'Jornal Nacional' desliza

  • segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
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  • Valter Lima, do Brasil 247 - Ano após ano, a TV aberta vê minguar o número de telespectadores interessados em sua programação. O ano de 2013, por exemplo, que se encerra nesta terça-feira (31), é um daqueles que emissoras como Globo, da família Marinho, e SBT, de Silvio Santos, querem esquecer. Ambas registraram, neste ano, sua piores audiências. De 1º de janeiro a 26 de dezembro, a média diária (das 7h à meia-noite) da Globo na Grande São Paulo (onde está concentrada a maioria dos anunciantes) foi de 14,3 pontos - 0,3 menos do que em 2012. O SBT encerra o ano com 5,3 pontos de média diária, ante 5,6 pontos do ano passado. Record e Rede TV também tiveram ligeira queda.
    O que preocupa as emissoras em relação à diminuição da sua audiência é que ela não está migrando de um canal para outro. O telespectador está optando por desligar a TV, para acessar a internet. Um estudo inédito feito pela IAB Brasil em parceria com a comScore, divulgado no ano passado, atestou isto. A internet já é a mídia mais consumida no país, com mais de 100 milhões de internautas.
    Segundo o levantamento "Brasil Conectado – Hábitos de Consumo de Mídia", que investigou a importância crescente da web na rotina dos brasileiros, mostra que a internet já é considerado o meio mais importante para 82% dos 2.075 entrevistados. Mais de 40% dos entrevistados passam, pelo menos, duas horas por dia navegando na internet (por vários dispositivos digitais), enquanto apenas 25% gastam o mesmo tempo assistindo TV. A internet aparece como a atividade preferida por todas as faixas etárias, de renda, gênero e região quando se tem pouco tempo livre, somando 62%.
    Até mesmo na faixa nobre (das 18h à meia-noite), onde a Globo sempre apresentou desempenho invejável e onde estão concentradas suas principais atrações - as novelas, o Jornal Nacional e a linha de shows -, a queda da sua audiência foi maior. Caiu de 24,6 pontos (2012) para 23,2 pontos (2013). O SBT passou de 6,7 para 6,5 pontos. A Band foi de 3,7 para 3,5 pontos. A Rede TV! marcou 1,2 ponto neste ano, ante 1,3 em 2012.
    Na Globo, as novelas tiveram um ano muito ruim. A novela teen Malhação, que já chegou a dar 30 pontos de audiência, hoje sofre para alcançar os dois dígitos, mantendo-se com dificuldade na casa dos 12 pontos. A atual novela das 18h, Joia Rara, também vai mal, com índices inferiores a 20 pontos. Mas o principal problema hoje da emissora dos Marinho é a novela das 19h, Além do Horizonte, que, em muitas ocasiões, aparece com a mesma audiência da novela das 18h, distante dos 30 pontos desejados pela TV.
    O Jornal Nacional, principal telejornal do país, é um dos produtos da Globo com audiência mais declinante. Vê 2013 também como o pior ano da sua história. Em 2012 e 2013, o principal programa da Rede Globo registrou perda acumulada de audiência de 18,4%; na última década, acúmulo de queda no Ibope soma quase 30%. Neste ano, não passa, na média anual, dos 26 pontos. É o mesmo cenário desolador do Fantástico, principal programa da Globo aos domingos. Dificilmente, o programa chega aos 20 pontos.
    Nas outras emissoras, a situação não é diferente. A Record, que num passado recente, chegou a fazer certo sucesso com suas novelas, hoje tem audiência pífia com a novela "Pecado Mortal", do autor Carlos Lombardi, ex-global. No turno da tarde também sofre com números que dificilmente passam dos 5 pontos. Cada ponto no Ibope equivale a 62 mil telespectadores na Grande São Paulo. No SBT, após o sucesso da novela infantil Carrossel, que colocou a emissora com audiência acima dos dois dígitos, agora já vê declínio do interesse do telespectador no seu novo produto, a também novela teen Chiquititas. Além disso, há excesso de reprises na TV de Silvio Santos
    Assim como jornais e revistas, que vêm sendo superados em audiência pela mídia digital, levando alguns títulos à extinção, a televisão enfrenta a queda do interesse do brasileiro, que prefere ver os vídeos do Youtube e se informar pelos sites e redes sociais. Ou ainda adquirir séries e filmes por canais da internet, como Netflix. O último muro que ainda precisa ser derrubado em relação à mudança de hábitos da audiência é o conservadorismo dos anunciantes e das agências de publicidade, ainda muito presos à TV. Com o público migrando para a internet, o produto tem que ser mostrado onde a audiência realmente está.
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    Aguardo sentado, pra não cansar, pelo resultado da investigação e da punição do larápio PSDB

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  • STF pede opinião da PGR sobre investigação de cartel no Metrô de SP

    Agência Brasil
    O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) parecer sobre o inquérito a respeito do suposto esquema de formação de cartel em licitações do sistema de trens e metrô de São Paulo.
    Ele determinou que o nome completo dos investigados conste da lista de consulta processual do STF. Antes da decisão do ministro, o processo era identificado pelas iniciais dos envolvidos. A decisão foi assinada no dia 20 de dezembro.
    Após parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro poderá determinar que a parte da investigação que envolve pessoas sem foro privilegiado retorne à Justiça Federal em São Paulo. Se isso ocorrer, somente parlamentares citados no processo responderão ao processo no Supremo.
    No dia 12 de dezembro, a investigação foi enviada pela Justiça Federal ao STF, e a relatoria ficou com a ministra Rosa Weber. A ministra rejeitou o processo, que foi enviado a Marco Aurélio devido a um pedido de acesso à investigação encaminhado anteriormente ao ministro.
    O inquérito chegou ao Supremo por causa da inclusão do nome do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP). Como o parlamentar tem foro privilegiado, as acusações só podem ser analisadas pelo STF. Além de Jardim, pelo menos nove envolvidos são investigados, entre eles três secretários do estado de São Paulo.
    No processo, são apurados os crimes de corrupção, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. As investigações indicam que as empresas que concorriam nas licitações do transporte público paulista combinavam os preços, formando um cartel para elevar os valores cobrados, com a anuência de agentes públicos.
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    Taxa de desemprego encerra 2013 em mínima histórica

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  • Fipe: taxa de desemprego deve encerrar 2013 na mínima histórica

    Estudo divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que a taxa de desemprego antecipada para o mês de dezembro de 2013 foi estimada em 4,4%, resultado que, se confirmado, será o menor da série histórica, iniciada em 2002.
    O levantamento aponta ainda que o número confirmará a tendência de queda no desemprego, já que dezembro de 2012 registrou taxa 0,2 ponto percentual maior (4,6%), segundo o IBGE.
    O índice Catho-Fipe de salários ofertados apontou aumento de 11,2% nos salários nos últimos 12 meses. Essa variação é superior à registrada em novembro, de 7,2%, sendo também o quarto mês consecutivo de aumento na variação anual.
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    CQC e Pânico estão em decadência?

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  • http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
    Por Altamiro Borges

    Na semana passada, o “irreverente” programa CQC, da Band, deixou o humor de lado e teve ares de velório. Segundo registro de Paulo Pacheco, do sítio Notícias da TV, “durante a despedida de Monica Iozzi, na noite de segunda-feira (23), o apresentador Marcelo Tas cutucou ex-integrantes que saíram fazendo críticas ao programa da Band. ‘Eu espero que você não saia falando mal do CQC para aparecer na mídia, como algumas pessoas fazem e que ficam eternamente um ex-CQC. Você não tem o direito de ser uma ex-CQC’, alfinetou Tas”.

    O sítio lembra que o programa, conhecido por suas técnicas invasivas e sua cruzada fascistóide contra os políticos, já perdeu vários integrantes. Quando deixou o CQC, em 2012, Rafael Cortez, saiu atirando: “A gente teve que se submeter a essa coisa de cobrir celebridades, de falar com pessoas públicas, de ir a festas, porque o nosso público exige isso", criticou. Outro que não poupou críticas foi o tresloucado Rafinha Bastos, que saiu do CQC em 2011. “Virou um programa de bundão”, afirmou o ex-integrante no programa Roda Viva, da TV Cultura.

    Na ocasião, Marcelo Tas reagiu irritadinho no Twitter: “Por que ao invés de assistir e julgar o CQC, esse rapaz não cuida do programa dele que vive às traças e traços?", afirmou, referindo-se ao “Saturday Night Live”, programa de Rafinha Bastos que fracassou na Rede TV. Agora, com a saída de Monica Iozzi, o chefão do CQC volta a manifestar seu incômodo e falta de humor. Mas não é apenas o CQC que está em crise. Outro programa invasivo, o Pânico, também da Band, parece não viver bem das pernas.

    Na semana retrasada, a principal estrela do Pânico da Band, a apresentadora Sabrina Sato, confirmou a sua contratação pela concorrente Record. Não houve sequer despedida na sua saída. Keila Jimenez, em sua coluna na Folha, apontou a provável causa da surpreendente mudança. “Ex-BBB, Sabrina integra o ‘Pânico’ desde 2003, quando o programa era exibido pela RedeTV!. A atração, que desde abril de 2012 está na Band, sofre uma crise de audiência: enquanto na estreia a média atingida era de dez pontos, no mês passado foi de 5,7 pontos”.

    Em outra coluna, Keila Jimenez esmiuçou o problema: “Com um dos maiores orçamentos de produção na Band e grandes salários, o ‘Pânico’ vem enfrentando sua pior crise de audiência na emissora... Atualmente, o programa briga pelo quarto lugar em ibope aos domingos, registrando audiência média de 5,7 pontos. Cada ponto equivale a 62 mil domicílios na Grande São Paulo. No último domingo (10), o programa deu um susto na Band, ao registrar cinco pontos. Essa é a audiência da atração quando ela está em período de férias, com a exibição de reprises”.

    “Acontece que o ‘Pânico’ não só está indo ao ar ao vivo como também tem investido cada vez mais em sua produção. São muitas as coberturas de festas e eventos internacionais. Na edição passada, Sabrina Sato chegou a fazer uma viagem de dois dias a Portugal só para entrevistar o ‘verdadeiro rei do camarote’. A emissora não revela valores, mas produtores dizem que o programa tem verba de cerca de R$ 400 mil mensais. Isso sem contar os salários dos integrantes e a divisão de lucros fruto do faturamento da atração, um dos melhores da Band”.
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    Aécio Neves e os tucanos “ridículos”

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  • Por Altamiro Borges

    Na semana passada, o líder da bancada do PSDB na Câmara Federal, deputado Carlos Sampaio, ficou enraivecido com o Cartão de Natal enviado aos servidores públicos pela presidenta Dilma Rousseff. Na sua estridência, típica dos desesperados, o parlamentar paulista afirmou que entraria com ação na Justiça Eleitoral contra a mensagem natalina. Janio de Freitas, um dos poucos jornalistas críticos e  independentes que ainda restam na Folha tucana, não vacilou em ironizar a atitude “ridícula” do deputado, que adora difundir a imagem de paladino da ética. Vale conferir o petardo:


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    Enquanto os honrados do PSDB bloqueiam as investigações de seus feitos contra os cofres públicos de São Paulo, o líder de sua bancada na Câmara, deputado Carlos Sampaio, se ocupa com incriminações também do governo ou do PT. Sua ideia mais recente é uma ação contra Dilma Rousseff, na Justiça Eleitoral, por mandar cartões de Boas Festas aos funcionários. Sampaio, promotor de origem, considera que os cartões são abuso de poder, com finalidade eleitoral.

    Então Dilma faz campanha desde o primeiro ano de governo. E Carlos Sampaio, para ser coerente, terá de processar muitos ministros, governadores e secretários de governo, inclusive do PSDB. Mas tem alternativa a esse trabalhão: é ser um pouco mais sério e menos ridículo, já que está pensando na sua própria reeleição.

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    Nesta segunda-feira (30), o senador Aécio Neves também expressou sua raiva com o pronunciamento de final de ano da presidenta Dilma Rousseff. Em nota oficial, o cambaleante presidenciável tucano estrebuchou: "Sob o pretexto das festas de fim de ano, a presidente volta à TV para fazer autoelogio e campanha eleitoral. Lamentavelmente, a oposição não pode pedir direito de resposta”. O ex-governador de Minas Gerais ainda critica o governo federal pelos desastres causados pelas chuvas no seu estado. E afirma que Dilma vive numa “ilha da fantasia”.

    Sobre fantasias e delírios, Aécio Neves entende bem. Ele vive elogiando o reinado tucano de FHC, quando o Brasil bateu recordes de desemprego, ficou de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional (FMI) e promoveu o desmonte do Estado, da nação e do trabalho. A exigência de que seja “um pouco mais sério e menos ridículo”, feita por Janio de Freitas ao pavão-tucano Carlos Sampaio, serviria perfeitamente também para Aécio Neves!

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    Leia também:

    - O pronunciamento de final de ano de Dilma

    - O PSDB e a "indignação seletiva"

    - Como o PSDB controla a mídia em MG
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