(fotomontagem PTSUL)
Não contente por haver desonrado o Rio Grande com seu governo corrupto, incompetente e mentiroso, a governadora Yeda-coisa-ruim-Crusius resolveu, no apagar das (escassas) luzes do seu não-mandato, aprontar para o povo gaúcho com aquilo que os tucanos mais gostam: privatizações e concessão de privilégios.
Na primeira categoria está a parceria-mais-pública-do-que-privada firmada com a empreiteira Odebrecht (sempre eles!) para a construção de uma estrada de 35 quilômetros para ligar cidades da região metropolitana de Porto Alegre.
Conforme denuncia o Deputado Estadual Raul Pont, Presidente do PT gaúcho, no site PTSUL, “Num trecho de cerca de 35 quilômetros estão previstas quatro praças de pedágios sem que a empresa tenha que assumir os custos com a construção da rodovia”, “E o governo Yeda está assumindo o compromisso de repassar no mínimo R$ 70 milhões/ano durante 20 anos”.
Registra ainda o petista que “Faltando pouco mais de um mês para o encerramento da gestão, a governadora quer fazer um negócio que comprometerá as próximas quatro administrações”, prometendo ainda recorrer ao Judiciário para barrar mais uma bandalheira dos tucanos com o dinheiro público dos gaúchos.
Mas não é somente esse o presente de fim-de-tudo que Yeda preparou para a gauchada. O líder da bancada petista na Assembléia, deputado Elvino Bohn Gass, denuncia que os sem-plumas tentam também estender a farra à concessão de incentivos fiscais a empresas privadas.
Bohn Gass afirmou, também ao PTSUL que nas alterações propostas por Yeda ao Fundo Operação Empresa (FUNDOPEM), "há falta de transparência na definição dos critérios para a concessão de abatimentos no ICMS proposta pelo governo tucano e, ainda, que o projeto, como está, descaracteriza totalmente o programa Integrar RS, que visava estimular as regiões mais pobres. Isto desaparece totalmente. Pode-se dizer, até, que é a desintegração do Integrar, pois ao referir-se genericamente a setores prioritários, o governo Yeda não estabelece critérios e, ao contrário, flexibiliza-os em demasia".
A idéia do líder do PT é trabalhar para a rejeição do projeto, igualmente descabido para um final de mandato.
Desta forma Yeda, cujo governo será lembrado apenas pela incompetência e pelos escândalos de corrupção, se despede do poder da forma mais melancólica possível, mas fazendo aquilo que foi a tônica do seu mandato-desastre: prejudicar os gaúchos e o Rio Grande.