- Dentre as capitais brasileiras, Porto Alegre tem o maior número de casos por habitante
- 15 municípios gaúchos estão no topo da lista de casos de AIDS
- Não há campanha de prevenção da AIDS dirigida às populações vulneráveis, incluindo usuários de drogas
Esse quadro levou o Sindicado Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) a denunciar em entrevista coletiva o caos no sistema de tratamento e prevenção da AIDS no estado. A denúncia do SIMERS envolve:
[...] gestão de verbas, inconsistência de registros, falta de medicamentos e exames, inexistência de controles e políticas de prevenção; fatos que ocasionam gravíssimos problemas à saúde pública e à população.
Além dessas denúncias, o SIMERS pede o enquadramento do Secretário Estadual de Saúde, Osmar Terra, no artigo 132 do Código Penal, por "colocar a vida de pessoas em risco".
Ou seja, é mais um caso de déficit de manutenção no governo Yeda. Como ocorreu no caso da ponte, a vida das pessoas está em risco.
Das vinte cidades com maior incidência de AIDS no Brasil, contando número de casos por 100 mil habitantes, quinze estão no RS:
1. Porto Alegre (RS): 111,52. Camboriu (SC): 91,33. Canoas (RS): 83,04. Itajaí (SC): 81,25. São Leopoldo (RS): 72,96. Alvorada (RS): 72,87. Sapucaia do Sul (RS): 70,38. Viamão (RS): 68,59. Balneário Camboriu (SC): 67,910. Cruz Alta (RS): 64,911. Rio Grande (RS): 59,412. Florianópolis (SC): 57,413. Esteio (RS): 56,714. Cachoeirinha (RS): 54,015. Guaíba (RS): 53,016. Pelotas (RS): 51,917. Gravataí (RS) 49,918. Camaquã (RS): 47,719. Criciúma (SC): 47,120. Novo Hamburgo (RS): 44,6
Para alertar a população sobre o caos na gestão da saúde e para os riscos, o Grupo Somos espalhou outdoors em Porto Alegre com os recordes lamentáveis dos gaúchos. Também lançou o blog Rio Grande do Sul 1º Lugar em Tudo. O grupo revela que, após a coletiva do SIMERS, novas denúncias surgiram, incluindo exames que não são feitos no prazo, e precisam ser refeitos, o que traz transtornos e despesas aos moradores do interior que se deslocam a Porto Alegre para fazê-los. Os exames não estão sendo feitos por falta de kits para exame da carga viral. Ou seja, é o déficit de manutenção típico da perigosa administração Yeda Crusius.