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A gravidade da mentira, pela filósofa Gloria Origgi

 As pessoas capazes de ler em francês não devem deixar de ler a postagem Pourquoi est-il si grave de mentir?, da filósofa Gloria Origgi (foto ao lado), no seu blog Miscellanea.

Partindo dos casos Assange e Iraque, Gloria Origgi dá uma aula sobre a gravidade da mentira.

É uma demonstração exemplar do poder da epistemologia por uma filósofa e erudita que não se perde em detalhes que ofuscam escolásticos, e expressa na linguagem dos blogs o que os filósofos têm a dizer.

É um exemplo máximo do que pode e deve ser pensado e dito em uma aula de filosofia.
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Yeda, ainda

O tal do Novo Jeito de Governar acabou, mas seu vazio permanece, ou ao menos mudou de endereço, pois passou das ideias pros cofres do estado do Rio Grande do Sul, arrombados em R$ 150 milhões. Só sabemos disso porque a oposição venceu. Do contrário, a falta de transparência manteria no ar a mentira do défice zero.

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Yeda estava certa ao dizer que sua administração iria entrar pra história do estado do Rio Grande do Sul. Mas ela poderia ter nos avisado que os historiadores se debruçariam sobre boletins de ocorrência.

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O Diário gauche publicou o texto definitivo sobre a despedida de Yeda do poder. Meu trecho preferido: «O ponto alto do seu discurso de despedida do Piratini, entretanto, foi a afirmação segundo a qual o general Bento Gonçalves da Silva teria sido o primeiro governante guasca a ser inquilino do Palácio Piratini, tendo o cuidado até de precisar a data. Para a governadora tucana o fictício acontecimento ocorreu no ano de 1921, quando todos sabem que o dirigente farrapo morreu em julho de 1847. Não é de estranhar mesmo esses exercícios súbitos de ficção em Yeda, mas sim, do silêncio solidário da mídia amiga do Rio Grande.»


Atualizado 9h30.
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As verdadeiras declarações de Serra sobre as privatizações

Na foto acima vemos José Serra, então ministro do planejamento de FHC, batendo o martelo com muito gosto em mais uma privatização dos bens públicos. Dá para ver que ele sente prazer em privatizar. Precisamos lembrar que na época FHC dizia: «A gente não retarda privatização. Não é contra nenhuma privatização. Vai vender tudo que der». O ministro Serra concordava com seu chefe, como se vê pelas citações abaixo.


Em maio de 1995, Serra quer privatizar rapidinho. Segundo a revista Veja, ele declarou: «Estamos fazendo o possível para privatizar em alta velocidade».

Em abril de 1996, Serra não parece mais tão apressado para privatizar, mas ainda assim defende as privatizações, e declara, nas páginas amarelas de Veja, sobre a escandalosa privatização da empresa petrolífera da Argentina: «A empresa petrolífera argentina foi bem privatizada».

Agora, nas eleições de 2010, quando as vendas abusivas dos bens públicos se mostrou desastrosa, o candidato Serra faz de conta que nunca disse tais coisas. Ele nos deve explicações, as quais certamente não virão, pois tudo o que lhe desagrada é considerado "pauta petista", e não há um único pingo de humildade naquele corpo, o que lhe impede de reconhecer os próprios erros.

Atualizado 14h50
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Mércio Gomes sobre a difusão de preconceitos e a ignorância da revista Veja

Não pode passar despercebido ao mais desavisado e ingênuo leitor dessa revista o ranço, o azedume de preconceitos e vícios jornalísticos apresentados sobre a questão indígena brasileira. Porém a factualidade do texto também está comprometida por desvirtuamentos de pesquisa, compreensão e análise que certamente intencionam provocar uma impressão extremamente negativa da questão indígena em nosso país.

Os autores da matéria “A farra da antropologia oportunista”, ao que tudo indica jornalistas jejunos no trato de tais assuntos, parecem perseguir uma linha editorial ou um estilo jornalístico em que a busca de objetividade possível é relegada ao interesse ideológico de denegrir as conquistas dos segmentos mais oprimidos do povo brasileiro e demonstrar o seu favorecimento aos poderosos da nação. Primam por um estilo sardônico, próprio de jornalistas que fazem de seu ofício a defesa inquestionável do status quo social e econômico brasileiro, aludem a supostos fatos a partir de evidências descontextualizadas e apresentam citações sem a mínima preocupação com comprovação.

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A farra do jornalismo oportunista? « Savoir-Faire

Com base nesses dados, a porcentagem de 77,6% alegada na reportagem da revista Veja não se sustenta sob qualquer argumento. Além disso, a matéria dá a entender que basta requerer a terra para se ter acesso a ela, ou mesmo que o governo em exercício estaria sendo uma espécie de “facilitador” do processo. Isso não se sustenta no caso das terras de quilombo e nem das terras indígenas, uma vez que o governo em exercício demarcou e homologou menos terras (em extensão e quantidade) do que o governo anterior!

A matemática esotérica dessa reportagem parece estar baseada numa alegação da Senadora Kátia Abreu, de que “90% do território brasileiro estaria congelado e inacessível ao ‘progresso’, como terras indígenas, quilombos, parques, cidades e infra-estrutura”. Ela disse ter encomendado uma pesquisa junto à Embrapa que provaria a veracidade dessa afirmação… espero que, diferente da Senadora, os pesquisadores em questão saibam soma, subtração e porcentagem.

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