Foto: Cacalos Garrastazu/Obrito News/Divulgação Muito sorriso e nada de apoio... |
Em agenda cumprida nesta semana em Porto Alegre, Serra conseguiu um feito: o apoio daqueles que foram mandados para casa pelo voto dos gaúchos que resolveram, já no primeiro turno, confiar a Tarso Genro a hercúlea tarefa (nada fácil, depois dos governos de Rigotto e Yeda) de restaurar a dignidade do Rio Grande do Sul.
Os apoios são de peso (tão pesados que afundaram nas urnas): PSDB (este, apesar de parecer óvio, não é tão assim - lembrem-se que Serra, quando vem ao Estado, passa longe da Yeda), DEM, PP (não todo, especialmente após o apoio nacional à Dilma), alguns nanicos e - deixado de propósito para o fim, porque merece menção especial, - PMDB.
Ocorre que até as águas do Guaíba sabem que, além do Dep. Mendes Ribeiro Filho (que estava na reunião de mobilização pluripartidária a favor da petista ocorrida ontem, nesta Capital, e que contou com mais de 2.500 participantes) e um grupo considerável de prefeitos e vereadores, todos os demais caciques (quase todos derrotados nas urnas) do PMDB já apoiavam Serra desde sempre, incluindo o "imparcialmente ativo" José "Quick" Fogaça.
Mas, segundo um arguto observador da cena peemedebista, mesmo tendo Serra convidado Fogaça para o seu ministério, com a criação da pasta da "Imparcialidade Ativa"*, este não declarou o apoio no ato (que dificuldade!), prometendo fazê-lo nos próximos dias. Alguém tem que avisar Fogaça que ele tem apenas quinze dias para se declarar, porque eleição é que nem enterro, não adianta chegar atrasado.
* a "imparcialidade ativa" (a expressão é deles), mantra do "credo do muro", foi a idiotice criada por Simon, Fogaça e outros espertos do PMDB guasca, para tentar tirar uma casquinha por todos os lados na eleição presidencial. Deu no que deu.