Banrisul/Operação Mercari, Espionagem de dentro do Palácio Piratini e uma edição de jornal vergonhosa

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  • terça-feira, 7 de setembro de 2010
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  • Em dias bonitos, ensolarados, quase primaveris, como foi a segunda-feira, dia 6 de setembro, é recomendável a leitura de lixo. Por mais chocados que fiquemos com tal leitura, a beleza do dia aplaca o mal estar gerado por notícias, fotos, enquadramentos publicados no panfleto de extrema-direita chamado Zero Hora.

    Depois de um final de semana em que o público leitor teve seu direito à informação negado pela família Sirotsky, sócia majoritária do Grupo RBS, que responsável pelo impresso que é uma afronta ao termo jornalismo, a Zero Hora estampa uma foto de capa da governadora [com perdão da má palavra] Yeda Rorato Crusius [PSDB], dançando com o representante do que há mais de retrógado no RS: Carlos Sperotto, presidente da Farsul.


    Não é um mimo de cena? A Operação Mercari , da Polícia Federal, na quinta-feira, dia 2 de setembro de 2010, desbarata uma quadrilha de desvio de dinheiro público no Banrisul, via contratação de publicidade e prende o superintendente de Marketing do banco, Walney Fehlberg. Na sexta-feira, dia 3 de setembro, é preso o sargento César Rodrigues de Carvalho, lotado na Casa Militar do governo, que fazia a segurança pessoal de Yeda.

    Nada disso mereceu destaque nessa segunda-feira. Pelo contrário, o Grupo RBS lançou mão da campanha "vamos limpar a barra da Yeda e da BM com miminhos". E lá vem a contracapa:


    E tem mais! No miolo, para quem leu o embuste errebesseano, ao invés de desdobramentos da Operação Mercari, o anúncio de ação contra a União pela diretoria do Banrisul, devido às supostas "repercussões" da ação da Polícia Federal, que teria abalado a imagem do banco. A existência de uma qaudrilha no Banrisul está dentro da normalidade do novo jeito de governar. Tivesse o Governo Yeda mais cuidado com a imagem da instituição, pessoas, como Walney Fehlberg, jamais teriam sido nomeadas para o cargo. O mal se corta pela raiz, afirma o dito popular.

    A imagem da BM seria positiva, se, a mando dessa desgovernadora,   não se prestasse a bater em movimentos sociais, que se manifestam de acordo com a Constituição Federal. Muito menos permitiria que, na corporação, houvesse um quadro que se prestasse a ser espião dentro do Palácio Piratini. Uma coisa é fazer serviço de inteligência, a fim de resguardar a Consituição do país. Outra coisa é espionagem, sabe-se lá a mando de quem e a que propósitos. 

    Mas, para a família Sirotsky e acionistas, a postura do candidato da Unidade Popular pelo Riogrande, Tarso Genro [PT] é a única que destoa desse maravilhoso mundo encandato, onde a princesa dança com o príncipe na frente dos súditos, na maior cara de pau, depois de dois escândalos consecutivos, que abalaram  o meu palácio.  Tarso, para estragar a festa, sempre alguém do PT, denuncia que espionar é grave .Frente a danças e sorrisos de felicidade da capa e da contracapa, é o único "mau humorado" da edição: onde já se viu quebrar a harmonia dos deuses com um tom tão pesado de suas palavras?, devem ter pensado.

    Por fim, seguindo a regra do Instituto Millenium e da senhora Maria Judith Britto, não poderia faltar uma paulada na campanha da candidata Dilma Rousseff e no PT em especial. Nota de capa.

    Ou seja, a suposta espionagem pela Receita Federal da conta da filha de José Serra [PSDB], factoide produzido nos instestinos da campanha tucana, para avacalhar com a Dilma e com o PT e, de quebra, com Tarso, nesse pasquim errebesseano, é mais importante que a espionagem apurada pela Procuradoria do Estado, que foi engendrada dentro do Palácio Piratini!

    É bom frisar, que a decadência de impérios foram precedidas de fatos como estes estampados em Zero Hora do monopólio midiático Grupo RBS. Fiel às origens de uma empresa que nasceu e crexceu sob às bençãos do autoritarismno, a RBS continua agindo como nos tempos áureos da censuira. Só que, agora, essa censura vem de dentro da própria empresa, acompanhada, o mais grave, de manipulação grosseira dos fatos. Ou seja, além de omitir, mentem. E tentam se passar como um ente apartidário e imparcial, mesmo tendo saído de seus quadros, aquilo de que pior chegou ao poder no RS, após a era do arbítrio: Britto, Fogaça, Yeda.

    Como se lê, só em dia lindo pra não se azedar frente a tanta desfaçatez publicada em forma de notícia.

    E a pergunta que não quer calar: onde encontramos dados sobre o total aplicado em Zero Hora das verbas publicitárias do Banrisul?


    Com informações do RSurgente e Sul21. Imagens: Zero Hora.
    Revisto e atualizado em 7/9/2010 às 18h33min.
     
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