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Mas, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, não vê nada disso e ainda declara á imprensa:" São Paulo está sob controle"...Sob controle, só se for para o governador, que tem algumas dezenas de seguranças, pago com dinheiro do povo
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a afirmar ontem que a violência em São Paulo está sob controle, apesar de a Região Metropolitana ter registrado pelo menos 25 mortes entre a noite de sexta-feira e a de ontem - só de sábado para domingo foram 17. A declaração foi dada de manhã em Carapicuíba. Sem determinar prazo, Alckmin ainda disse que a polícia já venceu o crime organizado no passado e vai vencer novamente.
Ao comentar a onda de violência enfrentada pela população, o governador pediu que as pessoas confiem na polícia paulista, que classificou como a mais bem preparada do País. "Temos a melhor e a maior polícia do Brasil, com 135 mil policiais extremamente bem treinados. Além de alta tecnologia", afirmou.
Segundo Alckmin, a parceria estabelecida com o governo federal - que será oficializada hoje com a assinatura de um protocolo de intenções, em parceria com o Ministério da Justiça - deixará o Estado mais preparado para enfrentar o crime organizado.
Ele listou três medidas que considera essenciais para esse objetivo: a remoção de líderes de facções para presídios fora de São Paulo, a criação de uma agência de inteligência integrada, que combaterá pontos estratégicos do tráfico, e o fortalecimento do Instituto de Criminalística (IC), para pesquisar o "DNA" da droga que sustenta o crime.
Sobre os casos de violência praticados por policiais militares, o governador afirmou que todos os episódios serão investigados pela Corregedoria e pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que registra as chamadas "resistências seguidas de morte".
Engano.
Ao comentar a onda de violência enfrentada pela população, o governador pediu que as pessoas confiem na polícia paulista, que classificou como a mais bem preparada do País. "Temos a melhor e a maior polícia do Brasil, com 135 mil policiais extremamente bem treinados. Além de alta tecnologia", afirmou.
Segundo Alckmin, a parceria estabelecida com o governo federal - que será oficializada hoje com a assinatura de um protocolo de intenções, em parceria com o Ministério da Justiça - deixará o Estado mais preparado para enfrentar o crime organizado.
Ele listou três medidas que considera essenciais para esse objetivo: a remoção de líderes de facções para presídios fora de São Paulo, a criação de uma agência de inteligência integrada, que combaterá pontos estratégicos do tráfico, e o fortalecimento do Instituto de Criminalística (IC), para pesquisar o "DNA" da droga que sustenta o crime.
Sobre os casos de violência praticados por policiais militares, o governador afirmou que todos os episódios serão investigados pela Corregedoria e pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que registra as chamadas "resistências seguidas de morte".
Engano.
Alckmin não quis comentar o caso envolvendo o soldado Edcarlos Oliveira, que foi preso em flagrante na madrugada de sábado após assassinar, por engano, dois homens em São Mateus, na zona leste da capital. Disse apenas que a polícia cumpriu seu papel ao prendê-lo.
Para o governador, no entanto, denúncias sobre a existência de grupos de extermínio dentro da Polícia Militar merecem cautela. "Há muitos aproveitadores fazendo notícias falsas", afirmou sobre supostas ameaças de PMs a jovens que moram na periferia da capital.
Ontem, o jornal o Estado de SP mostrou que já há mães mandando os filhos para fora da cidade por medo de que sejam assassinados por criminosos ou policiais.
Para o governador, no entanto, denúncias sobre a existência de grupos de extermínio dentro da Polícia Militar merecem cautela. "Há muitos aproveitadores fazendo notícias falsas", afirmou sobre supostas ameaças de PMs a jovens que moram na periferia da capital.
Ontem, o jornal o Estado de SP mostrou que já há mães mandando os filhos para fora da cidade por medo de que sejam assassinados por criminosos ou policiais.