E termina com a extravagante conclusão de que tudo isso poderá ser fornecida em um presídio: "Não sendo imprescindível, para tanto, a permanência domiciliar fixa do paciente, salvaguardadas a oferta e administração de medicação”.
Tem mais, ignora o histórico do paciente, as crises pelas quais passou recentemente, os laudos do mais importante centro médico brasileiro, o Hospital Sírio Libanes, e toma a situação do momento como decisiva para a recomendação: "o conceito de doença cardiovascular grave não se aplica ao presente caso em seu contexto clínico-cirúrgico de momento atual, que se apresenta sob impressão de expectativa favorável”.
Ou seja, se ele está bem neste momento é sinal de que estará bem sempre. Para esses médicos, morar no Presídio da Papuda não tem nenhum componente estressante. É apenas imaginar estar em uma colônia de férias.
É impressionante a seleção de coadjuvantes convocada por Joaquim Barbosa.
Seria interessante os leitores trazerem os nomes desses beneméritos.