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O FIM DO MUNDO

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Calma, pessoal! Foi só um susto...
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YEDA FEZ VIADUTO "SÓ PARA BAIXINHOS"

O viaduto-anão de Yeda



     O governo dela já acabou (será que chegou a começar?), mas seus espetaculares efeitos ainda perduram. Agora, a sensação é por conta de um viaduto localizado no entroncamento da Estrada do Mar, rodovia que dá acesso às praias do litoral norte gaúcho, com a Estrada do Sol, que faz a ligação com a região da serra.
     Com um custo de 3,5 milhões de reais, a preciosidade foi construída com meio metro a menos do que o recomendado para obras da espécie. É isso mesmo, o viaduto nanico da vovó Yeda foi feito com a altura 4,5m quando deveria ter 5m! Isto simplesmente significa que determinados ônibus e caminhões não poderão passar por baixo da maravilha.
     Acrescente-se que, durante o período de veraneio, quando os gaúchos acorrem em massa às praias, o entroncamento em questão concentra grande movimento de veículos. Imaginem ônibus e caminhões manobrando para contornar a obra. Ponto para a vovó!
     Para corrigir a estupidez, seria necessário gastar um milhão de reais, cerca de um terço do valor total do viaduto. E a explicação para o fato, dada por funcionários do terceiro escalão do governo yedista (o ex-secretário de Infraestrutura e Logística de Yeda, Daniel Andrade, sumiu), é de que o viaduto saiu nanico por motivos técnicos e financeiros. Perfeito! Faltou dinheiro? Corta um pedaço! Os motoristas de ônibus e caminhões que se virem! (segundo ainda um gênio do extinto governo, a solução mais barata seria rebaixar a rodovia em meio metro no entorno para “aumentar” a altura do viaduto. Esqueceu-se dos alagamentos que fatalmente ocorreriam caso a idéia de jerico fosse adotada).
     Construído ás pressas para ser inaugurado ainda no fantástico governo findo (o que não ocorreu, pois a obra esteve meses parada), o viaduto, na verdade, transformou-se num monumento ao descaso e à incompetência.
     Resta saber se alguém vai ser responsabilizado, pois a solução da trapalhada custará uma verdadeira fortuna ao erário estadual.
     E a vovó Yeda e seu secretário inepto? Certamente estão curtindo belas férias.
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YEDA TENTA INVADIR O GOVERNO TARSO

    A direita adora “denunciar” que o PT “partidariza” a máquina pública quando governa. Só não gosta de admitir quando é ela que faz (ou tenta) fazer isso.
     Pois foi exatamente o que a  ex-ex-ex-governadora Yeda Crusius buscou até agora sem sucesso: emplacar asseclas seus no governo de Tarso Genro.
     A coisa começou com a tentativa de transformar o Instituto Riograndense do Arroz (IRGA) numa guilda de arrozeiros. Há pouco mais de 60 dias de deixar o governo, Yeda criou uma lei segundo a qual o presidente do órgão, uma autarquia estadual, passou a ser escolhido através de lista tríplice eleita pelo conselho do Instituto, este formado majoritariamente por plantadores de arroz! Perfeito, não? Desta forma, o governador não pode mais nomear livremente  a direção do ente público estadual, o qual passa a ser refém do próprio setor regulado pela autarquia. E nem adianta dizer que o agraciado é funcionário do órgão, pois todos sabem muito bem as camaradagens que costumam se formar nestas ocasiões.
     O PT, através do seu presidente, deputado Raul Pont, agiu prontamente, obtendo o deferimento de liminar, pelo Tribunal de Justiça do Estado, em ação direta de inconstitucionalidade, suspendendo a imoralidade. Para o desembargador Vicente Barroco de Vasconcellos, que concedeu a liminar, “a Lei retira do governador do estado a liberdade de nomeação e exoneração em relação a cargo subordinado ao Poder Executivo, a quem incumbe a direção superior da Administração Pública, em indevida intromissão na organização administrativa”. A decisão aponta ainda que, as autarquias (caso do Irga) são integrantes da administração pública indireta e têm sua gestão submissa ao chefe do poder executivo, não se podendo confundir a autonomia dos entes autárquicos com independência absoluta”.
     Mas não foi apenas esta a tentativa de Yeda de garantir compadres no governo alheio. A segunda “forcinha” foi nomear, no dia 30 de dezembro, para o cargo de conselheiro da agência de regulação do Estado (AGERGS), o ex-diretor do Departamento Autônomo de Estrada de Rodagem (DAER) do seu governo-desastre, cuja posse estava marcada para o dia 11 de janeiro, em pleno governo petista. Saliente-se que o agraciado havia deixado, no DAER, pencas de convênios assinados com municípios sem a menor cobertura orçamentária, algo em torno de 275 milhões de reais, para que Tarso se virasse quando assumisse o governo.
     Mas o governador petista foi para o enfrentamento: orientado pelo procurador do Estado Igor Koehler Moreira, anulou a nomeação do amiguinho da “tia” Yeda e mandou o “Papai Noel das estradas”, como Yeda chamava o ex-diretor do DAER (por causa da cabeleira e da barba brancas), de volta para o Polo Norte. Vendo a sua sinecura (mandato de 4 anos)  ir para as cucuias, Papai-Noel-dos-convênios-furados entrou na justiça e levou um taquaraço do presidente do Tribunal de Justiça gaúcho, desembargador Léo Lima, cujo despacho não deixou dúvidas quanto à prerrogativa do governador em cancelar a nomeação antes da posse.
     Mesmo reconhecendo que parte dos requisitos para a nomeação tivessem sido atendidos, observou o presidente do TJ que “muito embora se trate de ato legítimo e eficaz, pode a Administração, no caso o Poder Executivo, revogá-lo, por não mais lhe convir sua existência”. Afirmou, ainda, que o ato da revogação da nomeação não foi abusivo ou ilegal.Direito líquido e certo não há” [do impetrante, no caso o amiguinho da tia Yeda], disse, “até porque, considerando-se como indispensável o ato da Assembléia Legislativa, mesmo assim é meramente complementar, haja vista que não subsistiria por si só se não houver a precedente e livre indicação do nome, prerrogativa discricionária do Governador.”
     Diga-se, apenas para registro, que o presidente do TJ do RS não é, nem de longe, um homem de esquerda, pertencendo a uma tradicional família conservadora gaúcha, ligada às tradições do extinto Partido Libertador.
     Quem pensava, ingenuamente, que a “Era Yeda” havia terminado no dia 1º de janeiro, se enganou: depois da baixaria de proibir, no dia da posse de Tarso, que o cabo-corneteiro da Brigada Militar tocasse a saudação ao governador empossado, o que mais poderia se esperar daquela que vai ficar na história do Rio Grande como a chefe do governo com mais denúncias de corrupção da história gaúcha? (Alguém tem que avisar tia Yeda que ela já era!)
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Yeda, ainda

O tal do Novo Jeito de Governar acabou, mas seu vazio permanece, ou ao menos mudou de endereço, pois passou das ideias pros cofres do estado do Rio Grande do Sul, arrombados em R$ 150 milhões. Só sabemos disso porque a oposição venceu. Do contrário, a falta de transparência manteria no ar a mentira do défice zero.

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Yeda estava certa ao dizer que sua administração iria entrar pra história do estado do Rio Grande do Sul. Mas ela poderia ter nos avisado que os historiadores se debruçariam sobre boletins de ocorrência.

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O Diário gauche publicou o texto definitivo sobre a despedida de Yeda do poder. Meu trecho preferido: «O ponto alto do seu discurso de despedida do Piratini, entretanto, foi a afirmação segundo a qual o general Bento Gonçalves da Silva teria sido o primeiro governante guasca a ser inquilino do Palácio Piratini, tendo o cuidado até de precisar a data. Para a governadora tucana o fictício acontecimento ocorreu no ano de 1921, quando todos sabem que o dirigente farrapo morreu em julho de 1847. Não é de estranhar mesmo esses exercícios súbitos de ficção em Yeda, mas sim, do silêncio solidário da mídia amiga do Rio Grande.»


Atualizado 9h30.
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YEDA CRUSIUS INAUGURA PEDAÇO DE PAU FOSSILIZADO



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No bruxulear de sua despirocada temporada como governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius resolveu deixar como legado, além dos incontáveis e milionários escândalos de corrupção que campearam o Piratini nos últimos quatro anos, uma obra iniciada ainda no tempo dos dinossauros, vale dizer, cerca de 200 milhões de anos atrás.
Na verdade, trata-se de um toco de madeira petrificada, semelhante ao da imagem acima, extraído de um sítio paleontológico no interior do estado, onde é tão abundante que as pessoas utilizam tais fósseis como banquinhos de botequim e até como ladrilhos para calçadas.
A surpreendente realização da mandatária foi noticiada, com alarde, pelo portal do governo estadual gaúcho (clique aqui para ler – e rir a dar com pau).   
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JUSTIÇA CORTA FARRA DE OFICIAIS DA BRIGADA MILITAR EM ABU-DHABI


Coronel Trindade (E) e tia Yeda: a última farrinha com o dinheiro público...


Tentando última oportunidade para gastar dinheiro do Estado em proveito meramente pessoal, um grupo de oficiais da Brigada Militar do RS, liderados por nada menos do que o seu comandante-geral, coronel João Carlos Trindade - e autorizados pela já governadora-café-frio Yeda Crusius (sempre ela) -, resolveu dar uma esticadinha até Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes, para assistir as finais do Mundial Interclubes de Futebol, ao preço módico de R$ 97 mil a serem pagos pelos contribuintes gaúchos.

A principal justificativa da BM para o passeio é divertida: os oficiais serviriam para "prestar segurança" aos cerca de 7,5 mil gaúchos que viajarão aos Emirados pois, como sabido, o Sport Club Internacional é um dos finalistas (e parece que o lugar é muito perigoso...). A outra explicação é a de que os turistas da BM iriam "acumular conhecimentos e estabelecer uma doutrina de policiamento", seja lá o que se possa entender por isso.

No entanto, a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público terminou com a farra no dia 18/11 obtendo liminar, em ação civil pública, para azarar o passeio, sob o fundamento, acolhido pelo Juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre, de que "se trata de dispêndio irregular de verba pública, eis que configurado desvio de finalidade nas atribuições da BM (indevido policiamento ostensivo no exterior); usurpação de atividades da Polícia Federal e ofensa aos princípios constitucionais da legalidade, proporcionalidade (cinco policiais para mais de sete mil gaúchos), impessoalidade e eficiência". 

Além disso, observou o MP que não havia qualquer convênio firmado com o país estrangeiro para intercâmbio oficial de experiências, aspecto a afastar o interesse público na viagem.

É simplesmente inacreditável a desfaçatez com que a turma da Yeda se refestela com o dinheiro dos gaúchos. Mas afinal, o que são 97 mil perto dos 44 milhões do DETRAN? Troco!

Ah, o coronel Trindade é colorado, e ganha um quibe quem adivinhar para qual time torcem os demais “ex-cursionistas”. Mas ele avisa que vai recorrer, pois já tinha feito inclusive a mala e anotado pedidos de lembrancinhas (parece que iria trazer um camelo para Yeda, para ela atravessar o imenso deserto político que encontrará a partir de 1º de janeiro).
(com dados do site jurídico Espaço Vital)
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GOVERNADORA YEDA GANHA UM BANCO NO FINAL DO SEU GOVERNO

Agora ela vai para o lugar certo...

Dos réus, é claro! Nesta quinta-feira, o Ministro Humberto Martins, do STJ, determinou que a governadora Yeda-já-era-Crusius voltará a ser ré por improbidade administrativa no processo que julga o maior escândalo de corrupção da história do Rio Grande do Sul: o desvio de 44 milhões de reais do departamento de trânsito, o DETRAN.

Yeda, que havia sido denunciada pelo MPF juntamente com mais oito réus perante a 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria, RS, foi excluída do processo através de recurso ao  Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sob a alegação de que agentes políticos não poderiam ser réus em processos de improbidade administrativa, somente poderiam responder por infrações de responsabilidade, cujo julgamento, no caso dos governadores, compete à Assembléia Legislativa. 

Ocorre que, segundo o despacho do Ministro Martins, a decisão do TRF, "foi proferida em claro confronto com a jurisprudência do STJ, na medida em que o entendimento encampado é o de que os termos da lei nº 8.429/92 [Lei da Improbidade Administrativa] aplicam-se, sim, aos agentes políticos."

Assim, tia Yeda vai voltar a se encontrar com a Juíza Simone Barbisan Fontes, de Santa Maria, que havia aceitado a denúncia do MPF contra a já quase ex-governadora, porque para crimes de improbidade não há foro privilegiado. Mas ela não estará sozinha, porque seguem no processo outros oito réus: o ex-marido de Yeda, Carlos Crusius, a assessora direta da governadora, Walna Menezes, o ex-secretário de Estado e amigo íntimo da mais nova ré no processo, Délcio Martini , o ex-vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro de campanha de Yeda, Rubens Bordini, os deputados estaduais Frederico Antunes (PP), Luiz Fernando Záchia (PMDB) que felizmente para o RS não se elegeu coisa nenhuma nesta eleição, o deputado federal José Otávio Germano (PP) e, pasmem, o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas.

Que gran finale para um governicho, hein?
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YEDA TENTA PRIVATIZAR E CONCEDER PRIVILÉGIOS NO APAGAR DAS LUZES


(fotomontagem PTSUL)

Não contente por haver desonrado o Rio Grande com seu governo corrupto, incompetente e mentiroso, a governadora Yeda-coisa-ruim-Crusius resolveu, no apagar das (escassas) luzes do seu não-mandato, aprontar para o povo gaúcho com aquilo que os tucanos mais gostam: privatizações e concessão de privilégios.

Na primeira categoria está a parceria-mais-pública-do-que-privada firmada com a empreiteira Odebrecht (sempre eles!) para a construção de uma estrada de 35 quilômetros para ligar cidades da região metropolitana de Porto Alegre. 

Conforme denuncia o Deputado Estadual Raul Pont, Presidente do PT gaúcho, no site PTSUL, “Num trecho de cerca de 35 quilômetros estão previstas quatro praças de pedágios sem que a empresa tenha que assumir os custos com a construção da rodovia”, “E o governo Yeda está assumindo o compromisso de repassar no mínimo R$ 70 milhões/ano durante 20 anos”.

Registra ainda o petista que  “Faltando pouco mais de um mês para o encerramento da gestão, a governadora quer fazer um negócio que comprometerá as próximas quatro administrações”, prometendo ainda recorrer ao Judiciário para barrar mais uma bandalheira dos tucanos com o dinheiro público dos gaúchos.

Mas não é somente esse o presente de fim-de-tudo que Yeda preparou para a gauchada. O líder da bancada petista na Assembléia, deputado Elvino Bohn Gass, denuncia que os sem-plumas tentam também estender a farra à concessão de incentivos fiscais a empresas privadas.

Bohn Gass afirmou, também ao PTSUL que nas alterações propostas por Yeda ao Fundo Operação Empresa (FUNDOPEM), "há falta de transparência na definição dos critérios para a concessão de abatimentos no ICMS proposta pelo governo tucano e, ainda, que o projeto, como está, descaracteriza totalmente o programa Integrar RS, que visava estimular as regiões mais pobres. Isto desaparece totalmente. Pode-se dizer, até, que é a desintegração do Integrar, pois ao referir-se genericamente a setores prioritários, o governo Yeda não estabelece critérios e, ao contrário, flexibiliza-os em demasia".

A idéia do líder do PT é trabalhar para a rejeição do projeto, igualmente descabido para um final de mandato.

Desta forma Yeda, cujo governo será lembrado apenas pela incompetência e pelos escândalos de corrupção, se despede do poder da forma mais melancólica possível, mas fazendo aquilo que foi a tônica do seu mandato-desastre: prejudicar os gaúchos e o Rio Grande.
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ilustreBOB: O Brasil não é bicolor

Bruno O. Barros realiza mais um trabalho em prol da compreensão da política partidária para pessoas que só entendem, quando se desenha!

Em que pese a discussão, promovida por Emir Sader, do índice considerado alto dos votos em José Serra [PSDB], evidencia-se que a derrota da candidata do PT, cantarolada desde 2009, até o início da campanha eleitoral oficial, era uma falácia, assutando, inclusive, esta blogueira. Escaldada com as eleições de Rigotto, Yeda e Fogaça [duas vezes], perdemos a confiança no eleitorado.  



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Ato "Diálogo na Esquina" nesta terça


O CENTRO É DO POVO!


A Rede Brasileira de Teatro de Rua (RS) convoca a todos para participar do Ato Diálogo na Esquina. Ato em repúdio ao desrespeito com os artistas, à autorização para apresentações e cobrança para utilização de espaços públicos, que pertencem à todos nós!
Com apresentações e performances teatrais, musicais e poéticas!!!

Dia 17 de Novembro, 4ª feira, à partir do meio-dia.
NA ESQUINA DEMOCRÁTICA, CENTRO.


Artigo 5º da Constituição Federal:
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;


Compareça com sua voz, com seu instrumento, com sua performance...
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Histórica vitória de @tarsogenro sobre a governadora do RS e o prefeito da capital

Agradecimento de Tarso Genro à militância 2.0, que muito fez pelo candidato da Unidade Popular pelo Riogrande no período eleitoral.

A vitória em 1º turno foi, nada mais, nada menos, do que a vitória sobre a governadora do RS e do prefeito de Porto Alegre. Derrotas escandalosas, para governos escandalosos e desastrosos. Conforme o ditado, "aqui se faz, aqui se paga"!

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NEM A TURRONA, NEM O BONZINHO: GAÚCHOS APOSTAM NA COMPETÊNCIA E NO DIÁLOGO

A estupenda vitória de Tarso Genro para governador do RS no primeiro turno (algo impensável por aqui), remete a algumas reflexões acerca das transformações na forma de fazer política no RS.

Nesta eleição, além de Tarso, disputaram dois velhos conhecidos dos gaúchos: a atual governadora Yeda Crusius (PSDB) e o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).

A primeira, turrona e bravateira, fez um governo medíocre, marcado por escândalos de corrupção (somente a Operação Rodin, da PF, levantou desvios de 44 milhões no DETRAN gaúcho), além de um mal-explicado investimento imobiliário (comprou uma mansão logo após ganhar a eleição, tendo um salário - ela e o ex-marido - de professores universitários aposentados), justificado com uma labiríntica operação de compra e venda de outros imóveis com familiares de um secretário do seu governo. Além disso, passou o governo todo em pé-de-guerra com a maior parte do funcionalismo público do Estado. Perseguiu freneticamente o "equilíbrio fiscal", cortando programas sociais e contigenciou verbas para a educação e a saúde. Termina o governo com o escândalo da arapongagem na Casa Militar, onde servidores de escalões inferiores do órgão e até - pasmem - jornalistas da "ética" RBS detinham senhas de acesso ao Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança, que permitiam o acesso a informações sigilosas de quaisquer cidadãos.

Fogaça encarnou a figura do bonzinho, com uma conversinha mole de "união do Rio Grande" e que iria "aproveitar as boas iniciativas dos governadores que o antecederam", versão aprimorada do famoso "fica o que está bom, muda o que não está", bordão que já tinha lhe rendido duas eleições para a Prefeitura da Capital gaúcha. Governante medíocre e sem a menor aptidão para a exercício do Executivo, deixou sua administração correr frouxa, permitindo o surgimento de "ilhas" ocupadas por grupos cujas ações resultaram em graves denúncias de corrupção, como os escabrosos casos da Secretaria da Saúde, um deles envolvendo o assassinato do próprio secretário e as conversas gravadas envolvendo o seu Secretário mais próximo e um empresário local interessado nas licitações no milionário "Programa Integrado Sócio-Ambiental" (PISA), destinado ao tratamento de esgotos. Famoso por ficar sempre em cima do muro, conseguiu a façanha de ficar "imparcialmente ativo" (seja lá o que isso signifique) na eleição presidencial, não apoiando publicamente nenhum candidato, coisa que gaúcho detesta.

Tarso chegou à campanha trazendo uma volumosa bagagem de projetos exitosos desenvolvidos nos ministérios que ocupara no governo federal, tais como o ProUni e PRONASCI. Tarso, além de apresentar projetos de governo consistentes, se qualificou como o único interlocutor capaz de estabelecer um diálogo com todos os setores da sociedade gaúcha, dos pequenos agricultores ao empresariado industrial, propondo parcerias com o governo federal para o desenvolvimento do Estado.

Os gaúchos, cansados de uma espécie de bipolaridade que colocava o Rio Grande quase sempre de costas para o Brasil, nem hesitaram: votaram maciçamente em Tarso, liquidando a fatura ainda no primeiro turno. Mostraram que não querem mais nem turrões, nem bonzinhos, querem se reconciliar com um Brasil que progride, melhora a vida de milhões de pessoas e aposta no futuro.
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Por qual motivo Ana Amélia Lemos não retribui os afagos de Yeda Crusius?

Por Lucio Uberdan no Brasil Autogestionário


Tudo junta e reunida como diz o alemon #EleicoesRS Placa de rua Yeda Crusius, José Serra e Ana Amélia Lemos (Clique para ampliar)

Nos últimos dias a campanha política da governadora Yeda Crusius (PSDB) intensificou a sua ligação com a candidata ao senado Ana Amélia Lemos (PP), é material impresso (imagem), placas de rua (imagem) e um logo tempo de exposição da candidata ao senado no programa majoritário de Yeda. Por outro lado Ana Amélia Lemos não retribui os afagos da amiga que apóia e vota. Assistindo todos os programas de TV de Ana Amélia Lemos disponibilizados no seu site, não vemos em nenhum momento a orientação direta do apoio para Yeda. A governadora em nenhum momento aparece no programa de TV da jornalista da RBS, o que de forma indireta é possível.


Material impresso Yeda Crusius, José Serra e Ana Amélia Lemos (Clique para ampliar)

Ana Amélia concorre nessa eleição pelo PP, um dos principais partidos que dão sustentação ao governo do PSDB/RS. O PP administra várias secretarias e governou juntos com Yeda Crusius por todo o mandato. Nessa eleição o Partido não lançou candidato a governador e apóia integralmente a governadora. Por outro lado o PSDB não lançou candidato ao senado e apóia integralmente. Ana Amélia Lemos por sua vez abriu sua 1ª suplência no senado a um dos nomes mais fortes e próximos de Yeda, José Alberto Wenzel, que foi Chefe da Casa Civil do governo de Yeda pós-escândalos em 2009.


De braço, pedindo voto nas duas (ou dois Yeda + Serra) e de broche de Serra.

Sendo assim, a não retribuição dos afagos por parte de Ana Amélia Lemos para com a amiga Yeda Crusius, guarda apenas duas leituras possíveis: 1) Ana Amélia Lemos traí Yeda Crusius, seu partido e sua coligação, rompendo o acordo de apóio mútuo que se subentende existir quando partidos coligam; 2) Ana Amélia Lemos trai seus eleitores quando tendo lado na eleição majoritária estadual e nacional, prefere esconder de seus eleitores o seu voto e apoio a Yeda Crusius e José Serra, por certo devido a alta rejeição da amiga apoiadora.
Em ambos os casos a ética e a boa política ficam comprometidas.
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Os mandatos de esquerda e a mídia

“Tem dia que determinados setores da imprensa brasileira chegam a ser uma vergonha. Se o dono do jornal lesse o seu jornal e o dono da revista lesse a sua revista, eles ficariam com vergonha do que eles estão escrevendo exatamente neste instante. E eles falam em democracia.”
Presidente Lula, 16/09/2010

Essa declaração do Presidente Lula foi feita em Campinas, SP, no dia 16 de setembro de 2010. Fica difícil saber, se ele estava sendo irônico, se estava brincando, ou falando sério. E, se foi a sério, e tudo leva a crer que era, tanto pior. Porque parece, que os celetistas da mídia corporativa tem completa autonomia para fazerem jornalismo ao seu talante. Lula, como ex-sindicalista, deveria saber que numa empresa privada – e isso vale também para a mídia – quem manda é o patrão. Tudo o que é editado e publicado só é feito de acordo com a vontade do dono. Esses empregados, que se tem na conta de jornalistas, são meros paus mandados e só fazem o que o patrão ordena, ou permite. Assim, não se entende, nesse momento tão crítico da vida brasileira, o porque desse rodeio do Lula para dar nome aos bois. Estaria ele, mais uma vez, evitando um confronto direto e inadiável com a mídia corporativa? Foi o que nos pareceu.

No entanto, como sempre, os donos da mídia não se sensibilizaram com seu gesto de boa vontade de jogar a culpa nos paus mandados, a fim de isentá-los da responsabilidade desse grotesco udenismo tardio e golpista. Tanto que Lula teve que voltar a carga, uma semana depois, e dizer, com todas as letras, aquilo que os movimento pela democratização das comunicações denunciam, à exaustão, há 20 anos:

"Temos nove ou dez famílias que dominam toda a comunicação desse país"

Seja lá como for, tais declaração saem de sua boca com, pelo menos, 8 anos de atraso. E agora? Depois de ter feito essa contundente denúncia, o que nós deveremos esperar do Lula e de Dilma Rousseff, caso se confirme as previsões das pesquisas, que a apontam como a nova Presidenta do Brasil? Sim, porque ela é tão vítima, quanto o Presidente Lula dessa megaoperação de desestabilização institucional. Devemos entender tais palavras como prenúncio de que o problema “mídia” será, finalmente, enfrentado no Brasil, ou isso é mais um desabafo no calor da campanha eleitoral? Terminada as eleições, Lula e/ou Dilma enfrentarão essa permanente ameaça midiática, da qual nossa vida republicana é refém, ou rastejarão, pedindo perdão pela ousadia de ter denunciado as práticas golpistas desse oligopólio?

Dilma, caso eleita, deixará claro, para a mídia, que o que lhe fizeram não ficará no barato, ou inebriada pela vitória, dará uma entrevista exclusiva para a Rede Globo? Dilma sinalizará, para o baronato midiático, de que nada mais será como antes, ou passará mais 4 anos, empurrando com a barriga, as resoluções da I CONFECOM? Conferência esta que o Lula postergou o quanto pode e só garantiu a sua realização no apagar das luzes do seu segundo mandato e, ainda por cima, da maneira imposta pelas empresas de comunicação.

Presidente Lula, candidata Dilma Rousseff, Partido dos Trabalhadores e quetais aprenderam, finalmente, nessa campanha, que a mídia é inimiga estratégica e figadal do campo progressista? Entenderam, que as medidas que precisam ser tomadas são impostergáveis, sob pena de um próximo governo ser inviabilizado pelo denuncismo sistemático?

Se temos dúvidas e preocupações ao quanto disso tudo que aconteceu, em termos de [mau] comportamento midiático, foi assimilado pela esquerda, ao ponto de provocar uma mudança de postura em relação à mídia, aqui, no RS, as coisas não andam melhores. Pois não foi o candidato Tarso Genro dizer, em programa de televisão, que a mídia no RS é independente?!?!?!? Independente em relação ao que? 

Para entender o sentido da declaração do candidato, ou quem sabe, até para tentá-lo fazer entender o sentido da sua própria declaração, é conveniente fazer uma rápida recapitulação do panorama político do RS nos últimos tempos. Não é segredo, para ninguém, que a atual governadora foi alçada ao poder com apoio irrestrito das empresas de comunicação no estado, particularmente, do famigerado Grupo RBS, de quem Yeda Crusius [PSDB] foi funcionária.

Tendo chegado ao poder, essa personagem nos brindou com aquilo que pode ser considerado o governo mais corrupto da História pós-ditadura civil-militar, quiçá, o mais corrupto de toda a nossa História mesmo! Yeda Crusius não mediu esforços para atropelar os princípios republicanos mais comezinhos. Seu governo foi uma sucessão interminável de escândalos, culminando com o maior de todos, que é o uso do serviço de segurança do Estado para espionar seus adversários políticos, entre os quais, encontra-se o próprio Tarso.

Não bastasse isso, senhas do Guardião, segundo denúncias do Ministério Público Estadual, foram entregues a jornalistas da RBS. Assim, se uma empresa de mídia ajuda a eleger uma governadora, pactua com ela, ao ponto de blindar o seu governo contra as sucessivas denúncias de corrupção, e ainda se utiliza do aparato do estado para sabe-se lá que uso fazer dele, como é que esta mídia pode ser independente de alguma coisa?

Estaria o candidato tentando “apaziguar” a mídia, com o objetivo de ser poupado por ela? Fazendo isso, está cometendo o mesmo erro que o Presidente Lula, pois foi exatamente desta maneira que ele agiu nos quase 8 anos de seu mandato e, agora, colhe os frutos da sua vacilação em regulamentar a atuação da mídia no país.

Se Tarso Genro ainda tem dúvidas de como a mídia irá trata-lo, caso eleito governador do RS, basta rever um videozinho que anda correndo pela Internet, em que o agenciador de salames coloniais, Lasier Martins, entra de sola no candidato, ressuscitando José Dirceu e “mensalão”, mesmo com a empresa, onde ele é pau mandado, atolada até o pescoço nesse escabroso episódio da arapongagem no Piratini.

E, se ainda assim, fica difícil do candidato entender as relações espúrias e nebulosas, que fazem com que a nosso mídia não possa ser independente jamais, colocamos as coisas de uma forma mais simples: a mídia elege Yeda, que coloca o aparelho do estado a serviço de interesses privados, que espiona os cidadãos, entre eles, Tarso Genro. Portanto, a mídia, sendo copartícipe dessa façanha que não deve servir de modelo a nossa terra, também atenta contra a cidadania. Exatamente em que momento a mídia é independente?

Só se for independente de compromissos éticos com a qualidade da informação e com o cumprimento das leis. 

Eugênio Neves
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O velho moralista de cuecas

Porque ele não defende a gestão do seu afilhado no Banrisul?

O senador-moralista-de-cuecas Pedro Simon disse que vai solicitar à Procuradoria-Geral da República informações sobre as denúncias envolvendo a ex-ministra Erenice Guerra e seus familiares.

Conhecido por entrar em campo depois que o jogo já está jogado, Simon esperou os agentes do PIG turbinarem as denúncias sem provas para então tomar uma atitude "forte": pedir informações sobre o caso ao MP.

Na verdade, o escorregadio senador nem precisaria incomodar o Dr. Gurgel: basta continuar a ler a Veja, os jornalões decadentes e assistir ao JN para se assenhorear das baixarias que a cambada dos sem-votos derrama dia após dia contra o inevitável: a eleição arrasadora de Dilma no primeiro turno.

O que ele não fez até agora foi defender seu afilhado Fernando Lemos, que presidiu o Banrisul nos governos Rigotto e Yeda, durante os quais se formou, dentro da Superintendência de Marketing do banco, a quadrilha que drenou 10 milhas dos cofres da instituição. Sobre este assunto, ele não pediu informações ao MP. Passou longe.

Quando não interessa, o moralista tenta recolher o rabo.



Simon: vocês não vão deixar esta mlher nos governar, né?

Pedro Simon é uma figura decadente, representante de uma maneira anacrônica de fazer política, que opera através do jogo de aparências e dissimulações, como se fosse possível enganar a todos o tempo todo.

Constituiu-se no tempo da ditadura, por meio de discursos inofensivos. Há anos se arrasta nos corredores do Senado gritando, de vez em quando, da tribuna, um discurso moralista absolutamente vazio de conteúdo. Seu objetivo é apenas atacar, não constrói absolutamente nada.

Quando governou o RS, fez uma gestão mixuruca que não deixou qualquer lembrança.

A forma de fazer política do velho moralista pode se ilustrada pela seguinte histórinha: na campanha eleitoral de 2006, estávamos um grupo de militantes panfleteando numa avenida de Porto Alegre as candidaturas de Lula e Olívio Dutra. De repente, encontramos Simon, candidato à reeleição, que vinha com um grande séquito, cumprimentando os passantes. Com o desgaste imposto ao PT pelo mensalão, os peemedebistas acreditavam na possibilidade de o PT, que na opinião deles não iria para o segundo turno, apoiar a releição do governador Germano Rigotto, pois o PT jamais apoiaria a tucana Yeda Crusius. Simon,  ao nos ver com adesivos de Lula e Olívio no peito, se aproximou e saiu-se com esta: "vocês não vão deixar esta mulher nos governar, né?"

A roda girou, quem não foi para o segundo turno foi Rigotto e, na noite em que Yeda ganhou a eleição, Simon aparece dando aquele beijinho nela.

Ainda teremos que aguentar este velhaco por mais quatro anos. O Rio Grande não merece.
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Ana Amélia Lemos: a candidata do P[PRBS]

Pergunta para boi dormir, mas arriscamos: alguém pode nos responder, como um eleitorado, que vota em Tarso e Dilma, também poderá eleger a candidata do Partido Progressista e do Grupo RBS, Ana Amélia Lemos, ao Senado?



Ela é ex-funcionária da RBS, a empresa de comunicação que tem senha do Guardião:

Ela faz campanha para a Yeda Crusius [PSDB] e vice-versa:

Mônica Leal, Secretária da Cultura do Governo Yeda é do PP

Ela é do mesmo partido da turma presa na Operação Rodin e de gente com processo por improbidade administrativa:



E de um dos ex-diretores do DCE da UFRGS, demitindo-se assim que houve a denúncia de desvio de dinheiro da instituição:


A Yeda briga à tapa com o Fogaça [PMDB] para chegar ao segundo turno, porque os guascas compreenderam, que não podem reelegê-la.

Quem explica isso?
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Semana Esfarrapada

Ano passado, o Tinta China homenageou o 20 de setembro com a Semana Esfarrapada. Abaixo, selecionamos algumas charges da turma da GRAFAR - Grafistas Associados do RS.


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2014 na mira da RBS?

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PT contraria o ditado: a dor NÃO ensina a gemer!

Publicamos, abaixo, artigo do Vermelho.org sobre os protestos do PT sobre o silêncio da mídia corporativa no caso da arapongagem no Piratini. 

Antes de brindá-los com a leitura desse edificante texto, faremos algumas considerações. 

Não é à toa que a mídia não tem o menor respeito pelos partidos que representam o campo popular. E por que teriam? No "flagrante" abaixo, o Pres. Lula participa da inauguração de uma nova rotativa do Grupo RBS. Isso, sem antes ter ouvido uma preleção sobre a liberdade de imprensa do nelsinho sirotsky.


A mídia tem a absoluta certeza, de que pode dizer e fazer o que bem entende, pois sabe que tem campo livre para isso. Qual era a necessidade política, ou de outra natureza, para o Presidente da República participar dessa pantomima? Ainda mais, quando se sabe, que cada vez que a mídia capitalista incorpora novos recursos, isso potencializa a sua capacidade de atacar o campo popular. 

O resultado nós estamos vendo aí! Uma empresa que chega ao cúmulo de se valer de senhas para acessar informações confidenciais do próprio Estado. 

Quando, insistentemente, afirmamos, nesse blog, que os políticos do campo popular devem manter distância do Grupo RBS, somos confirmados pelos fatos! É preciso muito mais do que eventuais protestos indignados, toda a vez que a mídia apronta uma atrás da outra. É preciso, pelo menos, ter um pouco de respeito próprio. Já nem vamos falar em políticas de comunicação...

E, se não for por outro motivo, que seja, simplesmente, por uma questão de higiene, pois não é prudente, ao Presidente da República, ficar ao lado de gente tão suja!

Abaixo, por dever de solidariedade, a tediosa choradeira do PT:

PT critica omissão da mídia sobre arapongagem do PSDB no RS


A espionagem de políticos, jornalistas, advogados e policiais na Casa Militar do Governo Yeda Crusius (PSDB) é, praticamente, dez vezes maior do que se imaginava. Em vez das 10.000 consultas já reveladas, o sargento César Rodrigues de Carvalho, atualmente preso, acessou 95.000 vezes os dados do Sistema de Consultas Integradas.

A informação foi dada à rádio Guaíba pelo promotor de Justiça Amilcar Macedo, encarregado da investigação. Macedo foi além: adiantou que a listagem que possui em mãos inclui muitos nomes novos, que não revelou, e a violação de sigilo de "autoridades de maior status".

Foram 51.000 acessos em 2009 - ou seja, 4.250 por mês. Em 2010, ano eleitoral, a atividade de arapongagem, que já era grande, aumentou expressivamente. Até o dia 10 de agosto, o total bateu em 44.000 acessos. Na tarde passada, o promotor Macedo foi barrado no Palácio Piratini, a sede do governo gaúcho. Ele pretendia conversar com a chefia da Casa Militar. Após 1h20m, o promotor conseguiu cruzar o portão. Dali, seguiu para uma garagem que abriga os carros da Casa Militar onde realizou diligência.

O líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), qualificou como um "absurdo" o fato ocorrido no governo tucano do Rio Grande do Sul e estranhou o comportamento da mídia nacional em relação ao caso. "Tudo que resvala nos tucanos é omitido, a exemplo da reportagem da revista Carta Capital que mostra a participação de Verônica Serra e de sua sócia Verônica Dantas na violação do sigilo bancários de 60 milhões de brasileiros no governo Fernando Henrique", disse o líder.

Para Ferro, a omissão da mídia tanto no Rio Grande do Sul como do resto do País em relação à arapongagem no governo Yeda Crusius "mostra claramente a parcialidade da maior parte dos meios de comunicação do Brasil. Falam, sem nenhum fundamento, que o governo Lula seria uma ameaça à imprensa, mas a maior ameaça é o próprio comportamento da mídia, que ignora os princípios mais elementares do jornalismo. Na prática, a mídia brasileira foi ‘mexicanizada'. Isto é, criou-se uma espécie de PRI (Partido Revolucionário Institucional) da mídia, com um pensamento único prevalecendo, sem espaço para o contraditório".

O deputado Fernando Marroni (PT-RS) também mostrou perplexidade com os escândalo da arapongagem tucana no Rio Grande do Sul e com falta de disposição da mídia local e nacional de investigar o caso. "Dá-se uma enorme cobertura a denúncias falsas com suposto envolvimento do PT, como no caso da violação de dados da Receita Federal em São Paulo, mas no caso do Rio Grande do Sul, com provas claras de cometimento de um crime, há um silêncio sepulcral. Que liberdade de imprensa é esta? É um caso estarrecedor de omissão e posicionamento partidário da mídia".

Marroni lembrou que há dez dias a Polícia Federal prendeu três pessoas suspeitas de fazerem parte de um esquema fraudulento que teria causado um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões ao Banco do Estado do Rio Grande do Sul - Banrisul. "O grupo foi nomeado por Yeda Crusius, mas a mídia gaúcha refere-se aos suspeitos como quadrilha, como se nada tivesse a ver com a governadora", comentou o parlamentar.

O araponga do PSDB disse ao promotor que agia obedecendo determinações de superiores e, também, por curiosidade. Já o ex-ouvidor Paiani afiança que a ordem para espionar adversários políticos parte do núcleo de poder do governo tucano.

Usando sua senha do Sistema de Consultas Integradas, o sargento Carvalho violou dados sigilosos do ex-ministro Tarso Genro, atual candidato do PT ao governo estadual; do coordenador da campanha estadual petista, ex-deputado Flávio Koutzii; da ex-presidente da CPI da Corrupção, deputada Stela Farias (PT); do senador Sérgio Zambiasi (PTB), de dois deputados do PTB e do ex-vice prefeito de Porto Alegre, Eliseu Santos, assassinado em fevereiro deste ano.

Vasculhou ainda a vida de jornalistas, advogados e policiais. No caso de Stela e de seu colega, o deputado estadual Luis Augusto Lara, o espião acessou dados, fotos e monitorou as rotinas dos filhos deles, inclusive de uma criança de oito anos.

Fonte: Liderança do PT na Câmara
14 de Setembro de 2010 - 19h28
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RBS TINHA DEZ SENHAS DO GOVERNO YEDA PARA ESPIONAR DESAFETOS

Depois de admitir, por meio de nota publicada no tabloide venal Zero Hora, que o araponga lotado na Casa Militar do Palácio Piratini era informante do Grupo RBS (afiliado da Globo no RS e em SC), o império mafiomidiático gaúcho está às voltas com mais uma sarna: pelo menos dez senhas de acesso ao Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança foram distribuídas pelo governo Yeda Crusius (PSDB) aos repórteres do conglomerado da Famiglia Sirotsky. A informação foi veiculada pelo Twitter do jornalista Vitor Vieira, profissional que passa longe de ser considerado um “petista”.
Com a revelação, a sociedade passa a conhecer melhor as outras fontes “jornalísticas” da corporação. Como se sabe, os veículos da RBS também costumam basear seus “furos de reportagem” em materiais apócrifos e anônimos encontrados nos latões de lixo dos estacionamentos de Porto Alegre.
Até o momento, a laboriosa colunista-abelha de ZH e o operoso comentarista-vendedor-de-salames da RBS não se manifestaram sobre a violação, pela empresa, de seu próprio Código de Ética.
Aguardam-se, para breve, as posições da ARI (Associação Rio-grandense de Impresa), da ANJ (Associação Nacional de Jornais), da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) e do Sindicato dos Jornalistas.
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