O PRÍNCIPE WILLIAM E O "PINTO" DE OURO


Eu não estava entendendo em toda a profundidade este casamento sacal e medieval que a Inglaterra está promovendo.
Até que me detive um pouco  mais para entender o assunto.
O Príncipe William vale , com este casamento, muito mais que seu peso em ouro.
Entre vendas de souvenirs, gastos de turistas, e transmissões jornalísticas etc.etc. a velha ilha vai faturar mais de três bilhões de reais .
Além da grana que entra, a Monarquia fatura também seu revigoramento, chamando a atenção sobre si me sua “importância”.
Penso que o “pinto” deste Príncipe deve ter sido preservado em banho de ouro até esta data.
Isso é que é uma f...valorizada. kiakiakia

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Todos deveriam estar na cadeia pelos 8 anos de crimes

Nao entendo por que pessoas tao importantes como juizes e todo o corpo do STJ extremecem so de pensar em enfrentar a lingua imunda de certo meliante, ex Presidente. Nao e possivel um acontecimento desses passar em branca nuvens enquanto esses quadrilheiros continuam impunes. Pessoas como ele, Roberto Teixeira, Ze Dirceu, Renan, e mais uma infinidade de outros continuam a passear sua impunidade
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FUNDIR OS "FUNDIDOS" :OPOSIÇÃO FAZ FALTA AO PAÍS

Anunciada,  e depois desmentida, a fusão de PSDB e DEM se ocorrer será como já correu pelo twitter: a fusão de dois “fundidos”.

No passar destes anos a Oposição ao Governo perdeu não só o contato com o povo, perdeu também seu discurso e não encontrou nenhum outro.

PSDB, DEM e PPS hoje não se distinguem um do outro. Poderiam os três fundir-se com o Partido novo do Kassab que ficaria tudo na mesma.

Por não ter mais contato com o povo e nem discurso, a Oposição na última eleição transformou-se apenas numa cantilena udenista de enxovalhos e denúncias raivosas contra o Governo e sua candidata.

Incapaz de eleger até seu próprio filho vereador em Pernambuco , o outrora brilhante e vitorioso Roberto Freire limitou-se  a mendigar votos no curral de Alckmin em São Paulo para eleger-se com minguados 100.000 votos ideológicos(?) de uma herança de milhões que havia herdado do PCB.

Serra e os demais do PSD, juntos com os do DEM, e somados ao PPS de Freire e Jungman, limitaram-se portanto aos golpes baixos, às bolinhas de papel, aos factóides para conseguir se firmar no cenário eleitoral.

Hoje, a Oposição é minoria ínfima e desarticulada, rachada, e desnorteada no Congresso e no País.

Isso é ruim. Muito ruim.

Há a necessidade de uma Oposição. Nenhum Governo, mesmo o que a gente apóia, mesmo o que seja honesto e legítimo, deve viver sem críticas ou oposição.

Este papel os partidos acima citados não souberam e ainda não sabem representar com lisura e retidão.

Tentaram ganhar , como já disse, na base da antiga UDN no que ela possuía de pior: o golpismo e as denúncias terroristas.

Espero que surja, para o bem do Governo e do Brasil uma oposição séria e profunda, e não este arremedo que tentaram construir sobre bases neo-nazistas, eclesiásticas, e fascistas nas eleições passadas.
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AUTISTAS TEM HUMOR SEM LIMITES

O acessadíssimo Rafinha Bastos outro dia em entrevista, diante de sua generosa juventude, afirmou que o humor não deve ter limites.

Por acreditá-lo equivocado é que nomeei aqui a  sua “generosa juventude”.

É próprio dos jovens , no seu afã de vanguarda e rompimento de convenções manifestar arroubos “revolucionários” como este do Rafinha.

Foi esta perda de limites que levou Marcelo Adnet, outro acessadíssimo da nova geração, a criar de forma infeliz “A Casa dos Autistas”, que lhe custou manifestações de protesto as mais variadas dos mais diversos segmentos da sociedade em defesa dos autistas, e exigindo respeito aos mesmos. A própria MTV concordou que o programa abusou dos limites do respeito ao próximo.

Num outro dia, “comediantes”  jogaram baratas vivas sobre uma senhora. Chamam isto de humor. Outro dia mais e  feriram com graves ofensas a grande Laura Cardoso, que se não por ser uma grande artista, merece ao menos respeito por sua idade.

Sem formação acadêmica, oriundos de mesas ou palcos de bar, cantinas de escolas, e esquinas de subúrbio, ou até de redações de jornais, os novos “comediantes” em sua maioria, confundem o escroto com humor, a humilhação com graça, e  a ofensa pessoal com comédia.

Não busco, e nem admito moralismo ou éticas politicamente corretas para o humor. A função do humor é mesmo ser corrosiva, crítica...ridendo castigat mores... mas “castigat mores” ou seja: os costumes, o modo de vida, a sociedade, não as pessoas.

A essência da formação do comediante, que tem sua origem no palhaço de circo, está na elegância com que desenvolve e apresenta sua arte, levando-nos a rir das situações mais absurdas e grotescas como se naturais fossem.

Sómente uma sociedade doente, uma sociedade  perversa e pervertida, pode rir da desgraça e da escrotidão apresentadas de forma tão cruel.

E porque estes elementos encontram público para suas grosserias a que chamam “humor”?

Porque chegou ao mercado nas últimas décadas uma grande quantidade de massa sem ética e estética em suas origens, que foi pelo neoliberalismo da política economica guindada à condição de “classe média” e portanto consumidora de conteúdos de lazer e de diversão.

Esta massa aporta  sem nenhuma origem cultural que não seja a do lumpesinato.

E impõe uma nova cultura à sociedade, nesta nova cultura insere-se o humor “sem limites” já que estes novos migrantes jamais foram  respeitados em seus limites quando excluídos e portanto desconhecem ainda hoje estes limites .

Sobre este público apoia-se grande parte dos novos “comediantes”.

Até quando conviveremos com isso não sei dizer. Quando se dará novo salto de qualidade e que salto será este? Porque pode piorar.kiakiakia
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Grande imprensa: mudança à la Lampedusa

por Venicio A. de Lima, professor e escritor

Desde a publicação do relatório da Hutchins Commission – “A free and responsible press” (Uma imprensa livre e responsável) – nos Estados Unidos, em março de 1947, a justificativa predominante (não a única) para o importante papel da mídia nas democracias liberais é a chamada “teoria da responsabilidade social da imprensa” (RS).


Como se sabe, a Hutchins, uma iniciativa dos próprios empresários de mídia, por eles financiada, foi criada em 1942 como resposta a uma onda de críticas diante da crescente oligopolização do setor e da formação das redes de radiodifusão (networks). Tornava-se cada vez mais difícil sustentar a doutrina liberal clássica do mercado livre de idéias (a free marketplace of ideas) onde a liberdade de expressão seria exercida por cidadãos e grupos empresariais de mídia em igualdade de condições. A saída foi a criação da teoria da RS.

Centrada no pluralismo e na diversidade de idéias – agora não mais no mercado, mas deslocados para dentro dos próprios veículos, regidos pelo profissionalismo, objetividade e imparcialidade das notícias – a Hutchins acreditava que a teoria da RS seria capaz de legitimar o argumento de que a liberdade da imprensa é uma extensão da liberdade de expressão individual [cf. “A responsabilidade social da mídia”].


Condição para o funcionamento da teoria da RS

Não só nos EUA, mas, sobretudo, em países europeus com forte tradição de imprensa partidária, a teoria da RS passou, no entanto, a enfrentar sérias dificuldades e a doutrina liberal clássica teve que se render à intervenção do Estado no mercado para garantir e estimular a concorrência através de agencias reguladoras independentes.

Teóricos da democracia liberal como Giovanni Sartori, por exemplo, afirmam que uma das condições que permitem uma opinião pública relativamente autônoma é “uma estrutura global de centros de influência e informação plurais e diversos”, isto é, uma “estrutura policêntrica dos meios de comunicação”.

De qualquer forma, o vínculo entre liberdade de expressão, liberdade da imprensa e democracia passa pela crença liberal de que o livre debate feito por indivíduos racionais e bem informados no mercado de idéias conduzirá necessariamente à formação de uma opinião pública independente capaz de tomar as melhores decisões para o conjunto da sociedade e, mais ainda, à prevalência da verdade. E uma das premissas para a formação de uma opinião pública independente, é a existência de competição entre os meios de comunicação.

Dessa perspectiva, a liberdade da imprensa encontraria sua justificativa na medida mesma em que permitisse a circulação da diversidade e da pluralidade de idéias existentes na sociedade – vale dizer, garantisse a universalidade da liberdade de expressão individual no debate público.


Nova proposta

O jornal “El Clarin” de Buenos Aires, em conflito aberto com o governo Kirchner – e vice-versa – publicou em sua página editorial, no dia 24 de abril, o artigo “El periodismo, infraestructura de la democracia” do executivo italiano Carlo De Benedetti, ex-Olivetti e ex-Pirelli, e atual presidente do Grupo Editorial L’Expresso.

No artigo, De Benedetti introduz um novo argumento sobre o papel da mídia nas democracias contemporâneas. Diante do “fluir anárquico de la información online, en el bombardeo continuo de datos que nos llegan en forma de bytes o píxeles”, argumenta ele que somente “el buen periodismo puede seleccionar, ordenar, interpretar y proponer a los ciudadanos una representación de la realidad que les permita participar en la vida pública y ejercer el necesario control sobre el poder . Sin esa función esencial — y es la historia que estamos viviendo en nuestras sociedades occidentales — la multiplicación infinita de un saber aparente se traduce en un ruido de fondo invasivo, en cuyo efecto alienante se afirman los peores liderazgos populistas. Ese es el gran riesgo que enfrentamos”.

Para De Benedetti, portanto, não é mais a pluralidade e a diversidade na circulação de idéias, vale dizer, a universalização do direito à comunicação – que muitos de nós acredita estar sendo estimulada pelas novas TICs, sobretudo, pela internet – que fortalece a democracia. Ao contrário, são necessárias “personas intelectualmente preparadas, que sepan encontrar, seleccionar, ordenar e interpretar las noticias” e que garantam “una función esencial (da mídia), sin la cual no sólo desaparecería la gran información, sino que se vería castigada la democracia misma”.

O artigo termina afirmando que “quizás hasta ayer el rol del periodista estaba más en buscar la noticia, hoy en cambio está en seleccionarla e interpretarla. Pero la función de perro guardián frente al poder sigue intacta”.


À la Lampedusa

É impossível ler o artigo de Carlo De Benedetti no “Clarin” e não se lembrar da máxima de Tomasi di Lampedusa no clássico “Il Gattopardo”: “é preciso mudar, para continuar tudo como está”.

Vale dizer, mude-se o que for necessário na doutrina liberal desde que, protegida pela falácia de que “o poder” é apenas “o poder do Estado” e apoiada na eterna retórica da defesa da democracia, a grande mídia e os interesses que representa e defende continuem intocados.
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