Serra e seus amigos
No encontro de José Serra com militares, na última sexta-feira, algumas imagens foram feitas para o Jornal Nacional antes do candidato entrar no salão e fechar as portas para seu discurso sobre o "terror" da "ditadura sindical" de Lula. O encontro foi censurado para a imprensa pela campanha do tucano, este "grande democrata". Nelas, aparece animado bate-papo do candidato com Jair Bolsonaro, deputado do Rio de Janeiro. Na foto, por acaso, à esquerda.
Para quem não sabe, trata-se de notório fascista. Entre tantos episódios, promoveu uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em 2005, para um tributo aos militares que torturam e assassinaram na Guerrilha do Araguaia.
É um saudoso da ditadura militar, responsável por frases como "O grande erro foi ter torturado e não matado".
No ano passado, quando familiares de ex-guerrilheiros mortos no Araguaia buscavam no congresso apoio para o paradeiro de seus filhos, pais e irmãos, ostentava cartaz em seu gabinete com os dizeres "quem procura osso é cachorro".
Este é o tipo de gente que apoia Serra, com quem o tucano conversa e pensa o futuro.