Do urânio empobrecido em Faluja, Iraque

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  • terça-feira, 18 de janeiro de 2011
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  • Em Faluja, no Iraque, uma quantidade bem acima do comum dos bebês nascem com deformidades. A causa suposta é o urânio empobrecido usado nas munições das forças de ocupação estadunidenses. (Imagens perturbadoras das deformidades em bebês causadas por urânio empobrecido aqui.)

    É o que diz a Hora do povo (via Blog do velho comunista), mencionando o International Journal of Environmental Research and Public Health.

    Recentemente, esta revista publicou um número especial sobre metais pesados e saúde.

    No artigo "Cancer, Infant Mortality and Birth Sex-Ratio in Fallujah, Iraq 2005–2009", citado na CMI, os autores de uma pesquisa feita no local dizem relatam "a existência de sérios efeitos de mutação relacionados à saúde em Faluja".

    Há outras informações importantes e perturbadoras sobre o urânio empobrecido na revista.

    • O urânio empobrecido é um novo poluente que vem sendo introduzido no ambiente
    • O principal modo de introdução é a atividade militar
    • O urânio empobrecido é menos radioativo do que o urânio natural, mas é igualmente tóxico
    • O urânio empobrecido altera de maneira persistente o comportamento e o cérebro de adultos

    Quem nos diz isso é o cientista Wayne Briner no seu artigo sobre a toxicidade do urânio empobrecido.

    Assim, ao que parece, uma bala estadunidense mata um nascido, deforma um de cada x não nascidos, e compromete a saúde de diversos outros animais, incluindo humanos, além de poluir o ambiente com radiação. E Faluja, celebrada em videogames e seriadinhos de TV, é o campo onde se brincou com tudo isso.
     
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