Postei há pouco sobre a violência da sociedade dos EEUU. O tema amplia-se.
No Brasil, setores mais contemporâneos, ensaiam seus passos neste tipo de humor.
Voltam-se sobretudo para adolescentes, cuja característica é serem rebeldes e agressivos por excelência. Forma que têm de questionar os valores vigentes de seus pais e antecessores. Estão na idade para isto.
Estes jovens, ao lado de cidadãos infantilizados, constituem um público certo para alguns standups que praticam o chamado “humor de insulto”.
Recentes estudos mostram que num casamento os insultos verbais podem até ser mais danosos que os insultos físicos.
O mesmo ocorre em todas as alianças sociais.
Noutro dia Tom Cavalcante criticou este tipo de humor.
Pra mim, este humor é filho dileto da violência instaurada na doentia sociedade ianque.
Humor é Graça. Graça é Harmonia. É uma percepção agradável da vida e do Mundo. É bênção que se recebe. Não é maldição, não é maldizer.
O resultado do que é gracioso é agradável, benigno, harmonioso e agregador.
O resultado do que é insultuoso é desarmoniosos, desagragador, humilhante, agressivo, doloroso.
Humor de insulto é a per/versão do humor, per/versão da Graça.
Embora possa fazer relativo sucesso em alguns bolsões neoliberais no Brasil - e bastante sucesso nos EEUU - de alguma forma os que o praticam, os que se divertem com ele, e nossas sociedades, pagarão um preço por essa versão des/graçada de humor.
O mesmo custo/benefício que hoje pagam pela per/versão social que gera a violência e que insulta os que buscam a paz e a harmonia.