E naquela república, aos 45 do segundo tempo...

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  • segunda-feira, 13 de abril de 2009
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  • Eu não acredito em pactos onde um lado entra com o porrete e o outro com o mercuriocromo. Tudo bem que as milícias serão enquadradas, mas o Marcelo Itagiba, chefe do Álvaro Lins, organizador do crime carioca, continuará armando seu circo no Congresso. Vão agilizar a justiça para os pobres? Ótimo, é o que queremos, mas porque precisamos de um pacto para tal? Bastava aplicar a mesma justiça feita aos ricos, ela funciona, sem pacto. Qual o motivo histórico de um acordo neste momento? Onde está presente em sua elaboração o cidadão que paga seus impostos? Este delegou à elite e ao governo todos os seus pleitos? Que democracia é esta?

    Tenho motivos para acreditar que a elite, com a polícia atenta aos seus atos pela primeira vez na história brasileira, resolveu mudar as regras do jogo. Coisa de quem é dono do campo e da bola. Todo o poder ao STF, intervenção nos estados, sem algemas, crime de colarinho branco tem que ser julgado por assembléia de juízes, normas rígidas para grampos oficiais, só serão permitidos os não vistos, feitos na encolha, por empresas contratadas por gente branca e de olhos azuis etc. Que isso?

    Convenhamos, é golpe. Não vou entrar em discussão sobre quem cedeu e os porquês. Apenas digo que prezo muito cada centavo do que contribuo em impostos para este teatro democrático. Quero a prometida ação agilizada no Procon para ter meu ingresso de volta.
     
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