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Da história riograndina

Eu realmente acho que o puff da Yeda tem que ser entregue ao acervo do Museu Julio de Castilhos.

É patrimônio a ser preservado.

O texto explicativo fica por conta de Rosane de Oliveira.
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Yeda, ainda

O tal do Novo Jeito de Governar acabou, mas seu vazio permanece, ou ao menos mudou de endereço, pois passou das ideias pros cofres do estado do Rio Grande do Sul, arrombados em R$ 150 milhões. Só sabemos disso porque a oposição venceu. Do contrário, a falta de transparência manteria no ar a mentira do défice zero.

*

Yeda estava certa ao dizer que sua administração iria entrar pra história do estado do Rio Grande do Sul. Mas ela poderia ter nos avisado que os historiadores se debruçariam sobre boletins de ocorrência.

*

O Diário gauche publicou o texto definitivo sobre a despedida de Yeda do poder. Meu trecho preferido: «O ponto alto do seu discurso de despedida do Piratini, entretanto, foi a afirmação segundo a qual o general Bento Gonçalves da Silva teria sido o primeiro governante guasca a ser inquilino do Palácio Piratini, tendo o cuidado até de precisar a data. Para a governadora tucana o fictício acontecimento ocorreu no ano de 1921, quando todos sabem que o dirigente farrapo morreu em julho de 1847. Não é de estranhar mesmo esses exercícios súbitos de ficção em Yeda, mas sim, do silêncio solidário da mídia amiga do Rio Grande.»


Atualizado 9h30.
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Aparecem emails de espionagem no governo Yeda

Da Carta Capital:
A cada dia que passa, mais provas surgem incriminando o círculo próximo da governadora do RS, Yeda Crusius, a atividades ilegais dentro do seu gabinete. CartaCapital teve acesso a emails que comprovam a participação direta do ex-chefe de gabinete Ricardo Lied na utilização do escritório de espionagem que virou a Casa Militar do Estado.

As mensagens a seguir são de setembro de 2008 e mostram como Lied solicitou – e foi atendido – que oficiais da Inteligência do Estado utilizassem o Sistema de Consultas Integradas para bisbilhotar informações policiais do ex-deputado estadual Luis Fernando Schmidt (PT), na época candidato à prefeitura da cidade de Lajeado, e adversário político do primo do chefe de gabinete, Márcio Klaus (PSDB).
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O plano de Serra, trocando em miúdos: menos empregos, menos concursos, etc.

A primeira medida econômica de Serra seria um duro ajuste fiscal – como é típico dos governos neoliberais. Segundo revelado por dois membros da equipe econômica tucana, se promoveria a renegociação de contratos e o corte de despesas públicas – conforme o modelo do FMI. Esse seria o começo do “choque de gestão”, típico das gestões tucanas.
“Ele vai entrar com medidas fiscais e até renegociação de alguns contratos”, disse a fonte tucana.”As despesas da máquina pública estão sob um controle muito frouxo...”

O plano econômico do candidato José Serra, revelado à agência Reuters por um tucano, é um banho de água fria para as pessoas que esperam um emprego melhor, em um concurso, por exemplo, pois lá viria o "choque de gestão". Aqui no sul o conhecemos. Ele significa menos atividade econômica, e descuido do patrimônio público, o qual se fragmenta e mata, como aconteceu com a ponte de Agudo.

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PS - a notícia está circulando em vários sites.
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Lugar da TVE é no morro

Se a nova proprietária do antigo prédio, a TV Brasil, está propondo que a TVE permaneça no local, sem qualquer compromisso de integrar a rede da estatal federal, por que insistir na mudança? Não seria mais racional usar o dinheiro que será gasto nessa reforma e nessa mudança para sanar algumas deficiências graves de equipamentos e melhorar as condições da TVE? Tecnicamente também não seria mais conveniente? Ou o que se quer realmente é aumentar o controle sobre a única emissora não comercial do Estado , torná-la cada vez menos uma tevê pública e mais uma tevê do governo do Estado? Ao esvaziar o Conselho da Fundação Piratini, formado por representantes da sociedade, o governo já deu um passo nesse sentido.
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Jorge Furtado sobre o apagão da Yeda e o apagão da mídia

Do blog do Nassif:
Deixa ver se eu entendi: por absoluta falta de planejamento o governo gaúcho está promovendo um apagão elétrico que prejudica seriamente a vida dos gaúchos e o assunto é tratado pela imprensa como uma questão técnica?

Os consumidores gaúchos, contribuintes, que já pagaram suas contas de luz e tiveram prejuízos com o apagão de Yeda serão indenizados? Fiquei em Porto Alegre para trabalhar e tive minha luz cortada por quase duas horas, porque a CEEE não previu o consumo de luz no verão? Quais bairros tiveram suas luzes cortadas? Qual o critério dos cortes?

No ano passado uma queda de energia de Itaipu mereceu dezenas de capas de jornais, programas de tv e rádio, que forçaram a barra para equiparar algumas horas de interrupção de energia, aparentemente provocada por uma forte tempestade, com os seis meses de apagão e racionamento que, por incompetência do governo de FHC, perturbaram a vida do brasileiros e causaram enormes prejuízos ao país.

Agora nós, gaúchos, ficamos sabendo que teremos nossas luzes cortadas seletivamente, a critério da CEEE, porque eles não imaginaram que no verão faria calor.

Quem é o culpado pelo apagão da Yeda? O inesperado calor do verão! Quem é o culpado pelos alagamentos de São Paulo? As surpreendentes chuvas de verão! Quem é o culpado pelos raios que desarmaram as linhas de transmissão de Itaipu? A Dilma e o Lula! Depois se queixam que ninguém mais leva os jornais a sério.
Jorge Furtado
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Rio Grande do Sul, top em AIDS (RS às segundas)

O estado do Rio Grande do Sul acumula diversos recordes negativos com respeito à AIDS:
  • Dentre as capitais brasileiras, Porto Alegre tem o maior número de casos por habitante
  • 15 municípios gaúchos estão no topo da lista de casos de AIDS
  • Não há campanha de prevenção da AIDS dirigida às populações vulneráveis, incluindo usuários de drogas
Esse quadro levou o Sindicado Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) a denunciar em entrevista coletiva o caos no sistema de tratamento e prevenção da AIDS no estado. A denúncia do SIMERS envolve:
[...] gestão de verbas, inconsistência de registros, falta de medicamentos e exames, inexistência de controles e políticas de prevenção; fatos que ocasionam gravíssimos problemas à saúde pública e à população.
Além dessas denúncias, o SIMERS pede o enquadramento do Secretário Estadual de Saúde, Osmar Terra, no artigo 132 do Código Penal, por "colocar a vida de pessoas em risco".

Ou seja, é mais um caso de déficit de manutenção no governo Yeda. Como ocorreu no caso da ponte, a vida das pessoas está em risco.

Das vinte cidades com maior incidência de AIDS no Brasil, contando número de casos por 100 mil habitantes, quinze estão no RS:
1. Porto Alegre (RS): 111,5
2. Camboriu (SC): 91,3
3. Canoas (RS): 83,0
4. Itajaí (SC): 81,2
5. São Leopoldo (RS): 72,9
6. Alvorada (RS): 72,8
7. Sapucaia do Sul (RS): 70,3
8. Viamão (RS): 68,5
9. Balneário Camboriu (SC): 67,9
10. Cruz Alta (RS): 64,9
11. Rio Grande (RS): 59,4
12. Florianópolis (SC): 57,4
13. Esteio (RS): 56,7
14. Cachoeirinha (RS): 54,0
15. Guaíba (RS): 53,0
16. Pelotas (RS): 51,9
17. Gravataí (RS) 49,9
18. Camaquã (RS): 47,7
19. Criciúma (SC): 47,1
20. Novo Hamburgo (RS): 44,6
Para alertar a população sobre o caos na gestão da saúde e para os riscos, o Grupo Somos espalhou outdoors em Porto Alegre com os recordes lamentáveis dos gaúchos. Também lançou o blog Rio Grande do Sul 1º Lugar em Tudo. O grupo revela que, após a coletiva do SIMERS, novas denúncias surgiram, incluindo exames que não são feitos no prazo, e precisam ser refeitos, o que traz transtornos e despesas aos moradores do interior que se deslocam a Porto Alegre para fazê-los. Os exames não estão sendo feitos por falta de kits para exame da carga viral. Ou seja, é o déficit de manutenção típico da perigosa administração Yeda Crusius.
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Déficit de manutenção?

O fotógrafo Jefferson Bernardes, quem viu de perto o desastre na ponte da RSC-287, escreve:

É fundamental não perder a perspectiva. A grande história está aqui: na minha opinião não é necessariamente a tempestade, pois ela já aconteceu. A grande história é sobre como e quanto mais bem preparados somos como nação e como nosso governo está para lidar com as conseqüências desta calamidade

De acordo com o Daer, a última vistoria da ponte sobre o rio Jacuí ocorreu em 2007, mas os documentos que a detalham não foram encontrados. Segundo o jornal Correio do Povo, o qual consultou o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), Luiz Alcides Capoani, uma ponte como a que caiu precisa de manutenção mensal. Usuários da RSC-287 relatam que a estrada está em condições precárias em vários trechos, embora esteja boa perto do pedágio de R$ 6,00. (Não custa explicitar: estrada em más condições é indício de má conservação da estrutura rodoviária como um todo, incluindo pontes.)

Acima, grafite sobre o belo e informativo trabalho fotográfico de Jefferson Bernardes. Veja também os trabalhos de Sátiro Hupper e Kayser.

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