por Augusto da Fonseca
Dia sim, dia também, FHC mostra a sua irresistível vocação para a pequenez.
Poderia fazer como os ex-presidentes dos EUA ou dos países da Europa e se dedicar a palestras, em muitos países, em português, inglês e francês, apesar de não falar bem em nenhum deles, já que não basta o idioma, tem que ter conteúdo e emoção.
No entanto, ele não quer ficar bem na foto. Não aceita a popularidade e o sucesso do Governo Lula. Não aceita que o Governo Lula seja avaliado como melhor do que o dele.
Ele tem a Síndrome de Salieri!
As últimas falações do FHC, registradas em matéria do Estadão, foram de dar dó, pela pequenez da sua estatura política. Vejamos:
‘É a primeira vez que um presidente é multado duas vezes’, diz FHC
Não é uma fala digna de um Salieri?
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta sexta-feira, 26, que “ficou feliz” com a multa aplicada ao presidente Lula
O que mais deixa feliz o invejoso do que os problemas da pessoa alvo da sua inveja?
Em referência às recentes iniciativas do presidente Lula para mediar o conflito no Oriente Médio, o ex-presidente disse que o Brasil corre o risco de achar que é mais influente do que realmente é, “e acreditar que pode se meter em conflitos em que dificilmente teria algum poder”.
Ciúme, inveja, dor-de-cotovelo?
FHC qualificou como irrelevante o G20, que chamou de “photo opportunity”.”Todo mundo vai lá, tira foto, e depois sei lá o que acontece.”
Sabe como é, “as uvas estão verdes…”
Sem presença de FHC, Serra deixa governo e inicia campanha
Na cerimônia de desligamento do governo de São Paulo, o presidenciável José Serra contou com a estrutura de lançamento de campanha eleitoral e presença maciça de prefeitos do interior e senadores do PSDB, como Sérgio Guerra, Tasso Jereissati e Alvaro Dias, e outros da base tucana.
O presidente Fernando Henrique Cardoso não compareceu. A chegada do governador ao auditório Ulysses Guimarães, no Palácio dos Bandeirantes, foi anunciada por um telão que transmitiu, em tempo real, a caminhada de Serra pelos corredores.
O auditório está dividido em três partes: na frente, parlamentares e secretários; no meio, prefeitos e, atrás, visitantes e partidários. O local está lotado e conta com segurança reforçada. Há forte presença de militares.
O governador chegou com uma hora de atraso. Estão presentes também no auditório personagens que podem compor a chapa presidencial de Serra, como Orestes Quércia (PMDB), Rodrigo Maia (DEM), Kátia Abreu (DEM) e Roberto Freire (PPS).
Fonte: Terra Magazine - Claudio Leal