HUMOR: AGRADAR OU AGREDIR?

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  • segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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  • Postei há pouco sobre a violência da sociedade dos EEUU.  O tema amplia-se.

    Mesma pátria de onde surge e prospera o chamado “humor de insulto”.
    No Brasil, setores mais contemporâneos, ensaiam seus passos neste tipo de humor.
    Voltam-se sobretudo para  adolescentes, cuja característica é serem rebeldes e agressivos por excelência. Forma que têm de questionar os valores vigentes de seus pais e antecessores. Estão na idade para isto.
    Estes jovens, ao lado de cidadãos infantilizados, constituem um público certo para alguns standups que praticam o chamado “humor de insulto”.
    Recentes estudos mostram que num casamento os insultos verbais podem até ser mais danosos que os  insultos físicos.
    O mesmo ocorre em todas as alianças sociais.
    Noutro dia Tom Cavalcante criticou este tipo de humor.
    Pra mim, este humor é filho dileto da violência instaurada na doentia sociedade ianque.
    Humor é Graça. Graça é Harmonia. É uma percepção agradável da vida e do Mundo. É bênção que se recebe. Não é maldição, não é maldizer.
    O resultado do que é gracioso é agradável, benigno, harmonioso e agregador.
    O resultado do que é insultuoso é desarmoniosos, desagragador, humilhante, agressivo, doloroso.
    Humor de insulto é a per/versão do humor, per/versão da Graça.
    Embora possa fazer relativo sucesso em alguns bolsões neoliberais no Brasil -  e bastante  sucesso nos EEUU -  de alguma forma os que o  praticam, os que se divertem com ele, e nossas sociedades, pagarão um preço por essa versão des/graçada de humor.
    O mesmo custo/benefício que hoje pagam pela per/versão social que gera a violência e que insulta os que buscam a paz e  a harmonia.

     
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