Ouvi um raciocínio muito interessante para pensarmos e e somarmos ao conhecimento, mesmo que não concordemos com ele.
Para pensar:
Em períodos de transformações sociais segmentos da marginalidade e lumpesinato procuram inserção na sociedade tentando transformar-se em classe social.
Às vezes pela força das armas, às vezes pelo comercio ou pela corrupção.
Acabam inserindo-se nas classes já existentes; ou não, desaparecendo do cenário e perdendo sua força marginal.
Piratas do Caribe negociavam nos pântanos de Nova Orleans nos fkins de semana. Toda a populaçào da cidade vinha às compras neste mercado negro. Os piratas enriqueceram com o comércio, aterraram o pântano e passaram a ter outros Interesses comerciais, diferentes da pirataria.
Mafiosos italianos que precisavam lavar seu dinheiro aterraram Miami e promoveram lançamentos imobiliários com o dinheiro. Já não interessava mais o crime e a bandidagem. Precisavam ganhar dinheiro com as construções.
Hoje no Rio, o dinheiro do gatonet, dos botijões de gaz, e das vans rende mais que o dinheiro do tráfico, com muito menos custo e risco.
Nisto a milícia está interessada.
Isto o tráfico não sabe fazer.
Do dinheiro lavado da milícia e de traficantes mais argutos surge comércio nas comunidades.
A este comércio não interessa a violência e portas arriadas.
Não interessa o confronto armado e terrorista de metralhar lojas e transeuntes pelo puro terror.
Interessa a legalidade social.
Segmentos marginais vão se estabelecer em classes sociais.
Outros perderão força e serão Alijados desta busca pelo poder