MÍDIA - Ganha um doce quem adivinhar quem é o cara.

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  • sexta-feira, 25 de outubro de 2013
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  • Diário do Centro do Mundo

    “Única mídia que confio e sigo é VEJA ABRIL! A folha em um tempo atrás era ligado com grupos Comunistas! Espero que não seja uma armadilha! Cuidado!”

    by Paulo Nogueira
    festacomunistas
    Vou adotar um dos clichês de “polemistas”. Não vou citar nome. Digo apenas que ele se incomodou tanto com minha desconfiança (enorme) em relação a sua audiência que passou um dia todo anunciando o número de cliques que supostamente eram dirigidos a ele.
    Para registro: cliques, em si, pouco dizem. O que conta, mesmo, são visitantes únicos. Se a mãe de alguém entra 100 vezes em seu blog por dia, aparecerão 100 visualizações diárias. Mas será um único visitante, identificado pelo IP.
    Também para registro: o DCM, de janeiro (marco zero na fórmula atual) a setembro, saiu de 200 000 visualizações diárias para 2 milhões. O número de visitantes únicos bateu, em setembro, em 740 000.
    Somos, hoje, o 42.o maior site de notícias do Brasil em visitantes únicos – e isso com um “jornalismo de butique”, não feito para atrair hordas com informações como o que se passa nas telenovelas. Os comentários postos em nossos textos – um material que enriquece vivamente os debates --  são o maior testemunho do alto nível de nossos leitores.
    Para efeito de comparação: a portentosa Abril tem, em média, 8 milhões de visitantes únicos por mês. É a soma da Veja – toda ela, com seus múltiplos blogueiros e mais os repórteres que comparecem com suas notícias --  com os demais sites de notícia da casa.
    São dados da ComScore, a fonte mais confiável da audiência digital, o equivalente ao que o Ibope representa para a tevê.
    (Bem, quanto a nós, é o reconhecimento de um tipo especial de leitor ao jornalismo que fazemos – apartidário, verdadeiramente independente, cuja causa maior é um “Brasil Escandinavo”, como sabe quem nos acompanha.)
    Mas voltemos ao ponto de partida. E sigamos num espesso, inexpugável anonimato, para adotar um clichê de polemistas.
    Considere duas frases de pessoas diferentes, de épocas e nacionalidades distintas. O sentido de ambas é o mesmo.
    Pulitzer, um dos maiores editores da história do jornalismo, e Nelson Rodrigues, que todos conhecemos.
    Pulitzer disse que com o tempo uma imprensa tacanha acaba formando um público igualmente tacanho.
    Nelson Rodrigues disse que uma mídia obtusa e um leitor obtuso justificam um ao outro e mutuamente se absolvem.
    Agora leia este comentário de um leitor de certo polemista – lamento não declinar o nome, mas me comprometi com o anonimato -- que escreverá uma coluna semanal num diário.
    “Única mídia que confio e sigo é VEJA ABRIL! A folha em um tempo atrás era ligado com grupos Comunistas! Espero que não seja uma armadilha! Cuidado!”
    A diferença entre sites e entre analistas se vê nos comentários que trazem.
    E mais não digo.
     
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