A publicação do estatuto da Aliança Renovadora Nacional (Arena) surpreendeu leitores do Diário Oficial da União de ontem e chamou a atenção para a iniciativa de um grupo de 144 pessoas, de 15 Estados diferentes, mobilizadas para criar um partido político que resgate nome, sigla e ideais do anti-go, que deu apoio político ao regime militar de 1966 a 1979.(sigla que deu sustentação à ditadura militar (1964-1985).
A divulgação do documento, assinado pela estudante de Direito da Universidade de Caxias do Sul (RS) Cibele Bumbel Baginski, de 23 anos, presidente provisória da nova Arena, é o primeiro movimento formal para a criação do novo partido. Nos próximos meses o grupo de fundadores espera obter as 491 mil assinaturas necessárias de eleitores de pelo menos nove Estados para receber o registro partidário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pelo estatuto, a Arena "possui como ideologia o conservadorismo, nacionalismo e tecno-progressismo, tendo para todos os efeitos a posição de direita no espectro político".
A estudante assina o estatuto como presidente nacional do grupo. A etapa é necessária para que o partido comece a coletar as cerca de 500 mil assinaturas exigidas para o registro na Justiça Eleitoral. Com o registro, a legenda passa a poder disputar eleições e a ter direito a uma parcela do fundo partidário.
Para o cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis, a inspiração para o relançamento da Arena é fascista e tem o objetivo de recuperar o regime autoritário. "É lamentável. Vejo com maus olhos. Trata-se de reconstruir um partido retrógrado que foi instrumento do regime militar. Mas, provavelmente, no âmbito das Forças Armadas, que ainda concentra resquícios importantes do tempo da ditadura, há pessoas que verão essa iniciativa com bons olhos", afirma.
Entre as bandeiras defendidas pelo partido estão ações como "abolição de quaisquer sistemas de cotas raciais, de gênero ou condições "especiais"" e a maioridade penal aos 16 anos. O texto diz que o grupo possui como ideologia o "conservadorismo, nacionalismo e tecno-progressismo, tendo para todos os efeitos a posição de direita no espectro político".
O que eles querem?
- Privatizar o sistema penitenciário
- Retomar o controle de todas as empresas estatais "que são fundamentais à proteção da nação"
- Reaparelhar as Forças Armadas, "tirando-a de seu sucateamento e parco efetivo"
- Reformular o ensino da História do Brasil e História Geral "sem ênfases tendenciosas doutrinariamente"
- Abolir quaisquer sistemas de cotas raciais, de gênero ou condições "especiais"
- Aprovar a maioria penal para 16 anos
- Incluir no currículo escolar a disciplina de noções de direito e política e retornar as de educação moral e cívica e latim
A divulgação do documento, assinado pela estudante de Direito da Universidade de Caxias do Sul (RS) Cibele Bumbel Baginski, de 23 anos, presidente provisória da nova Arena, é o primeiro movimento formal para a criação do novo partido. Nos próximos meses o grupo de fundadores espera obter as 491 mil assinaturas necessárias de eleitores de pelo menos nove Estados para receber o registro partidário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pelo estatuto, a Arena "possui como ideologia o conservadorismo, nacionalismo e tecno-progressismo, tendo para todos os efeitos a posição de direita no espectro político".
A estudante assina o estatuto como presidente nacional do grupo. A etapa é necessária para que o partido comece a coletar as cerca de 500 mil assinaturas exigidas para o registro na Justiça Eleitoral. Com o registro, a legenda passa a poder disputar eleições e a ter direito a uma parcela do fundo partidário.
Para o cientista político e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Fábio Wanderley Reis, a inspiração para o relançamento da Arena é fascista e tem o objetivo de recuperar o regime autoritário. "É lamentável. Vejo com maus olhos. Trata-se de reconstruir um partido retrógrado que foi instrumento do regime militar. Mas, provavelmente, no âmbito das Forças Armadas, que ainda concentra resquícios importantes do tempo da ditadura, há pessoas que verão essa iniciativa com bons olhos", afirma.
Entre as bandeiras defendidas pelo partido estão ações como "abolição de quaisquer sistemas de cotas raciais, de gênero ou condições "especiais"" e a maioridade penal aos 16 anos. O texto diz que o grupo possui como ideologia o "conservadorismo, nacionalismo e tecno-progressismo, tendo para todos os efeitos a posição de direita no espectro político".
O que eles querem?
- Privatizar o sistema penitenciário
- Retomar o controle de todas as empresas estatais "que são fundamentais à proteção da nação"
- Reaparelhar as Forças Armadas, "tirando-a de seu sucateamento e parco efetivo"
- Reformular o ensino da História do Brasil e História Geral "sem ênfases tendenciosas doutrinariamente"
- Abolir quaisquer sistemas de cotas raciais, de gênero ou condições "especiais"
- Aprovar a maioria penal para 16 anos
- Incluir no currículo escolar a disciplina de noções de direito e política e retornar as de educação moral e cívica e latim