ESTRÉIA de BÁRBARA em A CORTIÇA: Arte e Educação

 Seguindo sua "nova" política editorial (na verdade nunca houve uma) o blog mais inovador do bairro, A CORTIÇA, apresenta a primeira contribuição de nossa querida BÁRBARA MILANO! 

A partir de agora, frequentemente os assíduos leitores poderão compartilhar das impressões de nossa companheira sobre as "cousas" da nossa insatisfeita existência. 

Essa é apenas uma das inovações pelas quais A CORTIÇA está passando. E, sim, tem mais!

Enfim, sem bi-bi-bi, nem bó-bó-bó, vamos direto ao ponto! Barbarela!!!

 Quando fui convidada pelo conselho do A CORTIÇA para integrar de algum modo sua página, me senti grata e honrada, é claro, pelo espaço. Logo comecei a pensar: Mas sobre o que escrever? Artes... Artes... Feiras de arte, masturbação elitista, glorificação do ego nosso de cada dia... Arte-educação, educação... É isso!

Passaram-se dias, dias e nenhuma argumentação epifânica sobre arte-educação nas escolas, museus, praças, viadutos me ocorria.

Bem... Preciso antes me redimir e deixar claro ao leitor que escrevo como estudante. E não tenho a pretensão de lançar aqui alguma verdade nunca antes imaginada. Quero apenas refletir com vocês alguns aspectos deste vasto tema, começando, é claro pelas nossas corriqueiras conversas de buteco, aquelas discussões inflamadas sobre qualquer coisa, futebol ou política... Onde imagino, você tenha ouvido alguém dizer: “O problema é a educação! Se eu fosse presidente eu investiria tudo em educação, as crianças passariam o dia na escola...”.

(suspiro) Me pergunto, que educação é essa que o interlocutor metafórico Zé presidente acredita ser tão necessária? Em que autores o patriótico Zé presidente se ancora para suas afirmações?

É claro que, para termos opinião sobre algum assunto não necessariamente precisamos saber tanto quanto o Jô Soares. Conceitos vão se formando muitas vezes de observações quase superficiais e o exercício de falar e debatê-las com os amigos nos torna, eu acredito, mais aptos para perceber nossos próprios pré-conceitos sobre as “cousas”. Mas é consenso geral que tenhamos alguma familiaridade com o tema... não é? E no que diz respeito à escola, quase todos nós, em uma metrópole como São Paulo, temos alguma experiência ainda que desastrosa.

Opa! Está é uma questão interessante, o que podemos considerar uma boa experiência escolar? Vamos pensar: Mensalidades que fazem com que os pais estejam mais ausentes do que presentes na educação de seus filhos; piso emborrachado e quinas protegidas com EVA para que não exista o risco daquele cortinho no queixo que deixará marca por toda a vida, deixando a pessoa inapta para algum destino glamuroso onde sua beleza e perfeição seja o único pré-requisito; livros e mais livros escritos e ilustrados por profissionais pouco críticos e preconceituosos... Ou talvez, uma formação que nos proporcione alguma autonomia diante das “cousas” do mundo?

 
"Falando em autonomia. Qual a autonomia da educação brasileira em relação ao mundo? Temos uma razão própria as nossas necessidades?"

Em John Dewey e o Ensino de Arte no Brasil (Ed. Cortez, 2001), Ana Mae Barbosa dedica ao terceiro capítulo o título “Cronologia da Dependência”, que discorrendo sobre a história da educação no Brasil aponta a incessante fixação em modelos importados. Não sendo contudo, apontado como solução pela autora a “romântica” (como ela adjetiva) idéia de que devemos viver em uma ilha de isolamento. (Se faz necessário deixar clara essa relação de opostos levando em conta nossa cultura de isso ou aquilo e quase nunca isso e aquilo).

A realidade é que a educação brasileira tornou-se uma colagem de experiências vindas de fora. Ainda sim, toda escola particular no Brasil e a maioria dos professores de arte, mesmo no sistema público, procuram mostrar ansiosamente que estão usando métodos criados por eles próprios, ou pelo menos modificados por eles. As modificações nunca são estruturais, mas sempre insignificantemente periféricas e algumas vezes meras reduções de modelos estrangeiros. No último semestre tive uma aluna que ensinou arte durante oito anos numa escola experimental de São Paulo, e nunca se dera conta de que nela se seguia o modelo da escola de Sèvres, na França. Pensava que a experiência era de origem exclusivamente brasileira.

O primeiro passo em direção à independência é a conscientização da dependência. “Aqueles que verdadeiramente se comprometem com a libertação”, deviam adotar um conceito dos homens 'como corpos conscientes' e da 'consciência como consciência intencionada ao mundo'.” (Paulo. Freire. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1970, p. 77.)

As análises existentes sobre o sistema educacional brasileiro provam, por exemplo, que as soluções vindas da França, dos Estados Unidos ou da Inglaterra implicam o mesmo grau de renúncia da consciência social. Porém, a falta de consciência histórica está levando os intelectuais e professores de arte brasileiros a supervalorizarem a influência francesa ou inglesa como uma estratégia de luta contra esta influência. Contudo, a respeito de invasão cultural, concordo com Donald Swift: “Não podemos aceitar distinções qualitativas entre culturas”, e com Carnoy, que afirma: “Descolonização ou libertação exige luta social e pessoal, o que requer muito mais do que simples recolher uma bandeira e hastear outra”.”

Não creio que minhas palavras tenham agora alguma validade na finalização deste texto, talvez fosse mais proveitoso buscar mais algum excerto nos livros e textos de minha estante. Mas não quero me alongar muito... Quero que isso seja parte da conversa de buteco.

 (Desconsiderem o símbolo do flamengo, por favor...)

Bárbara Milano é estudante de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais. E têm muitas dúvidas quanto a possibilidade de uma mundo melhor.
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Bauman e a mudança como nossa única permanência


Laura Greenhalgh, editora executiva do caderno Sabático, do Estadão, fez uma ótima entrevista com Zigmunt Bauman na edição deste sábado. 

Muitos cientistas sociais torcem o nariz quando ouvem falar do sociólogo polonês radicado há décadas na Inglaterra. Dizem que ele é superficial, que suas teses valem para a Europa mas não para o mundo, que atira para todos os lados e que abusa de metáforas de fácil apelo popular mas baixa densidade analítica. Esnobam o autor de Modernidade Líquida, empurrando-o para aquela vala comum do que julgam ser a "pós-modernidade", conceito que ele não aceita.

Não faço parte dessa corrente. E continuo aprendendo muito com os livros de Bauman, que me mostram um modo de pensar o mundo atual sem modelos pré-concebidos e com espírito aberto. Além do mais, há sacadas geniais neles, metáforas reveladoras de coisas nem sempre percebidas. Há falhas, limites, imperfeições? Ora, falemos sério: em quem não há?

A entrevista foi feita por email. É extensa, minuciosa, criativa. Mostra um Bauman otimista, interessado em descobrir novos caminhos para que a humanidade siga em frente. É também um Bauman que bebe em muitas fontes, distante de qualquer ortodoxia.

Logo no primeiro parágrafo, ele se vale (sem dizê-lo explicitamente) de uma ideia que se tornou famosa graças aos textos de Antonio Gramsci: a crise nada mais seria do que um momento em que aquilo que está "velho" já não governa e em que o "novo" ainda não tem forças para fazê-lo. Bauman escreve: "Nós nos encontramos num momento de "interregno": velhas maneiras de fazer as coisas não funcionam mais, modos de vida aprendidos e herdados já não são adequados à conditio humana do presente, mas também novas maneiras de lidar com os desafios da contemporaneidade ainda não foram inventados, tampouco adotados". 

A entrevista pode ser lida nesse link.
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Os Cretinos

Pois,
por vezes alguns amigos perguntam-me porque sou contra o "petismo".
Já respondi várias vezes que detesto "ismos" exceto quando no esporte ou no turismo.
Acho até naturalismo uma imbecilidade.
Depois da fatídica constituição de 1988, que por sinal não se respeita, somente quando favorece a politicagem ela é admoestada, requerida e abençoada.
Eu acho que um salário de dez mil reais seria muito para o cargo de deputado.
Já dito em outra, postagem, nós os usuários do SUS, sustentamos os planos de saúde desta marginália que tem condições de pagá-los.
Os partidos políticos brasileiros além de numerosos, e todos com a mesma filosofia de arrebatar o poder, confundem-se na retórica política de serem socialistas.
Aliás eles são socialistas, mas dos sócios, dos agregados, e deles mesmos.
Ser petista é ser cretino.
Um partido mentiroso, seviciado, corrupto e violento, é uma facção criminosa latente e devassa.
Nunca tivemos a tal autosustentabilidade no petróleo, em alta voz enganaram o povo com os 14 milhões de empregos, mas em 2010 pagaram a oito milhões o seguro desemprego.
Destruíram as industrias nacionais, e valorizaram as multis e enriqueceram os banqueiros.
A mula comeu a gordura e deixo a vegetação rasteira para a "gerente" pagar.
Na realidade a dilma não é presidente é uma "gerenta" à serviço dos "delúbios" da vida.
Para a medicina "cretino" é apenas um debilóide", para mim é um "jeca", fanático e corrupto.
O  maior produtor de cana de açúcar do mundo não tem álcool, o autosuficiente em petróleo não tem gasolina, no estado do Rio grande do Sul há 32000 vagas para profissionais que não existem no mercado, exportamos nosso gado de primeira linha e comemos a sobra dos de segunda.
O celeiro de grãos brasileiro importa arroz, trigo, batata e até pescado.
Aqui em Porto Alegre um quilo de linguado era mais caro que bacalhau norueguês.
Um povo que vive de ironias é cretino por natureza.
Tiririca e outros não se elegeram por causa de protesto, é a ironia da "gozação" o povo é cretino "in natura".
O ECA é tão cretino que não fez provisão de culpabilidade e responsabilidade aos menores, sequer ditou deveres.
Para finalizar cercar uma casa como se fosse uma fortaleza é um desrespeito à liberdade, colocar na constituição que posso defender minha propriedade e me desarmar é tolher a democracia.
Somente cretinos não enxergam.
Se corto uma árvore pago multa, se coloco lixo no chão os ecologistas me "virulentam", se meu carro polui não consigo emplacá-lo, mas os cretinos não tratam os esgôtos, deixam desmatar as florestas, fazem cidades sem galerias pluviais, liberam zonas de risco para habitações, e não controlam a "NATALIDADE".
Infelizmente o "HOMEM" é o maior poluidor do planeta, é o único predador de si mesmo.
o povo cretino é mau eleitor.
O povo cretino também é ecológico.
bom dia...
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Como fazer para baixar o preco da Gasolina, Diesel e Alcool?

GUERRA DE PREÇOS ENTRE ELES MESMOS.



É assim que o mercado age!!!


Isso é Lei de Mercado e Concorrência.


Aqui está a idéia:


Para os próximo meses ( maio/junho/julho/agosto de 2011...) não compre gasolina da principal fornecedora brasileira de derivados de petróleo, que é a PETROBRÁS (Postos BR).


Se ela tiver totalmente paralisada a venda de sua gasolina, estará inclinada e obrigada, por
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Assessoria de Vereadores


Questionado sobre a assessoria dos vereadores, o Presidente Onéias Ribeiro disse que a contratação de assessores é de total responsabilidade dos próprios vereadores.  Disse que estes ao indicarem os nomes para assessoria declaram não possuir nenhum grau de parentesco, e que os mesmos não desempenham nenhuma outra função fora da Câmara.
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Visita à Câmara


O Diretor deste Blog foi convidado pelo presidente da Câmara Municipal de Colombo, vereador Onéias Ribeiro, para visitar e conhecer as reformas que foram realizadas naquela casa de leis. A informatização de todos os trabalhos é um dos itens que merece  destaque especial na nova estrutura da casa que, com certeza, facilitará os trabalhos dos funcionários no desempenho de suas atividades.
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QUEM É QUEM II


VEREADOR EURICO DINO: Primeiro mandato. Atuação razoável. Apresentou alguns projetos, dos quais poucos foram aprovados.  Seus maiores feitos estão relacionados aos atendimentos sociais que realiza na sede do partido. O vereador comparece na Câmara Municipal apenas nos dias de reunião da comissão em que participa, e nos dias de sessão normal da Câmara. Essas reuniões acontecem nas segundas-feiras – reunião de comissão - com duração de aproximadamente 1 hora, e nas terças- feiras – dia de sessão normal - com duração de 2 horas. Apenas um de seus três assessores faz expediente no gabinete. Os outros dois exercem suas funções fora da Câmara. Ou seja, um deles trabalha no escritório do partido e o outro é motorista da Kombi que presta serviço social. O vereador Eurico Dino, portanto, faz atendimento social “colaborando” com a Secretaria de Ação Social do Município.

O vereador está certo?
Julgue você eleitor.

Até quando continuaremos pagando para os vereadores fazerem assistencialismo?
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O sociólogo e as crianças


Conheço Ricardo Pimentel há muitos anos, desde quando ele estudou Ciências Sociais na UNESP de Araraquara. Lembro-me dele como um carinha compenetrado da missão do sociólogo mas sem perder a sensibilidade e o bom humor jamais. Isso deve ter sido lá pela segunda metade dos anos 1980.
Ricardo se formou, tornou-se cientista social, girou o mundo e foi prá Curitiba, onde se tornou professor da Universidade Positivo. Teve filhos, especialmente. Digo "especialmente" pelos motivos que seguem abaixo.
Voltei a saber dele via Facebook. E agora fico conhecendo uma sua iniciativa genial, que faço questão de divulgar porque me emocionou de verdade.
Durante anos prestou atenção e registrou as falas, as situações e as sacadas das crianças da sua família. Reuniu tudo com capricho e fez um livro. Um livro infantil, mas que todos adorarão ler.
Com ele, Ricardo demonstra que não somente gosta de crianças, mas que também sabe interagir com elas, levá-las a sério e respeitá-las como seres pensantes indiscutivelmente perspicazes e talentosos. Tanto que, modestamente, assinou o livro como "criação coletiva".
O livro está ao acesso de todos por via eletrônica. Vale a pena apreciar e sobretudo disseminar. Basta clicar nas letras do título bem no meio da capa abaixo. Puro show!
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Aeroportos Brasileiros Prontos para a Copa, as Olimpíadas... Está mais para O Fim do Mundo em 2012...

O Vale - SP, 21/04/11
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Greve dos Médicos

O Vale - SP, 20/04/11.
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Rio de Janeiro pronto para a Abertura da Copa? Claro, pois sim, como não???

Diário de SP, 27/04/11.
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Prestando Contas ao Leão, e nem é o de Nárnia...

Correio Popular - Campinas/SP, 22/04/11.
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Visitinha: a voltas dos tempos inflacionários

A Tribuna - Vitória/ES, 14/04/11
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Preparados para as Aulas

A Tribuna - Vitória/ES, 10/04/11.
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Infraestrutura dos Aeroportos para a Copa 2014.

Mogi News - 17/04/11.
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• Dia da Sogra

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Coitadinho do Delubio Soares...


Esse meliante alem de cinico e um ator de primeira grandeza. Aposto que todos ficaram emocionados e aceitarao com louvor a sua reentrada no partido. Tambem pudera, e um partido onde so podem entrar se comprovarem atraves de um curriculo uma vida dedicada a senvergonhice, a chantagem, ao roubo enfim a canalhice. Um partido composto de assaltantes de bancos, sequestradores, ladroes, pedofilos,
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• Obesidade

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• Copa do Brasil

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• Debandada de Tucanos

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EMISSORA DE TV CHEGA AO AUGE DA PRESUNÇÃO


Na nova vinheta da sabida emissora  é dito que “Você acaba enxergando a sua vida dentro da nossa.”
Mas o que diabos é isto?
É o auge da coisificação do ser humano.
Não é a mídia que você vê que é feita para você. A partir desta vinheta é a sua vida que é feita para ela. Kiakiakia
A sua vida está dentro da dela.
Ela se supõe  maior que a sua vida.
Ah, meu Deus, é muita presunção.
Muita alienação do ser humano.
 Muita coisificação do sujeito.
E no final ainda diz: “A gente se liga em você.”
Desliga...desliga...



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ARTE DEVE OFENDER AUTISTAS, TUDO E TODOS

Dos mais de mil acessos que tive com o artigo sobre o humor ofensivo aos autistas, recebi de uma pessoa que se assina JRP o comentário raivoso e ofensivo abaixo, que divulgo não só para dar um pouco de fama ao anonimato deste cidadão equivocado, como para demonstrar que o fascismo , a intolerância e a agressividade estão presentes sobretudo naqueles que mais à “esquerda e revolucionários” desejam ser. Divulgo também por ser uma forma de continuar e estender esta discussão que tanto interesse despertou.

"Nem fodendo que você está certo.
Pois você parte do princípio de "preocupar-se com as massas", ou então o tal do "respeito".
Puta que pariu!
Humor não tem respeito!
Humor não tem preocupação!
ARTE não tem disso.
Arte é esporro na cara, é chute no saco, é fúria, é ódio, desprezo e afronta.
Quando você contém a Arte, ela vira um Zorra Total, uma coisa que serve aos interesses castradores da sociedade.
O Humor não impõem nada, quem impõem é a mídia, os interesses comerciais, as forças que manipulam o seu querido país.
A MTV faz um trabalho de vanguarda porque explora o Humor na sua essência mais básica: a ofensa.
pois TODA piada é uma ofensa e o Humor se baseia na ofensa.
Como é que se pode avançar no Humor se não se pode ofender?
Sem ofença não há humor.
Portanto, o Humor passa ao largo pois é Arte e, portanto, Arte não é pra te agradar ou pra ser comedida.
Arte é pra ofender mesmo pois se não ofender, não faz as pessoas pensarem.
E sim, você está sendo moralista pra caralho mas é covarde e hipócrita demais pra perceber isso.
Acorda e vai dormir!
JRP"
Sem responder ás grosseiras “ofenças” pessoais desferidas, devo então questionar se Bach, Beethoven, Miró, Picasso, Gauguin, Villa Lobos, Shakespeare, Nara, Toquinho, Vinicius, Tom Jobim, Pablo Casals, Neruda. Saramago, Arrelia, Michelangelo,Chico Anysio, Oscarito e tantos outros,  fizeram da arte “ esporro na cara, chute no saco, fúria, ódio, desprezo e afronta”.?

Prezado anônimo JPR: ofensa é sim agressão, é raiva, chute na cara, esporro... como você "impõem" e diz. Já o humor é amor, alegria, ternura, compreensão e  tolerância. É re/conhecer no outro a nossa própria humanidade e pelo humor buscar a palavra “absolvição”.

O humor baseia-se na capacidade crítica que temos como seres humanos, e quanto mais cultural somos ,mais refinados e mais críticos seremos no humor.

Arte é dom, relação com a divindade, busca e revelação da inspiração da alma. Enleva e alegra a todos. Nos aproxima da essência sobrenatural do mistério humano.

Brecht fazia uma arte para pensar,sem precisar ofender, chutar, esporrar, agredir.
O humor consola os tristes e deprimidos, as almas penadas e penosas. Neste ponto o humor, como um Pronto Socorro, não discute nem aprofunda temas, serve como consolo imediato. Como Consolador. A mesma função dada a ele pelo Cristo no Evangelho.

E de um Espírito Santo, de um Espírito Sadio, não podem frutificar chutes no saco esporros , porradas na cara, etc. etc. Estas coisas podem sair de espíritos imundos, de personalidades confusas, de identidades neuróticas, de cidadãos que ainda vivem a violência como valor humano.

O grande valor humano a ser cultivado  é e será sempre a busca do amor e da alegria, da felicidade.

Agredir autistas, mulheres, idosos, e deficientes faz pensar em quê? Leva alegria a quem? Autoriza o ser humano no que ele tem de melhor ou de pior? Quem é covarde? O que defende o respeito aos que não podem se defender, ou os que agridem os indefesos e puros de espírito?Nazistas ofenderam autistas, anões,crianças, homossexuais,  idosos, etnias... e levaram a pensar o quê? Que a violência e as ofensas pertencem ás bestas, aos animais irracionais.

Grato, leviatã, por ter levantado esta bola e me permitido discorrer mais sobre o tema,  antes de ir dormir, com muito amor e bom humor.

"Mexeu com autista mexeu comigo"




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ZERO HORA CASSA MANDATO DE BRIZOLA NETO

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Clique na imagem acima para ampliá-la. 
Ou clique aqui para ir à página do deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) no portal da Câmara dos Deputados.
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O PRÍNCIPE WILLIAM E O "PINTO" DE OURO


Eu não estava entendendo em toda a profundidade este casamento sacal e medieval que a Inglaterra está promovendo.
Até que me detive um pouco  mais para entender o assunto.
O Príncipe William vale , com este casamento, muito mais que seu peso em ouro.
Entre vendas de souvenirs, gastos de turistas, e transmissões jornalísticas etc.etc. a velha ilha vai faturar mais de três bilhões de reais .
Além da grana que entra, a Monarquia fatura também seu revigoramento, chamando a atenção sobre si me sua “importância”.
Penso que o “pinto” deste Príncipe deve ter sido preservado em banho de ouro até esta data.
Isso é que é uma f...valorizada. kiakiakia

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Todos deveriam estar na cadeia pelos 8 anos de crimes

Nao entendo por que pessoas tao importantes como juizes e todo o corpo do STJ extremecem so de pensar em enfrentar a lingua imunda de certo meliante, ex Presidente. Nao e possivel um acontecimento desses passar em branca nuvens enquanto esses quadrilheiros continuam impunes. Pessoas como ele, Roberto Teixeira, Ze Dirceu, Renan, e mais uma infinidade de outros continuam a passear sua impunidade
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FUNDIR OS "FUNDIDOS" :OPOSIÇÃO FAZ FALTA AO PAÍS

Anunciada,  e depois desmentida, a fusão de PSDB e DEM se ocorrer será como já correu pelo twitter: a fusão de dois “fundidos”.

No passar destes anos a Oposição ao Governo perdeu não só o contato com o povo, perdeu também seu discurso e não encontrou nenhum outro.

PSDB, DEM e PPS hoje não se distinguem um do outro. Poderiam os três fundir-se com o Partido novo do Kassab que ficaria tudo na mesma.

Por não ter mais contato com o povo e nem discurso, a Oposição na última eleição transformou-se apenas numa cantilena udenista de enxovalhos e denúncias raivosas contra o Governo e sua candidata.

Incapaz de eleger até seu próprio filho vereador em Pernambuco , o outrora brilhante e vitorioso Roberto Freire limitou-se  a mendigar votos no curral de Alckmin em São Paulo para eleger-se com minguados 100.000 votos ideológicos(?) de uma herança de milhões que havia herdado do PCB.

Serra e os demais do PSD, juntos com os do DEM, e somados ao PPS de Freire e Jungman, limitaram-se portanto aos golpes baixos, às bolinhas de papel, aos factóides para conseguir se firmar no cenário eleitoral.

Hoje, a Oposição é minoria ínfima e desarticulada, rachada, e desnorteada no Congresso e no País.

Isso é ruim. Muito ruim.

Há a necessidade de uma Oposição. Nenhum Governo, mesmo o que a gente apóia, mesmo o que seja honesto e legítimo, deve viver sem críticas ou oposição.

Este papel os partidos acima citados não souberam e ainda não sabem representar com lisura e retidão.

Tentaram ganhar , como já disse, na base da antiga UDN no que ela possuía de pior: o golpismo e as denúncias terroristas.

Espero que surja, para o bem do Governo e do Brasil uma oposição séria e profunda, e não este arremedo que tentaram construir sobre bases neo-nazistas, eclesiásticas, e fascistas nas eleições passadas.
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AUTISTAS TEM HUMOR SEM LIMITES

O acessadíssimo Rafinha Bastos outro dia em entrevista, diante de sua generosa juventude, afirmou que o humor não deve ter limites.

Por acreditá-lo equivocado é que nomeei aqui a  sua “generosa juventude”.

É próprio dos jovens , no seu afã de vanguarda e rompimento de convenções manifestar arroubos “revolucionários” como este do Rafinha.

Foi esta perda de limites que levou Marcelo Adnet, outro acessadíssimo da nova geração, a criar de forma infeliz “A Casa dos Autistas”, que lhe custou manifestações de protesto as mais variadas dos mais diversos segmentos da sociedade em defesa dos autistas, e exigindo respeito aos mesmos. A própria MTV concordou que o programa abusou dos limites do respeito ao próximo.

Num outro dia, “comediantes”  jogaram baratas vivas sobre uma senhora. Chamam isto de humor. Outro dia mais e  feriram com graves ofensas a grande Laura Cardoso, que se não por ser uma grande artista, merece ao menos respeito por sua idade.

Sem formação acadêmica, oriundos de mesas ou palcos de bar, cantinas de escolas, e esquinas de subúrbio, ou até de redações de jornais, os novos “comediantes” em sua maioria, confundem o escroto com humor, a humilhação com graça, e  a ofensa pessoal com comédia.

Não busco, e nem admito moralismo ou éticas politicamente corretas para o humor. A função do humor é mesmo ser corrosiva, crítica...ridendo castigat mores... mas “castigat mores” ou seja: os costumes, o modo de vida, a sociedade, não as pessoas.

A essência da formação do comediante, que tem sua origem no palhaço de circo, está na elegância com que desenvolve e apresenta sua arte, levando-nos a rir das situações mais absurdas e grotescas como se naturais fossem.

Sómente uma sociedade doente, uma sociedade  perversa e pervertida, pode rir da desgraça e da escrotidão apresentadas de forma tão cruel.

E porque estes elementos encontram público para suas grosserias a que chamam “humor”?

Porque chegou ao mercado nas últimas décadas uma grande quantidade de massa sem ética e estética em suas origens, que foi pelo neoliberalismo da política economica guindada à condição de “classe média” e portanto consumidora de conteúdos de lazer e de diversão.

Esta massa aporta  sem nenhuma origem cultural que não seja a do lumpesinato.

E impõe uma nova cultura à sociedade, nesta nova cultura insere-se o humor “sem limites” já que estes novos migrantes jamais foram  respeitados em seus limites quando excluídos e portanto desconhecem ainda hoje estes limites .

Sobre este público apoia-se grande parte dos novos “comediantes”.

Até quando conviveremos com isso não sei dizer. Quando se dará novo salto de qualidade e que salto será este? Porque pode piorar.kiakiakia
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Grande imprensa: mudança à la Lampedusa

por Venicio A. de Lima, professor e escritor

Desde a publicação do relatório da Hutchins Commission – “A free and responsible press” (Uma imprensa livre e responsável) – nos Estados Unidos, em março de 1947, a justificativa predominante (não a única) para o importante papel da mídia nas democracias liberais é a chamada “teoria da responsabilidade social da imprensa” (RS).


Como se sabe, a Hutchins, uma iniciativa dos próprios empresários de mídia, por eles financiada, foi criada em 1942 como resposta a uma onda de críticas diante da crescente oligopolização do setor e da formação das redes de radiodifusão (networks). Tornava-se cada vez mais difícil sustentar a doutrina liberal clássica do mercado livre de idéias (a free marketplace of ideas) onde a liberdade de expressão seria exercida por cidadãos e grupos empresariais de mídia em igualdade de condições. A saída foi a criação da teoria da RS.

Centrada no pluralismo e na diversidade de idéias – agora não mais no mercado, mas deslocados para dentro dos próprios veículos, regidos pelo profissionalismo, objetividade e imparcialidade das notícias – a Hutchins acreditava que a teoria da RS seria capaz de legitimar o argumento de que a liberdade da imprensa é uma extensão da liberdade de expressão individual [cf. “A responsabilidade social da mídia”].


Condição para o funcionamento da teoria da RS

Não só nos EUA, mas, sobretudo, em países europeus com forte tradição de imprensa partidária, a teoria da RS passou, no entanto, a enfrentar sérias dificuldades e a doutrina liberal clássica teve que se render à intervenção do Estado no mercado para garantir e estimular a concorrência através de agencias reguladoras independentes.

Teóricos da democracia liberal como Giovanni Sartori, por exemplo, afirmam que uma das condições que permitem uma opinião pública relativamente autônoma é “uma estrutura global de centros de influência e informação plurais e diversos”, isto é, uma “estrutura policêntrica dos meios de comunicação”.

De qualquer forma, o vínculo entre liberdade de expressão, liberdade da imprensa e democracia passa pela crença liberal de que o livre debate feito por indivíduos racionais e bem informados no mercado de idéias conduzirá necessariamente à formação de uma opinião pública independente capaz de tomar as melhores decisões para o conjunto da sociedade e, mais ainda, à prevalência da verdade. E uma das premissas para a formação de uma opinião pública independente, é a existência de competição entre os meios de comunicação.

Dessa perspectiva, a liberdade da imprensa encontraria sua justificativa na medida mesma em que permitisse a circulação da diversidade e da pluralidade de idéias existentes na sociedade – vale dizer, garantisse a universalidade da liberdade de expressão individual no debate público.


Nova proposta

O jornal “El Clarin” de Buenos Aires, em conflito aberto com o governo Kirchner – e vice-versa – publicou em sua página editorial, no dia 24 de abril, o artigo “El periodismo, infraestructura de la democracia” do executivo italiano Carlo De Benedetti, ex-Olivetti e ex-Pirelli, e atual presidente do Grupo Editorial L’Expresso.

No artigo, De Benedetti introduz um novo argumento sobre o papel da mídia nas democracias contemporâneas. Diante do “fluir anárquico de la información online, en el bombardeo continuo de datos que nos llegan en forma de bytes o píxeles”, argumenta ele que somente “el buen periodismo puede seleccionar, ordenar, interpretar y proponer a los ciudadanos una representación de la realidad que les permita participar en la vida pública y ejercer el necesario control sobre el poder . Sin esa función esencial — y es la historia que estamos viviendo en nuestras sociedades occidentales — la multiplicación infinita de un saber aparente se traduce en un ruido de fondo invasivo, en cuyo efecto alienante se afirman los peores liderazgos populistas. Ese es el gran riesgo que enfrentamos”.

Para De Benedetti, portanto, não é mais a pluralidade e a diversidade na circulação de idéias, vale dizer, a universalização do direito à comunicação – que muitos de nós acredita estar sendo estimulada pelas novas TICs, sobretudo, pela internet – que fortalece a democracia. Ao contrário, são necessárias “personas intelectualmente preparadas, que sepan encontrar, seleccionar, ordenar e interpretar las noticias” e que garantam “una función esencial (da mídia), sin la cual no sólo desaparecería la gran información, sino que se vería castigada la democracia misma”.

O artigo termina afirmando que “quizás hasta ayer el rol del periodista estaba más en buscar la noticia, hoy en cambio está en seleccionarla e interpretarla. Pero la función de perro guardián frente al poder sigue intacta”.


À la Lampedusa

É impossível ler o artigo de Carlo De Benedetti no “Clarin” e não se lembrar da máxima de Tomasi di Lampedusa no clássico “Il Gattopardo”: “é preciso mudar, para continuar tudo como está”.

Vale dizer, mude-se o que for necessário na doutrina liberal desde que, protegida pela falácia de que “o poder” é apenas “o poder do Estado” e apoiada na eterna retórica da defesa da democracia, a grande mídia e os interesses que representa e defende continuem intocados.
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