O CRISTO DA 25 DE MARÇO

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  • terça-feira, 21 de dezembro de 2010
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  • Sei que é lugar comum, mas não deixo de bater na tecla de que o Natal, data máxima da cristandade transformou-se na data mais mercantilista do calendário.
    A figura de Santa Klaus, divulgada pela Coca- Cola no pós II Guerra tornou-se mais marcante que a do Menino Jesus.
    Em que pese que os três reis da magia trouxessem presentes significativos ao recém nascido, o dar presentes no Natal voltou a ser um ritual pagão sem nenhum significado que não seja uma falsa fraternidade e uma exibição de consumo.
    O desespero de todos, cristãos e não cristãos em apressurar-se nas compras de fim de ano mostra uma carrada de cérebros lavados por propaganda maciça de que o bom da vida não é o advento daquele que viria a se tornar o Cristo, mas o desespero consumista da rua 25 de março, do Saara ou dos shoppings em todo o Brasil e no Mundo.
    A própria árvore de Natal nada tem a ver com os significados cristãos, e colocar aos seus pés presentes e mais presentes remete-nos a cultos pagãos soberbamente explorados pelo comércio.
    Enfim, o que deveria ser uma data de meditação, de alegria interna e glória, acaba sendo uma das mais chatas datas do calendário, motivo para glutonarias,alterações de consciência com álcool e drogas, orgias, e desavenças familiares que vem à tona em volta da mesa que deveria servir de comunhão..
    Depois de sessenta anos de vida confesso que fico de saco cheio, ansioso para que passe logo esta celebração que o Igreja de Roma institucionalizou, pervertida pelo mercado. E que passados os momentos de êxtase diante de balcões e caixas registradoras possam os homens de boa vontade reencontrar o êxtase que a compreensão crística nos traz.
     
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