O jornalista / colunista Merval Pereira, braço e coração do PSDB na MÍDIA partidarizada, mostrou hoje mais uma vez, como é SELETIVO, em condenar atos de corrupção e/ou manobras eleitoreiras, e o quanto é elástico o seu conceito de "regras democráticas", nas questões em que o PSDB / FHC estão ou estiveram envolvidos, ESTICANDO essa corda..
FERNANDO HENRIQUE agiu como um CAUDILHO, rasgou a CONSTITUIÇÃO quando aplicou o GOLPE DA REELEIÇÃO para si mesmo. Gravações e depoimentos de deputados ( ONDE ESTÁ ESSE FARTO MATERIAL, ONDE FORAM PARAR ESSA PROVAS CONTUNDENTES ?) mostraram que rolou muita grana para que a emenda da reeleição fosse aprovada. Ainda que FHC não tenha sido o único beneficiado com o golpe, foi ele e seu partido, o PSDB, que patrocinaram a FRAUDE, que ali, ESCANCAROU O BALCÃO DE NEGÓCIOS com que maus Deputados e Senadores passaram a 'cobrar' e receber de várias formas, para VOTAR de acordo com os interesses do poder executivo.
Merval Pereira tergiversa, minimiza um fato gravíssimo como foi esse da reeleição de FHC. Para Merval, sempre, independente dos fatos, das provas, das evidências, o que o PT fizer de errado ou ruim, será pior, será sempre mais grave, terá mais destaque, e ele pedira e fará pressão por punição e castigo. Quanto aos atos de improbidade e canalhice dos TUCANOS, ele prefere acobertar, fingir que não vê, ou "passar a mão na cabeça".
Trecho do artigo - 17/11/2013
As prioridades
"...O projeto de permanecer no poder por 20 anos ou mais não é exclusivo do PT e em si mesmo não representa nenhum problema. Collor tinha o mesmo projeto, e também o PSDB. O problema passa a existir quando a maneira de se atingir o objetivo foge das regras democráticas.
O PSDB beirou esse limite quando fez aprovar a reeleição para Fernando Henrique, pois embora a tenha aprovado no Congresso, o mais correto seria que a regra passasse a valer para o próximo presidente da República.
As acusações de corrupção para a aprovação são frágeis, pois a reeleição interessava naquele momento a todos os governadores e prefeitos em exercício, não havendo necessidade de uma ação corruptora em espécie. Casos isolados refletem mais questões políticas locais..."
Merval Pereira, O Globo