Crise na Toyota dá chance pra catarse e preconceito no WSJ

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  • segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
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    Não surpreende que a reação da Toyota tenha sido inepta e procrastinada, porque administração de crises é algo extremamente subdesenvolvido no Japão. [...] O padrão já é conhecido demais e geralmente envolve resposta inicial lenta, minimização do problema, lentidão para retirar o produto do mercado, falta de comunicação com o público e pouquíssima compaixão pelos consumidores afetados por seus produtos. [...] o que acontece normalmente é que os interesses dos produtores pesam mais que a segurança do consumidor.

    Existe um fator cultural nessa tendência de não conseguir administrar as crises. A vergonha de admitir um recall num país obcecado com qualidade e habilidade técnica dificulta a transparência e o reconhecimento da responsabilidade. [...] Também há uma cultura de deferência nas empresas que dificulta que os que estão embaixo na hierarquia questionem os superiores ou informem os problemas a eles.
    Jeff Kingston, pro Wall Street Journal, no Valor Econômico

    Comentário: O texto de Kingston é objetivamente pobre, mas subjetivamente rico. Com ele pouco aprendemos sobre a crise na Toyota, muito aprendemos sobre os preconceitos contra o Japão arraigados entre as pessoas educadas do ocidente. Só faltou ele dizer que já sabia desde sempre que um dia isso ia acontecer, assim desse jeito.
     
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