Agora ela vai para o lugar certo... |
Yeda, que havia sido denunciada pelo MPF juntamente com mais oito réus perante a 3ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria, RS, foi excluída do processo através de recurso ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, sob a alegação de que agentes políticos não poderiam ser réus em processos de improbidade administrativa, somente poderiam responder por infrações de responsabilidade, cujo julgamento, no caso dos governadores, compete à Assembléia Legislativa.
Ocorre que, segundo o despacho do Ministro Martins, a decisão do TRF, "foi proferida em claro confronto com a jurisprudência do STJ, na medida em que o entendimento encampado é o de que os termos da lei nº 8.429/92 [Lei da Improbidade Administrativa] aplicam-se, sim, aos agentes políticos."
Assim, tia Yeda vai voltar a se encontrar com a Juíza Simone Barbisan Fontes, de Santa Maria, que havia aceitado a denúncia do MPF contra a já quase ex-governadora, porque para crimes de improbidade não há foro privilegiado. Mas ela não estará sozinha, porque seguem no processo outros oito réus: o ex-marido de Yeda, Carlos Crusius, a assessora direta da governadora, Walna Menezes, o ex-secretário de Estado e amigo íntimo da mais nova ré no processo, Délcio Martini , o ex-vice-presidente do Banrisul e ex-tesoureiro de campanha de Yeda, Rubens Bordini, os deputados estaduais Frederico Antunes (PP), Luiz Fernando Záchia (PMDB) que felizmente para o RS não se elegeu coisa nenhuma nesta eleição, o deputado federal José Otávio Germano (PP) e, pasmem, o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, João Luiz Vargas.
Que gran finale para um governicho, hein?