Paulo Reis, o Dilma Boy, dá palestra com o sociólogo Sérgio Amadeu, sobre vídeos virais e software livre, sábado, às 17h, em Porto Alegre.
O goiano Paulo Reis, 25 anos, só se forma este ano em Publicidade e Propaganda, mas já está causando sensação no meio publicitário e entre profissionais tarimbados no ramo de atividade que escolheu. Depois que postou no YouTube o vídeo do Dilma Boy cantando uma paródia sobre a letra Telephone, da Lady Gaga, fazendo campanha para a candidata Dilma 13 Presidenta, não teve mais tempo para nada. Virou celebridade. Vive correndo para atender uma vasta agenda de compromissos por todo o Brasil. Neste sábado, por exemplo, ele estará em Porto Alegre, no evento Internet Livre, para uma palestra que abordará vídeos virais e software livre, juntamente com o sociólogo Sérgio Amadeu da Silveira, no comitê do candidato Ferreira 1351, Deputado Federal, às 17h, à Avenida Osvaldo Aranha, 744. Uma coisa é certa. Dilma ganhou um aliado de peso na campanha com a chegada do Dilma Boy. Ele declara até que ela é a nova Evita Perón. “Olha pra ela. Ela adora sucesso. Amiga do homem… Vai vencer”, diz parte da letra.
Sérgio Amadeu
Sérgio Amadeu da Silveira é um sociólogo conhecido como defensor e divulgador do Software Livre e da Inclusão Digitalno Brasil. Foi um dos grandes implementadores dos Telecentros na América Latina e presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. É doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e professor adjunto da Universidade Federal do ABC.
Amadeu foi presidente da União Brasileira de Estudantes Secundários (Ubes), eleito no Congresso de Reconstrução da entidade, em 1981. Sua carreira nas áreas de Inclusão Digital e Software Livre começou no Instituto Florestan Fernandes, ao participar da criação do Projeto Sampa.org de telecentros comunitários.
Com Marta Suplicy prefeita de São Paulo, Amadeu criou e ficou à frente da Coordenadoria do Governo Eletrônico da Secretaria Municipal de Comunicação e Informação Social da Prefeitura. Reformulou o portal da prefeitura e criou a Rede Pública de Terlecentros, que chegou a ter 129 unidades em dezembro de 2004 — o maior programa de inclusão digital já implementado no País.
Foi nomeado presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) da Casa Civil da Presidência da República. Em sua gestão, o ITI assumiu a secretaria executiva do projeto Casa Brasil, de inclusão digital. Participou da criação do Comitê de Implementação de Software Livre (CISL), uma iniciativa para incentivo ao uso do software público.
Em 2005, deixou o cargo e voltou a atuar como professor de pós-graduação na Faculdade Cásper Líbero, em São Paul. Também foi o consultor de conteúdo do Campus Party Brasil 2009.
Fonte: Blog Ferreira