Chega a ser ingênua a chamada na primeira página do Globo de hoje:
Que dossiê? Não há mais como brigar com os fatos, o "suposto dossiê" é a apuração do repórter Amaury Ribeiro Jr, que inclusive trabalhou no Globo. O jornal não sabia que Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro de Serra e FHC, recebia e distribuía propinas dos contratos de privatização?
Impossível. Tomando apenas a revista Veja como exemplo, basta uma pesquisa simples no Google para constatarmos que de 1998 a 2002 imensas irregularidades e crimes do tucanato foram noticiadas. Por que o dinheiro nunca foi seguido? Por que pararam as reportagens? O que faltou? Repórteres? Como explicar se o próprio Amaury trabalhou para essa mídia?
Estas são as perguntas inevitáveis para o momento. Na hora que tentam confundir um fato com uma cortina de fumaça, fica clara a atitude de um criminoso que deseja alterar a cena do crime.
A mídia e o tucanato devem ao país e à Justiça uma explicação.