REPASSAR O PASSADO PARA QUE O PASSADO PASSE
O passado só se torna passado quando podemos repassá-lo na memória, e conhecedores de todos os fatos relativos a ele podemos aprender com ele, despedirmo-nos dele, e seguir para o futuro.
Este é o objetivo da Comissão da Verdade, criada para conhecer os crimes cometidos por agentes do Estado durante a Ditadura Militar.
Repassar o passado, sabermos extamente o que aconteceu neste País nos anos que antecederam o Golpe Militar de 64 e nos anos de chumbo quando setores fascistas e antipatriotas das FFAA (Forças Armadas) brasileiras impuseram à Nação o terror e a cizânia.
Assassinatos, sequestros, torturas, perseguições, imjustiças foram cometidas por auroridades delegadas do Estado Brasileiro e até hoje não foram esclarecidas. Não vieram á luz.
A morte da estilista Zuzu Angel , por exemplo, foi considerado assassinato político pelo governo brasileiro, mas até hoje não se esclareceu quem ordenou, como foi feito, quem participou, etc. etc.
Não posso abrir mão do passado se não souber o que se passou.
O passado tenebroso que estes setores militares impuseram ao País, longe de ser motivo de festejos como alguns provocadores coroneis reformados tentaram fazer no dia 31 de março último, é mais que nunca um pesadelo do qual precisamos acordar , repassá-lo , conhecer os fantasmas que se esconderam nas sombras , traze-los à luz para vivermos em paz.
Como o caso de Zuzu são centenas de mortos, de desaparecidos políticos; milhares de presos e torturados; milhões castrados pela censura, pela repressão e pelo cerceamento das informações.
Saber como isto se deu e quem foram os mandantes, quem foram os executantes, em que circunstâncias tais atos se deram é a única forma das FFAA tirarem de sobre si esta mancha desonrosa que enodoa nossas briosas instituições militares.
É a única forma de perdoar e nos perdoarmos.
É a única forma de ir para o futuro sem as suspeitas criminosas do passado.
A Lei de Anistia que conseguimos quase ao final da Ditadura foi a Lei que era possível á época dada a correlação de forças. Política é a arte do possível. Por esta Lei os torturadores, os assassinos, os agentes do Estado que agiram desta forma arbitrária e criminosa não podem ser punidos.
Mas não se trata neste momento de rasgar a Lei. Trata-se de saber o que foi o nosso passado e quem são esses demônios que até hoje assombram os nossos mortos e desafiam os vivos.
Não se trata de fazer Mal a eles, pois o Mal já está neles.
Este é a pior punição que podem sofrer: carregar a desonra e a maldade em si,na sua memória, na memória e na história dos seus familitres e de seus companheiros de perversão.
Isto eles já carregam.Mesmo que não conheçamos seus nomes e seus rostos.
"A perversidade deles os destruirá", como já vem destruindo suas gerações.
Mas também para eles a Comissão da Verdade pode ser uma libertação.
Pois creio que cativos que são das próprias algemas que usaram para torturar e matar, mesmo para eles creio que vale a palavra:
"Conhecereis a Verdade, e a Verdade vos libertará."
É o mínimo que podemos pedir e esperar da Comissão da Verdade: que ela venha nos libertar deste passado vergonhoso e trágico que se abateu sobre o Brasil em décadas de Ditadura.
Repassar o passado para que o passado passe.
BALÃO TRABALHA, OBRAS ACONTECEM
BALÃO É O "CARA"
Nessa reunião o secretário de obras de Colombo, fala com desenvoltura e conhecimento. Balão deixa claro que não gosta de envolver pessoas "politicas " em determinadas compromissos por ele assumido, mas tolera Painho. Só lembrando que em uma destas reuniões, o vereador Painho mentiu que tinha compromissos sérios e pediu para sair, logo se entregou sozinho, queria assistir o jogo da seleção brasileira. Balão faz e acontece em Colombo, o atual secretário coloca os 10 vereadores da situação no bolso, é uma pena que só agora podemos ver isso acontecer, se nos últimos 8 anos tivessem essa mentalidade, Colombo não seria apenas uma cidade, mas a " capital metropolitana". Em Colombo o secretário de obras está fazendo algumas obras que a maioria dos vereadores desconhecem " esse é o balão que não caiu de paraquedas na Câmara Municipal, por falar em Câmara Municipal, tem vereador que entra mudo e sai calado quando o Balão está presente, isso é medo ou respeito .....
Cai por terra a "conversa mole" de alguns vereadores que diziam que o culpado era sempre o Balão, é uma pena que temos vereadores que faltam com a verdade e muitas vezes entregavam o Balão para o prefeito.
Um aviso ao presidente estadual do PP, está na hora de fazer uma grande obra também no comando municipal do partido em Colombo, Balão é o " Cara".
Papo Ilustrado: Brasília
Em homenagem ao aniversário de Brasília (52 anos), reproduzo o texto da primeira página do meu álbum "Brasília" (coleção Cidades Ilustradas, Editora Casa 21, RJ,2011). Isso dá conta do "Papo". Quanto ao "Ilustrado", acrescento desenhos do dito álbum, colhidos in loco e finalizados em 2010 e publicados em 2011. Lá vai:
Em 1960, eu tinha 10 anos e era hora de fazer o exame de admissão ao ginásio. Na prova de Geografia, uma pergunta: "Qual é a capital do Brasil?" Era pra ver se a gurizada estava ligada... Eu estava, e tasquei "Brasília". Passei na prova. Também, pudera! Por trás das polêmicas - se Brasília era uma ideia corajosa e genial de Juscelino Kubitschek ou apenas desperdício e corrupção - o povão do Brasil todo se comoveu. E multiplicaram-se mercadinhos, cinemas, botecos, mafuás, brinquedos (como meu DKV Candango de plástico), lavanderias e bancas chamadas Brasília, Novacap, Planalto, Candango, JK, Alvorada...
Na verdade, todos poderiam chamar-se apenas Esperança.
Clique para ver...
Em 1960, eu tinha 10 anos e era hora de fazer o exame de admissão ao ginásio. Na prova de Geografia, uma pergunta: "Qual é a capital do Brasil?" Era pra ver se a gurizada estava ligada... Eu estava, e tasquei "Brasília". Passei na prova. Também, pudera! Por trás das polêmicas - se Brasília era uma ideia corajosa e genial de Juscelino Kubitschek ou apenas desperdício e corrupção - o povão do Brasil todo se comoveu. E multiplicaram-se mercadinhos, cinemas, botecos, mafuás, brinquedos (como meu DKV Candango de plástico), lavanderias e bancas chamadas Brasília, Novacap, Planalto, Candango, JK, Alvorada...
Na verdade, todos poderiam chamar-se apenas Esperança.
Sob a batuta de Lúcio Costa, Oscar se diverte grafite e aquarela, 29x21cm, 2010 |
Sobrados em Vila Planalto grafite e aquarela, 29x21cm, 2010 |
Sesta na caixa grafite e aquarela, 29x21cm, 2010 |
Torre da TV ( por de sol) grafite e aquarela, 29x21cm,2010 |
Clube do Choro grafite e aquarela,58x21cm, 2010 |
Menor de rua c/ cenário... grafite e cera aquarelável, 21x14,5cm, 2010 |
Pra fechar, o texto sobre o Congresso :
"Entre os vários ícones que Brasília nos lega, o edifício do Congresso Nacional - a monumental "balança" de Niemeyer - é o prédio mais caricaturado do Brasil. Reza o folclore que Tia Neiva, solicitada a conjurar energias positivas a fim de purificar a casa legislativa, teria respondido: " Não dá, meu filho, aquilo é o corpo mais fechado que existe". Os brasileiros, inclusive a gurizada de rua que vagueia nos arredores, ainda esperam o equilíbrio e a justiça que toda balança deve representar..."
Amém.
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