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Para onde vai FHC?


Leiam o que disse Fernando Henrique Cardoso e disseram dele aqui, aqui e aqui.

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SCARFACE DAS ALTEROSAS TERIA DADO CATIRIPAPO EM NAMORADA




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A notícia é velha, e, curiosamente, só foi tornada pública hoje, Dia de Todos os Santos, no blog corporativo do serrista-esportivo Juca Kfouri, abrigado no portal UOL. Diz a nota:

"Aécio Neves, o governador tucano de Minas Gerais, que luta para ter o jogo inaugural da Copa do Mundo de 2014, em Belo Horizonte, deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio.
Depois do incidente, segundo diversas testemunhas, cada um foi para um lado, diante do constrangimento geral.
A imprensa brasileira não pode repetir com nenhum candidato a candidato a presidência da República a cortina de silêncio que cercou Fernando Collor, embora seus hábitos fossem conhecidos."

O evento a que se refere o jornalista aconteceu no último dia 25, no Hotel Fasano, em Ipanema, Rio de Janeiro, em homenagem ao estilista da Calvin Klein, o mineiro Francisco Costa.
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Dois Pesos, Duas Medidas.


Situação 01: Em uma área conflagrada e ocupada por uma decadente potência estrangeira, uma organização nacionalista de extrema-direita, ligada a um dos lados em conflito, explode um grande hotel matando 91 pessoas. Alguns anos depois, o principal líder desta organização torna-se primeiro-ministro de seu país;

Situação 02: Numa região em conflito, a ONU envia um mediador para tentar um acordo entre as partes. Este emissário é assassinado por membros de uma organização ultranacionalista vinculada a uma destas partes. Um dos envolvidos neste episódio, alguns anos depois, também se torna primeiro-ministro de seu país;

Situação 03: Em um país dividido por uma longa guerra civil, milicianos ligados a um dos lados beligerantes atacam campos de refugiados estrangeiros e matam milhares de pessoas. A guarda destes campos estava a cargo de um outro Estado que no citado conflito apoiava o grupo que promoveu o massacre. O ministro da defesa deste Estado estrangeiro foi responsabilizado pela opinião pública internacional e por seus próprios compatriotas como sendo o grande responsável por este trágico acontecimento e, por conta disto, foi demitido do cargo que ocupava. Porém, alguns anos depois, ele acabou - como nos casos anteriores - se tornando primeiro-ministro de seu país.

Se você classifica tais atos como crimes ou exemplos de terrorismo e considera um absurdo que criminosos e terroristas transformem-se nas principais lideranças políticas de seus países, aí vão duas perguntas: o que você diria se soubesse que os três personagens citados nas situações relatadas tornaram-se primeiros-ministros de um mesmo Estado? Como você definiria este Estado?

Então vamos lá: na situação 01, a região conflagrada era a Palestina, o ano era 1946, a potência decadente era a Inglaterra, os lados em conflito eram os judeus e os árabes-palestinos, o hotel em questão era o Hotel King David, em Jerusalém, a organização era o Irgun Zvai Leumi e o seu líder que se tornaria primeiro-ministro de Israel era Menachem Begin; na situação 02, a região em conflito também era a Palestina, o ano era 1948, o mediador da ONU era o Conde Folke Bernardotte (da família real sueca), a organização ultranacionalista era a Gangue Stern e o seu membro que se tornaria primeiro-ministro (também de Israel) era Yitzhak Shamir; na situação 03 (que está retratada na imagem que ilustra este post), a guerra civil em questão era a do Líbano, o ano era 1982, os milicianos eram cristãos maronitas, os refugiados eram palestinos, os campos eram os de Sabra e Chatila, a potência estrangeira responsável por sua “guarda” era Israel e o ministro da defesa que foi responsabilizado pelo massacre era Ariel Sharon, que alguns depois se tornaria primeiro-ministro de... Israel!

Levanto estas questões depois de saber que, devido ao anúncio de uma nova data para a visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, a comunidade judaica brasileira está se mobilizando - com uma repercussão extremamente favorável nos principais veículos de comunicação do país - para que, no dia da visita, os seus membros coloquem no peito a estrela amarela, com a qual os judeus eram marcados nos campos de concentração nazistas. O resgate deste símbolo deverá ser feito em protesto contra a presença do líder iraniano (que sabidamente defende teses revisionistas em relação ao holocausto), que eles classificam como “tirano, fundamentalista e militarista”. Ora, todos nós sabemos que Ahmadinejad não é flor que se cheire. Mas e os ilustres primeiros-ministros israelenses citados acima, como devemos classificá-los? Se o Brasil mantém relações com Israel que teve líderes como Begin, Shamir e Sharon, qual é o problema em manter relações com o Irã dos aiatolás? A política externa de um Estado não deve ser efetuada levando-se em conta os seus interesses nacionais? Se é interessante do ponto de vista econômico ou estratégico manter relações com o Irã, com Israel ou com quer que seja, por que o Brasil não deve fazê-lo?

Continuando com a mesma linha de raciocínio: se os atos belicosos de Israel são justificados como sendo em "defesa de seus interesses", por que os do Irã são classificados como "perigosos" para a paz mundial (a notinha da coluna de Ancelmo Góis em "O Globo", no dia 26/10, que noticiou a mobilização da comunidade judaica contra a visita de Ahmadinejad intitulava-se, significativamente, "Paz no Mundo")? E por que será que para os judeus – e para a maior parte da mídia brasileira - “terroristas” e “criminosos” são sempre os outros? E mais: por que ao invés de discutir tais questões de maneira aberta e livre, boa parte das lideranças judaicas prefere cair no discurso fácil de acusar seus críticos de anti-semitas? Por que, com a cumplicidade dos meios de comunicação, estas mesmas lideranças confundem deliberadamente dois conceitos absolutamente distintos como “anti-semitismo” e “anti-sionismo”? Até quando os horrores do holocausto (sim, é um absurdo que o Ahmadinejad procure negar a sua existência!) servirão de pretexto e de desculpa para que Israel perpetre horrores semelhantes aos palestinos? Tantas perguntas, tão poucas respostas. E sempre, mas sempre mesmo, a comunidade judaica – e a “Veja” e “O Globo” e o “Estadão” e a “Folha” - usando dois pesos e duas medidas para analisar tais questões...
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A DIGNIDADE PERDIDA


Hoje meu pai completaria 80 anos. Não choro a morte de ninguém, pois ela se faz necessária ao complexo ciclo da natureza e do próprio planeta.
Muitas pessoas não entendem isso, eu apenas respondo que da natureza, nada se cria, nada se perde tudo se transforma. Pequeno teorema ginasial esquecido por religiosos e ecologistas.
Minha indignação é a forma como se morre.
Estamos vivendo em nosso país um clima de guerra, e até na guerra morre-se com mais dignidade.
Não é possível que um trabalhador brasileiro, com suas aposentadorias carcomidas pelos governos corruptos, seja internado na emergência de um hospital público, sem funcionários, enfileirados em camas e macas, sem atendimento e alimentação decente.
Acampamentos de guerra da segunda mundial, tinham melhores condições.
Deixando de lado esse choro de filho, há os pais mortos no trânsito, nas balas perdidas, e nos assaltos da criminalidade.
há os pais sequestrados, os filhos do crack e da cocaína.
Os governos promovem a excelência do tratamento da Aids, mas não conseguimos obter o número de mortos pelo SUS em nosso cotidiano.
Perdi meu pai, meu amigo assim como tantos outros filhos desta terra.
A criminalidade e o trânsito matam cem mil por anos em nossa amada pátria.
Eu teimaria em dizer que outro tanto são assassinados nos sistemas públicos de saúde.
Sei que muitos aprovam subservientes o bolsa família, pois necessitamos urgentemente do bolsa saúde.

Sei que muitos aprovam a indenização dos guerrilheiros de esquerda da revolução de 1964, pois necessitamos indenizar as vítimas das balas perdidas, dos policiais corruptos, da marginalidade que mata e têm leis complacentes com o crime.
Damos bolsas de auxílio e indenizamos mais que qualquer país no mundo, e estamos morrendo como judeus no holocausto.
O Brasil está doente, septcêmico, embolorado e podre.
Bagdad era conhecida por suas 1001 noites, das festas e corrupções, hoje do povo faminto armado com tecnologia atômica.
Hoje eu me sinto na Pérsia, Brasília é a nossa Bagdad.
O Xá que reina, veio das 1001 e noites´, é o nosso alí gambá seus "???trocentos" ladrões.
O povo persa que libertou-se uma ditadura e abraçou outra, assim como nós fizemos, libertamo-nos dos militares e abraçamos tudo aquilo que eles abominavam.
Diferente da Pérsia aqui não houve revolução, houve conluios, aconchegos.
Simplesmente pagaram o preço.
A corrupção comprou uma ditadura por outra.
Nunca conquistamos nada com suor e sangue, esta é a nossa dignidade perdida, nos acampamentos de guerra do SUS, nas balas perdidas das vielas suburbanas, e nas saídas de banco buscando parcas aposentadorias.
bom dia
In Memorium
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