Bem, graças ao Wikileaks ficamos sabendo que o ex-cônsul estadunidense em São Paulo classificava os brasileiros que buscavam o visto para entrar nos EUA como bons, maus ou feios.
A classificação se inspirava, é claro, no clássico western spaghetti dirigido por Sergio Leone.
Não é o máximo? Você gastava uma grana indo até São Paulo, penava em uma fila, e daí, com sorte, era considerado bom, e podia ir pros EUA. Se era considerado mau, ou feio, não podia ir.
Muita gente poderia achar que isso é humilhante, mas eu discordo. Humilhante seria trabalhar como funcionário de um país que invade uma nação soberana por um punhado de dólares. Ou melhor, humilhante mesmo seria trabalhar para um vice-presidente como Dick Cheney, o qual coloca uma empresa como a Halliburton a matar em terra estrangeira por uns dólares a mais. Perto disso, ser bom, mau ou feio não é nada.
O cônsul e o spaghetti
Posted on quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 by Editor in
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