“As conquistas brasileiras de redução do desmatamento ilegal, principalmente na região da Amazônia, foram apontadas pela ONU ontem, quarta-feira, em Londres, como exemplo a ser seguido por todos os países do mundo.
Ao alertar para a impossibilidade de manter a elevação de temperatura abaixo dos níveis ideais para minimizar os impactos do aquecimento global, o relatório divulgado pelo “Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente” (PNUMA) indica, pela primeira vez, experiências exitosas que deveriam ser adotadas pela comunidade internacional.
No caso brasileiro, o estudo destaca que as medidas de controle e fiscalização do crime ambiental nas florestas do País resultaram na redução da derrubada de árvores. Na Amazônia Legal, por exemplo, a extensão do desmatamento caiu de 29 mil quilômetros quadrados (km²) em 2004, para 6,4 mil km² esse ano.
O levantamento do PNUMA será um dos instrumentos usados pelos negociadores na “Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”, conhecida como COP18, que ocorrerá no Catar, a partir da próxima semana. Os investimentos em florestas e na criação de áreas protegidas na Costa Rica também foram destacados no estudo.
De acordo com os dados divulgados pelo PNUMA, o Brasil conseguiu ampliar a conservação da biodiversidade, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e associando essa medida à atração de novos recursos para o País, com a vinda de turistas curiosos em visitar esses locais.
Segundo os pesquisadores, com essas ações, Brasil e Costa Rica conseguiram antecipar os resultados da “Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal”, a chamada REDD, na sigla em inglês. A medida é um dos pontos polêmicos a serem tratados na “Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”.
Nas últimas semanas, o governo brasileiro tem ressaltado a importância da regulamentação internacional do mecanismo que está no centro das polêmicas nas discussões sobre clima. O REDD funcionaria como uma compensação financeira para os países em desenvolvimento ou para comunidades específicas desses países, pela preservação de suas florestas.
Mas, segundo o governo brasileiro, apesar de todos os avanços conquistados, a única compensação real até o momento são os recursos do “Fundo Amazônia”. O fundo foi criado em 2008 para captar doações para investimentos em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e para a conservação e o uso sustentável das florestas amazônicas.
No relatório, o PNUMA ainda cita outras "ações inspiradoras" que foram implementadas internamente e voluntariamente por vários países - com destaque para Alemanha e Brasil, principalmente, em setores como o de eficiência energética de edifícios, redução de emissões de veículos e investimentos em fontes de energia renovável.”
FONTE: Agência Brasil (http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6320118-EI19408,00-ONU+apresenta+Brasil+como+exemplo+de+reducao+do+desmatamento.html) [Imagem do google adicionada por este blog ‘democracia&política’].
Ao alertar para a impossibilidade de manter a elevação de temperatura abaixo dos níveis ideais para minimizar os impactos do aquecimento global, o relatório divulgado pelo “Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente” (PNUMA) indica, pela primeira vez, experiências exitosas que deveriam ser adotadas pela comunidade internacional.
No caso brasileiro, o estudo destaca que as medidas de controle e fiscalização do crime ambiental nas florestas do País resultaram na redução da derrubada de árvores. Na Amazônia Legal, por exemplo, a extensão do desmatamento caiu de 29 mil quilômetros quadrados (km²) em 2004, para 6,4 mil km² esse ano.
O levantamento do PNUMA será um dos instrumentos usados pelos negociadores na “Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”, conhecida como COP18, que ocorrerá no Catar, a partir da próxima semana. Os investimentos em florestas e na criação de áreas protegidas na Costa Rica também foram destacados no estudo.
De acordo com os dados divulgados pelo PNUMA, o Brasil conseguiu ampliar a conservação da biodiversidade, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e associando essa medida à atração de novos recursos para o País, com a vinda de turistas curiosos em visitar esses locais.
Segundo os pesquisadores, com essas ações, Brasil e Costa Rica conseguiram antecipar os resultados da “Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal”, a chamada REDD, na sigla em inglês. A medida é um dos pontos polêmicos a serem tratados na “Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”.
Nas últimas semanas, o governo brasileiro tem ressaltado a importância da regulamentação internacional do mecanismo que está no centro das polêmicas nas discussões sobre clima. O REDD funcionaria como uma compensação financeira para os países em desenvolvimento ou para comunidades específicas desses países, pela preservação de suas florestas.
Mas, segundo o governo brasileiro, apesar de todos os avanços conquistados, a única compensação real até o momento são os recursos do “Fundo Amazônia”. O fundo foi criado em 2008 para captar doações para investimentos em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e para a conservação e o uso sustentável das florestas amazônicas.
No relatório, o PNUMA ainda cita outras "ações inspiradoras" que foram implementadas internamente e voluntariamente por vários países - com destaque para Alemanha e Brasil, principalmente, em setores como o de eficiência energética de edifícios, redução de emissões de veículos e investimentos em fontes de energia renovável.”
FONTE: Agência Brasil (http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI6320118-EI19408,00-ONU+apresenta+Brasil+como+exemplo+de+reducao+do+desmatamento.html) [Imagem do google adicionada por este blog ‘democracia&política’].