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O prefeito de Porto Alegre quer ser governador. Mas não consegue explicar sua tenebrosa parceria com uma organização de alta picaretagem. Saldo da bandalheira: mais de 9 milhões de reais. A imprensa bandida já foi acionada
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Desde o último dia 20, quando o Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram a Operação Pathos, em três estados brasileiros (RS, SP e PE), ninguém viu o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), vir a público para tentar explicar os motivos que o levaram a contratar, sem licitação, uma organização notoriamente suspeita para gerir o Programa Saúde da Família - PSF - na capital gaúcha.
De agosto de 2007, quando o contrato foi assinado, até agosto de 2009, quando foi rescindido, o ilibadíssimo Instituto Sollus besliscou nada menos que R$ 57,6 milhões em espécie da prefeitura de Fogaça, boa parte proveniente de repasses federais. Deste total, sabe-se que mais de R$ 9 milhões, no mínimo, foram surrupiados pelos quadrilheiros. A prestação de contas, apurou-se, era feita, invariavelmente, com notas frias e outros papéis igualmente abaixo de zero grau Celsius.
Agora que os larápios foram apanhados com a boca na botija, cadê o prefeito-compositor José Fogaça?
Se você acha que este escândalo com dinheiro público mereceu do "mais influente" veículo de informação gaúcho o mesmo tratamento dado a um suposto caderninho encontrado em um latão de lixo, eis o que saiu na capa do tabloide, no dia seguinte ao anúncio oficial das denúncias:
De agosto de 2007, quando o contrato foi assinado, até agosto de 2009, quando foi rescindido, o ilibadíssimo Instituto Sollus besliscou nada menos que R$ 57,6 milhões em espécie da prefeitura de Fogaça, boa parte proveniente de repasses federais. Deste total, sabe-se que mais de R$ 9 milhões, no mínimo, foram surrupiados pelos quadrilheiros. A prestação de contas, apurou-se, era feita, invariavelmente, com notas frias e outros papéis igualmente abaixo de zero grau Celsius.
Agora que os larápios foram apanhados com a boca na botija, cadê o prefeito-compositor José Fogaça?
Se você acha que este escândalo com dinheiro público mereceu do "mais influente" veículo de informação gaúcho o mesmo tratamento dado a um suposto caderninho encontrado em um latão de lixo, eis o que saiu na capa do tabloide, no dia seguinte ao anúncio oficial das denúncias:
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Dois dias depois:
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E hoje, domingo:
E hoje, domingo:
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Se você quiser saber, com detalhes, o tamanho de mais esta gatunagem, não perca seu tempo procurando nos veículos mafiomidiáticos. Clique aqui e leia o Dossiê Fogaça-Sollus, fruto de exaustiva pesquisa do blog ContraVersando.
E aguarde: brevemente, você ficará por dentro do Caso PISA - Projeto Integrado Socioambiental, pilantragem da grossa, também com a participação especial de José Fogaça, e que faz essa negociata do Instituto Sollus parecer troco de chiclete na vendinha da esquina.