Eu lia jornais. Adolescente, lia o JB diariamente e ansiava pelo caderno Idéias. Li até quando o jornal se tornou um reprodutor de releases picaretas e o Veríssimo parar de escrever em suas páginas. Assinei a Folha por anos, e honestamente, nada me parece mais adequado para definir aquilo que colunas e ruínas. Ganhei todos os brindes toscos e um dia, cansada com aquela papelada embololada, cancelei a assinatura. O Globo foi cancelado esta semana porque, honestamente, tudo tem limite. O Valor freqüentou minha casa por motivos profissionais, e apesar do alto preço do jornal, me apeguei, especialmente às edições de sexta feira. Passei um tempo esquecida disso, até reler o Wanderley Guilherme há semanas sobre a não política do Gabeira.
Hoje lendo o que ele escreveu sobre o Obama e a ingênua esperança de tantos, ô, me lembrei de quando eu gostava de ler jornais.
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