Tomo um taxi em São Paulo.
O motorista , um jovem corinthiano, que vai me afirmando no percurso que o Corinthians está certíssimo de negociar em separado os direitos de transmissão de seus jogos.
A quebra da unidade do Clube dos 13 não importa ao inexperiente político ao volante.
Não percebe a manobra, onde, uma vez quebrada a força da unidade, em próximos anos os preços podem cair ao prazer do monopólio de hoje.
O que traz um aparente benefício imediato apenas manterá a médio e longo prazo o sistema antiético, excludente, e subjugador do futebol brasileiro.
Por trás desta jogada está a mesma mão que golpeou a democracia em 1964 e aproveitou-se de todos os anos de regime de exceção, para por quase 40 anos “governar” a nação como lhe aprouve.
Não faz dez anos que as coisas começaram a mudar, ventos novos a soprar, e a Besta ruge antevendo o fim do seu domínio.