Mostrando postagens com marcador tucanadas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador tucanadas. Mostrar todas as postagens

Seis manchetes da Folha que seriam publicadas se o jornal não estivesse em campanha para José Serra

Vamos tentar um exercício de imaginação: suponha algo invertido, que Dilma fosse Serra. Possível? Se, como seria a cobertura da Folha de S.Paulo? Apenas alguns exemplos de manchetes inevitáveis, todas baseadas em fatos. Muitos deles, publicados, mesmo que parcialmente, neste mesmo jornal.













Notas sobre as informações:

1) É o que consta na ação cautelar de improbidade administrativa dos procuradores da República Luiz Francisco de Souza e Alexandre Camanho (Processo 2002.34.00.029731-6 ). A informação de que Magid Bechara é doleiro deve-se ao jornalista Cláudio Humberto.

2) Em “Sinais trocados”, de Leandro Fortes, na Carta Capital.

3) Na mesma ação cautelar citada: “Antes que a Justiça pudesse agir, MARIN foi mais rápido. Vendeu, junto com SERRA, o terreno do Morumbi em 19 de setembro de 95, menos de dois meses depois de o banco ter decidido entrar na Justiça. Impediu assim que a ordem de arresto fosse cumprida, driblando a tentativa do Banco do Brasil de recuperar parte da dívida.

4) Na mesma ação cautelar citada: “As ligações do Sr. PRECIADO com o Sr. SERRA não se restringem apenas ao imóvel onde funcionava a ACP na Vila Madalena. O jornal Folha de São Paulo apontou que, em 1995, às vésperas da eleição, a GREMAFER - mesmo quase falida - doou recursos para a campanha de SERRA, que totalizaram R$ 62,4 mil.” A empresa pertence a Gregório Marin Preciado, casado com prima de José Serra e com dívida de R$ 74 milhões ao BB, depois praticamente perdoada.

5) Na mesma ação cautelar citada, reproduzindo texto de Fernando Rodrigues, na Folha de S.Paulo de 15 de maio de 2002: “O empresário espanhol naturalizado brasileiro GREGORIO MARIN PRECIADO tem relação com tucanos paulistas desde o início dos anos 80, pelo menos. (…) Segundo a Folha apurou, a nomeação de GREGORIO MARIN foi realizada com apoio de José Serra, então secretário do Planejamento de Montoro. O empresário é casado com Vicencia, que é prima de Serra”.

6) No último depoimento de Amaury Ribeiro jr foram entregues à PF mais documentos sobre as apurações realizadas pelo jornalista. Neles, pela primeira vez uma prova documental de que ouve recolhimento e repasses de propinas nas privatizações tucanas. Toda a mídia recebeu os documentos. Veja aqui.
Clique para ver...

Quem cometeu mais crimes, Amaury Ribeiro Jr ou José Serra?

A farsa sobre a quebra de sigilo da declaração de renda de notáveis tucanos chegou ao seu ápice. Amaury Ribeiro Jr foi indiciado hoje pela PF por suposta prática de corrupção ativa, violação de sigilo e uso de documentação falsa. A mídia e a campanha de José Serra continuarão sustentando que Amaury está ligado à campanha da candidata Dilma Rousseff, mas a PF já sabe que em 2009 Amaury trabalhava para o jornal Estado de Minas, que apoiava a campanha de Aécio Neves. Depois de seis horas de depoimento, Amaury entregou para a imprensa, por seu advogado, o material de suas reportagens, um longo e minucioso trabalho de apuração jornalística, com detalhes sobre fatos assustadores, em grande parte já do conhecimento da mídia, sobre o processo de privatização no Brasil. Antes mesmos de ler o material fornecido, a mídia poderá pesquisar em seus próprios arquivos para fazer as perguntas que muitos brasileiros já fazem:

Como foram feitas as operações financeiras do ex-tesoureiro de José Serra e FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, em paraísos fiscais? Quem foi beneficiado? Quem forneceu os recursos?

Como explicar que Gregório Marin Preciado, primo de José Serra, seu sócio em vários empreendimentos, sem recursos aparentes, depositou US$ 3,2 milhões em empresa de Ricardo Sérgio de Oliveira?

Como explicar não ter havido punição na justiça para Gregório Marin Preciado e José Serra na venda do terreno situado na Rua Coronel Francisco de Oliveira Simões, no bairro do Morumbi em São Paulo, realizada em 1 de setembro de 1995, quando existia pedido de arresto e penhora ajuizado pelo Banco do Brasil em julho de 1995?

Como explicar os motivos para o Sr. José Serra e sua esposa venderem um imóvel na Rua Atimbá 160, na Lapa, em São Paulo, ao Sr. Magid Bechara por R$ 1? Quais favores este senhor, um notório doleiro paulista, prestou ao atual candidato a presidência para merecer esta doação?

Quais são as operações que a Sra. Verônica Serra e seu marido, Alexandre Bourgeois, fazem com tantas empresas, muitas delas com sedes em paraísos fiscais? São tantas, que sobra até uma para ser proprietária da casa onde reside o candidato José Serra.

Afinal, pelo que a própria mídia noticiou até hoje, há razões em quantidade para, nós brasileiros, supormos que as privatizações brasileiras renderam um bom dinheiro em propinas variadas, que foram administradas pelo sr. Ricardo Sérgio de Oliveira em paraísos fiscais. Quanto foi este montante? Como foram executadas as operações? Quais são os envolvidos? Por qual motivo o sr. Ricardo Sérgio de Oliveira não foi ouvido em CPI, mesmo tendo sido convocado?

Portanto, já temos muitas informações. Até um determinado período a mídia fez este trabalho de informar. Que tal voltar a fazer agora com as novas informações que estão na reportagem de Amaury Ribeiro Jr?

PS; só mais uma coisa, senhores jornalistas, certamente investigativos: parece que dinheiro em paraíso fiscal não é declarado em imposto de renda. Daí, essa quebra de sigilo não é de grande importância para o trabalho do Amaury.
Clique para ver...

A quase capa da Veja desta semana


Parece que um editor da Veja, enlouquecido, não entendeu a orientação para a capa desta semana. Em tempo trocaram por essa. Se você não estiver reconhecendo a casa, entenda aqui.
Clique para ver...

Desmascaramos a farsa da Globo para tentar ajudar Serrarojas

O horário político eleitoral continuou hoje no Jornal Nacional, em mais um capítulo da perversa história da Globo, onde a manipuladora empresa tentou interferir em eleição. Ontem, o SBT mostrou imagem nítida de uma bolinha de papel atingindo o candidato. Hoje, o JN sustenta que houve um segundo objeto atirado 15 minutos após o primeiro, e mostra imagens feitas por celular de um repórter da Folha. Pateticamente, ainda chama Ricardo Molina, o perito pop da Globo, que já vendeu seus serviços para o casal Nardoni e o goleiro Bruno. A reportagem do JN pode ser vista aqui. O vídeo do repórter da Folha, aqui. Vamos comparar alguns detalhes:


O JN afirma que uma forma arredondada no lado esquerdo da cabeça de Serra seria uma bobina de fita crepe, versão apresentada pela campanha do PSDB. Este é o único frame onde há algo assim assemelhado. Não parece exatamente com uma bobina, mas com uma esfera. O que seria?


Na mesma imagem ampliada, embora com grande distorção, podemos perceber que ela é formada por grandes retângulos. Isso se deve a um efeito em imagens com alta compressão, como as de vídeo por celular. O padrão é o JPEG, que ao comprimir a imagem resulta em algumas áreas um efeito chamado de artefato. Percebe-se que o claro acima da cabeça de Serra pertence ao fundo. Não é uma bobina, nem uma esfera. Vendo a sequência, tudo fica mais evidente.


Frações de segundo antes, e já vemos distorções na careca de Serra.


Adiante, outras distorções.


Um frame antes da imagem congelada pelo JN e não há sinal de nenhum objeto jogado.


Frações depois, e nada de objeto. Ele não veio dos lados, nem de cima, impossível que viesse de baixo. Impossível ser registrado apenas em um frame.






Segue a sequência e o vice, Índio da Costa, sorri. Atitude que não combina com quem afirmou que o objeto atirado tinha dois quilos. Hoje, no Jornal da Record, Serra foi mais modesto, disse que tinha "apenas" meio quilo.

Onde está o objeto atirado? Ele só aparece em um único frame, aos 0.06s do vídeo. Certamente um bem orientado profissional, em mesa de edição, escolheu pinçar um frame para contar a história que a Globo desejava para ajudar Serra. Ela começou, na verdade, de trás para frente. Aos 0.17s do vídeo, Serra coloca a mão na cabeça. Use um cronômetro para perceber que é um longo tempo para alguém reagir a uma dor. Nem falando nos quilos do objeto que foi afirmado. Vendo o vídeo, tentou-se criar um fato, com uma única e sofrível imagem.

Ficará registrado na longa história da Globo, e de um candidato a péssimo ator, que sobrevive até hoje apenas nas variadas mentiras, sempre com a ajuda desta venal mídia.
Clique para ver...

Serra e mais uma farsa, agora com bolinha de papel


Vejam o vídeo do SBT Brasil, onde Serra é nitidamente atingido por uma bola de papel:

http://www.sbt.com.br/jornalismo/noticias/?c=1172


Por causa dela o candidato foi a hospital, deu declaração como vítima. Já o Jornal Nacional da Globo mostrou foto com o candidato com as mãos na cabeça, como se fosse dor.

Fora com este candidato dos fascistas, monarquistas, colonizadores, privatistas. Fora com a mídia velha e velhaca.

Dilma presidente!
Clique para ver...

José Serra e seu boçal fundamentalismo de resultados


Agora que a campanha de José Serra afunda na lama do desespero fundamentalista, utilizando de falsificação grosseira patrocinada por entidade integralista.

Agora que o partido da candidato parte com grosserias contra padre que criticava tumulto oportunista que impedia uma missa.

Agora que está claro que o candidato que mente descaradamente em campanha para ocultar seus verdadeiros propósitos no governo, que é o corte nos programas sociais, a volta das privatizações com a entrega do país aos interesses estrangeiros.

Não há mais dúvidas que temos que juntar todas as nossas forças para derrotar nas urnas esta salada que reúne nazi-fascistas, fundamentalismos a granel, boçais de plantão, analfabetos políticos, inocentes úteis, jornalistas de aluguel, viúvas da Ditadura, madames assustadas, contrabandistas, corruptos diversos, gente honesta mal informada etc, etc, etc.*


* Destaque retirado do ótimo Blog do Cappacete, que conseguiu esta perfeita síntese.
Clique para ver...

O hipócrita Serra, que bate em professores, hoje faz promessas

Não há limite para as mentiras do candidato José Serra. Hoje, em sua propaganda na TV, o tucano disse que deu aumento de salário a professores e computador (!). Veja no vídeo abaixo o tamanho da satisfação do professorado paulista. E entenda a hipocrisia do vampiro, desmentida pelo professor no áudio:



José Serra prometeu hoje que na presidência irá tratar muito bem os professores brasileiros. Agora veja como é o tratamento tucano, aplicado em São Paulo:

Clique para ver...

Google Street View flagra estranho personagem na casa de José Serra



O poderoso e interessante recurso do Google anda revelando inusitadas imagens das ruas por todo o planeta. Vejam acima o que descobriu na Rua Antônio Gouveia Giudice nº 737, no Alto de Pinheiros, em São Paulo.



Pouco adiante, uma estranha imagem chama a atenção na janela...



... aproximando, vejam! Seria o Serrosferatu?

***

Talvez a imagem não seja de todo verdadeira, tentem vocês ver a casa no Google Maps com endereço que é público. Mas, há algo muito mais estranho e certamente verdadeiro em relação a esta casa:

José Serra mora há muitos anos neste lugar. A casa foi comprada em 2001 pela empresa IRR LATIN AMERICA S/C LTDA, de propriedade de Verônica Serra, filha do candidato. A empresa tinha como capital apenas R$ 2 mil, mas desembolsou R$ 475 mil pelo imóvel. É impressionante como esta moça tem empresas.

Se você quiser saber de mais detalhes sobre este negócio, de muitos detalhes estranhos, leia a ação cautelar de improbidade administrativa que o corajoso procurador da república, Luiz Francisco de Souza, moveu em 2002 contra 18 pessoas e empresas ligadas ao ex-diretor do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira. Nesta ação, o atual candidato à presidência é citado 40 vezes.

Comece lendo aqui
, são várias páginas no site Consultor Jurídico. Uma boa leitura no prolongado feriadão.
Clique para ver...

A entrevista do Lula que o JN não vai dar

Entrevista do presidente Lula à revista Carta Maior:







Clique para ver...

Serra, a desesperança e as culpas



Clique para ver...

Eu e o chilique do Serra


Sei que estou ficando paranóico, quase todos os dias me imagino enfrentando o vampiro. Depois do último debate, bastou agora eu ler sobre mais um de seus faniquitos com jornalistas para me imaginar ali no lugar da Márcia Peltier. Ainda bem que sei que terei cura em breve, precisamente no dia 4 de outubro:

Jurandir Paulo: Candidato, mas a quebra do sigilo aconteceu em 2009, antes de serem definidas candidaturas...

José Serra: Que antes da candidatura, Jurandir? Nós estamos gastando tempo aqui precioso, estamos repetindo os argumentos do PT, que você sabe que são fajutos.

Jurandir Paulo: Como assim, candidato? A Folha de S.Paulo fez a mesma pergunta outro dia...

José Serra: Isso aqui está parecendo montado. Não foi o combinado. Não vou dar a entrevista. Apague a TV para conversarmos!

Jurandir Paulo: Como assim? O que foi combinado?

José Serra: Entenda, meu rapaz, eu fico com as respostas, você com as perguntas.

Jurandir Paulo: Ué, mas não era isso que estávamos fazendo antes do seu chilique? Eu apenas perguntei e o Sr. surtou.

José Serra: Você não entendeu, vejo que vou ter que desenhar: eu respondo primeiro, depois, só depois... você faz as perguntas para as minhas respostas. Precisa de edição. Deu para entender agora?

Jurandir Paulo: Candidato, sou um proletário desta profissão, segui o roteiro do meu editor...

José Serra: Como é mesmo o nome dele?

Jurandir Paulo: Poderia ter perguntado sobre os US$3,2 milhões que seu endividado primo, Gregório Marin Preciado, depositou em NY, no JP Morgan Chase. Poderia ter perguntado sobre as relações desta conta com a Franton Interprises, de Ricardo Sérgio de Oliveira, seu ex-tesoureiro de campanha, lembra?

José Serra: Isso é fruto de um dossiê fajuto! Como é mesmo o nome de seu editor?

Jurandir Paulo: Estas perguntas seriam as minhas, se pudesse. Perguntaria mais sobre esta figura central que é Ricardo Sérgio de Oliveira, o pivô das privatizações, o homem de muitas contas no Caribe, de como ele ajudou seu primo falido a movimentar um bom dinheiro, por coincidência antes de eleições que o Sr. particpou. Só em 2002 foi o montante de US$1,5 milhão. É muito dinheiro para quem estava na lona, não acha?

José Serra: Você é um petralha vazador de sigilo! Está demitido!

Jurandir Paulo: Eu? Sigilo? Quem vazou sigilo foi a sua filha, na Decidir.com.br , em sociedade com a irmã de Daniel Dantas. Elas ofereciam aquilo que vendem nas ruas e muito mais para quem pudesse pagar.

José Serra: Vou embora agora, não tenho tempo para aguentar petralhas no meu caminho. Quem deve ter conta no Caribe é o filho da ministra!

Jurandir Paulo: É? Quem disse foi sua espionagem? Foi o Marcelo Itagiba e seus arapongas? O mesmo do caso Lunus? No Caribe que eu saiba tem até o seu genro, o Sr. nunca ouviu falar das empresas Iconexa Inc , depois Superbird, depois Iconexa S.A, ou da Vex Capital, nem a Oltec Management de sua filha Verônica?

José Serra: Fui! E você vai tomar um pé na bunda!

Jurandir Paulo: O pé na bunda será no Sr., candidato, em poucos dias. Milhões de brasileiros o darão.

José Serra: (gritando, já na saída do estúdio) Como é mesmo o nome do seu editor?
Clique para ver...

Folha usou dados vazados por Verônica Serra

Vejam que interessante. A Folha de S.Paulo em 30 de janeiro de 2001 publicou matéria usando dados vazados pelo site decidir.com, que tinha Verônica Serra e Verônica Dantas como sócias. No texto, registram que o site "divulga na Internet dados comerciais e bancários sobre consumidores e correntistas de todo o país - o que é irregular, segundo as regras do BC". Vejam o texto, no arquivo para assinantes da Folha:

18 deputados emitiram cheques sem fundos


WLADIMIR GRAMACHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Na República, ninguém emite mais cheques sem fundos do que deputados federais. No último dia 18, a "lista negra" do Banco Central, que guarda os nomes de quem tem pendências nas agências bancárias do país, flagrava 18 deputados com 153 cheques emitidos sem o devido saldo.

Entre senadores, ministros de Estado e ministros de tribunais superiores não houve nem sequer um registro de cheques sem fundos em suas contas correntes naquele dia, segundo levantamento feito pela Folha sobre dados bancários de 692 autoridades brasilienses.

As informações foram obtidas no site Decidir.com (www.decidir.com.br), que divulga na Internet dados comerciais e bancários sobre consumidores e correntistas de todo o país -o que é irregular, segundo as regras do BC.

A maioria dos deputados federais flagrados integra o chamado "baixo clero", como ficaram conhecidos os parlamentares de pequena expressão, que em geral apenas seguem as orientações dos líderes partidários.

Até mesmo o maior expoente desse grupo, o deputado federal Severino Cavalcanti (PPB-PE), candidato à presidência da Câmara, aparece na "lista negra", com cinco cheques devolvidos pela agência do Banco do Brasil instalada no prédio dos gabinetes de deputados. Em média, cada um tem valor de R$ 4.000.

"Eu fui traído por uma pessoa que depositou o cheque antes do prazo e desestabilizou minha conta", justifica Cavalcanti, que já pagou os cheques e agora aguarda que o Banco do Brasil retire seu nome da lista. "Isso para mim é um negócio terrível. Acaba comigo", disse o deputado, referindo-se à sua candidatura.

Além de candidato, Cavalcanti também é o corregedor-geral da Câmara, a quem compete investigar e denunciar parlamentares por quebra de decoro.

Mas, nesse caso, afirma que não há falta de compostura. "Isso acontece acidentalmente. Só valeria denunciar se houvesse alguém prejudicado", disse o corregedor.

Se fosse processar algum colega da "lista negra" do BC, Cavalcanti teria que começar pelo deputado Pedro Canedo (PSDB-GO), o recordista de cheques sem fundos, com 41 registros.

Desde 22 de abril de 1996, portanto há mais de quatro anos, existem 11 cheques sem fundos na agência 0005 da CEF (Caixa Econômica Federal).

E, desde o último dia 10 de janeiro, outros 30 cheques foram registrados na agência 2223 da Caixa, instalada nas dependências da Câmara dos Deputados.

"Isso é coisa de quem vive no baixo clero, capengando", afirma o deputado João Caldas (PL-AL), ao explicar o motivo de ter três cheques sem fundos no BB.

"Para atender os amigos, a gente tem que fazer o que não pode, um sacrifício. Tem muito pedido de matrícula, de pagamento de IPTU atrasado, de consórcio. E eu vou ajudando", explica o deputado, que aponta o salário baixo como razão dos calotes.
O salário dos deputados é de R$ 8.000, e alguns deles têm limites de cheque especial que superam os R$ 20 mil. Juntando tudo, dá mais de 180 vezes o salário mínimo em vigor, de R$ 151.

Dinheiro insuficiente para atender a todas as demandas da vida parlamentar, segundo a experiência do deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE), que tem cinco cheques pendentes na Caixa Econômica Federal, há um mês.

"Eu custeei a corrida de uns 18 prefeitos aqui no Ceará, dos quais 13 foram eleitos", justificou o deputado, logo esclarecendo: "Não (eram cheques altos), eram de R$ 20 mil, R$ 30 mil".

As informações sobre os cheques sem fundos também ajudam a derrubar um mito: de que todos os deputados têm privilégios no Banco do Brasil. Todos, certamente não.
Dos 18 deputados flagrados na "lista negra" do Banco Central, 11 foram colocados ali pelo gerente da agência 3596 do Banco do Brasil, que fica no prédio dos gabinetes parlamentares.

"Aqui, a regra vale para qualquer correntista, seja ele deputado ou um cliente normal", afirma Luciano Moreira, gerente da agência do Banco do Brasil há um ano e meio. "E o nome só sai da lista depois que pagar todos os cheques e as taxas, tudo dentro das regras", diz Moreira.

Além do pouco prestígio e das pendências bancárias, outro dado une esse grupo de deputados federais. A maioria deles tem mais cheques sem fundos registrados no Banco Central que projetos apresentados em 1999, último dado disponível na Câmara.

Canedo, por exemplo, tem dois projetos e 41 cheques sem fundos. Carlos Batata tem um projeto e 28 cheques sem fundos. Ao todo, 13 dos 18 deputados citados na lista têm mais cheques pendentes que projetos apresentados. Textos aprovados, nenhum deles teve.
Clique para ver...

Verônica Serra quebrou sigilo de 60 milhões de brasileiros


Jornalismo é o que faz Leandro Fortes. A filha do candidato José Serra era sócia da empresa que entre 2000 e 2003 oferecia dados sigilosos de pessoas físicas e jurídicas, inclusive os da receita federal. O site não mais existe, mas graças ao WayBackMachine podemos ver o que ofereciam. Esta ferramenta permite consultar o passado da internet. Basta preencher com o endereço do site. Na imagem acima um exemplo do que lá existe. Clique para ampliar. Uma página relevante está aqui.

A reportagem:

Sinais Trocados

por Leandro Fortes, na CartaCapital

Extinta empresa de Verônica Serra expôs os dados bancários de 60 milhões de brasileiros obtidos em acordo questionável com o governo FHC

Em 30 de janeiro de 2001, o peemedebista Michel Temer, então presidente da Câmara dos Deputados, enviou um ofício ao Banco Central, comandado à época pelo economista Armínio Fraga. Queria explicações sobre um caso escabroso. Naquele mesmo mês, por cerca de 20 dias, os dados de quase 60 milhões de correntistas brasileiros haviam ficado expostos à visitação pública na internet, no que é, provavelmente uma das maiores quebras de sigilo bancário da história do País. O site responsável pelo crime, filial brasileira de uma empresa argentina, se chamava Decidir.com e, curiosamente, tinha registro em Miami, nos Estados Unidos, em nome de seis sócios. Dois deles eram empresárias brasileiras: Verônica Allende Serra e Verônica Dantas Rodenburg.

Ironia do destino, a advogada Verônica Serra, 41 anos, é hoje a principal estrela da campanha política do pai, José Serra, justamente por ser vítima de uma ainda mal explicada quebra de sigilo fiscal cometida por funcionários da Receita Federal. A violação dos dados de Verônica tem sido extensamente explorada na campanha eleitoral. Serra acusou diretamente Dilma Rousseff de responsabilidade pelo crime, embora tenha abrandado o discurso nos últimos dias.

Naquele começo de 2001, ainda durante o segundo mandato do presidente FHC, Temer não haveria de receber uma reposta de Fraga. Esta, se enviada algum dia, nunca foi registrada no protocolo da presidência da Casa. O deputado deixou o cargo menos de um mês depois de enviar o ofício ao Banco Central e foi sucedido pelo tucano Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, hoje candidato ao Senado. Passados nove anos, o hoje candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff garante que nunca mais teve qualquer informação sobre o assunto, nem do Banco Central nem de autoridade federal alguma. Nem ele nem ninguém.

Graças à leniência do governo FHC e à então boa vontade da mídia, que não enxergou, como agora, nenhum indício de um grave atentado contra os direitos dos cidadãos, a história ficou reduzida a um escândalo de emissão de cheques sem fundos por parte de deputados federais.

Temer decidiu chamar o Banco Central às falas no mesmo dia em que uma matéria da Folha de São Paulo informava que, graças ao passe livre do Decidir.com, era possível a qualquer um acessar não só os dados bancários de todos os brasileiros com conta corrente ativa, mas também o Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF), a chamada “lista negra”do BC. Com base nessa facilidade, o jornal paulistano acessou os dados bancários de 692 autoridades brasileiras e se concentrou na existência de 18 deputados enrolados com cheques sem fundos, posteriormente constrangidos pela exposição pública de suas mazelas financeiras.

Entre esses parlamentares despontava o deputado Severino Cavalcanti, então do PPB (atual PP) de Pernambuco, que acabaria por se tornar presidente da Câmara dos Deputados, em 2005, com o apoio da oposição comandada pelo PSDB e pelo ex-PFL (atual DEM). Os congressistas expostos pela reportagem pertenciam a partidos diversos: um do PL, um do PPB, dois do PT, três do PFL, cinco do PSDB e seis do PMDB. Desses, apenas três permanecem com mandato na Câmara, Paulo Rocha (PT-PA), Gervásio Silva (DEM-SC) e Aníbal Gomes (PMDB-CE). Por conta da campanha eleitoral, CartaCapital conseguiu contato com apenas um deles, Paulo Rocha. Via assessoria de imprensa, ele informou apenas não se lembrar de ter entrado ou não com alguma ação judicial contra a Decidir.com por causa da quebra de sigilo bancário.

Na época do ocorrido, a reportagem da Folha ignorou a presença societária na Decidir.com tanto de Verônica Serra, filha do candidato tucano, como de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunity. Verônica D. e o irmão Dantas foram indiciados, em 2008, pela Operação Satiagraha, da Polícia Federal, por crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, formação de quadrilha, gestão fraudulenta de instituição financeira e empréstimo vedado. Verônica também é investigada por participação no suborno a um delegado federal que resultou na condenação do irmão a dez anos de cadeia. E também por irregularidades cometidas pelo Opportunity Fund: nos anos 90, à revelia das leis brasileiras, o fundo operava dinheiro de nacionais no exterior por meio de uma facilidade criada pelo BC chamada Anexo IV e dirigida apenas a estrangeiros.

A forma como a empresa das duas Verônicas conseguiu acesso aos dados de milhões de correntistas brasileiros, feita a partir de um convênio com o Banco do Brasil, sob a presidência do tucano Paolo Zaghen, é fruto de uma negociação nebulosa. A Decidir.com não existe mais no Brasil desde março de 2002, quando foi tornada inativa em Miami, e a dupla tem se recusado, sistematicamente, a sequer admitir que fossem sócias, apesar das evidências documentais a respeito. À época, uma funcionária do site, Cíntia Yamamoto, disse ao jornal que a Decidir.com dedicava-se a orientar o comércio sobre a inadimplência de pessoas físicas e jurídicas, nos moldes da Serasa, empresa criada por bancos em 1968. Uma “falha”no sistema teria deixado os dados abertos ao público. Para acessá-los, bastava digitar o nome completo dos correntistas.

A informação dada por Yamamoto não era, porém, verdadeira. O site da Decidir.com, da forma como foi criado em Miami, tinha o seguinte aviso para potenciais clientes interessados em participar de negócios no Brasil: “encontre em nossa base de licitações a oportunidade certa para se tornar um fornecedor do Estado”. Era, por assim dizer, um balcão facilitador montado nos Estados Unidos que tinha como sócias a filha do então ministro da Saúde, titular de uma pasta recheada de pesadas licitações, e a irmã de um banqueiro que havia participado ativamente das privatizações do governo FHC.

A ação do Decidir.com é crime de quebra de sigilo fiscal. O uso do CCF do Banco Central é disciplinado pela Resolução 1.682 do Conselho Monetário Nacional, de 31 de janeiro de 1990, que proíbe divulgação de dados a terceiros. A divulgação das informações também é caracterizada como quebra de sigilo bancário pela Lei n˚ 4.595, de 1964. O Banco Central deveria ter instaurado um processo administrativo para averiguar os termos do convênio feito entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, pois a empresa não era uma entidade de defesa do crédito, mas de promoção de concorrência. As duas também deveriam ter sido alvo de uma investigação da polícia federal, mas nada disso ocorreu. O ministro da Justiça de então era José Gregori, atual tesoureiro da campanha de Serra.

A inércia do Ministério da Justiça, no caso, pode ser explicada pelas circunstâncias políticas do período. A Polícia Federal era comandada por um tucano de carteirinha, o delgado Agílio Monteiro Filho, que chegou a se candidatar, sem sucesso, à Câmara dos Deputados em 2002, pelo PSDB. A vida de Serra e de outros integrantes do partido, entre os quais o presidente Fernando Henrique, estava razoavelmente bagunçada por conta de outra investigação, relativa ao caso do chamado Dossiê Cayman, uma papelada falsa, forjada por uma quadrilha de brasileiros em Miami, que insinuava a existência de uma conta tucana clandestina no Caribe para guardar dinheiro supostamente desviado das privatizações. Portanto, uma nova investigação a envolver Serra, ainda mais com a família de Dantas a reboque, seria politicamente um desastre para quem pretendia, no ano seguinte, se candidatar à Presidência. A morte súbita do caso, sem que nenhuma autoridade federal tivesse se animado a investigar a monumental quebra de sigilo bancário não chega a ser, por isso, um mistério insondável.

Além de Temer, apenas outro parlamentar, o ex-deputado bispo Wanderval, que pertencia ao PL de São Paulo, se interessou pelo assunto. Em fevereiro de 2001, ele encaminhou um requerimento de informações ao então ministro da Fazenda, Pedro Malan, no qual solicitava providências a respeito do vazamento de informações bancárias promovido pela Decidir.com. Fora da política desde 2006, o bispo não foi encontrado por CartaCapital para informar se houve resposta. Também procurada, a assessoria do Banco Central não deu qualquer informação oficial sobre as razões de o órgão não ter tomado medidas administrativas e judiciais quando soube da quebra de sigilo bancário.

Fundada em 5 de março de 2000, a Decidir.com foi registrada na Divisão de Corporações do estado da Flórida, com endereço em um prédio comercial da elegante Brickell Avenue, em Miami. Tratava-se da subsidiária americana de uma empresa de mesmo nome criada na Argentina, mas também com filiais no Chile (onde Verônica Serra nasceu, em 1969, quando o pai estava exilado), México, Venezuela e Brasil. A diretoria-executiva registrada em Miami era composta, além de Verônica Serra, por Verônica Dantas, do Oportunity, Brian Kim, do Citibank, e por mais três sócios da Decidir.com da Argentina, Guy Nevo, Esteban Nofal e Esteban Brenman. À época, o Citi era o grande fiador dos negócios de Dantas mundo afora. Segundo informação das autoridades dos Estados Unidos, a empresa fechou dois anos depois, em 5 de março de 2002. Manteve-se apenas em Buenos Aires, mas com um novo slogan: “com os nossos serviços você poderá concretizar negócios seguros, evitando riscos desnecessários”.

Quando se associou a Verônica D. Na Decidir.com, em 2000, Verônica S. era diretora para a América Latina da companhia de investimentos International Real Returns (IRR), de Nova York, que administrava uma carteira de negócios de 660 bilhões de dólares. Advogada formada pela Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Harvard, nos EUA, Verônica S. Também se tornou conselheira de uma série de companhias dedicadas ao comércio digital na América Latina, entre elas a Patagon.com, Chinook.com, TokenZone.com, Gemelo.com, Edgix, BB2W, Latinarte.com, Movilogic e Endeavor Brasil. Entre 1997 e 1998, havia sido vice-presidente da Leucadia National Corporation, uma companhia de investimentos de 3 bilhões de dólares especializada nos mercados da América Latina, Ásia e Europa. Também foi funcionária do Goldman Sachs, em Nova York.

Verônica S. ainda era sócia do pai na ACP – Análise da Conjuntura Econômica e Perspectivas Ltda, fundada em 1993. A empresa funcionava em um escritório no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, cujo proprietário era o cunhado do candidato tucano, Gregório Marin Preciado, ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), nomeado quando Serra era secretário de Planejamento do governo de São Paulo, em 1993. Preciado obteve uma redução de dívida no Banco do Brasil de 448 milhões de reais para irrisórios 4,1 milhões de reais no governo FHC, quando Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-arrecadador de campanha de Serra, era diretor da área internacional do BB e articulava as privatizações.

Por coincidência, as relações de Verônica S. com a Decidir.com e a ACP fazem parte do livro Os Porões da Privataria, a ser lançado pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. Em 2011.

De acordo com o texto de Ribeiro Jr., a Decidir.com foi basicamente financiada, no Brasil, pelo Banco Opportunity com um capital de 5 milhões de dólares. Em seguida, transferiu-se, com o nome de Decidir International Limited, para o escritório do Ctco Building, em Road Town, Ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas, famoso paraíso fiscal no Caribe. De lá, afirma o jornalista, a Decidir.com internalizou 10 milhões de reais em ações da empresa no Brasil, que funcionava no escritório da própria Verônica S. A essas empresas deslocadas para vários lugares, mas sempre com o mesmo nome, o repórter apelida, no livro, de “empresas-camaleão”.

Oficialmente, Verônica S. e Verônica D. abandonaram a Decidir.com em março de 2001 por conta do chamado “estouro da bolha” da internet – iniciado um ano antes, em 2000, quando elas se associaram em Miami. A saída de ambas da sociedade coincide, porém, com a operação abafa que se seguiu à notícia sobre a quebra de sigilo bancário dos brasileiros pela companhia. Em julho de 2008, logo depois da Operação Satiagraha, a filha de Serra chegou a divulgar uma nota oficial para tentar descolar o seu nome da irmã de Dantas. “Não conheço Verônica Dantas, nem pessoalmente, nem de vista, nem por telefone, nem por e-mail”, anunciou.

Segundo ela, a irmã do banqueiro nunca participou de nenhuma reunião de conselho da Decidir.com. Os encontros mensais ocorriam, em geral, em Buenos Aires. Verônica Serra garantiu que a xará foi apenas “indicada”pelo Consórcio Citibank Venture Capital (CVC)/Opportunity como representante no conselho de administração da empresa fundada em Miami. Ela também negou ter sido sócia da Decidir.com, mas apenas “representante”da IRR na empresa. Mas os documentos oficiais a desmentem.
Clique para ver...

O golpista das platitudes



Platitude
[Do lat. platus, 'plano, sem relevo', + -itude.]
S. f.
1. Qualidade ou caráter de uniforme, monótono, enfadonho.
2. Qualidade ou caráter de banal, trivial, insulso.
3.Qualidade ou caráter de medíocre ou inexpressivo; mediocridade.



Todos lembram quando o tucanato e sua venal mídia tentavam a derrubada do governo Lula com o alarmismo sobre a gripe suína. José Serra foi entrevistado e “explicou” como a gripe se propaga. Foi o mais claro exemplo de uma platitude. Este é o homem que diz que a vida toda se preparou para ser presidente da república. Ele é enfadonho, banal, medíocre. Como agora tem coragem de tentar um golpe e chegar ao poder, perguntarão?

Há poucos dias li e guardei um post de Nassif que explica algumas coisas. Serra enganou muita gente. De alguns adversários políticos veio a surpresa de vê-lo errar continuadamente nas decisões de campanha, estavam se preparando para uma batalha. De seus aliados, ruiu uma tênue imagem do que imaginavam ser de um estrategista. Estes lembram que quando Serra armou um circo para apoiar Kassab imaginavam ali uma esperta estratégia. Mas, no atual cenário, está claro que não há nada de genial, Serra perdendo estará na lama, inclusive, ou principalmente por sua parva estratégia. Serra é na verdade um “jênio”. Exagero? Vamos ao que disse o candidato no Clube Militar, em encontro às portas fechadas, mas obviamente vazado para a mídia:

“Em 64, uma grande motivação para a derrubada do Jango era a idéia da república sindicalista. Quem estava por dentro sabia que isso não tinha a menor possibilidade de acontecer. Mas, eles (do PT) fizeram agora a verdadeira república sindicalista. Mas, não é pra fazer socialismo, estatismo, nada disso. É para curtir, e é uma máquina poderosa, que conta com internet etc”. 

As três primeira frases são de um script decorado, o motivo lá de sua presença. Diz claramente que agora, sim, há motivos para um golpe. E quer ajuda. A tal da democracia foi pro ralo, eles estão perdendo, é hora de melar o jogo e pedir ajuda para o velho golpe. É episódio que marcará sua finada carreira política.

Mas há algo mais a entender. Vejam o que vem em seguida: “é para curtir”. Como assim? Ele diz que há uma ditadura sindicalista para curtir? Sim! Curtir com quem? O que quer dizer, afinal? Será que sabe?

E em seguida vem algo desafiador: “é uma máquina poderosa, que conta com internet etc”. ??? Internet? Só esta "ditadura sindicalista" conta com ela? Pensava que a internet também estivesse no ninho tucano. Em muito breve estará para muitos no goveno Dilma. Só os bárbaros ditadores sindicalistas têm? Ou será que ele quer dizer que a internet é um perigo, e deve ser proibida, coisa de subversivos?

Lamento, não tenho as respostas. Tentem vocês. Mas creio que não conseguirão.

O canditado José Serra é um imbecil, e golpista.
Clique para ver...

Serra e o parece que é, mas não é



Muito antes do atual charlatão indiano ajudar a campanha de Serra, outro "consultor" fez a cabeça do candidato. Ele é Drew Westen, um americano especialista em dar palpites para conservadores republicanos. Vejam a foto acima de Serra, em junho de 2009, prestando máxima atenção na palestra do autor de "The political brain". Os conselhos são redondinhos para mentes curtas. Segundo ele, não importa ter uma plataforma racional em uma campanha política, propostas complexas, o importante é a emoção. Mais importante de tudo é a forma de dizer, menos o conteúdo em si. Dito de outra maneira, o importante não é ser, mas parecer que é.

O tucano avampirado adorou, e descobriu que tinha talento para seguir os mandamentos do americano. Afinal, já tinha a experiência do Caso Lunus, onde seu grupo de espionagem esperou o momento certo para fotografar dinheiro de campanha da Roseana Sarney e tirá-la da eleição. Tudo parecia um enorme crime com a ajuda da mídia.

São os conselhos de Westen que Serra usa agora, neste momento de descida constante nas pesquisas. Diz ser um perseguido, uma vítima, mas na verdade é a raposa, o criminoso. O importante é usar a mesma mídia para fazer o show. E ela está trabalhando.

Resta ver se o tucanato, amplamente rejeitado nas pesquisas, e sua mídia desgastada e a cada dia mais desimportante terão alguma influência. Até agora parece que todos caminham para a mesma lata de lixo da história.
Clique para ver...

Será que o Ricardo salva a grana do Serra


Os tucanos estão passando o chapéu, falta dinheiro para a campanha do Serra. É que tucano rouba até tucano. Paulo Preto passou a mão em R$ 4 milhões. E dinheiro de caixa 2. Tucano pode? Até outro dia era homem de total confiança do tucanato. Mesmo quando foi preso tentando vender jóia roubada. Foi diretor do Roubanel, obra exemplo da "ingestão" do vampiro. O homem certo, no lugar exato.

Agora a coisa está feia. Será preciso pedir reforços. Quem seria? O Ricardo Sérgio de Oliveira? Afinal, este é leal e tem larga experiência no assunto, já foi tesoureiro de Serra e FHC.

O único problema é que os tucanos têm pavor do nome. Há anos está escondido em algum armário. Talvez em algum lá de Cayman. Ele não só pode acabar de vez com a eleição de José Serra, mas até mandar para a cadeia algumas aves bicudas.
Clique para ver...

Cuidado! O vampiro ainda vai atacar


Almocei hoje com um velho amigo. Carlinhos já frequentou a barriga do dragão. Sabe muito, conhece o jogo na república. Reproduzo parte dos diálogos:

- Carlinhos, até o Datafolha agora mostra 17% pra Dilma. Que safados, só eles mostravam empate há poucas semanas!

- Não confie no Datafolha! Nunca! Nem agora!

- Nem dando esta diferença pra Dilma?

- Nem! E principalmente.

- Como assim?

- Pode ser armação e acho que é.

- Explica.

- Suponha que agora a Dilma tenha 14%. Eles colocam mais 3%. Em uma semana mais alguma coisa acima. Em setembro o Serra vai tirar tudo o que tem da sua caixa de maldades. Acho que será no final da primeira quinzena. A diferença estará enorme. Aí começa o jogo. A mídia fazendo seu papel. E o Datafolha voltando aos poucos à realidade. Dá para entender como vai funcionar?

- Vão achar que ela foi atingida, que o Serra tem razão, que o povo está mudando de opinião...

- Bingo! Será a última carta do Serra.

- Mas naturalmente a Dilma só vai crescer. Quem não sabia que ela era a candidata do Lula, começa a saber agora. Tem espaço ainda para um novo caso Lunus? O Itagiba também está nessa?

- Itagiba está preocupado com a sua eleição no Rio, mas ainda é o homem da PF de Serra. Se tiver PF, ele botou a mão de algum jeito.

- E você acha que pode funcionar? O que ainda tem nesta caixa de maldades?

- Será difícil pra ele. Não faço idéia do que tem, e pouco importa se será mais uma mentira grosseira, o importante é o jogo entre a mídia e a campanha do careca.

Bom, sei lá se o meu amigo tem razão. Torço para que não. Mas é bom à noite olhar para todo o lado, o vampiro não dorme.
Clique para ver...

As duas caras de José Serra


A hipocrisia não tem tamanho no ninho tucano. Ontem, José Serra fez discurso de campanha na ANJ. Defendeu a liberdade de imprensa e criticou uma possível censura do governo Lula à sua querida mídia. Explicou que há vários níveis para tal, a publicidade seria uma delas, favorecendo até "blogues sujos". Veja a realidade:

A Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo (Adpesp) recebeu, na última sexta-feira, notificação judicial para suspender a veiculação no Estado de uma campanha publicitária de protesto às condições de trabalho e salariais da categoria. A ação foi pedida pelo PSDB paulista, alegando ser propaganda negativa ao candidato, o mesmo que diz que segurança será uma de suas principais metas em Brasília.

No governo de José Serra foi gasto R$ 314 milhões em publicidade. Este dinheiro foi investido em agências de propaganda e no pagamento de veículos. O próprio Tribunal de Contas do Estado de SP (TCE) aprovou o orçamento do último ano com ressalvas, com o conselheiro Antonio Roque Citadini pedindo maior transparência e chamado atenção para os abusos.

Para uma categoria que deseja expressar seu pensamento, a censura. Para o governo Lula, a hipócrita crítica. Mas para o PIG, dinheiro a rodo em troca de apoio e promessas de muito mais no futuro.
Clique para ver...

Mais Dilma é pop





* Agradecimentos ao departamento de arte da revista Época.
Clique para ver...

Nem a pop-arte tucana dá certo


Aos meus caros amigos da editoria de arte da Revista Época,

Agradeço em nome da blogosfera o belo trabalho gráfico. Sei qual foi o pedido de seus chefes, sei o que desejavam. Vocês fizeram o seu trabalho como profissionais. Mas, caiu na rede. A cada hora vejo um blog utilizando o seu trabalho em conceito diverso do desejado pelos venais pauteiros da revista.

Realmente, nada dá certo na campanha do vampiro Serra.

Um forte abraço deste humilde blogueiro.
Clique para ver...
 
Copyright (c) 2013 Blogger templates by Bloggermint
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...