Um discurso escrito em papel podia parecer uma descrição perfeita de árvores, mas se fosse produzido por macacos batendo ao acaso em teclas de uma máquina de escrever durante milhões de anos, então as palavras não se refeririam a nada.
Hilary Putnam, Razão, verdade e história (Ed. Dom Quixote 1992, esgotado), p. 26
Sono, pensa, que remenda a puída manga do desvelo. Que forma incrível de colocar a coisa! Nem mesmo todos os macacos do mundo batucando em máquinas de escrever a vida inteira produziriam essas palavras arranjadas nessa ordem.
J. M. Coetzee, Elizabeth Costello, p. 34