de Consultas Integradas, o sargento Carvalho violou dados sigilosos do ex-ministro Tarso Genro, atual candidato do PT ao governo estadual; do coordenador da campanha estadual petista, ex-deputado Flávio Koutzii; da ex-presidente da CPI da Corrupção, deputada Stela Farias (PT); do senador Sérgio Zambiasi (PTB), de dois deputados do PTB e do ex-vice prefeito de Porto Alegre, Eliseu Santos, assassinado em fevereiro deste ano.

Vasculhou ainda a vida de jornalistas, advogados e policiais. No caso de Stela e de seu colega, o deputado estadual Luis Augusto Lara, o espião acessou dados, fotos e monitorou as rotinas dos filhos deles, inclusive de uma criança de oito anos.

Fonte: Liderança do PT na Câmara
14 de Setembro de 2010 - 19h28
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Espionagem II


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Outra de Zero Hora

Hoje, 7 de setembro de 2010, aniversário do 188º ano da Independência do Brasil, Zero Hora publica a foto abaixo:

Faltou ideia a editoria de fotografia do jornalixo, é um ato falho, ou é saudades do tempo em que o monopólio de mídia Grupo RBS apoiava a ditadura civil-militar?

A capa dá manchete à espionagem ocorrida dentro do Palácio Piratini, a partir do acesso ao Sistema Integrado de Consultas. O texto, lido na página do pasquim errebesseano, é magrinho, magrinho e destaca a declaração de inocência do oficial exonerado.

Sobre as medidas de segurança da BM, a foto de outro oficial sorridente e o destaque, de que mais 49 instituições tem acesso ao Sistema.


A velha mídia, como bem define o jornalista Rodrigo Vianna, cada vez mais, dissocia-se dos novos tempos democráticos por livre espontânea vontade, devido à sua má fé. E, ainda por cima, deixa rastros do seu flerte com o autoritarismo e com governos suspeitos, dia sim, outro também.
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Banrisul/Operação Mercari, Espionagem de dentro do Palácio Piratini e uma edição de jornal vergonhosa

Em dias bonitos, ensolarados, quase primaveris, como foi a segunda-feira, dia 6 de setembro, é recomendável a leitura de lixo. Por mais chocados que fiquemos com tal leitura, a beleza do dia aplaca o mal estar gerado por notícias, fotos, enquadramentos publicados no panfleto de extrema-direita chamado Zero Hora.

Depois de um final de semana em que o público leitor teve seu direito à informação negado pela família Sirotsky, sócia majoritária do Grupo RBS, que responsável pelo impresso que é uma afronta ao termo jornalismo, a Zero Hora estampa uma foto de capa da governadora [com perdão da má palavra] Yeda Rorato Crusius [PSDB], dançando com o representante do que há mais de retrógado no RS: Carlos Sperotto, presidente da Farsul.


Não é um mimo de cena? A Operação Mercari , da Polícia Federal, na quinta-feira, dia 2 de setembro de 2010, desbarata uma quadrilha de desvio de dinheiro público no Banrisul, via contratação de publicidade e prende o superintendente de Marketing do banco, Walney Fehlberg. Na sexta-feira, dia 3 de setembro, é preso o sargento César Rodrigues de Carvalho, lotado na Casa Militar do governo, que fazia a segurança pessoal de Yeda.

Nada disso mereceu destaque nessa segunda-feira. Pelo contrário, o Grupo RBS lançou mão da campanha "vamos limpar a barra da Yeda e da BM com miminhos". E lá vem a contracapa:


E tem mais! No miolo, para quem leu o embuste errebesseano, ao invés de desdobramentos da Operação Mercari, o anúncio de ação contra a União pela diretoria do Banrisul, devido às supostas "repercussões" da ação da Polícia Federal, que teria abalado a imagem do banco. A existência de uma qaudrilha no Banrisul está dentro da normalidade do novo jeito de governar. Tivesse o Governo Yeda mais cuidado com a imagem da instituição, pessoas, como Walney Fehlberg, jamais teriam sido nomeadas para o cargo. O mal se corta pela raiz, afirma o dito popular.

A imagem da BM seria positiva, se, a mando dessa desgovernadora,   não se prestasse a bater em movimentos sociais, que se manifestam de acordo com a Constituição Federal. Muito menos permitiria que, na corporação, houvesse um quadro que se prestasse a ser espião dentro do Palácio Piratini. Uma coisa é fazer serviço de inteligência, a fim de resguardar a Consituição do país. Outra coisa é espionagem, sabe-se lá a mando de quem e a que propósitos. 

Mas, para a família Sirotsky e acionistas, a postura do candidato da Unidade Popular pelo Riogrande, Tarso Genro [PT] é a única que destoa desse maravilhoso mundo encandato, onde a princesa dança com o príncipe na frente dos súditos, na maior cara de pau, depois de dois escândalos consecutivos, que abalaram  o meu palácio.  Tarso, para estragar a festa, sempre alguém do PT, denuncia que espionar é grave .Frente a danças e sorrisos de felicidade da capa e da contracapa, é o único "mau humorado" da edição: onde já se viu quebrar a harmonia dos deuses com um tom tão pesado de suas palavras?, devem ter pensado.

Por fim, seguindo a regra do Instituto Millenium e da senhora Maria Judith Britto, não poderia faltar uma paulada na campanha da candidata Dilma Rousseff e no PT em especial. Nota de capa.

Ou seja, a suposta espionagem pela Receita Federal da conta da filha de José Serra [PSDB], factoide produzido nos instestinos da campanha tucana, para avacalhar com a Dilma e com o PT e, de quebra, com Tarso, nesse pasquim errebesseano, é mais importante que a espionagem apurada pela Procuradoria do Estado, que foi engendrada dentro do Palácio Piratini!

É bom frisar, que a decadência de impérios foram precedidas de fatos como estes estampados em Zero Hora do monopólio midiático Grupo RBS. Fiel às origens de uma empresa que nasceu e crexceu sob às bençãos do autoritarismno, a RBS continua agindo como nos tempos áureos da censuira. Só que, agora, essa censura vem de dentro da própria empresa, acompanhada, o mais grave, de manipulação grosseira dos fatos. Ou seja, além de omitir, mentem. E tentam se passar como um ente apartidário e imparcial, mesmo tendo saído de seus quadros, aquilo de que pior chegou ao poder no RS, após a era do arbítrio: Britto, Fogaça, Yeda.

Como se lê, só em dia lindo pra não se azedar frente a tanta desfaçatez publicada em forma de notícia.

E a pergunta que não quer calar: onde encontramos dados sobre o total aplicado em Zero Hora das verbas publicitárias do Banrisul?


Com informações do RSurgente e Sul21. Imagens: Zero Hora.
Revisto e atualizado em 7/9/2010 às 18h33min.
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