O desafio das forças progressistas
Editorial do sítio Vermelho:
Há um desafio que não pode ser desprezado para a eleição de 2014 – a conquista do quarto mandato para as forças democráticas e populares exigirá um empenho extra das forças políticas do campo progressista e patriótico para concretizar uma unidade programática avançada, capaz de fazer o Brasil prosperar no rumo do desenvolvimento (retomado desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003), no avanço da democracia e na conquista de mais direitos sociais.
É o mesmo desafio que se repete desde a eleição de Lula em 2002, e que opõe dois campos nitidamente conflitantes – o campo do progresso social, patriótico e da consolidação da democracia, contra o polo conservador e neoliberal representado principalmente pelo PSDB, centro de gravidade da direita brasileira que reúne forças auxiliares como o exaurido DEM (ex-PFL) e o claudicante PPS.
O embate de 2014 poderá ser decisivo para afirmar e fortalecer o rumo assumido desde 2003. Com um quarto mandato para a coalizão hoje liderada pela presidenta Dilma, em que se destacam partidos de esquerda como Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do Brasil, serão 16 anos (quatro mandatos presidenciais consecutivos) de governos progressistas, tempo suficiente para consolidar e avançar as conquistas democráticas e sociais, tornando-as irreversíveis. Tempo suficiente, ainda, para a elevação do Brasil a um novo patamar de desenvolvimento, fortalecendo o país e assegurando o bem-estar dos brasileiros.
Daí a exigência que a nação faz à coalizão democrática e popular: é preciso avançar na realização das mudanças e conquistar novos direitos democráticos e sociais.
As condições do Brasil são muito particulares, entretanto. Pais continental, onde existem realidades locais específicas decorrentes do grau de desenvolvimento econômico e também político de cada região, a luta política se apresenta de forma multifacética, diferenciada, de um estado para outro, de um município para outro. Há costumes, tradições e, sobretudo, níveis diferenciados de conquistas democráticas que se traduzem em alianças locais que seguem uma dinâmica própria. Há uma engenharia política nelas, tradicional na política brasileira. E cuja força é tão determinante que, mesmo quando a ditadura tentou impor um bipartidarismo artificial (Arena e MDB), precisou criar o mecanismo da sublegenda (cada um dos partidos oficiais podia ter até três sublegendas; por exemplo, Arena 1, Arena 2 e Arena 3) para acomodar os interesses e as contradições locais.
Numa situação democrática este artifício é desnecessário – cada agrupamento político, com força para cumprir as regras da legislação eleitoral e partidária, pode organizar-se como partido político independente e, assim, apresentar-se no cenário politico com feição própria. A arte, num período democrático, consiste na capacidade de realizar alianças locais e nacionais que, muitas vezes, aparecem como contraditórias.
A conquista de um quarto mandato para as forças democráticas e populares exige que cada força política deste campo tenha a clareza da exigência de unidade em torno da candidatura presidencial em 2014. A aliança em nível federal, na disputa para a Presidência da República, é uma imposição para a vitória do campo avançado e democrático. A contradição presente nesta disputa significa a oposição entre duas forças, dois campos – um democrático, patriótico e avançado, contra o campo do retrocesso, da submissão ao imperialismo, do atraso neoliberal. Nesse quadro, uma “terceira via” não corresponde ao projeto das forças progressistas.
Em 2014 haverá um conjunto dos chamados “palanques múltiplos” nas disputas estaduais, traduzindo na prática política contradições que podem levar, no nível local, a candidaturas opostas dentro do mesmo campo avançado e popular. Mas a existência de palanques estaduais múltiplos não pode ser obstáculo para a unidade em torno de uma mesma, e única, candidatura presidencial das forças avançadas. Este é um dos grandes desafios para 2014 e sua solução exigirá discernimento político.
Há um desafio que não pode ser desprezado para a eleição de 2014 – a conquista do quarto mandato para as forças democráticas e populares exigirá um empenho extra das forças políticas do campo progressista e patriótico para concretizar uma unidade programática avançada, capaz de fazer o Brasil prosperar no rumo do desenvolvimento (retomado desde a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003), no avanço da democracia e na conquista de mais direitos sociais.
É o mesmo desafio que se repete desde a eleição de Lula em 2002, e que opõe dois campos nitidamente conflitantes – o campo do progresso social, patriótico e da consolidação da democracia, contra o polo conservador e neoliberal representado principalmente pelo PSDB, centro de gravidade da direita brasileira que reúne forças auxiliares como o exaurido DEM (ex-PFL) e o claudicante PPS.
O embate de 2014 poderá ser decisivo para afirmar e fortalecer o rumo assumido desde 2003. Com um quarto mandato para a coalizão hoje liderada pela presidenta Dilma, em que se destacam partidos de esquerda como Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do Brasil, serão 16 anos (quatro mandatos presidenciais consecutivos) de governos progressistas, tempo suficiente para consolidar e avançar as conquistas democráticas e sociais, tornando-as irreversíveis. Tempo suficiente, ainda, para a elevação do Brasil a um novo patamar de desenvolvimento, fortalecendo o país e assegurando o bem-estar dos brasileiros.
Daí a exigência que a nação faz à coalizão democrática e popular: é preciso avançar na realização das mudanças e conquistar novos direitos democráticos e sociais.
As condições do Brasil são muito particulares, entretanto. Pais continental, onde existem realidades locais específicas decorrentes do grau de desenvolvimento econômico e também político de cada região, a luta política se apresenta de forma multifacética, diferenciada, de um estado para outro, de um município para outro. Há costumes, tradições e, sobretudo, níveis diferenciados de conquistas democráticas que se traduzem em alianças locais que seguem uma dinâmica própria. Há uma engenharia política nelas, tradicional na política brasileira. E cuja força é tão determinante que, mesmo quando a ditadura tentou impor um bipartidarismo artificial (Arena e MDB), precisou criar o mecanismo da sublegenda (cada um dos partidos oficiais podia ter até três sublegendas; por exemplo, Arena 1, Arena 2 e Arena 3) para acomodar os interesses e as contradições locais.
Numa situação democrática este artifício é desnecessário – cada agrupamento político, com força para cumprir as regras da legislação eleitoral e partidária, pode organizar-se como partido político independente e, assim, apresentar-se no cenário politico com feição própria. A arte, num período democrático, consiste na capacidade de realizar alianças locais e nacionais que, muitas vezes, aparecem como contraditórias.
A conquista de um quarto mandato para as forças democráticas e populares exige que cada força política deste campo tenha a clareza da exigência de unidade em torno da candidatura presidencial em 2014. A aliança em nível federal, na disputa para a Presidência da República, é uma imposição para a vitória do campo avançado e democrático. A contradição presente nesta disputa significa a oposição entre duas forças, dois campos – um democrático, patriótico e avançado, contra o campo do retrocesso, da submissão ao imperialismo, do atraso neoliberal. Nesse quadro, uma “terceira via” não corresponde ao projeto das forças progressistas.
Em 2014 haverá um conjunto dos chamados “palanques múltiplos” nas disputas estaduais, traduzindo na prática política contradições que podem levar, no nível local, a candidaturas opostas dentro do mesmo campo avançado e popular. Mas a existência de palanques estaduais múltiplos não pode ser obstáculo para a unidade em torno de uma mesma, e única, candidatura presidencial das forças avançadas. Este é um dos grandes desafios para 2014 e sua solução exigirá discernimento político.