Não senhor Ferreira Fernandes, não trata-se de uma simples guerras de preservativos!

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  • sábado, 18 de agosto de 2012
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  •  Assange e a guerra do preservativo


       
    «Em agosto de 2010, Julian Assange, famoso e em vias de o ser mais, foi a um debate, na Suécia. Encontra "Miss A", que o convida a ir lá para casa. Têm sexo. Dias depois, noutro debate sueco, Assange encontra "Miss W", vão para casa dela e têm sexo. Os debates na Suécia já parecem um manual de instruções do Ikea, sempre com convites para montar algo. E até faltou uma peça: "Miss A" e "Miss W", tendo-se encontrado dias depois, conversaram sobre Assange e deram-se conta de que ele não usou, como prometido, o preservativo. Apresentaram queixa e estamos agora à beira de uma guerra. Já houve guerras por causas insignificantes, mas nunca por uma tão fina e transparente. Assange foi para o Reino Unido, a Suécia pediu extradição, Londres concedeu, Assange fugiu para a Embaixada do Equador, Quito deu-lhe asilo político e temos armado o conflito. O Equador quer levar Julian Assange e a Grã-Bretanha não deixa. Depois de terem guerreado os argentinos por causa de lã (nas Malvinas só há ovelhas), os britânicos arriscam-se a combater outros sul-americanos por causa de látex. Entretanto, Julian Assange está nas suas sete quintas. Se bem se lembram, ele tornou-se famoso por desvendar telegramas diplomáticos. E, agora, está dentro de uma embaixada... O embaixador equatoriano tem interesse em fechar bem as gavetas. Ele que pergunte às suecas. Assange pode só entrar quando é chamado, mas depois de lá estar não é de confiar.» [DN]
       
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    Nota Hupperiana: A simplificação do portuga chega as raias do hilário (caso haja alguma graça no caso). Mas vamos a alguns acréscimos a tonteria. Primeiro: as Malvinas não têm somente ovelhas são repletas de petróleo o que torna um 'pouquinho' mai$ lucrativa$. Segundo: Reino Unido, não somente Grã-Bretanha (vide figura ao lado) já haviam demonstrado suas convicções ao acolherem Pinochet (veja aqui). Terceiro: nenhum ser consciente e bem informado deveria assediar  uma sueca sem um advogado, uma caixa de preservativos e três ou quatro testemunhas juramentadas (Mr. Assange já havia sido advertido de sua vulnerabilidade por um colega que muito bem conhecia sua incontinência sexual). Quarto: Rafael Correa também não é santo, tem seus problemas internos e, aparentemente, sabe mover suas peças nesse xadrez internacional. Quinto: Mr. Assange não seria louco de melar uma oportunidade, única talvez. Sexto: meu caro Ferreira Fernandes em suas 'entrelinhas' mostras bem a que e a quem viestes. Sétimo: caso não houvessem Miss. A. e Miss W. (seriam anônimas? por que A. e W. se espoes J. A. com nome e sobrenome? Seus nomes são Anna Ardin e Sofia Wilen (aqui)) seriam a cor de seus olhos ou suas cãs prematuras a justificar tal ato de afronta aos, já nem tanto, 'segredos' do império. Oitavo: não lembras de um U.S. citizen named Bradley Manning ? e o que foi feito dele?


    Notas alguma diferença entre o antes e depois?

    Não senhor Ferreira Fernandes, não trata-se de uma simples guerras de preservativos! Talvez sim da preservação de algo que já deu o que tinha que dar. Que o povo espanhol já deu-se conta e alguns poucos portugueses negam ou não querem ver.






     
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