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O aniversário de Stephen Hawking




Neste 8 de janeiro, Stephen Hawking completa 71 anos. Acho o cara é genial, imagina se eu entendesse o que ele diz.
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Aborto na visão de Carl Sagan




Em tempos de discussão sobre aborto, cabe ler o que pensava o cientista Carl Sagan.

No encerramento de artigo sobre o tema, o cientista afirma:


"E por que razão, exatamente, deve a respiração (ou a função renal, ou a resistência à doença) justificar protecção legal? Se um feto demonstra que pensa e sente, mas não consegue respirar, será legítimo matá-lo?
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Por que o corpo tem um espasmo quando estamos pegando no sono?


Por Natasha Romanzoti em Hype Science























Sabe aquela sensação de estar caindo, logo quando você está pegando
no sono, que o faz despertar subitamente? Esse fenômeno é conhecido como
espasmo hípnico, e por enquanto, só existem teorias para o explicar.




O espasmo hípnico é um
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Como manter desempregado um doutor desempregado

É muito simples manter desempregado um doutor desempregado.

Primeiro, exija que ele publique.

Depois, impeça que ele publique. Você pode fazer isso criando uma regra como esta:
«Segundo as diretrizes da Capes só serão aceitos trabalhos de docentes ou discentes inscritos em Programas dedicados a Pesquisa em Filosofia.»
A regra diz que se você é um doutor formado e diplomado, mas não tem emprego, então seu trabalho não é bom para ser publicado, não importando seu conteúdo.

As consequências da regra são interessantes, embora perversas.

Primeiro, o estudante que demora para se pós-graduar é premiado, pois seu trabalho vale alguma coisa para publicação enquanto ele está matriculado em um programa de pesquisa. Depois, magicamente, não vale nada.

Segundo, o doutor desempregado é prejudicado em concursos, pois é impedido de publicar, embora publicações contem pontos. Aliás, me pergunto: é legítimo considerar publicações em concursos, dada a regra acima? Se é para manter a pontuação por publicações, e eu acho que é preciso manter, a regra acima tem que cair.

Terceiro, a vida dos programas de pesquisa fica artificialmente facilitada, pois a reserva de mercado faz com que os professores e alunos publiquem mais do que os outros, o que lhes dá mais pontuação Lattes, e daí mais recursos orçamentários, e mais vantagens nas carreiras.

Quarto, o dinheiro investido em um doutor que está desempregado é desperdiçado, pois seu trabalho é impedido de vir a público.

Quinto, os programas de pesquisa se tornam máquinas nas quais quem sai fica na mesma situação que estava antes, pois os resultados da pesquisa são imediatamente ignorados.

É claro que uma regra como esta não é do interesse público. Seria importante que aqueles que se beneficiam com a mesma refletissem sobre o assunto.

Mais sobre o assunto aqui.
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A pesquisa e o olhar

Ao observar os resultados de uma área de pesquisa, seja esta ciência, filosofia ou arte, o leigo vê respostas, enquanto o conhecedor vê bases para perguntas.

Formar um pesquisador é, justamente, transformar alguém que vê respostas em alguém que vê bases para perguntas.
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A ciência brasileira, daqui a quinze anos

Como será a pesquisa acadêmica brasileira em 2025?

A revista científica Nature, uma das mais importantes do mundo, deposita grandes esperanças na pesquisa brasileira, por causa das seguintes evidências sólidas:
  • O governo Lula, elogiado pela revista, aprovou medidas que garantem o financiamento da pesquisa depois de primeiro de janeiro de 2011, data na qual sai do Planalto. A próxima década da ciência brasileira está com melhores horizontes.
  • Novos centros de excelência estão sendo criados.
  • Há a proposta de incentivar o financiamento da pesquisa brasileira por empresas multinacionais.
  • O investimento no Ministério da Ciência e Tecnologia duplicou no governo Lula.
  • Os resultados brasileiros são surpreendentes se comparados aos dos outros países da América Latina, mas também se comparados aos dos outros BRICs, Rússia, Índia e China. Em 2008 o Brasil era responsável por 43% das publicações científicas da América Latina, em 2008 por 55%. E o Brasil investe muito mais em cada pesquisador do que os outros membros do grupo dos BRICs.
  • Com tudo isso, a previsão para a ciência brasileira publicada pela revista, e não contestada, é de crescimento orgânico nos próximos anos.
Essa é a visão da Nature, a qual não foi adequadamente repercutida no Brasil. Uma visão contrária, do professor Marcelo Hermes, da UnB, está ganhando mais espaço. Ele acha que o Brasil não será capaz de fazer pesquisa de ponta, daqui a quinze anos, "porque toda a geração [atual] se aposentou e os atuais não foram formados adequadamente".

Temos, então, duas visões sobre o futuro da pesquisa brasileira. Uma, da Nature, deposita fortes esperanças, e o faz baseada em bases sólidas. Outra, do professor Hermes, é pessimista, e se apoia na afirmação vaga de que os futuros doutores serão piores do que ele e os outros doutores da sua geração.

Eu prefiro acreditar na Nature, e não só porque sou um desses novos doutores. O faço porque prefiro formar uma opinião a partir de bases sólidas do que a partir de uma vaga generalização. Se queremos supor, de maneira sóbria, como será a pesquisa brasileira no futuro próximo, precisamos nos apoiar em bases sólidas, como os dados sobre o aumento de publicações, e a proliferação de centros de excelência. Se há boas bases para prever que os cientistas brasileiros do futuro próximo publicarão mais, como imaginar que o Brasil não será capaz de fazer pesquisa de ponta daqui a quinze anos?

A única maneira de imaginar isso é imaginar que só a geração atual publica, sendo a próxima geração incapaz disso. Mas essa é uma generalização sem bases sólidas.

Uma das evidências apresentadas pelo professor Hermes seria o fato -- a ser checado -- de que praticamente não há reprovação na pós-graduação. Mas isso, ainda que verdadeiro, não seria conclusivo, pois a não reprovação poderia ser indício, justamente, de que o trabalho está ok.

No entanto, ainda que aceitássemos que qualquer instituição que não reprova é por si só ruim, o que precisa ser visto de perto, é de se notar duas coisas. Primeiro, que as seleções para programas de pós-graduação são difíceis, rigorosas e concorridas. Assim, é explicável que haja pouca reprovação, pois quem entra é capaz. Segundo, nem todos os selecionados chegam à etapa final, da defesa da tese, não chegando nunca à etapa que, para o professor Hermes, é a de aprovação por assim dizer automática. Mas seria de se perguntar ao professor Hermes porque esses que ficam pelo caminho não submetem à banca uma receita de bolo em forma de tese, já que tudo é sempre aprovado, segundo ele. Eu diria que eles não fazem isso porque há cuidados e controles rigorosos quanto ao que é uma boa tese. Mas, é claro, essa é apenas a opinião do "doutor Mobral" que vos escreve.
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A revista Nature não poupa elogios a Lula

A revista Nature, uma das mais importantes revistas científicas do mundo, se não for a mais importante, rasga elogios ao presidente Lula.

Segundo a Nature, a política de Lula para a área científica tem e terá importante impacto no nosso país, pois irá revigorar a economia, através da inovação.

A Nature também nota que o número de publicações de brasileiros em revistas científicas dobrou entre 2003 e 2008, alcançando marcas impressionantes para qualquer membro dos BRICs, grupo de países que inclui Rússia, Índia e China, além do Brasil.

O artigo original pode ser lido aqui. Uma tradução automática pode ser lida aqui.
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Knol, uma Wikipédia respirável

Vamos dizer claramente: o grupo de malas e burocratas com o título de "editores" estão tornando a Wikipédia em língua portuguesa um ambiente sufocante. Simplesmente não há como focar na partilha de conhecimento, pois o bullying com normas que mudam o tempo todo e estão criptografadas em siglas faz o grosso das "discussões", e os "editores" fazem e refazem classificações e articulações dos artigos de acordo com estranhas orientações de "estilo", as quais não raro redundam em imprecisão. Quando você reclama, a resposta é um monte de siglas e normas da Comunidade, com C maiúsculo - ou seja, o bullying antes mencionado. Se você vai atrás das tais normas, o que encontra é apenas alguma página cheia de altercações constrangedoras entre "editores", e muita confusão onde o "editor" que te abusa afirma que há uma diretiva sólida da Comunidade.

Em vista disso, o que falta é uma Wikipédia sem os "editores". Isso existe, e se chama Knol. O serviço é mantido pelo Google. Lá você pode escrever publicar artigos, os quais poderão ser avaliados pelos seus leitores. Os artigos melhor avaliados ganham mais destaque nas suas respectivas categorias.

No Knol, você escolhe se os outros poderão editar seus textos, ou não. Isso reforça a responsabilidade do autor.

É claro, o Knol não é o espaço para você publicar aquilo que poderia ir para periódicos indexados, ou livros, pois os termos de uso podem te trazer problemas no futuro, dados os direitos que os colaboradores cedem ao Google:
Ao enviar, postar ou exibir um conteúdo como Autor, Co-autor, Colaborador, Comentarista, Examinador ou Usuário no Serviço, ou por meio dele, você concede ao Google o direito e a licença exclusivos, perpétuos, mundiais e livres de royalties para (i) usar, copiar, distribuir, transmitir, modificar, criar trabalhos derivados baseados em, executar publicamente (incluindo mas não limitado à transmissão digital de áudio) e exibir publicamente o conteúdo por meio dos serviços do Google, (ii) permitir que outros usuários acessem e usem o conteúdo por meio dos serviços do Google e (iii) permitir que o Google exiba anúncios com o conteúdo em seus sites. Além disso, você concede ao Google uma licença exclusiva, perpétua, mundial e livre de royalties para utilizar seu nome, aparência, imagem, voz e informações biográficas (e, onde aplicável, suas marcas registradas, marcas comerciais, nomes comerciais, logotipos e outros identificadores comerciais) associados ao conteúdo e ao uso do conteúdo pelo Google por meio dos seus serviços do Google.
Ou seja, você cede ao Google, para sempre, o direito de comercializar como quiser seu texto. Eis porque você só usará o Knol apenas como meio de informar o público em geral sobre um ponto, e como vitrine para seus textos mais aprofundados, como você faria com qualquer outro material que fosse publicar sob uma licença Creative Commons, a qual é a licença default do Knol. E você pode publicar anúncios nos seus knols. Tudo isso me parece aceitável, pois o Google, os produtores de conhecimento e a comunidade ganham com isso.

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Qual a explicação para um livro de mil dólares? (Livros)

Dia 31 de janeiro a editora acadêmica SAGE lançou o livro Causality, editado por Stephen P. Turner. São quatro volumes com mais de 1700 páginas, e quase quatro quilos de papel. O preço na Amazon é redondo: 950 dólares. No Brasil sai por R$ 2.308,50.

O que justifica esse preço? Sinceramente, eu não sei. Uma editora acadêmica como a Springer não paga nada aos autores - nem discute o assunto. Imagino que a SAGE seja igual. De modo que direitos autorais não são o caso. Os autores trabalham de graça. Ou melhor, trabalham pagos seja pelas instituições que os empregam, sejam pelos governos nacionais e estaduais, através das agências públicas de fomento à pesquisa.

O que explica esse preço? Meu chute: a exploração de bibliotecas sérias do mundo afora, públicas e privadas, que comprarão o livro pelo preço anunciado. E, sendo assim, temos uma exploração perversa, pois as instituições que financiam pesquisa precisam pagar um preço abusivo pelo livro feito de graça para a editora esperta pelos seus pesquisadores.
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