Sucessão 2014.Presidente PSDB reafirma nome de senador mineiro para o Planalto
PPS discute alternativas e não descarta acolher José Serra
BRASÍLIA. O presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), reafirmou a candidatura do senador Aécio Neves (MG) para a Presidência da República em 2014, independentemente das pretensões eleitorais do ex-governador José Serra. Segundo a "Folha de S.
Paulo", Serra avalia sair do PSDB para viabilizar seu sonho de disputar a Presidência mais uma vez.
Para Guerra, o ex-governador de São Paulo não deve deixar o partido. "Desconheço esse assunto. Serra não me falou em trocar de partido. Ele falou em ficar uns dias pensando na política e no Brasil. Sempre imagino o Serra, satisfeito ou contrariado, dentro do PSDB."
O líder tucano não se intimidou com a possibilidade de perder Serra para outra sigla, e reafirmou que "Aécio deve ser o presidente do PSDB", alicerçando sua campanha para Planalto. "O Brasil precisa da candidatura de Aécio neste momento", disse Guerra.
A tendência hoje é que Aécio, que é rival de Serra na disputa interna de poder, assuma o controle do partido. Um dos articuladores da campanha do senador mineiro, o presidente do PSDB de Minas, Marcus Pestana, afirma que "a percepção majoritária no PSDB é pela necessidade de renovar e apresentar propostas com olho no futuro". "Nove entre dez tucanos enxergam no Aécio o líder desse novo ciclo."
Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reafirmou que ainda é cedo para que o PSDB defina a candidatura. "Esse é o ano de os pré-candidatos percorrerem o Brasil e discutirem os temas do país. Entendo que a definição de candidato não precisa ser agora", disse.
PPS. Desde ontem, a Executiva Nacional do PPS realiza um encontro para discutir alternativas eleitorais para a disputa de 2014, entre elas a aproximação do partido com o ex-governador José Serra. O assunto deve estar na pauta da reunião de hoje. Segundo o deputado federal Rubens Bueno (PR), secretário geral do PPS, o partido não descarta acolher o tucano como alternativa para 2014. "É um nome considerado, não há dúvida, assim como a Marina", disse, em referência à ex-ministra, que deixou o PV em 2011.
Fonte: O Tempo (MG)