RELEMBRANDO CONTRA-CALÚNIA DE 2010


Ao encerrar o ano, meu último post de 2010 vai para relembrar com humor o que foi a campanha de calúnia e difamação que vencemos contra as forças de Direita que a campanha do Serra aglutinou.
Neste primeiro dia do ano teremos a posse de Dilma Roussef.
A História talvez fosse outra não fosse também da luta de milhares de blogueiros, tuiteiros e internautas em todo o Brasil
A todos os companheiros que nos proporcionaram este feliz e vitorioso fim de ano e início de um novo, segue o vídeo que relembra um pouco do que foi nossa luta contra as calúnias e a difamação.
Usamos armas midiáticas e bem humoradas nesta luta ideológica e tecnológica.
Feliz 2011.
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BRASIL NÃO É QUINTAL DA ITÁLIA, E DE NINGUÉM MAIS

Já se foi o tempo que potências colonialistas e imperialistas ditavam a nossa política externa e nossas decisões, que deveriam sempre ter sido soberanas.
Não nos respeitavam, e do governo Lula para cá passaram a ter que fazê-lo.
Não somos empregados de multinacionais nem de governos de Direita ou Esquerda espalhados pelo mundo.
Somos um País soberano , com leis e constituição, com democracia e soberania.
As decisões de nossos legisladores e executivos devem ser respeitadas por qualquer país.
Não falamos fino com os EEUU e grosso com a Bolívia, mas também queremos o mesmo tratamento respeitoso que dispensamos aos demais países em suas questões e leis internas.
A falida Itália, como a Europa decadente pensa que pode nos curvar.
O Ministro italiano chama nosso Presidente de covarde, numa afronta diplomática sem paralelo . E isso acontece porque nosso Presidente tem coragem de tomar decisões no plano internacional que os outrora submissos presidentes e ditadores não tomavam.
Na foto abaixo um exemplo do respeito que Berlusconi tem por nossa soberania.


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ANTONIO GRASSI NA FUNARTE - MINC

Começa a formação do segundo escalão nos Ministérios.
No MINC a Ministra Ana de Hollanda acaba de indicar o companheiro Antonio Grassi -  ator,  e colega da Rede Record -  para  ocupar a FUNARTE.
Indicado, Grassi já aceitou.
Uma ótima indicação , já que Antonio Grassi havia ocupado anteriormente a mesma presidência da Funarte, no primeiro governo Lula, e está portanto familiarizado não só com os trâmites burocráticos e administrativos do cargo, bem como conhece as avenidas e ruas que levam aos produtores de arte e cultura no País.
Foi Grassi quem no primeiro governo convocou os gestores culturais para em tele conferência nacional (uma modernidade e ousadia para 8 anos atrás na nossa área) elaborarem uma política  cultural para o Ministério.
Sob sua gestão aconteceram inúmeras reuniões nacionais, regionais e  locais para a elaboração das políticas públicas e reestruturação da área cultural.
Seja bem vindo companheiro Antonio Grassi, e que seja muito produtiva mais esta gestão sua à frente da FUNARTE.
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PÉ DE PATO MANGALÔ TRÊS VEZES...

Pois, eis a tal de superstição;
Ou dão cores ao ano, ou usa-se branco, um pouco de verde para a esperança, mas no final, tudo é a mesma coisa.
1/11/11 a data é bonita, uns ditos visionários dizem que algo grande está para acontecer.
Paz e felicidades, é apenas a representação da liberdade de cada ser humano, de cada família, da necessidade de um povo, de dizer não a xenofobia, de mostrar-se honesto e nunca conivente.
1988 foi meu último natal, meu último ano novo, de lá para cá, neste país só houve desmandos e protecionismo.
Os corruptos assumiram o Brasil, e nele deitaram eternamente em bêrço de ouro roubado do erário.
Essa é a minha opinião, eu não justifico meu voto em corruptos e prevaricadores.
Feliz 2015 a todos vocês, afinal nada mudará nesses 4 anos, se a natureza mantiver-me vivo até lá, talvez possamos nos regozijar, com algo magnífico.
Que surja das trevas um Napoleão Bonaparte brasileiro e corte as cabeças, dos marats e rosseaus burgueses que assumiram essa nação.
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Allons enfants de la Patrie, Avante, filhos da Pátria,

Le jour de gloire est arrivé! O dia da Glória chegou!

Contre nous de la tyrannie, Contra nós da tirania,

L'étendard sanglant est levé, (bis) O estandarte ensanguentado se ergueu.(bis)

Entendez-vous dans les campagnes Ouvis nos campos

Mugir ces féroces soldats? Rugirem esses ferozes soldados?

Ils viennent jusque dans vos bras

Égorger vos fils, vos compagnes! Degolar vossos filhos, vossas mulheres!



Aux armes, citoyens, Às armas, cidadãos,

Formez vos bataillons, Formai vossos batalhões,

Marchons, marchons! Marchemos, marchemos!

Qu'un sang impur Que um sangue impuro

Abreuve nos sillons! Irrigue os nossos campos arados!

Até o ano que vem
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Lendas Urbanas e Aventuras Sexuais.


Existem tantas lendas urbanas envolvendo pretensas aventuras sexuais, que quase todo morador de grandes cidades já ouviu, pelo menos, uma delas (isto quando não conhece alguém que jura que as vivenciou!). Algumas já são tão comuns que incontáveis versões das mesmas podem ser encontradas nas revistas de sacanagem ou nos sites que divulgam “experiências sexuais verídicas”. É só reparar: a estrutura narrativa e a idéia central são sempre as mesmas, mudando somente os detalhes e os aspectos secundários da história.
Uma delas é sobre um famoso ponto de prostituição supostamente freqüentado por normalistas (aqui no Rio, seriam alunas do Instituto de Educação, na Tijuca!): todos juram que existe, mas ninguém sabe dizer exatamente onde é! Uma versão mais hard chaga a falar em um camarada que foi no tal local para se “divertir” e acabou encontrando a própria filha se prostituindo (eis aí a velha lição aprendida com os autores moralistas dos tempos d’antanho: é importante ressaltar as noções de crime e castigo...)!
Outra narrativa do gênero bastante comum é sobre o camarada que conhece uma mulher maravilhosa em um local público (no ônibus, na boate, no metrô), rola uma atração instantânea – dependendo da versão o jogo da sedução pode demorar um pouco mais – e os dois acabam na cama. Só que na hora h, a moça revela um segredo: na verdade, ela é uma “mulher” com um pequeno detalhe a mais (às vezes, não tão pequeno!). Só que o envolvimento já estava tão grande, que o nosso herói (hetero convicto, é claro!) acaba considerando isto uma irrelevância e segue em frente...
Porém, não há lenda urbana/aventura sexual mais recorrente do que aquela contada por alguns de nossos bravos taxistas aos seus clientes do sexo masculino: a da passageira gostosa, com “pinta de madame”, que ao entrar no veículo não resiste aos encantos do motorista e começa a boliná-lo e a passar a mão em suas coxas. E aí – nas palavras de um desses galãs dos engarrafamentos, em cujo táxi tive a honra de andar na semana passada – “doutor, o senhor sabe como é: deu mole deste jeito, a gente que é homem, tem que pegar”! Como os taxistas que me contaram variações desta estória já passaram da meia idade (em alguns casos já passaram muito!), estão bastante castigados pelo tempo e não parecem ter nenhum sex appeal que enlouqueça o sexo oposto, só posso chegar às seguintes conclusões: 1- existe, no Rio de Janeiro, um grande número de mulheres “de fino trato” cujo fetiche é transar com um taxista, por mais prejudicado que o cidadão esteja; 2- o nível de carência está tão alto, que a mulherada está pegando qualquer coisa que apareça pela frente; 3- uma condição sine qua non para que alguém se torne taxista é ter imaginação fértil e uma grande capacidade para contar lorotas!
Aguardo a opinião dos leitores do “Abobrinhas”...
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Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo

Há um século, era com esta capa que o Saturday Evening Post saudava a chegado de um novo ano. Ali estão os ícones do velhinho, representando 1910, e do bebê-ano-novo 1911. Todos nós conhecemos esses ícones. Muitos conhecem o Saturday Evening Post e suas capas, principalmente as criadas por Norman Rockwell. O que poucos conhecem, no entanto, é o ilustrador que influenciou fortemente Rockwell e que criou, ou ao menos consagrou, a figura do Papai Noel de roupa vermelha e, principalmente, a do Bebê Ano Novo:o fantástico J. C. Leyendecker.

Leyendecker, que era irmão de um também talentoso ilustrador, foi o responsável pelas capas de ano novo do Saturday Evening Post desde 1908 até 1943. Nas capas, percebe-se não só a riqueza gráfica do trabalho do artista, como na belíssima capa de 1924 ou o seu senso de humor, na capa de 1922, mas também as mudanças ocorridas no longo período. A aviação, que também estava dando seus primeiros passos, os transatlânticos, a Primeira Guerra Mundial, os dirigíveis e a aviação comercial, a lenta recuperação da economia após a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial estão retratados no trabalho maravilhoso de Leyendecker. Trabalho que conheci há pouco e partilho com meus leitores, juntamente com os votos de um Feliz 2011!
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Mais incompetencia e desonestidade da familia Lula

A Oi continua "perdendo dinheiro" com o filho "ronaldinho" do Lula.



Da Folha de São Paulo: Gamecorp acumula prejuízo de R$ 8,7 milhões e dívidas de mais de R$ 5 milhões. Beneficiada por decisão do governo, tele é maior cliente da empresa de Lulinha, que produz conteúdo para televisão.


Quatro anos depois de se associar à gigante de telefonia Oi, a Gamecorp, empresa que tem entre seus sócios
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O RISO - A PARTIR DO GURU OSHO

O Riso relaxa. E o relaxamento tem a ver com o Espírito.
O Riso, ao contrário do que se pensa, faz você pôr os pés na terra, porque através dele você percebe que ninguém  na Terra, é mais santo ou mais importante que você.
São todos feitos do mesmo espírito, da mesma matéria, da mesma riqueza, da mesma miséria.
O Riso mostra a realidade tal e qual ela é.
O mundo é um jogo divino, uma brincadeira cósmica.
Ou você compreende o Mundo como uma brincadeira cósmica ou nunca compreenderá o Mistério Supremo.
Porque para compreende-lo é preciso estar relaxado, e para relaxar, é preciso permitir o Riso.
Entre em 2011 rindo, para que o resto de seus dias sejam sempre risonhos, alegres, relaxados e reveladores.
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O CIRCO LIVRE DA BAHIA XIX - "ALMANAQUE" O ESPETÁCULO

Com a nova lona, impermeabilizada, e no estilo "batik" de pintura em tecido,  realizamos o primeiro espetáculo do Circo Teatro Livre da Bahia: "Almanaque do Teatro Livre para 1981".
Experiência primeira de literatura popular em prosa no teatro.
Com o Teatro de Rua havíamos provado da Literatura Popular em Verso (Cordel) .Agora partíamos para os almanaques: Biotônico, Capivarol, etc. etc..
Literatura Popular em prosa.
45 artistas e circenses em cena.
Muitas luzes e cores.
Espetáculo circense-teatral entremeado de atos e números de : horóscopo, estações do ano, santos do dia, piadas, dramas e comédias, contos, curiosidades,marés,  enfim: todo o universo encontrado nos almanaques.
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Espírito Pós Natalino

Folha de SP, 29/12/10
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Reajuste Salarial Digno, Necessário e Imprescindível

Comércio do Jahu/SP, 18/12/10
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Por uma Política "Mais" ÉTICA

Comércio do Jahu/SP, 20/12/10.
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YEDA CRUSIUS INAUGURA PEDAÇO DE PAU FOSSILIZADO



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No bruxulear de sua despirocada temporada como governadora do Rio Grande do Sul, a tucana Yeda Crusius resolveu deixar como legado, além dos incontáveis e milionários escândalos de corrupção que campearam o Piratini nos últimos quatro anos, uma obra iniciada ainda no tempo dos dinossauros, vale dizer, cerca de 200 milhões de anos atrás.
Na verdade, trata-se de um toco de madeira petrificada, semelhante ao da imagem acima, extraído de um sítio paleontológico no interior do estado, onde é tão abundante que as pessoas utilizam tais fósseis como banquinhos de botequim e até como ladrilhos para calçadas.
A surpreendente realização da mandatária foi noticiada, com alarde, pelo portal do governo estadual gaúcho (clique aqui para ler – e rir a dar com pau).   
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Seria o "Monumento ao Eucalipto de Papeleira Desconhecido"?


Para quem não entendeu, digo, para quem não sabe do que se trata, já que entender mesmo ninguém entendeu: http://grem.io/4I5
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Nada será como antes

Caricatura de Fabrício "Manohead" R. Garcia
Nunca antes na história desse país houve um presidente como Luiz Inácio Lula da Silva. Encerrada sua dupla presidência, nada será igual. O país que ele nos deixa é outro, para o bem e para o mal. Nem melhor, nem pior, simplesmente diferente.
Lula fez e desfez, aconteceu, circulou e apareceu, mudou o discurso do poder e o modo como a opinião pública se relaciona com seus governantes, pacificou e articulou os mais distintos interesses sociais, a ponto de sair de cena como uma espécie inusitada de glória nacional. Deixou marca tão forte na política, na administração pública e no imaginário popular que será preciso um tempo para assimilarmos sua ausência.
Lula não teve a grandiosidade fundacional e paradigmática de um Vargas, verdadeiro artífice do Brasil moderno, que ele forjou mediante um padrão de intervenção estatal e um “pacto” ainda hoje vigentes. Não trouxe o charme nem o dinamismo de JK, com sua fantasia industrializante de recriar o país, fazendo cinqüenta anos em cinco. Sequer seria justo aproximá-lo de Fernando Henrique Cardoso, cujo refinamento intelectual fazia com que conhecesse a estrutura do país que pretendeu administrar.
Mas Lula foi diferenciado. A começar do estilo. Falastrão, debochado, emotivo, avesso a protocolos e a regras gramaticais, demarcou um território. Líder metalúrgico, filho humilde do Brasil profundo, encontrou uma fórmula eficiente de dialogar com as grandes multidões, valendo-se da exploração de uma espontaneidade que o levou a ser tratado como um brasileiro igualzinho a você, predestinado a promover a ascensão dos pobres graças à magia de uma identificação imediata. Por ter vindo “de baixo” e carregado a cruz do sofrimento, Lula saberia como atender aos pobres. A precariedade da formação intelectual e a falta de gosto por leituras ou estudos sistemáticos seriam compensadas pela percepção intuitiva das carências sociais. Ponha-se nisso uma pitada de sagacidade e se tem a lapidação de um mito.
O estilo Lula de ser presidente caminhou sempre de braços dados com glorificação e a autoglorificação. Foi assim, aliás, que ele abriu caminho no PT. Soube usar a aura que o cercou no final dos anos 1970, quando despontou como expressão de um “novo sindicalismo” que irrompia numa sociedade silenciada pela ditadura e disponível para se emocionar com a movimentação dos operários do ABC paulista. Criou-se assim o signo do trabalhador que se impõe a políticos, estudantes e intelectuais para fundar um partido diferente, uma política de outro tipo, um novo discurso, um distinto modo de deliberar e agir. O bordão “nunca antes na história”, na verdade, nasceu ali, colando-se à sua trajetória.
O estilo sempre esteve próximo da egolatria e da auto-suficiência, combinadas com uma enorme vontade de agradar a todos. Lula nunca reconheceu erros ou cultivou a modéstia. Sua vida teria transcorrido numa sucessão de eventos positivos, modelados por seu discernimento, seu sacrifício e seu espírito de luta. Outros erraram, companheiros inclusive, ele no máximo foi enganado ou ficou imobilizado por perseguições e preconceitos.
Mas é impossível diminuir o tamanho real do personagem. Num país em que as elites políticas, econômicas e intelectuais, apesar de não terem conseguido governar o país com generosidade, nunca largaram as rédeas do governo, a irrupção de um metalúrgico no Planalto deve ser compreendida sem ira nem ressentimento. Tratou-se de um fato excepcional, desses que podem efetivamente sinalizar que algo novo começou a trepidar no chão da vida cotidiana.
A chegada de Lula ao poder não foi obra do desígnio divino, nem derivou exclusivamente de seu carisma ou mérito pessoal. Muita gente se empenhou para isso e a operação exigiu algum sacrifício. O PT, por exemplo, trocou sua identidade operária pela possibilidade de projetar um operário na cúpula do Estado. Depois de ter se recusado a jogar o jogo da redemocratização do país, o partido passou a defender as regras formais e informais do sistema político. Afastou-se dos compromissos de esquerda. Depurado de combatividade e eixo, ficou refém de seu mais conhecido expoente. Alguma semelhança com o papel desempenhado por Luiz Carlos Prestes no velho PCB não é mera coincidência.
A estratégia foi auxiliada pelos fatos da vida. Houve o governo FHC, que venceu a inflação e lançou a plataforma de uma sociedade mais educada para a racionalidade econômica e mais sensível à necessidade de centralizar a questão social. Lula beneficiou-se, também, da consolidação democrática, da expansão da economia internacional e do que isso trouxe de espaço para o crescimento da economia brasileira. Tudo ajudou a que as políticas públicas ganhassem nova preeminência e incluíssem o combate às zonas de miséria e pobreza que devastam a sociedade.
Exagera-se muito na avaliação que se faz de Lula. Na apreciação do que há de positivo em seu governo, nem sempre se dá o devido valor à equipe técnica e política que o assessorou. O bloco de sustentação e a amplíssima coalizão de interesses que montou não se deveram a uma incomum habilidade de negociador, mas sim à recuperação do Estado como agente, à disseminação de práticas generalizadas de composição parlamentar e a uma “racionalidade” dos próprios interesses, que pactuaram para ganhar um pouco mais ou perder um pouco menos. Uma “nova classe média” apareceu, impulsionada pelas facilidades do crediário, pelos programas de transferência de renda e pela impressionante mobilidade da sociedade. Mas não mudou a face do país.
A presidência Lula se completou com a eleição de Dilma Rousseff, sua maior criação. O “animal político” nascido no ABC mostrou que tem corpo e vontade própria. Já não depende mais de um partido para se afirmar e pode almejar ser fiador do novo governo.
Mas nada é tão simples como parece. Todo governante constrói sua biografia e a lógica da política o impele a buscar luz autônoma. Uma hipótese realista sugere que haverá um suave descolamento entre Lula e Dilma. Disso talvez nasça um governo mais ponderado e equilibrado, capaz de substituir a presença de um líder carismático e intuitivo pela determinação e pelo rigor técnico que são indispensáveis para que se possa construir uma sociedade mais igualitária.
Lula entrou para a galeria política brasileira. Mas não inventou a roda, nem começou do zero. Não fará tanta falta quanto imagina ou imaginam. Sua passagem para os bastidores do sistema, ainda que temporária, poderá propiciar uma lufada de oxigênio na política e na dinâmica social, ajudando-as a adquirir mais espontaneidade e a pressionar por agendas de novo tipo.
Nada será como antes, é verdade, mas ninguém lamentará nem se vangloriará disso. [Publicado no caderno Aliás, O Estado de S. Paulo, 26/12/2010, p. J3].
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Seguir em frente

Caricatura: Fabrício "Manohead"  R. Garcia
Ano de eleições gerais nunca termina como os demais. Dezembro surge animado e cheio de promessas, menos como fim de período e mais como porta de entrada de um novo ciclo, carregado de esperanças. Há dúvidas e incertezas também, é evidente, mas o clima é de reveillon. O tradicional balanço do que se fez e passou é substituído pela excitação de decifrar o que vem pela frente.
A movimentação frenética dos vencedores é reveladora. No curto espaço de tempo que separa a apuração dos votos da posse dos novos governantes, atiram-se todos na disputa por cargos, na formatação do ministério e dos secretariados estaduais, na distribuição das fatias nobres e das migalhas do poder. O país assiste a tudo parado, com mãos e bocas travadas, entre o indiferente e o curioso. A hora é dos políticos, não dos cidadãos. É quando se destacam os mais hábeis, os mais insistentes, os mais persuasivos, quando fica claro o real poder de fogo das coalizões que irão governar.
O momento também ajuda a que se perceba quem coordenará as ações dos novos governos e decidirá sobre a vida e a morte, isto é, terá a ultima palavra. No plano federal, a pergunta reverberou durante todo o mês: dado o protagonismo e o brilho acumulados por Lula, que papel exercerá ele no governo de Dilma Rousseff e, portanto, nas definições que precederão seu inicio efetivo? Sairá de cena ou permanecerá nos bastidores, influenciando, pressionando, "aconselhando"? Terá cargo compatível com sua estatura real ou presumida? Conseguirá se manter em evidência, de modo a se valorizar como candidato para 2014? Agirá como "reserva moral" da nação ou como "partidário", como homem público ou como cidadão comum?
A resposta a essas questões respinga evidentemente no que se imagina estar reservado à presidenta Dilma Rousseff. Terá ela força suficiente para se descolar de seu antecessor e provar que uma criatura pode muito bem ter vida autônoma perante seu criador? Imprimirá marca pessoal a seu governo, seja em termos de estilo e linguagem, seja em termos de políticas e escolhas?
Estamos há duas décadas vivendo um ciclo virtuoso no Brasil. Sua tônica tem sido a continuidade, não a ruptura ou a mudança de padrão. O segundo Lula deu maior visibilidade à questão social -- ainda que não propriamente à política social -- beneficiado pela recuperação da racionalidade econômico-financeira alcançada por FHC. Ambos contribuíram para ajustar o Estado e imprimir mais profissionalismo à administração pública. Projetaram o país no mundo, dando nova consistência à política externa. Diatribes partidárias à parte, trabalharam na mesma direção e se complementaram. Não fizeram mais porque se deixaram consumir por uma obstinação mal calibrada de acumular recursos de poder. Os dezesseis anos de FHC e Lula só não foram excepcionais porque seus principais operadores -- o PSDB e o PT -- não estiveram à altura do momento.
Nada indica que esse ciclo esteja para se romper, ainda que já se possam notar sinais de saturação. A sociedade quer mais, necessita de governos melhores, que se mostrem mais sensíveis às suas demandas e expectativas. Embora tenhamos progredido bastante, continuamos toscos na arte de governar. Faltam-nos estadistas, lideranças respeitáveis, cidadãos ativos e partidos qualificados para estruturar as correntes de opinião da sociedade e delinear um rumo para o país. Carecemos de políticas públicas mais criativas, especialmente na área social, que viveu os últimos anos à sombra da benevolência e das coreografias presidenciais e ameaça se acostumar a isso.
A partir de 2011, com uma presidenta que não poderá repetir o figurino Lula e será obrigada a inventar um guarda-roupa afinado com sua personalidade e sua biografia, tenderão a ganhar preeminência dois elementos que ficaram secundarizados nos últimos oito anos. A política, por um lado, será mais exigida e os políticos precisarão mostrar mais seriedade e competência. O Brasil está mais complexo e depende, agora, de operações que articulem seus grupos, classes e interesses no plano da representação política, sem pagar preço alto demais para as coalizões de conveniência. Por outro lado, não haverá nenhum encantador de serpentes no Planalto, mas uma governante treinada para agir de modo pragmático e com menos propensão a querer agradar a todos. Uma dose extra de racionalidade técnica poderá impregnar seu governo, com impactos no desenho das políticas e no discurso com que se buscará legitimá-las.
Com mais política e mais racionalidade técnica, maior espaço haverá para a recuperação de alguns fios que se perderam no decorrer dos últimos dezesseis anos. Fios que não se romperam, mas que permaneceram desatados, atrasando o desfecho de certos processos vitais. O fio do desenvolvimento sustentável, por exemplo, que foi bloqueado pela fúria de um desenvolvimentismo mal compreendido. O da justiça social, que não progrediu satisfatoriamente e não se aproximou com firmeza dos parâmetros dos direitos de cidadania, confundindo-se com assistencialismo e generosidade. O da democracia política, que embora tenha se consolidado, ainda deixa a desejar, seja porque não dispõe de uma boa cultura política, seja porque carece de instituições atualizadas e não tem sido embebida do necessário protagonismo social.
Desenvolvimento sustentável, justiça social e democracia política formam o tripé mágico que pode, mais que as habilidades e os atributos de um líder acima do bem e do mal, abrir caminho para a consecução da etapa mais importante da modernização capitalista brasileira, que conduzirá o país ainda marcado pelo passado colonial, pela dependência econômica e pela mediocridade política para a condição de Estado fundado em um livre pacto de cidadãos.  
São conjecturas e especulações de um dezembro aberto para o futuro. Adequadas, portanto, ainda que não necessariamente corretas e factíveis.
Bom ano novo a todos. [Publicado em O Estado de S. Paulo, 25/12/2010, p. A2].
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Lula teve nas maos a midia, o povo, o Congresso e a omissao dos adversarios

Meu Deus, se lula deu aulas de como governar entao o que e nao governar? Ele governou senhor Vasconcelos? Quando? Nao vi nada digno feito por ele no Brasil nos ultimos oito anos. Infelizmente so vi corrupcao, desmando, gastanca, loteamento da Petrobras, e distribuicao aleatoria de dinheiro publico, com a desculpa de ajudar os paises pobres. Mas por que so os que tem ditadores? Lula teve tudo nas
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Fim da Era LULA. Será?

Folha de SP, 28/12/10.
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Papai Noel? Só p/ os Políticos Brasileiros

Tribuna da Região - Ribeirão Preto/SP, 21/12/10.
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Direitos Autorias no Natal

Mogi News, 14/12/10.
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Caos Aéreo - Solução das Autoridades, só faltou a barraquinha de acampamento

Folha de SP, 24/12/10.
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Papai Noel EXISTE!!! Para os POLÍTICOS Brasileiros

Página Zero, 14/12/10.
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Hall da Fama

Folha de SP, 27/12/10.
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Incentivo à Educação

Diário de Sorocaba, 14/12/10.
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Vestido a caráter: Traficante preso de pijama com estampa de maconha.

Jornal de Jundiaí, 17/12/10.
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PÂNICO NA TV: NEM O NEOLIBERALISMO SUSTENTA MAIS.

(Republicado da minha coluna em http://www.rededemocratica.org  que recomendo visitar)

Leio nos jornais que o “Pânico na TV” - para alguns um excelente programa de humor - vem perdendo tanta audiência que a turma está procurando nas ruas um novo componente para aumentar o IBOPE.
A ser verdade a nota, seria impressionante a forma de solucionar a arte da comédia: procurar nas ruas, alguém sem formação, mas grotesco o suficiente para agradar uma massa sem grandes noções de ética ou estética.
Fenômenos típicos, os programas surgidos com o crescimento da economia neoliberal no País a partir de Fernando Collor de Mello, começam agora  com o esgotamento da novidade e do modelo a perder substância e público.Sobretudo agora, com a eleição de Dilma, socialista e de esquerda.
Mudou a economia? Não. Mas a massa que aportou na classe média na última década começa a adquirir valores éticos e estéticos classistas mais exigentes e não mais de lumpesinato. E isto não se resolve catando qualquer um na rua, a exemplo do desastrado lumpem Marcos da Silva Herédia, conhecido como Zina.
Muita coisa mudará neste País a partir deste dia primeiro de Janeiro.
Para onde não sabemos. Mas sei por experiência de vida profissional que   assim como a arte é a última super estrutura a solidificar-se no novo, é  também a primeira a anunciar a mudança.
E esta morte anunciada já se vê na tevê.
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Metade dos Cargos no Governo esta Tomada por Sindicalistas

Ao receber a faixa das mãos do presidente Lula, no próximo dia 1º, Dilma Rousseff herdará a máquina federal com quase a metade da cúpula dos cargos de confiança, sem concurso público, tomada por sindicalistas, informa reportagem de Silvio Navarro, publicada na edição desta segunda-feira da Folha (íntegra disponível para assinante do jornal e do UOL)


Sem vínculo umbilical com o sindicalismo, ao
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SÓ POLÍTICOS PROFISSIONAIS DEVEM FAZER POLÍTICA?

No auge da luta contra a Ditadura ouvi de uma dirigente que “o companheiro precisa decidir se quer o teatro ou o Partido.”
Como se política e arte fossem incompatíveis.
Como se um cidadão, profissional de qualquer área, não tivesse o direito de pronunciar-se politicamente, e vice-versa.
Sendo uma frase proferida por quem em tese seria de esquerda , tem o mesmo teor de quem a profere pela direita quando diz “Esse cara é humorista, não tem nada que ficar fazendo análises políticas”.
Para o pensamento cartesiano, formal, não dialético, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Não podem nunca ser  as mesmas coisas diversas e iguais ao mesmo tempo sem nem sequer ser coisa alguma em lugar nenhum.
É um pensamento anterior à física quântica e ao raciocínio digital.
Claro que a democracia nos permite cuidar da vida privada, cada qual no seu redondo.Diferente da polivalência a que nos submetíamos durante a repressão.
Mas não deve chegar ao ponto da alienação, do egoísmo, do “f....-se o mundo porque eu quero é me arrumar.”
Para este tipo de pensamento tudo que um médico deve fazer é ganhar dinheiro e ficar rico com sua profissão. O social e o político não devem passar pelo exercício da profissão.
Alguns stand-ups moderninhhos também agem e pensam assim.
Claro, não precisa pensar políticamente,nem analisar nada, afinal o médico e o stand up alienadinhos já fazem parte da classe dominante, agora é só correr pro  abraço.
Goste ou não o raciocínio  destes críticos da ação social e política temos todos o direito, e até  a obrigação de analisarmos o mundo em que vivemos e que mundo queremos deixar para as futuras gerações.
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MINISTÉRIO MEIO EN/GRAÇADO, MEIO DES/GRAÇADO

Com as festas de Natal não pude comentar o novo ministério que vem por aí.
Alguns Ministros são muito interessantes, muito bem escolhidos. Dão-nos gosto de imaginar o que vem por aí.
Mas outros, a começar pelo tal do motel, e passando pelo Johnbin dão-nos desgosto de imaginar o que vem por aí.
Sobretudo na composição, quando  entram os nomes do PMDB, frutos da coalizão, fica uma sensação de que as coisas vão ser difíceis.
Até agora não se achou lugar para Ciro Gomes, e o bloquinho (PCdoB, PSB, PRB e outros) ficaram com a sensação de que não foram contemplados à altura da coalizão.
Mas, creio que o tempo é o pai da verdade, e que ele realinhará o que no decorrer do novo governo estiver fora da linha.
Dilma é forte para suficiente para isso.
Quem viver verá. Quem não vir é porque não viveu e não viu. 
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O CIRCO LIVRE DA BAHIA XVIII - NOVA LONA TRAPÉZIO MAIS ALTO

Inaugurada a nova lona, novo Circo.
Três mastros, capacidade para 1.200 pessoas, instalado agora no Dique do Tororó, em Salvador.
Com isso o trapézio que era baixinho subiu e muito.
"Danda" a trapezista passou a ganhar alturas.
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Folha de SP, 25/12/10
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A PATRIÓTICA DITABRANDA URUGUAIA, SEGUNDO A FOLHA

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O que explicam os Pais dos Burros:
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cívico
1. Ref. à condição de cidadão (membro de um Estado) ou ao conjunto de cidadãos de um país: Votar é um dever cívico.
2. Que é feito, realizado ou se manifesta em honra da pátria (espírito cívico; amor cívico); PATRIÓTICO [ antôn.: Antôn.: antipatriótico ]
 
Aurélio Século XXI


cívico
 1. Relativo aos cidadãos como membros do Estado
2. Patriótico   
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CULPA DO LULA: "MUDOU O NATAL OU MUDEI EU?"

Neste Natal fui ao Aeroporto do Galeão, no Rio, buscar dois netos que vinham da Bahia.
Mesmo horário de vários vôos que vinham do Nordeste.
Começamos pelo gigantesco estacionamento do Galeão completamente lotado.
Milhares de carros de familiares que vinham buscar os que chegavam.
(Como disse, de forma infeliz, o jornalista da RBS :Pra que que esses desgraçados querem ter carro? "Culpa do Lula"!)
O saguão era um burburinho só, também lotado.
Próximo ao desembarque centenas de familiares dos nordestinos.
Na sua maioria absoluta, por seus traje e modos percebia-se que provinham das classes C e D.
Os que desembarcavam, malas cheias de roupas e presentes, eram também nordestinos, e vinham alegres, abraçar seus parentes e amigos que os esperavam.
Uma festa popular.
Uma comemoração ruidosa ocorria no espaço antes silencioso, comportado como um velório,  destinado apenas às elites.
Uma senhora idosa, com quem conversei enquanto aguardava meus netos,muito idosa, mas firme e natural de São Pedro dos Ferros - Raul Soares , MG - quando chegou no Galeão disse ao filho, morador da Comunidade de César Maia no Rio: "Que Rodoviária grande!!".
Minha própria empregada doméstica, moradora da Comunidade de Rio das Pedras, vai tirar suas férias e viajará de avião para Fortaleza com a filha em janeiro.
Após 10 anos sem ver a família realizará seu sonho, pagando em prestações.

É preciso que alguns sejam muito elitistas, intolerantes e preonceituosos para não perceber o que mudou neste País.
Deve despertar muita inveja ver tantos pobres podendo voar e passar o Natal, tirar férias e festejar a cidadania que se vai conquistando dia a dia.
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Olé & Repé

Bico de pena (nanquim), meio tom eletrônico
Publicado in Jornal do Mercado (P.Alegre/RS, dez /2010)
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Feliz Natal Reloaded

A preguiça é grande, mas a vontade de deixar uma mensagem natalina aos meus leitores também é! Então, unindo as duas coisas, deixo uma mensagem de Natal semi-nova (a postagem original é de dezembro 2007, mas é de único dono, com baixa quilometragem...)

"Sei que essa charge é meio baixo astral e que não é a melhor ilustração para um desejo de feliz Natal, boas festas e tal e coisa. Mas é isso o que desejo aos meus leitores. Tenho certeza de que o serviço de delivery do Bom Velhinho cobrirá o bairro de vocês. Não para trazer um monte de presentes (ou pelo menos não só isso), mas para trazer um abraço apertado, um beijo carinhoso (e/ou apaixonado, por que não?) e a presença de familiares e amigos queridos! Feliz Natal e, se a preguiça não me deixar postar até lá, Feliz 2008 2010 2011!"

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CARTINHAS PARA O PAPAI NOEL

Não é do meu feitio, mas ri muito e resolvi dividir este humor com vcs neste Natal.
Bjos e Feliz Natal
Peçam a Papai Noel o que desejarem.

Quirido Papai Noel:
Eu qeuria ganhá um joguinho espasiau de prezente de natau.
Tenho cido um boum minino neste ano.
Ti adoru,
MARCO.

Querido Marco:
Sua ortografia é excelente!!!! Parece um índio escrevendo.
Definitivamente você terá uma brilhante carreira na vida como auxiliar de
pedreiro!!!!
Tem certeza que você não prefere um livro de Português?
Quanto ao joguinho espacial, darei ao seu irmão, pelo menos ele sabe
escrever!!!!
Um abraço,
PAPAI NOEL.
 


Querido Papai Noel:
Não sei se você pode, mas gostaria de ver meus pais juntos outra vez este
ano.
Com amor, JULIA.
Querida Julia.

Você quer que eu arruine a relação do seu pai com a secretária???
Deixe ele se divertir com uns seios de verdade!!!
A sua mãe tem bafo e hemorróidas. Melhor te dar uma Barbie...
PAPAI NOEL.


Querido Papai Noel:
Tenho sido uma boa menina este ano.
A única coisa que peço é paz e amor para o mundo....
Com amor,
SARA.

Querida Sara:
Vá te f...! Nem os teus tataravós viram paz na Terra quando eram
crianças.
Nem os dinossauros tiveram paz. Se liga!!! Você é loira???
PAPAI NOEL.


Querido Papai Noel:
Poxa, fazem 3 anos que venho pedindo um caminhãozinho de bombeiros e
nada...
Por favor vê se desta vez você me traz um!!!
Obrigado, LUIZ.

Querido Luiz:
Seus pedidos já me encheram o saco!!!
Outra coisa... Não é "fazem 3 anos"... Cacete, não aprendeu ainda? Use
sempre "faz 1 ano", "faz 3 anos", "faz 2.000 anos". O verbo fazer no sentido
de tempo não tem plural... Ah, deixa prá lá...
Mas, enfim, quando você estiver dormindo, incendiarei a sua casa. Assim
terá todos os caminhões de bombeiros que sempre desejou!!!
PAPAI NOEL.


Querido Papai Noel:
Quero uma bike, um playstation 2, um computador, uma caixa de lego, um
cachorrinho, um ponei e uma guitarra.
Com carinho, TIBÚRCIO.

Tibúrcio???
Tibúrcio???
Você quer mais alguma coisa, seu infeliz???
Quem foi que te deu esse nome???
Huahuahuahua!!!
Na verdade você não quer p... nenhuma, não é mesmo???
Só quer atenção, né seu bosta???
Por que você não pede um nome novo???
PAPAI NOEL.


Querido Papai Noel:
Deixei embaixo da árvore de natal umas empanadas para você e cenouras
para as renas.
Um beijinho,
SUZANE.

Querida Suzane:
Empanadas me dão diarréia, e cenouras fazem as renas peidarem na minha
cara...
Quer me agradar, sua puxa-saco???
Ao invés de porcarias, ponha uma garrafa de Chivas, uns Toblerones e
convença a sua empregada a usar aquela micro-saia. Pegue a porra das empanadas e enfie...
Um beijão, PAPAI NOEL.


Querido Papai Noel:
Como diz aquela canção: "Venha velhinho, de noitinha, quando durmo meu
soninho..."
Espero você Noelzinho!!!
Te adoro, JÉSSICA.

Querida Jéssica:
Como você é ingênua!!! Que idiota!!! Céus.
Isso é o máximo de inspiração que você consegue???
Retardada!!!
PAPAI NOEL.


Querido Papai Noel:
Por favor!!! Por favor!!! Por favor!!!
Dá um cachorrinho pra mim!!!
Por favor!!! Por favor!!! Por favor!!!
Com imploração,
JUNINHO.

Querido Juninho!!!
Com este nome você deve ser viadinho, né?
Esse tipo de imploração funciona melhor com os seus pais, já que você é
adotado (ops... Falei!!!... Ah... Foda-se!!!... Agora já era)...
Já comigo não funciona... Comigo o buraco é mais embaixo...
Pare de ser mala!!! Vou te dar mais um pijama!!!
FELIZ NATAL - Ho - ho - ho !!!

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BAFO DE BODE E O FIOFÓ DO MUNDO

Hoje veio-me à lembrança a personageM do Bafo de Bode.
Saudades.
Que 2011 nos traga muita criatividade.


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And in the end...

Diego Rivera, "Vendedora de Flores", 1949.

Escrevi pouco neste blog em 2010. Na verdade, escrevi muito neste ano que finda, porém outros gêneros de escrita, pretensamente "mais sérios", publicados em outros lugares. Na verdade, acho que tenho estado tão pesado, que não consigo mais escrever textos leves, como os que usualmente publicava por aqui. Mas quem sabe, em 2011, eu volte à velha forma e consiga produzir posts que tenham, pelo menos, uma ínfima fração da inteligência e da sensibilidade dos pequenos grandes textos de Eduardo Galeano, em "O Livro dos Abraços" (oh, santa pretensão!)? Mas enquanto, este dia não chega compartilho aqui - com os abnegados que ainda acompanham este blogueiro relapso - um textinho genial desse delicioso livro do escritor uruguaio.

O deus dos cristãos, Deus da minha infância, não faz amor. Talvez o único deus que nunca fez amor, entre todos os deuses de todas as religiões da história humana. Cada vez que penso nisso, sinto pena dele. E então o perdôo por ter sido meu super-pai castigador, chefe de polícia do universo, e penso que afinal Deus também foi meu amigo naqueles velhos tempos, quando eu acreditava Nele e acreditava que Ele acreditava em mim. Então preparo a orelha,, na hora dos rumores mágicos, entre o pôr-do-sol e o nascer subir da noite, e acho que escuto suas melancólicas confidências.
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O CIRCO LIVRE DA BAHIA XVII - BRINCANDO DE CASINHA

A nova lona subiu, falta encera-la, impermeabiliza-la, costurar, e tudo o mais.
Mas já nos abriga embaixo dela.
O trabalho continuará.
Depois de impermeabilizada virão os bombeiros com mangueiras d'água testar as vedações.
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PORTO ALEGRE GANHA TRANSPORTE PÚBLICO POR SUBMARINOS

Clique SOBRE a imagem para ampliá-la.
Acredite: cerca de 200 mil desavisados pagam para ler essa porcaria todos os dias.
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Run, Forest, Run!


Mais um fato relevante.
Confesso que, quando vi a foto, pensei em outro filme. Se juntarmos esta foto com o road movie, dá para pensar que é o treinamento para um plano de fuga. Mas olhar para a foto e lembrar de Forest Gump também faz algum sentido.
A previsão do Rodrigo vai se confirmando. E ainda falta uma semana inteirinha, na qual tudo pode acontecer!
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JOSÉ ALENCAR

Um gigante na luta contra o câncer.
Na luta pela vida.
Dezessete cirurgias.
E sempre presente.
Sempre solidário.
Sempre discreto.
Sem embarreirar nada.
Alegre, otimista.
Ensinando a todos nós,
Velhos e moços como ter fé na vida.
Conterrâneo José Alencar:
Queremos lhe ver sorrindo
E Recuperado na posse da Dilma.

Peço aos que crêem que orem.
Peço aos que não crêem...
Que usem toda a fé na ciência.
Salve compadre José Alencar!!!
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2011 DE BOAS NOTICIAS E MUITA PROSPERIDADE

                                                             Arte do Cartão, de Geison Gunnar; logo da Rede : Carlos Latuff.
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O CRISTO DA 25 DE MARÇO

Sei que é lugar comum, mas não deixo de bater na tecla de que o Natal, data máxima da cristandade transformou-se na data mais mercantilista do calendário.
A figura de Santa Klaus, divulgada pela Coca- Cola no pós II Guerra tornou-se mais marcante que a do Menino Jesus.
Em que pese que os três reis da magia trouxessem presentes significativos ao recém nascido, o dar presentes no Natal voltou a ser um ritual pagão sem nenhum significado que não seja uma falsa fraternidade e uma exibição de consumo.
O desespero de todos, cristãos e não cristãos em apressurar-se nas compras de fim de ano mostra uma carrada de cérebros lavados por propaganda maciça de que o bom da vida não é o advento daquele que viria a se tornar o Cristo, mas o desespero consumista da rua 25 de março, do Saara ou dos shoppings em todo o Brasil e no Mundo.
A própria árvore de Natal nada tem a ver com os significados cristãos, e colocar aos seus pés presentes e mais presentes remete-nos a cultos pagãos soberbamente explorados pelo comércio.
Enfim, o que deveria ser uma data de meditação, de alegria interna e glória, acaba sendo uma das mais chatas datas do calendário, motivo para glutonarias,alterações de consciência com álcool e drogas, orgias, e desavenças familiares que vem à tona em volta da mesa que deveria servir de comunhão..
Depois de sessenta anos de vida confesso que fico de saco cheio, ansioso para que passe logo esta celebração que o Igreja de Roma institucionalizou, pervertida pelo mercado. E que passados os momentos de êxtase diante de balcões e caixas registradoras possam os homens de boa vontade reencontrar o êxtase que a compreensão crística nos traz.
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Perguntas retóricas para um fim de ano intrigante


Lula sai glorificado da Presidência por que fez um bom governo, por que é um bom comunicador, por que conseguiu desagradar a poucos, por que conseguiu estabelecer um vínculo de identificação com as massas, ou pela somatória disso tudo e mais um pouco?
Sempre impliquei com a expressão "populismo". Com o passar do tempo, passei a achar que a implicância era dura demais. A expressão pode ganhar o status de conceito, desde que reduzida ao mínimo lógico: estilo de liderança que dispensa mediações institucionais vigorosas e busca permanente interlocução direta com as massas. Desse ponto de vista, é um estilo que se dissemina com facilidade hoje em dia, flutuando sobre os escombros  institucionais do Estado democrático, a desorganização das estruturas de classe e a natureza sempre mais midiática da política. Hoje me pergunto: o populismo atual é a maturação de um estilo que merece respeito ou deriva tão-somente da ruptura dos laços entre partidos e sociedade? É uma falha sistêmica ou somente a lapidação de um procedimento tão antigo quanto andar prá frente?
O destaque e o prestígio de Lula são ou não são proporcionais à desmoralização e à desimportância dos partidos políticos? Teriam acontecido se acaso os partidos continuassem a ser estruturas consistentes, com personalidade própria e capacidade de decidir coletivamente?
Lula deixará saudades ou dentro de alguns meses não será mais que uma lembrança em processo de desmanche?
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A lógica do preço da comida

Ao que parece, o presidente da Farsul raciocina da seguinte maneira:
(1) Se a decisão cabe ao Mercado, então a comida tem que ser cara
(2) A decisão cabe ao Mercado
(3) Logo, a comida tem que ser cara
Apesar dos méritos intrínsecos a um modus ponens, o raciocínio não é sólido, pois a conclusão é falsa. Não há nenhuma força cósmica que obrigue o alto preço da comida. Há várias opções de produção de alimentos que os mantém baratos, ou diminuem seus preços. Tudo depende da política econômica, ou da economia política, se me permitem o palavrão. Sendo assim, mantendo a triste verdade do condicional (1), vamos de modus tollens:

(1) Se a decisão cabe ao Mercado, então a comida tem que ser cara
(2') Não é o caso que a comida tem que ser cara
(3') Logo, não é o caso que a decisão cabe ao Mercado

Leia a história no RS Urgente.
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Amores Modernos

A Cidade - Ribeirão Preto/SP, 07/12/10.
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Justiça Cega, Surda e Muda diz que Tiririca não é ANALFABETO

Comércio do Jahú/SP, 04/12/10.
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Cumprindo o papel de ABESTADO!!!

Agora SP, 16/12/10.
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E ter que aguentar mais este Prêmio de Consolação Inter -RS

Zero Hora/RS, 16/12/10.
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PEDIMOS UM MINUTO DE SILÊNCIO PARA ZERO HORA

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A imagem acima foi copiada desta notícia publicada pelo jornalixo gaúcho. Ela berra por si. Não bastasse o ensurdecedor e disparatado contrassenso logo de saída, o pobre leitor é obrigado a encarar, nas linhas finais da funesta notícia, um monstruoso atropelo à regra mais elementar da concordância nominal.  
Como já demonstramos em outras oportunidades, este caso não é uma exceção. Pelo contrário,  a estupidez e a ignorância dos editores e diretores do tabloide mais famoso do Grupo RBS manifesta-se amiúde, nas versões digital ou impressa. E pensar que, nas salas de aula, estudantes de tenra idade são estimulados ao contato com estas porcalhadas à guisa de incentivar o hábito de ler e melhorar seu vocabulário…
São esses Al Capones da Notícia, no entanto, que se arrogam os legítimos proprietários da verdade e os únicos “credenciados” a formar a chamada opinião pública. Eles se julgam com o direito, por exemplo, de tentar intimidar o governador eleito do RS, Tarso Genro, ressuscitando o Caso Ford, antológica canalhice perpetrada por eles próprios – e já desmascarada pela Justiça – contra o ex-governador Olívio Dutra. Não sabem sequer escrever uma notícia prosaica corretamente! Pior: na edição desta segunda-feira, assinaram recibo de seu analfabetismo funcional ao não distinguir malabarismo de acrobacia, como se vê na imagem abaixo ou clicando aqui.
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Deu pra ti? 

























Colaboraram os leitores Eduardo Cotliarenco e Euclides Bitelo.
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O Balanco do Governo Lula registrado em Cartorio e Um Monte de Lixo

Para Alvaro Dias, a conta registrada em cartório pelo presidente "tem só uma coluna, a do crédito", faltando a coluna do débito. A palavra dengue, exemplificou, é citada apenas uma vez nos cinco volumes de documentos, e para dizer que o governo combateu a doença. O líder do PSDB lembrou que houve mais de 900 mil casos no Brasil nos primeiros 10 meses do ano.


- A saúde pública é um desastre
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Demitir funcionário lesionado é feio, Natura

Durante 18 anos Adenilda Costa dos Santos trabalhou na linha de produção da empresa de cosméticos Natura. Há 12 anos está doente e passa por tratamento médico por conta de lesões decorrentes de sua atividade profissional. No dia 29 de novembro, a trabalhadora foi demitida sob alegação de falta de comprometimento com a empresa.
Adenilda faz parte de um grupo de 33 trabalhadores demitidos das fábricas da Natura em Cajamar (SP). Destes, 22 possuem algum tipo de lesão adquirida durante o tempo em trabalharam na empresa.
Os funcionários lesionados estavam em processo de reabilitação profissional. Grande parte desses operários estavam com cirurgia programada e trabalhavam em linhas de produção específicas, criadas para aqueles que estavam em recuperação. Após a demissão do grupo, uma das linhas foi desativada.
Segundo a advogada do Sindicato dos Químicos Unificados, Milene Simone, esta demissão é ilegal, porque “fere a garantia de tratamento durante o período em que o trabalhador estiver doente, que está assegurada na cláusula 17ª da Convenção Coletiva dos Trabalhadores Químicos e Plásticos”.
Os 22 funcionários procuraram o sindicato e foram submetidos a exame clínico que comprovou que possuem Lesão por Esforços Repetitivos / Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (LER/DORT) e que necessitam de tratamento médico prolongado.
As doenças ocupacionais são regulamentadas pela Lei 8.213 de julho de 1991, que, além do tratamento, garante a estabilidade profissional de 12 meses após a doença. Os trabalhadores da Natura ainda estão doentes, por isso, não poderiam ter sido demitidos, conforme explica a advogada trabalhista.
De acordo com a entidade dos trabalhadores, este não é um caso isolado na política da Natura com os funcionários que adoecem em suas linhas de produção. No entanto, Nilza Pereira de Almeida, da diretoria colegiada do sindicato, afirma que essa é a primeira vez que a empresa demite tantos funcionários de uma só vez.
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