AGRESSÃO AO GUETO DE GAZA: O MUNDO NÃO PODE MAIS TOLERAR ISSO, diz Dilma

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  • terça-feira, 20 de novembro de 2012
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  • Crianças assassinadas no ataque de Israel contra Gaza [talvez, elas viessem a ser futuros "terroristas", isto é, aqueles que resistem à invasão e ocupação da Palestina por Israel]

    “A presidenta telefonou ao secretário-geral da ONU, Ban-Ki-Moon, e pediu a convocação extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas para deter o "uso desproporcional da força" por parte de Israel, no massacre aos palestinos na Faixa de Gaza. No domingo, dia 18, prédio residencial foi atacado e quatro crianças foram assassinadas [Até hoje (3ª feira), já foram mortos 116 palestinos (a maior parte civis, mulheres e crianças) e três israelenses].

    Enquanto os Estados Unidos e o Reino Unido legitimam os ataques de Israel contra alvos civis na Palestina, a presidenta Dilma Rousseff se levantou para condenar o "uso desproporcional da força" por parte do Estado judaico e a inércia da ONU frente ao conflito. A pedido do presidente do Egito, Mohamed Mursi, ela telefonou, na noite de domingo (18), para o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, pedindo a convocação extraordinária do Conselho de Segurança na busca de um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

    "Em qualquer assunto, como foi no caso do Congo, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu imediatamente. Mas quando se trata do Oriente Médio, nada. Não dá para continuar essa inércia no tratamento do Oriente Médio", disse Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência.

    Diante da gravidade dos ataques no domingo, 18, o Governo brasileiro também não descarta em assumir papel mais central na questão como mediador.

    A agência [norte-americana de notícias] Reuters informou que, pelo menos, 11 civis palestinos, incluindo quatro crianças, foram mortos no domingo (18), após ataque aéreo israelense contra um prédio na Faixa de Gaza, no pior ataque por parte do Estado judaico em cinco dias de confrontos.

    Israel sinalizou que possível invasão terrestre na área controlada pelo Hamas poderia ser o próximo passo para maior ofensiva, “buscando interromper ataques com foguetes” por militantes palestinos no Estado judeu.[Os tais foguetes palestinos são primitivos, imprecisos, artesanais, não-guiados, de curto alcance, relativamente inócuos comparados com os israelenses potentes mísseis guiados de última geração].

    No domingo (18), Israel interceptou três foguetes disparados a partir da Faixa de Gaza contra a sua capital comercial, Tel Aviv. Uma pessoa foi ferida por escombros após a destruição por Israel de um dos projéteis.

    O presidente dos EUA, Barack Obama, [medrosa e delicadamente como sempre os presidentes dos EUA se referem às atrocidades de Israel], disse que, mesmo que Israel tenha o direito de se defender, seria "preferível" evitar uma invasão terrestre que provocaria uma escalada militar na Faixa de Gaza, um estreito densamente povoado. A ofensiva terrestre poderia criar mais vítimas e provocar uma condenação internacional, disse Obama.

    Um porta-voz do Ministério do Interior em Gaza, controlado pelo Hamas, que um míssil israelense destruiu um prédio de três andares, matando 11 pessoas, todas civis. Médicos disseram que quatro mulheres e quatro crianças estão entre os mortos.”

    FONTE: publicado no portal “Vermelho” com informações do portal “247”  (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=199121&id_secao=9). [Trechos entre colchetes adicionados por este blog ‘democracia&política’].
     
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