Em abril de 2010 analistas da velha direita tratavam Dilma Roussef como uma invenção do presidente Lula que, na impossibilidade de concorrer, criava uma candidata sem o mesmo brilho para que pudesse voltar ao poder na eleição seguinte. Uma desconhecida para o povo brasileiro, politicamente fraca, incapaz de enfrentar desafios e cujo governo, caso eleita, estaria relegado a enfrentar baixos índices de popularidade.
Agora, dois anos depois, em abril de 2012, pesquisa do CNI/Sensus desmente os corneteiros de plantão. Dilma tem 77% de aprovação dos brasileiros e brasileiras. Índice bem superior ao alcançado por Fernando Henrique (57%) e Lula (60%) no mesmo período. Enquanto isso, além de não conseguir apresentar uma alternativa ao projeto vitorioso do PT de Dilma e Lula, a oposição conservadora de demos, peessedebistas e aliados está cada vez mais enrolada em escândalos de corrupção e contravenção. Que o digam o senador Demóstenes (Dem) e o ator e dublê de deputado federal Stepan Nercessian (PPS).