No centro do noticiário da criação de uma CPI com propósito estritamente político, visando atuar como palanque para a eleição do candidato da oposição, o jornal O Globo decidiu, de maneira agressiva, antiética, cúmplice e ilegal, tentar acuar a Petrobras pela iniciativa de criação de um blog, que tem por dever de ofício acompanhar com a atenção devida as evidências de manipulação da informação, praticada com persistência por este e outros jornais igualmente comprometidos em interesses de um mesmo oligopólio.
O caminho encontrado pelo diário foi publicar matérias e um fastidioso editorial para acusar, de forma leviana e sem sentido, o blog por quebra de sigilo, criando para a história do jornalismo uma nova norma, onde entrevistados têm o compromisso do silêncio ao serem inquiridos pelo oligopólio da mídia. Tal devaneio não tem respaldo em nenhuma jurisprudência, apenas devemos creditar seu engenho ao desespero de quem foi apanhado em práticas ilícitas.
O indisfarçável objetivo intimidativo da empresa jornalística, como bem interpretaram diversos blogs brasileiros, desrespeita profissionais e atenta contra a liberdade de imprensa, ao violar o direito da sociedade de ser informada, sem limitações. O Globo fere a Constituição.
Corporação poderosa, com tendência histórica para se voltar contra os anseios da sociedade, vide seu apoio irrestrito à ditadura militar, sua tentativa criminosa de fraudar uma eleição, como no caso Proconsult, o Globo se tornou, hoje, apenas um aparelho de propaganda de setores políticos conservadores que desejam retornar ao poder para mais uma vez lapidar o patrimônio da nação e impedir as conquistas sociais do povo brasileiro.
O jornal alega praticar jornalismo ao cometer o erro de tentar calar um simples blog, como se ali não estivesse, acima de tudo, o propósito de dar ao povo brasileiro e aos milhares de acionistas da Petrobras, o outro lado da notícia, tarefa que o jornal infelizmente não cumpre. O Globo erra ao não ser transparente com seus leitores, que deveriam estar informados das motivações de seu despropositado rancor.
Pelo tamanho desta empresa jornalística, que ainda influencia alguns milhares de brasileiros, ela não pode ser instrumento de grupos políticos, não importa de qual figurino ideológico.
O Globo, que perde leitores para inúmeras novas formas de leitura na internet, sem conseguir montar um novo plano de negócios neste novo cenário, deseja transformar a nova concorrência em inimiga. Atitude furiosa que não contempla o entendimento que a democracia e a liberdade de informação estão sendo ampliadas. A blogosfera já atingiu um porte diante do qual as corporações deveriam tratá-la com respeito, sem permitir que antipatias e invejas determinem ações e pesadas palavras. A imprensa corporativa, agora sem qualquer regulação, acalenta, nas entrelinhas desta nova ofensiva, determinar que a internet tenha regras rígidas, impedindo o legítimo direito do cidadão ser ao mesmo tempo receptor e fonte de informação.
O Tribunal de Contas da União (TCU), ligado ao Legislativo, tem amplo acesso a contratos firmados pela administração direta pelos quais o contribuinte financia ONGs e organizações sociais. Na estatal faz o mesmo. Mesmo assim, o jornal faz intriga em aventar a possibilidade de existir alguma irregularidade em contratos que a reportagem ainda não conseguiu apurar.
Outro sinal da transformação do jornal o Globo em mero panfleto da oposição ao atual governo, é o permanente uso em suas reportagens de ilações que buscam colocar a Petrobras como ré em um mar de irregularidades, sem que até agora uma única denúncia tenha sido comprovada. Sugerem apadrinhamento político, caixa dois, irregularidades em licitações e distribuição de royalties, até na política de pessoal há suspeitas, criticando o número de funcionários para a área de comunicação. Nesta tentativa canhestra de condenar antecipadamente a estatal, os erros de apuração nas reportagens são visíveis e grotescos. No último domingo, reportagem do Globo criticou a empresa por ainda “apostar na fracassada mamona”. Recebeu de pronto, no dia seguinte, resposta do blog da Petrobras onde ficam visíveis os equívocos da reportagem, que não entendeu que não há fracasso, apenas uma necessária limitação na composição final do biocombustível. A mamona vai bem e há um amplo projeto com enorme impacto social, envolvendo a agricultura familiar. Se não fosse o Blog da Petrobras, a sociedade não entenderia o fato.
O ataque do jornal O Globo à Petrobras, nova especialidade de uma empresa que deveria estar concentrada em buscar seu lugar em um novo mundo repleto de redes sociais na internet, não deve ser, portanto, um simples desvio organizacional. Longe disso. Tudo parece coerente com um estilo de jornalismo caracterizado por sempre favorecer os interesses dos inimigos do povo brasileiro e o patrimônio da nação, algo que parece ser o mister histórico desta empresa de comunicação.
Nota pessoal do editorialista: Agradeço penhoradamente a inspiração do Professor Hariovaldo Almeida Prado, que muito me socorreu com sua sapiência e as bênçãos de São Serapião. Apenas confesso que não entendi muito bem em nossa conversa se o editorial deveria ser a favor ou contra quem. Mas, acredito ser este apenas um detalhe. Pois, como dizem os respeitados jornalistas Sérgio Leo e Pedro Dória, o fundamental no jornalismo é a técnica. Se quiserem outra versão do mesmo, cliquem aqui.
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O caminho encontrado pelo diário foi publicar matérias e um fastidioso editorial para acusar, de forma leviana e sem sentido, o blog por quebra de sigilo, criando para a história do jornalismo uma nova norma, onde entrevistados têm o compromisso do silêncio ao serem inquiridos pelo oligopólio da mídia. Tal devaneio não tem respaldo em nenhuma jurisprudência, apenas devemos creditar seu engenho ao desespero de quem foi apanhado em práticas ilícitas.
O indisfarçável objetivo intimidativo da empresa jornalística, como bem interpretaram diversos blogs brasileiros, desrespeita profissionais e atenta contra a liberdade de imprensa, ao violar o direito da sociedade de ser informada, sem limitações. O Globo fere a Constituição.
Corporação poderosa, com tendência histórica para se voltar contra os anseios da sociedade, vide seu apoio irrestrito à ditadura militar, sua tentativa criminosa de fraudar uma eleição, como no caso Proconsult, o Globo se tornou, hoje, apenas um aparelho de propaganda de setores políticos conservadores que desejam retornar ao poder para mais uma vez lapidar o patrimônio da nação e impedir as conquistas sociais do povo brasileiro.
O jornal alega praticar jornalismo ao cometer o erro de tentar calar um simples blog, como se ali não estivesse, acima de tudo, o propósito de dar ao povo brasileiro e aos milhares de acionistas da Petrobras, o outro lado da notícia, tarefa que o jornal infelizmente não cumpre. O Globo erra ao não ser transparente com seus leitores, que deveriam estar informados das motivações de seu despropositado rancor.
Pelo tamanho desta empresa jornalística, que ainda influencia alguns milhares de brasileiros, ela não pode ser instrumento de grupos políticos, não importa de qual figurino ideológico.
O Globo, que perde leitores para inúmeras novas formas de leitura na internet, sem conseguir montar um novo plano de negócios neste novo cenário, deseja transformar a nova concorrência em inimiga. Atitude furiosa que não contempla o entendimento que a democracia e a liberdade de informação estão sendo ampliadas. A blogosfera já atingiu um porte diante do qual as corporações deveriam tratá-la com respeito, sem permitir que antipatias e invejas determinem ações e pesadas palavras. A imprensa corporativa, agora sem qualquer regulação, acalenta, nas entrelinhas desta nova ofensiva, determinar que a internet tenha regras rígidas, impedindo o legítimo direito do cidadão ser ao mesmo tempo receptor e fonte de informação.
O Tribunal de Contas da União (TCU), ligado ao Legislativo, tem amplo acesso a contratos firmados pela administração direta pelos quais o contribuinte financia ONGs e organizações sociais. Na estatal faz o mesmo. Mesmo assim, o jornal faz intriga em aventar a possibilidade de existir alguma irregularidade em contratos que a reportagem ainda não conseguiu apurar.
Outro sinal da transformação do jornal o Globo em mero panfleto da oposição ao atual governo, é o permanente uso em suas reportagens de ilações que buscam colocar a Petrobras como ré em um mar de irregularidades, sem que até agora uma única denúncia tenha sido comprovada. Sugerem apadrinhamento político, caixa dois, irregularidades em licitações e distribuição de royalties, até na política de pessoal há suspeitas, criticando o número de funcionários para a área de comunicação. Nesta tentativa canhestra de condenar antecipadamente a estatal, os erros de apuração nas reportagens são visíveis e grotescos. No último domingo, reportagem do Globo criticou a empresa por ainda “apostar na fracassada mamona”. Recebeu de pronto, no dia seguinte, resposta do blog da Petrobras onde ficam visíveis os equívocos da reportagem, que não entendeu que não há fracasso, apenas uma necessária limitação na composição final do biocombustível. A mamona vai bem e há um amplo projeto com enorme impacto social, envolvendo a agricultura familiar. Se não fosse o Blog da Petrobras, a sociedade não entenderia o fato.
O ataque do jornal O Globo à Petrobras, nova especialidade de uma empresa que deveria estar concentrada em buscar seu lugar em um novo mundo repleto de redes sociais na internet, não deve ser, portanto, um simples desvio organizacional. Longe disso. Tudo parece coerente com um estilo de jornalismo caracterizado por sempre favorecer os interesses dos inimigos do povo brasileiro e o patrimônio da nação, algo que parece ser o mister histórico desta empresa de comunicação.
Nota pessoal do editorialista: Agradeço penhoradamente a inspiração do Professor Hariovaldo Almeida Prado, que muito me socorreu com sua sapiência e as bênçãos de São Serapião. Apenas confesso que não entendi muito bem em nossa conversa se o editorial deveria ser a favor ou contra quem. Mas, acredito ser este apenas um detalhe. Pois, como dizem os respeitados jornalistas Sérgio Leo e Pedro Dória, o fundamental no jornalismo é a técnica. Se quiserem outra versão do mesmo, cliquem aqui.